O Thor é um idealista, vive no mundo pseudo-platônico e fantasmagórica das aporias liberais. Ele sonha com coisas absolutamente vazias de significação concreta, inexistentes fora da idealidade das canetas de filósofos burgueses que não mancharam suas mãos gordurosas com as revoluções, com coisas como laicidade, direitos individuais, progresso, racionalidade, moderação, democracia, igualitarismo, e umas outras virtudes burguesas, ou retóricas modernosas pra suavizar o fato que representa um tempero típico do liberalismo moral e político em ideias pretensamente socialistas.
A covardia, a fuga da responsabilidade, a negação da decisão, principalmente quando esta é impopular, desagradável, desconfortável às consciências de virilidade e honra atrofiadas por compromissos, troca da decisão política, a base da política, por estruturas burocráticas, aparelhamento e desumanização mecanicista das estruturas políticas, a despolitização desnatural da vida, a falta de caráter, de brio, enfim, a essência da podridão espiritual que caracteriza a era moderna. Isso é o que caracteriza essa idealização da democracia liberal, burguesa.
Por essas questões espirituais mais profundas, mas também por sua expressão no campo mundano, político, é que eu não apenas sou extremista, como sou um extremista ativo, consciente do meu extremismo, amante da minha radicalidade. Por essas e outras que declarei minha guerra pessoal aos valores liberais, aos seus desvalores abstratos, insubstanciais. Por isso afirmo a vacuidade axiológica da democracia, da charlatanice, da bazófia, da ridicularia que é essa troca de vantagens, esse comércio de valores e posições, essa desumana destruição, desarticulação do que caracteriza propriamente o humano em nós.
Por isso, fico com a Tradição, encarnada na liberdade radical da ditadura do proletariado condizente às tradições nacionais, étnicas, culturais e religiosas que caracteriza uma Nação, o embrião de um Império, de um universo de valores, de honra, de sentido, de abertura ao transcendente, de imanentizante do eschaton. O katechon imperial que atrasa o reino do Anticristo, afirma e realiza o Reinado Universal do Ser nos corações dos homens, nas instituições, na soberania libertadora de correntes economicistas, tiranias oligárquicas, mafiosas.
Em primeiro lugar, fico com o Ser. Em segundo, com minha nação, o Brasil. Em terceiro, mas não menos importante, com minha classe, a classe proletária.
Quem se esquiva das opções extremistas, que requerem coragem, convicções, luta, em favor de compromissos, da covardia de uma defesa de um sistema podre, que se corroi por dentro, que devora a classe trabalhadora, só causa miséria, destruição... bom, que lute a sua luta. A minha batalha é outra, em outros fronts, contra outros inimigos.
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@Neithan