Viu o descaso em olhos alheios.
O mundo parou de girar os ponteiros.
Relógios marcaram as horas de ontem.
Dia ou noite, não faz diferença, porque
ele não viu ela passar meio que perdida no meio da multidão.
Ela nunca mais voltará a sorrir. Como antes
a chuva chovia,
agora será para sempre a primeira e última vez.
Quantos vezes mais terá que repetir o desencontro?
Haverá muitos outros lugares certos, horas certas. Pessoas erradas
virão em sua direção usando belas máscaras
adornadas com mais que perfeitos sorrisos falsos e mal intencionados.
Ela correu entre faces indiferentes.
Ele não sente o que ela sentia.
Afinal, quem precisa de amor?!
...
Ela precisava.
Ela não tinha mais pra onde ir
a não ser voltar sozinha pra sua própria casa.
Enquanto o tempo passava, ele não via ela passar
no meio da rua, no meio do asfalto,
no meio de tudo, no meio do nada.
Consumida pelas chamas,
reduzida a cinzas,
renascia a esperança
e morria logo em seguida.
Não encontrava razão
nem loucura na solidão.
Não queria nascer. Não queria
morrer...
Não sabia o que fazer.
Subiu as escadas,
pulou da sacada
e quis voar, mas não tinha asas...
Desistiu tarde demais.
Ele não viu ela cair, mas se juntou à multidão. Para assistir ao espetáculo,
abriu mais espaço e viu o corpo inerte de uma garota no chão.
Não sentia pena. Estava atrasado. Tinha que voltar ao trabalho.
Coisas como essa acontecem quase todos os dias.
Tudo tão normal. Ninguém acredita no amor.
O mundo parou de girar os ponteiros.
Relógios marcaram as horas de ontem.
Dia ou noite, não faz diferença, porque
ele não viu ela passar meio que perdida no meio da multidão.
Ela nunca mais voltará a sorrir. Como antes
a chuva chovia,
agora será para sempre a primeira e última vez.
Quantos vezes mais terá que repetir o desencontro?
Haverá muitos outros lugares certos, horas certas. Pessoas erradas
virão em sua direção usando belas máscaras
adornadas com mais que perfeitos sorrisos falsos e mal intencionados.
Ela correu entre faces indiferentes.
Ele não sente o que ela sentia.
Afinal, quem precisa de amor?!
...
Ela precisava.
Ela não tinha mais pra onde ir
a não ser voltar sozinha pra sua própria casa.
Enquanto o tempo passava, ele não via ela passar
no meio da rua, no meio do asfalto,
no meio de tudo, no meio do nada.
Consumida pelas chamas,
reduzida a cinzas,
renascia a esperança
e morria logo em seguida.
Não encontrava razão
nem loucura na solidão.
Não queria nascer. Não queria
morrer...
Não sabia o que fazer.
Subiu as escadas,
pulou da sacada
e quis voar, mas não tinha asas...
Desistiu tarde demais.
Ele não viu ela cair, mas se juntou à multidão. Para assistir ao espetáculo,
abriu mais espaço e viu o corpo inerte de uma garota no chão.
Não sentia pena. Estava atrasado. Tinha que voltar ao trabalho.
Coisas como essa acontecem quase todos os dias.
Tudo tão normal. Ninguém acredita no amor.