Morfindel Werwulf Rúnarmo
Geofísico entende de terremoto
Depois de bloquear contas de manifestantes da Marcha das Vadias, que publicaram na rede social fotos em que apareciam com os seios à mostra, o Facebook suspendeu também a conta do repórter da Folha Alexandre Orrico, por ele ter compartilhado uma notícia sobre a Marcha que continha imagens das manifestantes. Até o momento, a mesma matéria já foi compartilhada mais de 12 mil vezes na rede social.
Ao tentar acessar a conta na manhã desta quinta-feira (31), o repórter se deparou com um aviso de que havia postado uma imagem com "conteúdo pornográfico" e o perfil havia sido temporariamente suspenso. A mensagem era apenas um aviso, mas se a infração aos termos de uso da rede voltassem a se repetir, o perfil poderia ser suspenso novamente e bloqueado por mais tempo.
A imagem em questão era a miniatura da matéria, gerada pelo compartilhamento do link, que mostrava os seios de Luka Franca, 26, militante feminista que participava da Marcha.
Militante do movimento feminista Luka Franca (à dir.), 26, teve seu perfil no Facebook bloqueado após a publicação desta foto na rede social
Segundo os padrões da comunidade da rede social,
Para definir o que pode ou não ser considerado pornográfico ou nudez, cada caso é avaliado separadamente. Mas se o conteúdo já foi denunciado por algum usuário, fica mais fácil rastrear outros usuários que postaram a mesma imagem. Outras pessoas que compartilharam a mesma notícia sobre a Marcha ainda correm o risco de também serem bloqueadas, segundo a rede.
A marcha, que ocorreu neste sábado (26) em algumas cidades brasileiras, pretende chamar a atenção para os diversos tipos de violência sofridos pelas mulheres. Pelo menos duas manifestantes em São Paulo e uma no Rio tiveram seus perfis bloqueados e ficaram impossibilitadas de interagir na rede social temporariamente, segundo uma usuária que foi censurada. Era possível entrar no Facebook, mas não compartilhar nenhum tipo de conteúdo no site.
Fonte
Ao tentar acessar a conta na manhã desta quinta-feira (31), o repórter se deparou com um aviso de que havia postado uma imagem com "conteúdo pornográfico" e o perfil havia sido temporariamente suspenso. A mensagem era apenas um aviso, mas se a infração aos termos de uso da rede voltassem a se repetir, o perfil poderia ser suspenso novamente e bloqueado por mais tempo.
A imagem em questão era a miniatura da matéria, gerada pelo compartilhamento do link, que mostrava os seios de Luka Franca, 26, militante feminista que participava da Marcha.
Segundo os padrões da comunidade da rede social,
A rede informou, por meio de sua assessoria, que somente em dois casos é permitido nudez em imagens: em obras de arte e quando uma mãe amamenta um bebê. Em todos os outros casos o conteúdo será removido e o usuário alertado (ou bloqueado)."o Facebook tem uma política rígida contra o compartilhamento de conteúdo pornográfico e impõe limitações à exibição de nudez".
Para definir o que pode ou não ser considerado pornográfico ou nudez, cada caso é avaliado separadamente. Mas se o conteúdo já foi denunciado por algum usuário, fica mais fácil rastrear outros usuários que postaram a mesma imagem. Outras pessoas que compartilharam a mesma notícia sobre a Marcha ainda correm o risco de também serem bloqueadas, segundo a rede.
A marcha, que ocorreu neste sábado (26) em algumas cidades brasileiras, pretende chamar a atenção para os diversos tipos de violência sofridos pelas mulheres. Pelo menos duas manifestantes em São Paulo e uma no Rio tiveram seus perfis bloqueados e ficaram impossibilitadas de interagir na rede social temporariamente, segundo uma usuária que foi censurada. Era possível entrar no Facebook, mas não compartilhar nenhum tipo de conteúdo no site.
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