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E-reader chinês: Onyx BOOX prepara operação brasileira e enfrenta os desafios da importação

Béla van Tesma

Nhom nhom nhom
Colaborador

Onyx BOOX prepara operação brasileira e enfrenta os desafios da importação​

PUBLISHNEWS, GUILHERME SOBOTA, 13/03/2024

Fabricante chinesa de leitores digitais já vende seus produtos a partir de um site e um armazém em São Bernardo do Campo

Versões do tablet com tecnologia e-ink têm cores | © Onyx BOOX

Versões do tablet com tecnologia e-ink têm cores | © Onyx BOOX

Uma distribuidora oficial da Onyx BOOX – fabricante chinesa de e-readers – prepara sua chegada oficial ao Brasil ainda para 2024. A versão brasileira da loja já opera num esquema de "soft-launching". Produtos como o NOTE Air3 C e o Tab Mini C, entre outros, estão à venda no site (https://www.onyxboox.com.br/), que também oferece links diretos para a loja do AliExpress. Muitos dos produtos já se encontram no Brasil: por enquanto, a empresa trabalha com um armázem em São Bernardo do Campo (SP), mas há previsão para a instalação de um escritório ainda em março em São Paulo.

Os produtos da Onyx BOOX são classificados como tablets, têm sistema operacional Android e muitos deles inclusive oferecem telas com cores – mas a tecnologia da tela é a e-ink (tinta eletrônica), a mesma de leitores digitais, como o Kindle, seu principal concorrente. O sistema operacional permite a instalação de diversos aplicativos e lojas de livros digitais diferentes. Alguns dos produtos também têm suporte para áudio e outras funcionalidades. Também por oferecer esses outros benefícios, pelo menos por ora os preços dos aparelhos da Onyx variam entre valores mais altos, de R$ 1.299 (POKE5) a R$ 5.299 (TAB ULTRA C PRO).

O PublishNews conversou com o representante da empresa Qingdao Zhouyuming E-commerce Co., Ltd. no Brasil, Qunbo (Bobby) Guan, por mensagens de whatsapp traduzidas entre mandarim e português. O gerente de vendas da BOOX no Brasil conta que a operação experimental no Brasil se iniciou em agosto de 2023. "Mantivemos uma estratégia de desenvolvimento discreta e estável. Até agora, acho que a operação experimental foi bem-sucedida. Os amigos brasileiros gostam muito da BOOX, por isso estamos nos preparando para cooperar com o Brasil este ano", afirmou.

Para ele, o principal desafio até agora na operação são as tarifas alfandegárias. "Nossos produtos são reconhecidos pela alfândega como tablets, por isso não podemos desfrutar da política de isenção de impostos para leitores eletrônicos", explica.

"Em relação à certificação de produtos Anatel, para maximizar o desempenho do produto, a BOOX possui placas-mãe diferentes para quase todas as categorias de produtos, o que representa um desafio para nós. Cada um de nossos diferentes produtos requer uma certificação Anatel. Para passar na Anatel a certificação, enviamos o produto ao laboratório para certificação o mais rápido possível, para que o negócio de importação seguro possa ser realizado com mais rapidez", comentou.

Aparelhos oferecem versatilidade por contar com sistema operacional Android | © Onyx BOOX

Aparelhos oferecem versatilidade por contar com sistema operacional Android | © Onyx BOOX

Outra questão é o serviço de pós-venda, por conta também do trânsito internacional dos produtos – embora haja um estoque no Brasil. "Atualmente, se o produto apresentar problemas de qualidade durante o período de garantia, forneceremos serviços de substituição para os clientes. Também temos um negócio completo de substituição de acessórios. Se a tela estiver danificada, temos telas suficientes para substituí-la para os clientes. Para produtos que não podem ser reparados localmente, iremos reuni-los e trazê-los para a China para reparação através de mão de obra. Felizmente, a qualidade dos nossos produtos é muito confiável e quase não temos feedback sobre problemas pós-venda", explicou.

A head de conteúdo da Árvore, especialista em inovação e colunista do PublishNews, Camila Cabete, postou nas redes sociais uma breve avaliação sobre o dispositivo. "A evolução dos aparelhos e-Ink pode ser uma disrupção para o mercado de eletrônicos, não tanto de livros", explica à reportagem. "Ao oferecer uma tela mais confortável e sem luz direta, você se pergunta: será que eu teria um monitor desta tecnologia? Uma televisão? Porque sobre livro, já se entendeu o valor do leitor. Imagina uma tela de cinema ao ar livre (possível assistir durante o dia) desta tecnologia! Fora o fato de não dependermos mais de um Kindle que se compra somente na loja da Amazon, e um Kobo respectivamente, os heavy readers já entendem e dão valor ao device. O colorido é um plus", comenta.
 
achei a moça no fim do artigo meio emocionada, a e-ink colorida ainda não está em um nível razoável até mesmo para e-readers, imagina para outros tipos de telas. se vocês perceberem bem nas imagens que aparecem por aí de e-readers com e-ink colorida, as cores ainda puxam um tanto para o tom pastel, um negócio meio fosco, não sei explicar. não é uma apresentação de cores como temos com os monitores LCD atuais. como exemplo uma tela de um boox:

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do pocketbook

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a tecnologia está melhorando rapidamente, mas eu diria calma, senhora sobre a tecnologia migrar para outros usos (pelo menos num futuro mais imediato).

no mais, desanimei total com a estimativa de preço. quando vi esse boox na hora eu me animei toda pensando que seria mais em conta, mas fabio foi pesquisar um para mim e quando falou o valor achei bem inviável.

espero que eles consigam se acertar com as tributações e aí baixar o valor do produto, é o tipo de coisa que eu compraria sem nem piscar (especialmente se o bezos continuar se enrolando para trazer a tecnologia para os kindles).
 
Eu já tenho um Kindle que eu mal uso, e cada vez mais eu compro livro físico, físico, físico... que vou ser obrigado a montar duas estantes novas na sala. Colei a matéria aí muito mais pela curiosidade e por vocês, e-leitores do fórum. :hihihi:
 
Meu Lev ja esta dando sinais que não vai durar muito, ando olhando os ereaders lá fora a concorrência e bem vinda, pois não suporto o kindle com suas limitações, mas as cores ainda não me agradam em um ereader, vai perder a sensação de livro e vai virar um tablet
 
Será que com os chineses entrando na jogada aquele pilantra do Beezos vai entregar um novo Kindle de verdade?
 
Será que com os chineses entrando na jogada aquele pilantra do Beezos vai entregar um novo Kindle de verdade?

eu tinha certeza que chegava e-ink colorida ano passado, aí veio o bezos só com uns kindles com a capa colorida. :disgusti: pior que o meu está com uma linhazinha fina na tela, não é nada que deixe o texto ilegível, mas incomoda porque distrai, só que eu estou segurando a compra de um novo porque quero justamente trocar quando o bezos oferecer de fato algo novo (tipo quando trouxe a luz no kindle com o paperwhite).
 
Mas, mesmo que chegue um novo modelo assim, vai custar muito caro de saída. Eu acho.
Eu quase não uso o meu Kindle PaperWhite, mas para mim ele tá ótimo; não tô sentindo falta de cores, não.
 
Estando o xing-ling com o preço lá em cima e mais essas taxações altas que temos nos importados, continuo ainda a contragosto firme e forte prestigiando o produto do Bezos.
 
Mas, mesmo que chegue um novo modelo assim, vai custar muito caro de saída. Eu acho.
Eu quase não uso o meu Kindle PaperWhite, mas para mim ele tá ótimo; não tô sentindo falta de cores, não.

eu calculo que chegará ali na linha do valor do oasis - que é o top de linha entre os kindles e está na faixa de preço do mais barato do boox.
 

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