Lindoriel
Saurita Catita
Só um adendo: "marmota" é uma gíria muito usada para pais/mães de santo, feiticeiros, cartomantes e etc que fazem trabalhos falsos sabendo que são falsos e não vão dar em nada, só pra tirar proveito ou dinheiro do povo.
Sobre o culto ao Melkor instituído por Sauron, o qual se iniciou em Númenor e se estendeu depois a Harad e Umbar, havia claramente uma parte que era "marmota". Sauron havia visto a Ilúvatar no começo dos tempos, portanto era, como Tolkien mesmo disse, "not a sincere atheist". Ele não era um "ateu" sincero.
A premissa maior seria a de que ele instituiu esse culto em Númenor a fim de sair do status de prisioneiro e ganhar influência como sacerdote.
Sobre Eru, recapitulando, a "marmota" é "marmota" mesmo, Sauron sabia que Eru não era um fantasma inventado pelos valar.
Mas... sobre a imortalidade física eu estava pensando uma coisa.
Havia númenorianos negros os quais cultuavam a Melkor e aprendiam feitiçaria com Sauron e suas hostes, tais quais o Boca de Sauron, o rei bruxo de Angmar e etc. A maioria deles era composta de Edain (homens mortais). O Boca de Sauron estava vivo há séculos, talvez milênios, além de sua expectativa normal de vida - mesmo tendo sangue númenoriano nas veias.
A mesma coisa os Nazgûl. Eles não estavam exatamente "vivos" - eram espectros, como o nome já diz. Mas de certa forma também não morriam. Era como Gandalf disse: não ganhavam vida, mas também não a perdiam.
Sobre Gollum, Bilbo e Frodo - eles foram preservados de envelhecer enquanto portavam o Um. Gollum ficou totalmente distorcido, mas viveu muito além dos anos que tinha. Bilbo e Frodo só voltaram a envelhecer (acho que Frodo nem tinha começado ainda, uma vez que começou a portar o Um aos 33 anos, mas enfim) após o mesmo ter sido destruído.
Aí isso me fez pensar: Sauron dava mesmo vida eterna aos seus seguidores Edain mais leais e próximos? Uma vida corrompida e amaldiçoada, mas dava? Será que nesse aspecto a promessa de vida eterna não era "marmota" - ao menos não até onde ia o alcance da feitiçaria negra dele?
Será que ele preservaria a vida de Ar Pharazôn e companhia caso eles não tivessem morrido ao tentar invadir Valinor? Sendo o "Adan" em questão útil e manipulável, valia a pena pro Sauron mantê-lo vivo indefinidamente e alimentar seu medo da morte para deixá-lo sempre dependente de seu portento de imortalidade física - e portanto mantê-lo escravo de sua vontade?
Dissertem.
Sobre o culto ao Melkor instituído por Sauron, o qual se iniciou em Númenor e se estendeu depois a Harad e Umbar, havia claramente uma parte que era "marmota". Sauron havia visto a Ilúvatar no começo dos tempos, portanto era, como Tolkien mesmo disse, "not a sincere atheist". Ele não era um "ateu" sincero.
A premissa maior seria a de que ele instituiu esse culto em Númenor a fim de sair do status de prisioneiro e ganhar influência como sacerdote.
Sobre Eru, recapitulando, a "marmota" é "marmota" mesmo, Sauron sabia que Eru não era um fantasma inventado pelos valar.
Mas... sobre a imortalidade física eu estava pensando uma coisa.
Havia númenorianos negros os quais cultuavam a Melkor e aprendiam feitiçaria com Sauron e suas hostes, tais quais o Boca de Sauron, o rei bruxo de Angmar e etc. A maioria deles era composta de Edain (homens mortais). O Boca de Sauron estava vivo há séculos, talvez milênios, além de sua expectativa normal de vida - mesmo tendo sangue númenoriano nas veias.
A mesma coisa os Nazgûl. Eles não estavam exatamente "vivos" - eram espectros, como o nome já diz. Mas de certa forma também não morriam. Era como Gandalf disse: não ganhavam vida, mas também não a perdiam.
Sobre Gollum, Bilbo e Frodo - eles foram preservados de envelhecer enquanto portavam o Um. Gollum ficou totalmente distorcido, mas viveu muito além dos anos que tinha. Bilbo e Frodo só voltaram a envelhecer (acho que Frodo nem tinha começado ainda, uma vez que começou a portar o Um aos 33 anos, mas enfim) após o mesmo ter sido destruído.
Aí isso me fez pensar: Sauron dava mesmo vida eterna aos seus seguidores Edain mais leais e próximos? Uma vida corrompida e amaldiçoada, mas dava? Será que nesse aspecto a promessa de vida eterna não era "marmota" - ao menos não até onde ia o alcance da feitiçaria negra dele?
Será que ele preservaria a vida de Ar Pharazôn e companhia caso eles não tivessem morrido ao tentar invadir Valinor? Sendo o "Adan" em questão útil e manipulável, valia a pena pro Sauron mantê-lo vivo indefinidamente e alimentar seu medo da morte para deixá-lo sempre dependente de seu portento de imortalidade física - e portanto mantê-lo escravo de sua vontade?
Dissertem.