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Literatura erótica

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"Vai ser bom, não foi?"
 
Oi a todos, estou chegando aqui. Comecei a publicar textos eróticos na plataforma substack e tenho buscado discussões interessantes sobre o tema nos fóruns em língua portuguesa. Até agora, o que encontrei é muito marcado por questões morais, elogio e indicação de autores antigos e “esclarecimentos” acerca da suposta diferença ontológica entre erotismo e pornografia (argumento que eu rechaço). Quero saber se alguém por aqui escreve erótica, além de ler materiais alheios.
 
No que consiste a diferença ontológica entre pornografia e erotismo e por que você a rechaça?


Eu tenho planos de escrever literatura erótica com um viés mais de fantasia ou sci-fi, tentando trazer para a literatura temas e fetiches mais comuns nos hentais, e menos bondage pra quarentonas entediadas que suspiram por CEOs. Mas são planos que eu estou ruminando há anos sem pôr em prática. :lol: De qualquer modo, o dia que eu publicar vai ser sob pseudônimo então nem vou poder divulgar para os amigos.
 
No que consiste a diferença ontológica entre pornografia e erotismo e por que você a rechaça?


Eu tenho planos de escrever literatura erótica com um viés mais de fantasia ou sci-fi, tentando trazer para a literatura temas e fetiches mais comuns nos hentais, e menos bondage pra quarentonas entediadas que suspiram por CEOs. Mas são planos que eu estou ruminando há anos sem pôr em prática. :lol: De qualquer modo, o dia que eu publicar vai ser sob pseudônimo então nem vou poder divulgar para os amigos.
Vejo muita gente “ensinar”que pornografia seria um material mais explícito, então erotismo seria algo mais sutil. Mas essa definição me parece arbitrária, pois o que é uma brisa erótica para um pode ser um furacão pornografico para outros, e o inverso também, coisas que podem parecer extremas para uns são lugar comum para outros. Então não levo a sério essa suposta diferença, para mim é um mesmo continuum.

Acho que todos deveriam praticar a escrita erótica. Alan Moore tem um livro muito bom sobre o tema, “25000 years of erotic freedom”, no qual faz uma defesa apaixonada da pornografia como veículo de fantasias que, se não expressas, retornam na forma de violência. Ele apresenta o pornô como uma deusa, algo a ser cultivado, refinado e artisticamente elaborado. Me identifico bastante com essa proposta.

Comecei a publicar no substack, que è uma plataforma de newsletter, ou seja, pessoas recebem meu material por e-mail. Na verdade comecei mostrando a amigas e amigos, antes de testar com o público mais amplo.

Evito totalmente o que geralmente se publica como erótica, pois sempre resvala nos clichês que vc abordou. A representação do desejo é muito engessada, como parece ser tbm a própria expressão do desejo, em muitíssimos casos
 
eu concordo com as definicoes serem besteira.

Me parece que insistem em separar as coisas simplesmente por ainda terem a mentalidade de putaria = pecado, entao fica no "eh legal mas so se for de leve", move-se a linha do tabu um pouco mais pra frente, pra nao reconhecer o problema de existir uma linha
 

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