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Ray Bradbury

Lucas_Deschain

Biblionauta
[size=medium][align=center]Ray Bradbury (1920 - hoje)[/align][/size]

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[align=justify]Ray Douglas Bradbury (Waukegan, 22 de agosto de 1920) é um escritor de contos de ficção-científica norte-americano de ascendência sueca. Foi o terceiro filho de Leonard e Esther Bradbury, por causa do trabalho de seu pai (Técnico em instalação de linhas telefônicas), viajou por muitas cidades dos EUA, até que em 1934 sua família fixou residência em Los Angeles, Califórnia.

Bradbury é mais conhecido pelas suas obras The Martian Chronicles (Crônicas Marcianas) (1950) e Fahrenheit 451 (1953).[/align]

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ray_Bradbury

[align=justify]
Tenho uma vontade grande de ler Fahrenheit 451 e cheguei a começar uma vez As Crônicas Marcianas. Criei esse tópico pois vi que esse clássico autor ainda não tinha um tópico dedicado a ele, do que propriamente por ser conhecedor de sua obra. Bom, a discussão está aberta.[/align]
 
Eu li Fahrenheit 451 e achei fantástico (tá, tem uma personagem chamada Clarisse então talvez seja algo parcial)...

mas assim, li esses dias um artigo do Neil Gaiman sobre ele: http://entertainment.timesonline.co.uk/tol/arts_and_entertainment/books/article7131847.ece

e se um cara consegue arrancar a frase "Este cara me fez ter vontade de escrever" de um cara como o Gaiman, deve ser no mínimo intrigante né?

Fiquei LOUCA pra ler mais coisas dele depois disso
 
Adoro As Crônicas Marcianas, e olha que não sou muito chegada a sci-fi. Ele manda muito bem como contista, amarra bem as histórias. Fahrenheit 451 e Something Wicked this Way Comes também são muito bons, embora eu prefira o Fahrenheit ao Something Wicked.
 
O autor, que completou 90 anos no último dia 22 de agosto, ganhou uma "homenagem" da comediante estadunidense Rachel Bloom...

Segundo a própria Rachel, Bradbury assistiu o vídeo e "gostou muito". :D


Letra pra acompanhar:

Steve called me up and said: “Wanna hang out tonight?”
We could see an indie film or just grab a bite
I said: “Oh, Steve, YOU’RE cute, but a MOVIE’S not what I need. No offense,
BUT I’d rather stay home and read.”

Fuck Me, Ray Bradbury
The greatest Sci-Fi writer in history
Oh Fuck Me, Ray Bradbury

Since I was twelve I’ve been your number one fan
“Kiss me, you ILLUSTRATED MAN.”
I’ll feed you grapes and Dandelion Wine
And we’ll read a little Fahrenheit 69
You’re a Prolific Author, Ray Bradbury

Come on baby, I’m down on one knee
I carved our names on a Halloween tree
You write about earthlings going to Mars
And I write about blowin you in my car
You won an Emmy AWARD for the screen play adaptation of Halloween Tree

Fuck Me, Ray Bradbury
The greatest Sci-Fi writer in history
Oh F-ck Me, F-ck Me Ray Bradbury

S is for space
L is for love
S is for space
L is for loveee
S is for space
L is for love
S is for space
L is for loveeeeeeeee

Houston we have a throb-blem

Fuck Me, Ray Bradbury
The greatest Sci-Fi writer in history
Oh Fuck Me, (Fuck Me) Ray Bradbury

Oh oh oh
Fuck Me, Ray Bradbury (f-ck me)
The greatest Sci-Fi writer in history
Cause when you fuck me
Ray Bradbury

Something Wicked This Way Will Come
Something Wicked This Way Will Come
Something Wicked This Way Will Come
Something Wicked This Way Will Come

And by come, I mean ejaculate on a book.


("And we’ll read a little Fahrenheit 69" :rofl: )
 
Última edição por um moderador:
qdo eu vi o título do tópico ali na página inicial logo de cara veio a musiquinha na minha cabeça fuuuck me ray bradbuuury :rofl: quando assisti acabei esquecendo de postar aqui, é muito divertido :rofl:
 
A música é grudenta mesmo.
Fui dormir ontem a noite cantarolando baixinho... ¬¬

E será que o Ray Bradbury viu mesmo o vídeo?
Se viu, fico pensando como ficou a cara do velhinho! :lol:
 
Também sou fã do Bradbury. Acho que ele pertence a um seleto grupo de autores de ficção científica que consegue algo mais que reunir ideias originais sobre o futuro ou a realidade como um todo (embora eu goste desses aí também... XD). Aliás, as ideias dele sobre o futuro passam até bem longe de se realizar, como nas "Crônias Marcianas", em que o planeta já estaria sendo colonizado por estes tempos... Mas, estranhamente, isso não parece fazer nenhuma diferença, ao menos para mim. As histórias continuam tendo um valor simbólico enorme. Em "Fahrenheit 451", por exemplo, ele revela uma preocupação intensa com os rumos da sociedade. A esposa do personagem principal - spoiler leve adiante - passa o dia imersa em programas de televisão, mas à noite só consegue dormir sob sedação. Contra esse estilo de vida ele exalta o poder dos livros, da reflexão, da crítica, da imaginação... O início da segunda parte da história é maravilhoso, com uma cena em que o personagem principal expressa todo o poder e o prazer da literatura.

(Maldição, queria ter assitido esse videozinho, mas o som foi pifar justo agora... :wall: )
 
Gostei muito do Fahrenheit 451. Aliás, o filme está disponível na internet numa versão em espanhol. Também li as Crônicas Marcianas e achei uma obra fantástica:cool:. Agora, para aproveitar bem o conto Usher II, um dos que mais gostei, é pré-requisito uma leitura prévia das Histórias Extraordinárias do Poe. Pena que também estou sem som ... :wall:
 
Amo amo amo. Bradbury é meu escritor do coração. Li há muito tempo Crônicas Marcianas, e o livro é bom demais, bem sci fi. Já Contos do País de Outubro mescla o bom e puro terror com fantasia, é um dos meus favoritos, inesquecível. Outro livro de contos do qual eu nunca me esqueci é A Cidade Perdida de Marte (o sugestivo título original é I Sing the Eletric Body), embora o admire muito, não gostei de tudo o que ele escreveu, mas sempre em alguma coletânea se encontra uma, ou várias, histórias que não consigo esquecer mais. Infelizmente, não é fácil encontrar as obras dele a venda, ou disponíveis em bibliotecas. O último que achei na bilbioteca aqui da minha cidade foi o muito bom A Morte é uma Transação Solitária.
Indicado para quem adora ser surpeendido.
 
Ray Bradbury's FBI File Shows That He Was a Threat To Our Emotional Security
Charlie Jane Anders
Filed to: RAY BRADBURY 8/27/15 11:30am

Ray Bradbury’s FBI file is not newly uncovered—it first appeared online in 2012 at Muckrock—but it’s been making the rounds this week. And as Slate’s Future Tense points out, it seems particularly timely given all of the debates over politics in science fiction.

The FBI actually investigated Bradbury twice, with more than a decade between the two investigations. One of them seems to have been spurred by informants claiming that Bradbury had Communist sympathies and that the Martian Chronicles author had criticized the House UnAmerican Activities Committee hearings. There was also suspicion that Bradbury planned to visit Cuba illegally for a cultural congress.

But most of all, in 1959, informants (including the notorious anti-Communist stooge Martin Berkeley) were warning the FBI that Bradbury and other science fiction writers might be a sort of Fifth Column, performing psychological warfare to soften the American people up for World War III. From the FBI file:

Informant observed that Communists have found fertile opportunities for development; for spreading distrust and lack of confidence in America [sic] institutions in the area of science fiction writing. Informant declared that a number of science fiction writers have created illusions with regard to the impossibility continuing world affairs in an organized manner now or in the future through the medium of futuristic stories concerned with the potentialities of science.

Informant advised that individuals such as Ray Bradbury are in a position to spread poison concerning political institutions in general and American institutions in particular. He noted that individuals such as Bradbury have reached a large audience through their writings which are generally published in paper backed volumes in large quantities. Informant stated that the general aim of these science fiction writers is to frighten the people into a state of paralysis or psychological incompetence bordering on hysteria which would make it very possible to conduct a Third World War in which the American people would seriously believe could not be won since their morale had been seriously destroyed.

The informant observed that this appeal taken by the science fiction writers sympathetic to Communist ideology, is similar to the approach taken by a small number of scientists who hold that it is impossible to conceive of war without threatening the isolation of the Universe.


At the same time, the FBI decided not to interview Bradbury himself, because he probably didn’t actually have any useful info about Communism. (And they note in the file that “The Fireman,” the story that became Fahrenheit 451, was banned in Russia.) In the late 1960s, the FBI finallydeemed Bradbury not a serious threat.

But as Slate’s Future Tense blog points out, this concern that Bradbury and other science fiction authors of the 1950s and 1960s were too subversive helps to prove that science fiction has always been controversial. And the Sad/Rabid Puppies, the reactionary crusaders against diversity and “messages fiction,” aren’t responding to anything new. As Slate’s Jacob Brogan writes:

Bradbury’s FBI file contradicts the still-yipping proponents of Puppygate. It serves as a pointed reminder that science fiction, even popular science fiction, was never just about entertaining. Much as they might whine to the contrary, the Puppies aren’t angry about what science fiction has become—they’re uncomfortable with what it has always been. Science fiction has always made us imagine the world differently. No one knew this better than Bradbury himself, Bradbury whose books—as the FBI notes—sold hundreds of thousands of copies. As he would write in his short story “No News, or What Killed the Dog?” from Quicker Than the Eye, “That’s all science fiction was ever about. Hating the way things are, wanting to make things different.”
 
Última edição:
Tenho um volume lançado pela Artes e Ofícios em 1993 chamada Contos de Dinossauros. Prefácio de Ray Harryhausen e ilustrações de caras como Moebius, Jim Steranlo, Kenneth Smith, William Stout e Grahan Wilson.

O ótimo Al Williamson quadrinizou o famoso Um Som do Trovão (presente no volume) para a EC Comics nos anos 50. Esse conto/história em quadrinhos já foi publicada no Brasil pela L&PM junto com outras histórias do Ray. Eu tinha... desgraçadamente tinha!
 
Pesquisando umas fontes sobre o conto "The Witch of April" (A Bruxa de Abril) eu notei algumas curiosidades interessantes.

O autor começou fazendo textos de terror na juventude e um outro detalhe bem pitoresco. Ele foi descendente de uma das mulheres acusadas de serem bruxas no julgamento de Salem, mais precisamente de Mary Perkins.

Dentre os descendentes dela figuram pessoas com capacidade de oração e encantamento das palavras como Emerson (A Mary foi acusada de lançar encantamentos em navios).

Em todo caso o conto "The Witch of April" é uma fantasia que merece ser lida:

Into the air, over the valleys, under the stars, above a river, a pond, a road, flew Cecy. Invisible as new spring winds, fresh as the breath of clover rising from twilight fields, she flew. She soared in doves as soft as white ermine, stopped in trees and lived in blossoms, showering away in petals when the breeze blew. She perched in a limegreen frog, cool as mint by a shining pool. She trotted in a brambly dog and barked to hear echoes from the sides of distant barns. She lived in new April grasses, in sweet clear liquids rising from the musky earth.

It's spring, thought Cecy. I'll be in every living thing in the world tonight.

Now she inhabited neat crickets on the tar-pool roads, now prickled in dew on an iron gate. Hers was an adapt-ably quick mind flowing unseen upon Illinois winds on this one evening of her life when she was just seventeen.

"I want to be in love," she said.
...
http://lossofsoul.com/LIFE_IS/Story/Bradbury-en.htm
 

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