Notícias Gisele Bündchen celebra 2º lugar na lista de livros mais vendidos do 'The New York Times'

[Bilbo Bolseiro]

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Desconfio que parte desse sucesso de vendas se deve a homens que compram o livro não pelo texto.

 

[Béla van Tesma]

Desconfio que parte desse sucesso de vendas se deve a homens que compram o livro não pelo texto.

O que esperar de homens quando eles já estão declarando Stellar Blade o "game do ano" antes do lançamento, só porque tem uma protagonista megagostosa?

 

[Fúria da cidade]

É a Gisele literalmente rendendo um bom caldo!

 

[Ana Lovejoy]

peloamor, é um livro de receita. é o equivalente a dizer que tem homem que compra livro da rita lobo para bater punheta.



"hmmm limão... FAP FAP FAP".

 

[Mercúcio]

peloamor, é um livro de receita.

É o livro de uma cozinheira modelo.

 

[abylos]

Não seria uma modelo cozinheira?
#BrasCubasfeelings

 

[Béla van Tesma]

Vou comprar também só pra dar uma força pra Gi.

 

[Mavericco]

Estou curioso pela parte de receitas para a alma...

 

[Ana Lovejoy]

vi uma entrevista dela no jimmy fallon e achei cute. você nota que a mulher claramente está numa campanha pessoal por alimentação saudável ou algo que o valha.

pessoalmente eu acho doido que ainda exista um mercado para livro de receita, ou ainda, que lancem taaaaaantos livros de receita, mesmo no brasil. primeiro porque não é como se você não pudesse jogar o nome da comida no google e achar receita em tudo quanto é tipo de plataforma (site, blog, youtube, tiktok, instagram, twitter, etc.). segundo porque esses livros de receita normalmente custam caro pra diabo. quem é que compra isso?!!! esse da gisele, por exemplo. a edição importada sai por mais de 300 reais. a edição nacional está na casa dos 150. tá loco

 

[Béla van Tesma]

Pra quem cozinha com regularidade, eu acho que comprar bons livros de receita é legal. É coisa pra vida toda, e ainda ficam para os filhos rs. E têm fotos lindas e suculentas. Se eu tivesse o hábito de cozinhar, teria uma prateleira só pra eles na cozinha. Bônus: enfeitam o ambiente.

E embora seja possível encontrar várias receitas online, você nunca sabe se elas são boas como as receitas da Fulana de Tal, que têm o selo de aprovação.

 

[Ana Lovejoy]

Pra quem cozinha com regularidade, eu acho que comprar bons livros de receita é legal. É coisa pra vida toda, e ainda ficam para os filhos rs. E têm fotos lindas e suculentas. Se eu tivesse o hábito de cozinhar, teria uma prateleira só pra eles na cozinha. Bônus: enfeitam o ambiente.

E embora seja possível encontrar várias receitas online, você nunca sabe se elas são boas como as receitas da Fulana de Tal, que têm o selo de aprovação.

mas quando você pega a receita de um site confiável dá na mesma, não? se bem que depois que eu postei eu fiquei aqui lembrando que uma vez achei uma receita perfeita de cinnamon roll e aí o site de onde tirei a receita saiu do ar, fiquei sem a receita e até hoje busco uma receita perfeita de cinnamon roll. nesse sentido livro de receita tem vantagem mesmo

 

[Béla van Tesma]

Dá na mesma se a receita for idêntica, o que é pouco provável. Mas eu não sou a pessoa mais autorizada a falar disso; comprei um livro português de massas que ficou pegando pó e gordura anos a fio e nunca cozinhei nenhuma massa do livro. Tinha sempre um monte de ingredientes que eu não sabia nem onde achar na cidade Mas era cada foto que dava água na boca...

 

[Bilbo Bolseiro]

peloamor, é um livro de receita. é o equivalente a dizer que tem homem que compra livro da rita lobo para bater punheta.

Ver anexo 98841

"hmmm limão... FAP FAP FAP".

Nunca duvide da "criatividade" masculina nessa área.

 

[Béla van Tesma]

Nunca duvide da "criatividade" masculina nessa área.

Foi assim que surgiu o fappuccino.

 

[Ana Lovejoy]

caraca. uau.

 

[Mercúcio]

vi uma entrevista dela no jimmy fallon e achei cute. você nota que a mulher claramente está numa campanha pessoal por alimentação saudável ou algo que o valha.

pessoalmente eu acho doido que ainda exista um mercado para livro de receita, ou ainda, que lancem taaaaaantos livros de receita, mesmo no brasil. primeiro porque não é como se você não pudesse jogar o nome da comida no google e achar receita em tudo quanto é tipo de plataforma (site, blog, youtube, tiktok, instagram, twitter, etc.). segundo porque esses livros de receita normalmente custam caro pra diabo. quem é que compra isso?!!! esse da gisele, por exemplo. a edição importada sai por mais de 300 reais. a edição nacional está na casa dos 150. tá loco

Pra quem cozinha com regularidade, eu acho que comprar bons livros de receita é legal. É coisa pra vida toda, e ainda ficam para os filhos rs. E têm fotos lindas e suculentas. Se eu tivesse o hábito de cozinhar, teria uma prateleira só pra eles na cozinha. Bônus: enfeitam o ambiente.

E embora seja possível encontrar várias receitas online, você nunca sabe se elas são boas como as receitas da Fulana de Tal, que têm o selo de aprovação.

Perdoem. Vou divagar um pouco.

Na pesquisa de mestrado da minha esposa, na área de Nutrição, ela trabalhou com a análise de livros de receitas em perspectiva histórica, com atenção a alterações de hábitos alimentares, etc. Pegou desde os primeiros livros editados no Brasil, no século XIX - O Cozinheiro Imperial e O Cozinheiro Nacional; passando pelo Dona Benta e livros de culinaristas como Ofélia, Ana Maria Braga e Rita Lobo.

Um dos pontos que ela coloca diz respeito à perda de intimidade com a cozinha. Os livros mais antigos não davam tanto destaque para o modo de preparo. Sequer traziam muito definida essa divisão que vemos nas receitas mais contemporâneas, entre ingredientes e modo de preparo; com frequência não se detalhava quantidades, etc. Partia-se do pressuposto que esses livros eram destinados a um público que já tinha intimidade com a cozinha.

Os livros mais recentes são montados para um público que historicamente perdeu intimidade com a cozinha. Detalham ingredientes, quantidades e o modo de preparo é aquela coisa que praticamente te pega pela mão e te leva processo a processo, no preparo da receita. É aquela coisa for dummies.

Por conta dessa pesquisa dela, temos em casa alguns livros de receita. E eu, que tenho muito pouca intimidade com a cozinha, fico de cara. A gente pega umas receitas da Rita Lobo pra fazer e o negócio vira aquela maravilha dos deuses mesmo.

Fiquei pensando no que a Ana disse sobre a compra desses livros, que realmente são caros pra caramba. É bem verdade que você consegue receitas na internet. Mesmo a Rita Lobo tem um site voltado pra isso (o Panelinha).

Por outro lado, penso também que quem gosta de poesia, com frequência pode ler os poemas de que gosta na internet - e nem por isso deixa de comprar os livros. [Ok, os livros de poesia são bem mais baratos. Mas tem um nicho de leitores para o qual $$$ não é problema.]

Talvez seja um pouco esse apego ao artefato "livro" - e aqui acho que vai na mesma linha do comentário do @Béla van Tesma . E, dentro de uma chave consumista, vamos combinar que esses livros de receita tem todo um projeto gráfico e todo um trabalho de marketing, associado à fama de culinaristas como a Rita Lobo por exemplo, pra pegar os lombadeiros de plantão.

 

[Béla van Tesma]

Cara, livro de receita só é caro porque o livro em geral é caro. Não é tanto assim, não. Olha um Incidente em Antares, "edição de luxo": o bagulho só tem uma capinha dura e umas 600 páginas, tamanho padrão de 14x21 cm... Preço: R$ 180!

Daí você vai pegar um livro de receita bacana, como esse Panelinha: receitas que funcionam, da Rita Lobo, 480 páginas, capa dura também, formato grande (23x30 cm), provavelmente com papel melhor, trocentas ilustrações coloridas e tal, e vai pagar R$ 200.

Tem muito livro de receita por aí por até R$ 100. Em termos de romance, isso compra, hoje, uma brochura de quinhentas páginas — no máximo.

 

[Fúria da cidade]

Cozinhar é algo que nunca fui muito de ler livros e sim ver mais tutoriais em vídeo. Tá certo que os livros mais antigos eram muito mais focados em ser um baita resumão, em querer informar quais são os ingredientes, a quantidade, mas na modo do preparo vem aquele resumo bem sucinto sem muitos detalhes.

Tá certo que depois surgiram livros com descrições bem mais detalhadas e recheadas de imagens, mas ainda prefiro ver mais vídeo-tutoriais.

 

[Bilbo Bolseiro]