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Por 42 anos ele comandou a Líbia com mãos de ferro e desrespeito aos direitos humanos e só nunca sofreu interferência internacional porque não costumava dificultar a vida das grandes potências quando o assunto era exploração do pertrólio em suas terras. Mas, agora, viram, não dá mais, e, pouco a pouco, todos foram se posicionando. EUA,, França, Inglaterra, todos mandando ele vazar e declarando seu apoio às forças rebeldes.
Pra mim a postura do Brasil na questão Líbia não condiz com o potencial ou as pretenções internacionais do Brasil e foi / está sendo um erro grosseiro.
Uma Suíça não precisa de conselho de segurança da ONU, mas as pessoas respeitariam a voz da Suíça porque lá o povo vive bem. Isso pesa.
Ah sim, agora entendi. O país tem sim suas responsabilidade, mas como eu disse: a situação interna está interligada à situação externa, logo, tem de haver um equilíbrio entre os dois. E ser exteriormente o que não se é interiormente é uma hipocrisia gigante. Só que nesse caso, o mínimo que o Brasil podia fazer era dar uma declaração positiva. Nem isso. Não é por cautela, abstençaõ. É medo mesmo. Covardia.
Pode ser uma posição válida mas não creio que seja a ideal para a situação. Não se trata de duas facções lutando pelo poder mas de um DITADOR derrubado por rebeldes nativos que querem a democracia. Neutralidade, nesse caso, beira a inércia incompetente, covardia mesmo.
Não se trata de uma opção juridicamente inválida, mas moralmente inválida. Fica feio pro Brasil, só isso.
Eu concordo com o Anwel, mas são coisas diferentes. Uma coisa é você apoiar ou deixar de apoiar 'lados' políticos, outra é ficar em cima do muro no caso do ditador. Não se trata de dizer que o democrata é mais santo que o ditador, mas com certeza é bem questionável um país ocidental, ainda mais pleiteando cadeira permamente no CS da ONU, deixar de apoiar o povo que derruba o ditador. Em outros casos, essa política do Itamaraty é admirável, mas aqui não: aqui se trata de levante popular democrático, trata-se de defender a democracia contra a tirania, ou simplesmente de manifestar apoio aos rebeldes nesse momento tão importante. Mas eu não sabia que o Qadafi não havia sido encontrado ainda... isso pode complicar as coisas.
O antiamericanismo na tua post impede que eu te responda, morfs, sem que desviemos radicalmentre o assunto do tópico. Portanto, passo. Isso porque você está falando de um ponto de vista crítico da ONU e opondo posicionamentos aparentemente não-oponíveis. Falo aqui do dever de uma democracia apoiar outra democracia, que sempre será melhor que uma ditadura, independente dos EUA. Não se trata de culpar Brasil e inocentar EUA, esse tipo de omissão é condenável para QUALQUER um.
E existe sim moral na política, embora frequentemente siga uma lógica imoral, não é, de forma alguma, imoral em si. Pra que existe política final? O próprio título do tópico o evidencia: 'é correto', ou seja, é moral, certa, correta, boa essa posição? Estão nos pedindo juízos de valor, juízos morais.
Quem disse que quando é o Brasil é traição? Minha opinião é: quer omitir, se omita, mas depois não vem pleitear um lugar de decisão e influência internacional. E ninguém falou que Estados Unidos e demais países são bonzinhos e estão apoiando as forças rebeldes porque pensam no povo. Como disse no meu post inicial:Ou seja, eles não estãos sendo movidos pelos princípios de liberdade, igualdade e fraternidade, é capitalismo, riqueza e mais riqueza. Eles não ligam para o povo, isso é conversa para boi dormir, eles apoiam (ou se omitem em relação) a Arábia Saudita que nem de longe é uma democracia e matou civis/rebeldes/aqueles que lutam pela democracia, e os ricos ficaram em cima do muro, mas quando é o Brasil é traição/omissão, eles não tem moral nenhuma para criticar.
Por 42 anos ele comandou a Líbia com mãos de ferro e desrespeito aos direitos humanos e só nunca sofreu interferência internacional porque não costumava dificultar a vida das grandes potências quando o assunto era exploração do pertrólio em suas terras. Mas, agora, viram, não dá mais, e, pouco a pouco, todos foram se posicionando. EUA,, França, Inglaterra, todos mandando ele vazar e declarando seu apoio às forças rebeldes.
Morfindel Werwulf Rúnarmo disse:Isso para mim é o que está no Estatuto da ONU, a livre determinação dos povos, eles que deixaram ele ficar por 40 anos, então eles que o tirem, os outros países não podem interferir, nós já vimos o que aconteceu no Afeganistão e no Iraque. Não creio que os líbios mereçam a mesma desgraça.