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[L] Prosas poéticas e poemas curtos [ NON-TOLKIEN ]

Protesto

Viajante, vá dizer aos espartanos, que pensando
Melhor, preferíamos ter nascido troianos, ou pensando
Bem, queríamos nascer daqui à mil anos

Alguns aparentam ter muito de tudo aquilo
Que queremos, e todos parecem exibir aquilo
Tudo que nunca tivemos. Talvez não soubemos

Exigir! Ou conquistar na ponta da lança
Aquilo que pesando se mede na balança?
É preciso escolher viver, ou ter esperança?

Mas queríamos ambas as coisas, isto relança
Um paradoxo de antagônica recalcitrância ante a
Indômita ambiguidade do destino - esta maldita balança!

Acaso tal arrazoamento da vida humana lança
Alguma luz sobre tal situação, imposta fiança?
E terá isto alguma justiça ante à temperança?

Em que se baseiam os ideais sacrificais
Para que nos destruam feito pardais? Ademais,
Um lenhador derruba os fortes carvalhais, mas

Isto realmente nunca será lembrado como mais
Do que simplesmente nada demais, será demais
O homem ter um pouco de paz?!
 
Ocaso Solar

O sol vai descendo lentamente a ladeira, seu brilho fluorescente
Vai mudando de tom, então o lume que incendeia vivamente
Começa à tornar-se qual uma pintura fixada no horizonte desta estrada,
E o poeta diz: " - Felizmente!" ...
 
A Perfeição

O que me tranqüiliza
é que tudo o que existe,
existe com uma precisão absoluta.
O que for do tamanho de uma cabeça de alfinete
não transborda nem uma fração de milímetro
além do tamanho de uma cabeça de alfinete.
Tudo o que existe é de uma grande exatidão.
Pena é que a maior parte do que existe
com essa exatidão
nos é tecnicamente invisível.
O bom é que a verdade chega a nós
como um sentido secreto das coisas.
Nós terminamos adivinhando, confusos,
a perfeição.
 
A PerfeiçãoO que me tranqüiliza é que tudo o que existe, existe com uma precisão absoluta. O que for do tamanho de uma cabeça de alfinete não transborda nem uma fração de milímetro além do tamanho de uma cabeça de alfinete. Tudo o que existe é de uma grande exatidão. Pena é que a maior parte do que existe com essa exatidão nos é tecnicamente invisível. O bom é que a verdade chega a nós como um sentido secreto das coisas. Nós terminamos adivinhando, confusos, a perfeição.
Parabéns, muito bom! :)Perfeição: Aquilo que sempre pensamos ser perfeito / Na verdade somos incapazes de vislumbrar / E até mesmo de entender direito / O ato de amar já sabemos / Ser um enigma dos mais insondáveis / O ato de odiar reflexo é, sabemos / De nossos próprios defeitos tão deploráveis / Alguém um dia pensou amar direito / Será que descobriu quanto se enganou? ... (tentei organizar a formatação com parágrafos, mas deu bug...)
 
Última edição:
Seus Olhos...

Seus olhos
como todas as estrelas do céu
quando eu chego em casa
com a luz do poste fraca

Seu rosto na meia luz do tempo
que eu vejo de longe
o laranja da calçada
e o seu sorriso
na primeira vez que eu te sorri

Você não me olha
nos olhos
Eu quero ver mais dos seus
me deixe ver mais dessas estrelas
me deixe ver mais desse sorriso
que do seu me tira o meu.

*Eu morro de vergonha de mostrar essas coisas pras pessoas...e dá pra pra vocês entenderem o pôrque!Eu tentei fazer um poema*
 
Oh! obrigada pessoal! Mas eu realmente morro de vergonha de mostrar meus poemas e etc... porque sinceramente perto de tantos outros eu acho os meus muito mal estruturados e etc...eu até ia participar de um concurso de trovas da minha cidade, mas não consigo construir algo a altura. Obrigada.

Dance comigo

Nessa última dança
desse fim de dia
eu lhe peço que
Segure forte minha mão

Eu que ainda tropeço
pra disfarçar eu rio
Eu ,que queria que durasse
Por toda eternidade
Esse momento de ilusão

Ainda não sei
Na verdade
Se sorri quando eu vou embora
Ao soltar sua mão
 
Última edição:
Oh! obrigada pessoal! Mas eu realmente morro de vergonha de mostrar meus poemas e etc... porque sinceramente perto de tantos outros eu acho os meus muito mal estruturados e etc...eu até ia participar de um concurso de trovas da minha cidade, mas não consigo construir algo a altura. Obrigada.

Dance comigo

Nessa última dança
desse fim de dia
eu lhe peço que
Segure forte minha mão

Eu que ainda tropeço
pra disfarçar eu rio
Eu ,que queria que durasse
Por toda eternidade
Esse momento de ilusão

Ainda não sei
Na verdade
Se sorri quando eu vou embora
Ao soltar sua mão

Eu tb tenho o msm problema que vc. As idéias e inspirações não me faltam ,mas na hora de por no papel é que tenho a dificuldade. Acho que envolve a gramática né. Bjos
 
Eu tb tenho o msm problema que vc. As idéias e inspirações não me faltam ,mas na hora de por no papel é que tenho a dificuldade. Acho que envolve a gramática né. Bjos


Não gente, nunca escrevam pra estar certo, escrevam porque não escrever é pior. =/
Mesmo que a coisa toda não tenha nenhuma conexão, mesmo que tudo não passe de palavras cuspidas.
Tem pessoas que se expressam pela música, tocando de acordo com o que sentem, tem pessoas que fazem o mesmo, só que escrevendo, então façam o mesmo, "sigam o ritmo", não importa quem vai ouvir. =]

As vezes saem umas coisas péssimas, mas na tentativa algo se salva. rsrsrs
 
Última edição:
E acrescentando ao que a arringa disse, no começo é sempre mais complicado colocar no papel e saem coisas toscas, mas quanto mais voces tentarem, melhor vai ficando ^^
Embora ja gostei do que li da Yulien ^^

Meu ultimo:

A concha

Às voltas estava eu, em mais uma quarta-feira como outra qualquer, em busca do alimento sagrado, do sustento diário da nossa pobre matéria.

No prato branco já constava quase todo o almoço ansiado e preparava-me eu para coroar a refeição com a mistura grandiosa do animal com o vegetal. Mistura essa nascida como toda grande ideia. Da necessidade e privação, dos restos desprezados e do grão ignorado. À minha frente contemplava o recipiente contendo o objeto do meu desejo. O caldo, mal se via, perdido na coleção de feijões e pedaços apetitosos de carne.

Mas ao contemplar a deliciosa refeição, me vejo logrado. Linguiça de montão e muito feijão, mas de outras carnes, nem um bocado. Iniciou-se então uma cruzada pelas carnes que fazem da feijoada um prato tão apreciado. Munido de cabo e concha, penetrei nas profundezas da fortaleza de feijão, procurando identificar nas entranhas do grão os pedaços desejados. Revira daqui, revira de lá. Opa, uma orelha! Opa, carne seca!

De repente, a sensação de leveza, ausência de resistência e meu braço, levado ao impulso da força agora soberana em movimento...

Feijão e linguiças espalhadas em volta. Perplexo, baixo os olhos na direção da minha mão, para avistar apenas o cabo, sozinho, arrancado da sua eterna companheira, sem a qual não serve para mais nada. Ela, perdida, faz companhia aos objetos de minha ambição, que continuam ocultos no fundo das entranhas do grão.
 
Amei o seu poema Abylos! Que delícia! Ainda mais que li agora na hora do almoço! Eu adoro poemas com comida! rsrs , mas realmente amei !
Feijão e linguiças espalhadas em volta. Perplexo, baixo os olhos na direção da minha mão, para avistar apenas o cabo, sozinho, arrancado da sua eterna companheira, sem a qual não serve para mais nada. Ela, perdida, faz companhia aos objetos de minha ambição, que continuam ocultos no fundo das entranhas do grão.

Editado :
Ah, meu amigo...
Se soubesse como clamo por ti!
Que os pássaros levem minhas lágrimas
e que elas caiam em chuva sobre ti.

Ah,meu amado...
Pra tão longe te perdi!
Sua voz não passa agora
de brisa fraca que se foi
e me deixou aqui.

Me lembra que você
Já não lembra mais de mim.

[Eu sei que eu não tomo muito cuidado com forma estrutural e etc, mas é porque eu encaro o poema como uma forma de "deixar meu coração mais leve" :oops: então eu só vou escrevendo...rsrs]
 
Última edição:
"

Eu nao sei porque,
Mas alguma coisa mudou.
Meu mundo ficou diferente,
Talvez até,
Um pouco menos fantástico.

Acho que mudei de direção,
Apesar,de sempre ter dito
Que tudo que eu queria,
Estava no oeste.

Tem algo de estranho em mim,
Parece que fiquei mais mole,
Que o escudo,
Que me protegida,
Se quebrou.
E Agora,
Só posso torcer,
para que cessem os ataques.

Meu coração,
Agora está aberto,
Como um livro.
Para que qualquer um
Possa ler.

E Eu estou fraca,
Cansada
de tantas batalhas.
Afinal,
Quando acabará essa guerra??

Estou cercada,
Aprisionada
Dentro dos meus próprios muros.
Será que ninguém,
Consegue me ouvir gritar??

Estou perdida.
Sou a única no meu exército
E já nao possuo forças
Para proteger,
O que sempre me foi caro.
Será que ninguém percebe,
Quão desesperada estou?

Por favor,
Se você ouvir minha voz,
Olhe para trás e volte, para me salvar.
É difícil admitir,
Mas eu preciso de ajuda.

Por favor,
Venha rápido,
Seja você quem for.
Pois,
Minhas forças se esvaem
Conforme as horas se estendem.

Liberte-me dos meus medos
E salve-me.
Traga-me uma nova luz.
Pois todas as que eu conhecia
já se apagaram.

Agora eu preciso de ajuda,
Pois estou caída,
Em meio aos meus sonhos despedaçados.

Ó,quem me dera
Poder acordar.
E dizer a mim mesma,
Que isso tudo nao passou de um pesadelo.

Eu estou sem saída,
Pois perdi o escudo que me protegia.
E nao possuo mais forças para lutar.
E agora,
Perdi até mesmo
O que nenhum exercito poderia me roubar.
Pois agora sou o poeta que perdeu as palavras.
E novamente sou o bardo,
Que já nao sabe qual canção deve cantar."


Aqui fica a primeira de muitas poesias que pretendo deixar aqui(se a vergonha permitir...).
Este já esta meio velhinho e meio muito ruim..nao me preocupo muito em estruturar e compor minhas poesias..
Escrevo para descarregar pensamentos e sentimentos e para nada mais.
 
Nao é dos melhores...mas vai assim mesmo.

A respeito da Poesia...

As vezes acordo em meio à noite,
deixo correr o lápis,
Volto a dormir..
E quando acordo me encanto com o que há no papel..

Mas as vezes(e nao muito raramente)
as palavras me faltam,
me foge a poesia
e me pesa o coração...

Nestas horas,
Lembro-me que apesar de nao escrita,
nunca me acaba a poesia..
Pois poesia nao é so o que esta no papel,
E vai além de palavras escritas..

Poesia é o sentimento que vem
Quase sem querer,
querendo..
E tem gostinho de quero mais.

Costumo pensar que Guimarães Rosa
estava certo...
Um único idioma nao é suficiente
para expressar tudo o que o coração quer dizer.

Mas me atrevo a ir além...
E depois de muito tempo,
brincado de misturar idiomas,
percebi que todas as línguas do mundo nao seriam o bastante
para dizer o que o coração quer dizer...

Ainda aprendo a fazer um hai kai,
arte de dizer tudo o que se tem para dizer
em um ou dois versos.

E assim vou vivendo,
O pouco que ja vivi.
E imagino a poesia como um vicio,
(E,depois do amor)
O vicio mais bonito do mundo.
 
Carol...

O Ana virou pó
e foi levado por uma leve brisa.
O ina foi-se embora
E fez em mim uma redicensias.

Portanto,hoje sou só Carol...
e do C faço um sorriso.

Manha de Terça,depois de noite mal dormida e ressaca de Rock in Rio...
 
Autor: I Rá / Lionet / João Felipe M.R ( Todos são um pouco de mim. : O)
Gênero: Literatura, Baseado na obra the witcher
Título: Lilás e Groselha

Olhos lilázes, porta d`alma

Natureza selvagem, se faz passar

Para a sua alma, ninguém desvelar

Corvo Negro, por que ages assim?


Enquanto o Lobo Branco caminhar

O mundo não pode mais te machucar

Destinos convergentes, passos incertos

Procura aconchego em seus vastos cabelos

Dizem que as Rosas são belas

Mas prefiro meu lar cheirando a groselha.



** Posts duplicados combinados **
Autor: I rá/Lionet/João Felipe M.R (Todos são um pouco de mim. : O )
Gênero: Literatura, uma ode aos céus.
Título: Lar Dos Deuses

Ah! O céu, lar das criaturas divinas

Lugar sagrado, casa dos deuses

Quem um dia voou e contemplou esta beleza

Jamais se contentará em terra estar presa

Para sempre ficar murmurando em prece

Desejando assim que asas tivesse.
 
A sea song
I was his daughter

(Her daughter)

And he (she) was my home.

He (she) used to call me

And calm me

Begging me never to leave him (her) alone


She (he) was a calm sea,

A furious ocean

A kind mother (father)

And a terrible one.


And I,

I was reckless,

Inconsequent,

Brave and defiant.


My body was small,

But my soul was so,

So great

That (on those waves)

I made me queen of the universe

And master of the oceans.


There,

In the bright greenish-blue sea

I dared the waters to make me insignificant .

But,

After my jump,

I only rose more meaningful

Than ever before.
 
Recompensa inalienável não há de faltar
Para o líquido puro que, apesar
De solidez nenhum apresentar,
Lança-se audaz em ritmo incessante
Se choca, se choca, se choca retumbante
No pilar, na montanha, na mãe da areia

Sua audácia vai aos poucos produzindo
Sua marca profunda, que todos verão
Onde antes havia sólido bloco
Impassível, imutável, eterno
É revelada, então, pela alva luz
A abertura, a fissura, a brecha
Lição de perseverança que nos traz esperança
Quando nos batemos com o mais forte que nós
Porque, veja só, parece até loucura
Água mole, pedra dura
Tanto bate até que fura
 
Eu, que sempre fui tão egoísta, que sempre usei a arte para livrar-me de mim, carrego o mundo às costas como se fosse Atlas. E Atlas apesar de imparavel se cansa. Se arrasta ereto, levando o mundo nas costas.

Eu, que certa vez cortei-me os cabelos sem preocupar-me se era ou não Sansão, vejo meu povo perecer nas batalhas que não luto. E se sou Sansão ou não agora me importa. E a dúvida me impede de cortar os cabelos.

Eu, que não sou Aquiles, Ulisses, Eneias, Perseu ou Jasão, realizo minhas tarefas impossíveis, meus 12 mil trabalhos que extinquiriam as forças de qualquer Hércules, de qualquer herói, filho de deuses ou não.

Eu,que já matei dragões, exilei monstros e executei gigantes, que já movi montanhas com um toque e destruí muralhas com um simples respirar, me perco ao andar pelos montes e sou aprisionada entre quatro paredes.

Eu, perpetuamente cansada de lutar uma luta em que mesmo vencendo sou vencida, desisto. Mas eu não posso desistir. Não existe desistência
 

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