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A Intérprete (The Interpreter, 2005)

  • Criador do tópico Criador do tópico Ray
  • Data de Criação Data de Criação

Ray

Lockheart
A Intérprete

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Sinopse-> Após ouvir uma ameaça a um chefe de estado africano, dita em um raro dialeto, uma intérprete passa a receber proteção policial e se torna suspeita de uma conspiração. Dirigido por Sydney Pollack (Tootsie) e com Nicole Kidman, Sean Penn e Catherine Keener no elenco.



O filme é...bobo. Não que ele seja ruim, apenas não tem pontos bons relevantes ao meu ver. Claro, tem aquela vontade de entrar para o Serviço de Inteligência Americano que sempre dá assistindo filmes assim, mas só. E tem detalhes bizonhos, como a trilha sonora totalmente inadequada em momentos como o do bar, ou o final. Não que seja inadequada a cena em si, mas é muito fora do que o filme se propõe.
E os diálogos forçam uma intimidade que não existe entre os personagens da Kidman e do Penn. Eles seguem fingindo uma cumplicidade duvidosa e pouco convincente. A menos, é claro, se você levar em conta que qualquer cara do mundo adoraria fazer o que pudesse pela bela Nicole, independente de trabalho, patriotismo e afins.

Ah, algo bastante interessante é que esse foi o primeiro filme a receber permissão para filmar dentro do prédio da ONU. Apesar das filmagens do Conselho de Segurança e da Assembléia Geral serem bem previsíveis e quase idênticas aos cenários montados de outros filmes, o toque realista foi legal. Mas ainda não salva o filme. :evil:
 
:lol:

Bom, vou passar longe então. Mesmo porque tô procurando gastar $ só naqueles que eu acho que seria legal ver no cinema.

O Hitchcock tentou filmar na ONU as cenas do Intriga Internacional mas na época não autorizaram :obiggraz:
 
O final é previsivel... :think:

Mas nem é péssimo para deixar de ver assim. É só muito comum.
Mas é legal ver a Nicole sempre.

O problema mesmo do filme é que a coisa fica absurda certo momento do filme e vc acha tudo bobo demais para acompanhar.
Mas mesmo assim não achei torturante ver nem nada, acho que é até um legal para ver no cinema que não anda passando NADA que presta essas semanas.
 
De fato o final é previsível, mas ainda assim o filme é muito bom. O diretor consegue criar um bom clima de suspense e vc realmente fica interessado em acompanhar o desenrolar dessa intriga internacional. Depois, assistir a Sean Penn e Nicole Kidman juntos já vale o ingresso. Os dois estão muitio bem, em especial Nicole, que consegue criar uma personagem forte e ao mesto tempo vulnerável e misteriosa. Os diálogos do filme são um show a parte, sempre bem diretos e afiados, e o melhor exemplo disso é no primeiro encontro entre Penn e Kidman (sem contar em outro momento em q o diretor dá uma alfinetada na prepotência americana). As locações na ONU conferem um tom realista q cai muito bem na história, e confesso q fiquei morrendo d vontade de poder fazer uma visita (e quem sabe até trabalhar como intérprete, uma vez q sou fascinado pro línguas :mrgreen: ). Enfim, um filme comum, com um final d certa formar previsível, mas q não deixa d nos presentear com uma boa história, uma boa atmosfera e ótimas atuações. Sem dúvida, vale muito a pena ser conferido no cinema, pois como já disseram acima, nada há nada q preste em cartaz (e aqui nem estreou Kinsey :x :evil: )

Nota: 70 (Muito Bom)

P.S: Alguém por favor corrija o nome do tópico :wink:
 
O filme é muito bom. Eu ia completar com um "porém previsível", mas seu mérito não reside na resolução final e sim na atmosfera construída ao longo da projeção. Ainda que você preveja situações que eventualmente se concretizam, Pollak maneja a coisa com tamanha habilidade que não deixa a tensão enfraquecer. Nos momentos críticos ele utiliza uma edição frenética, misturando cortes rápidos com montagens paralelas, que, regidos pela ótima (e adequada =P) trilha de Howard, constituem, assim, o elemento principal de qualquer thriller político que se preze: o suspense. A sensação é de haver vários clímaxes (?), mas o diretor novamente evita que a coisa se torne anti-climática.

Além do suspense, o lado dramático também sucede na tentativa de prender a atenção, uma vez que as motivações dos personagens são críveis e não caem nos clichês românticos. Há, sim, um afeto repentino entre os dois (Nicole e Penn, etc), mas isso é inteiramente justificável levando-se em consideração o contexto atual de suas vidas e o momento por que estão passando. No meio de turbilhões de rebuliços políticos e de uma solidão provocada por perdas de ambos os lados, eles encontram um no outro algo de semelhante. Gradualmente testemunhamos surpresas em suas personalidades e revelações de atos passados, atribuindo-lhes dimensões dramáticas maiores e constituindo uma trama a parte, com a qual é possível se identificar e compartilhar sentimentos.

Por fim, Pollak mistura a gororoba toda organizadamente dentro de um mesmo saco, resultando um thriller bem interessante e tals. Eu daria, tipo, um [68].
 
O filme é bom sim, principalmente a direção (intercalando as ações com a intriga/drama) e a edição (como disse o Ristow). Mas confesso que não gostei nem da trilha e acho o roteiro normal, o que com um diretor diferente poderia ter ficado ruim.

Tanto a Nicole como o Penn estão incrivelmente humanos, dá pra sentir o tom do drama pessoal deles.

Nota: 7/10
 

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