Vovin
Steve Vai, The Mars Volta
Pergunta: de onde você conhece matadores de aluguel?
Pelo avatar é capaz dele ser um
Bem, hoje começou a campanha na TV, e a do Sim é tão hipocrita, que se eu fosse votar, faria eu considerar seriamente o Não.
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Pergunta: de onde você conhece matadores de aluguel?
Eö Calmcacil disse:Pergunta: de onde você conhece matadores de aluguel?
Começou? Onde? Quando?Vovin disse:Pelo avatar é capaz dele ser um
Bem, hoje começou a campanha na TV, e a do Sim é tão hipocrita, que se eu fosse votar, faria eu considerar seriamente o Não.
Que a arma está diretamente ligada a crimes OK. Mas a arma de fogo da população não está. O Canadá é o país com o maior número de armas de fogo na mão da população e um dos menores índices de mortes com arma de fogo. Já o Brasil não encabeça a lista de portadores de arma mas sim a de crimes.
Vovin disse:Bem, hoje começou a campanha na TV, e a do Sim é tão hipocrita, que se eu fosse votar, faria eu considerar seriamente o Não.
Vovin disse:Se no Brasil, onde pouca gente tem arma, ja temos problemas com mortes banais, imagina se fosse que nem no Canada onde todo mundo tem hein
A Frente por um Brasil sem Armas é integrada ainda pelos senadores Luiz Otávio (PMDB-PA), Gerson Camata (PMDB-ES), César Borges (PFL-BA), Demostenes Torres (PFL-GO), Tasso Jereissati (PSDB-CE), Arthur Virgílio (PSDB-AM), Aloizio Mercadante (PT-SP), Valmir Amaral (PP-DF), Patrícia Saboya (sem partido-CE) e Marcelo Crivella (PL-RJ). E pelos deputados Luiz Eduardo Greenhalgh (PT-SP), João Paulo Cunha (PT-SP), Maria Lúcia Cardoso (PMDB-MG), Alberto Goldman (PSDB-SP), Jorge Gomes (PSB-PE), ACM Neto (PFL-BA), Fernando Gabeira (PV-RJ), João Fontes (PDT-SE), Luiz Antonio de Medeiros (PL-SP) e Renildo Calheiros (PCdoB-PE).
Pesquisa mostra redução das mortes por armas de fogo no país
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da Folha Online
Uma pesquisa do Ministério da Saúde aponta que o índice nacional de mortes por armas de fogo caiu 8,2% no ano passado, na comparação com 2003. Isso representa 3.234 vidas poupadas.
O ministério afirma que esta é a primeira vez em 13 anos que cai o número de mortos por armas de fogo no país. Para o governo federal, o resultado está ligado à campanha do desarmamento.
De acordo com a pesquisa, divulgada nesta sexta-feira, foram 39.325 mortes em 2003, contra 36.091 no ano passado, quando o governo federal iniciou a campanha. A redução foi verificada em 18 Estados.
Em números absolutos, o Estado que mais contribuiu para a redução do índice em 2004 foi São Paulo, com menos 1.960 mortes, seguido pelo Rio de Janeiro (672 mortes a menos).
Dados do governo mostram que as mortes por arma de fogo vêm atingindo, de 1992 a 2004, especialmente homens jovens --entre 10 e 29 anos--, e matando mais que doenças respiratórias, cardiovasculares, câncer, Aids e acidentes de trânsito.
Para a pesquisa, a Secretaria de Vigilância em Saúde cruzou dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade, do Sistema Único de Saúde, com o número de armas recolhidas durante a campanha do desarmamento --registrado no Ministério da Justiça.
Desarmamento
Desde o início da campanha do desarmamento, em 15 de julho de 2004, a população já entregou 443.719 armas de fogo à destruição. A meta inicial era recolher 80 mil armas até o final de 2004, mas o prazo foi estendido até outubro próximo.
No dia 23 de outubro será realizado o referendo sobre o comércio de armas de fogo e munição no país.
A população deverá responder "sim" ou "não" à pergunta: "O comércio de armas de fogo e munição deve ser proibido no Brasil?". O voto é obrigatório.
Fingolfin disse:Alguém crê que a comercialização irá diminuir os crimes? Bandido não respeita a lei, por que ele iria entregar suas armas. O que estamos fazendo aqui é tampar o sol com a peneira. Fazer uma resolução que em nada resolve o problema da criminalidade. Apenas será um incentivo maior para a comercialização ilegal. Cocaína e Maconha são produtos de comercialização ilegal. Tornando-se ilegal a comercialização faz-se apenas uma transferência do lucro com a venda de armas dos comerciantes para os traficante. Aumenta-se o lucro e o poder do crime organizado. Torna ele ainda mais centralizado e a polícia ainda mais corrupta/submissa aos traficantes, que agora captam armas deles também.
Que a arma está diretamente ligada a crimes OK. Mas a arma de fogo da população não está. O Canadá é o país com o maior número de armas de fogo na mão da população e um dos menores índices de mortes com arma de fogo. Já o Brasil não encabeça a lista de portadores de arma mas sim a de crimes. O problema é social por isso a resolução também deverá ser. Não há formula mágica. Não vamos escolher o caminho mais fácil pois ele só irá nos levar a um lugar pior!
O desarmamento irá aumentar o poder na mão do crime organizado e é possível que tenhamos outros "rios de janeiro" brasil afora após essa medida.
Toda vez que algo é proibido vc cria mais uma coisa para sustentar o crime. A própria Lei Seca americana é exemplo disso.
Varatar disse:ow, ow, alguém vai se dar mal ...
Lordpas disse:Eu acho que a imagem de atores globais cega alguns.
Que me importa se é a Angélica ou se é o Roney quem tá falando? Que tal criticar o que se fala e não quem se fala? Eu acho uma boa.
A Frente Parlamentar do "Diga Sim" não é composta somente de atores e famosos não, existem nomes das mais diversas tendências e muito dignos também.
Slicer disse:A pior contradição do Estado, a meu ver, resulta nesta iniciativa do referendo, que contempla eleição pelos cidadãos entre duas alternativas: (a) proibição do comércio legal de armas; (b) negativa a essa proibição. Esse questionamento não deveria ser feito como o foi, tanto pelos custos que acarreta quanto pelos riscos que oferece à cidadania brasileira, permitindo que temas complexos se prestem a discussões superficiais. Para que se tenha uma idéia sobre o referendo, serão consumidos mais de R$ 600 milhões no processo, ao passo que a previsão orçamentária do governo federal para a segurança pública no ano de 2005 foi de R$ 412 milhões, que, após contingenciamentos e cortes, transformaram-se em R$ 119 milhões. Para 2006, o orçamento federal prevê ainda menos: R$ 350 milhões.
Sarcasmo disse:3) Fere aos direitos humanos que nos podemos nos defender se formos ameaçados.
Erulasto disse:Por fim, o terceiro: a população civil não terá acesso ao comércio de armas, mas as polícias sim. Não são todos iguais perante a a lei, segundo nossa Constituição?
Erulasto disse:O próximo passo será o direito à propriedade privada?
Lordpas disse:Nossa, é tão mais fácil fazer um post ignorando o que se tem em cima? né?
Ok, já vou encomendar uma réplica de Anduril :knight:Fallen Peacecraft disse:Defenda-se com armas brancas.
A princípio sim, mas nem todos depositam sua arma no final de seu turno. Conheci vários policiais que levavam seu companheiro de trabalho para casa.Fallen Peacecraft disse:Acho que os policiais só podem portar armas em ofício.
Fallen Peacecraft disse:Erulasto disse:O próximo passo será o direito à propriedade privada?
Erulasto disse:Então faço votos que eles apareçam nos próximos programas. Lordpas, minha crítica é que desde o começo esse referendo é cruel com o povo. Primeiro, pelos gastos que poderiam ser direcionados para aumentar a segurança do cidadão (equipar a polícia, combater o tráfico de drogas/armas, etc.), por isso trago de novo à tona parte do post de Slicer:
Erulasto disse:Por fim, o terceiro: a população civil não terá acesso ao comércio de armas, mas as polícias sim. Não são todos iguais perante a a lei, segundo nossa Constituição? Mesmo que sejam identificadas, rastreadas, vivemos em um país em que a própria PF perde 2 milhões sem ninguém saber como. Não temos mais uma divisão clara do tipo "policial é sempre o mocinho", temos também "bandidos" nas corporações. Não estamos discutindo apenas uma questão banal como comercializar uma mercadoria ou não, estamos também definindo parâmetros na Constituição.
Erulasto disse:O próximo passo será a liberdade de ir e vir, o direito à propriedade privada, a inviolabilidade da correspondência ou qualquer outro direito que tenhamos? Estamos abrindo brechas para isso acontecer.
Erulasto disse:Vamos ter reduções de crimes passionais, acidentes domésticos com armas, etc., mas os criminosos vão encontrar outras vias para adquiri-las se não puderem tirá-las de um pobre cidadão portador de uma arma na vã esperança de se defender. Vamos "trocar o seis por meia dúzia".
Bowser disse:Encontrarão outra fonte de abastecimento. Sempre encontram.
Bowser disse:A reação pode ser sem arma também. Acho que isso tem mais a ver com o preparo da pessoa do que com o porte ou não de arma
Arnostalion disse:Lord, é um tanto ingênuo acreditar em dados dos governos que apoiam o desarmamento.
Desfazendo mitos
O comércio de armas de fogo e munição deve ser proibido no Brasil?
Pesquisas de opinião revelam que a maioria da população brasileira apóia o desarmamento. Para evitar a derrota no referendo, os defensores das armas estão distorcendo fatos e difundindo mentiras pela internet.
Previna-se contra elas.
O Brasil é o país com o maior número de pessoas mortas com armas de fogo no mundo. Em 2003 ocorreram 108 mortes por dia, quase 40 mil no ano. [Datasus, 2003]. As armas de fogo matam mais do que acidentes de trânsito e são a maior causa de mortes de jovens neste país.
Os defensores das armas dizem que o desarmamento é típico das ditaduras.
O Estatuto do Desarmamento e a Campanha de Entrega Voluntária de Armas foram democraticamente votados pelo Congresso Nacional brasileiro, por isso, não podem ser caracterizados como "ameaças totalitárias". O referendo popular é o instrumento mais democrático de que dispõe a população para decidir sobre leis que vão regular a sua vida.
Os defensores das armas alegam que, em 1938, Hitler desarmou a população da Alemanha permitindo assim o genocídio dos judeus. No entanto, o controle de armas é muito anterior ao Terceiro Reich. Em 1928, a República de Weimar aprovou leis de controle de armas exatamente para reprimir as milícias armadas do partido nazista. Hitler não chegou ao poder pelas armas, mas pelas urnas.
Nos regimes totalitários, desarma-se a população e armam-se as milícias para melhor subjugar os cidadãos. Nas democracias, a defesa da vida está a cargo de forças públicas de segurança legitimamente constituídas e o objetivo do desarmamento é aumentar a segurança do povo.
Os defensores das armas querem nos convencer que não adianta proibir o comércio legal porque os criminosos usam armas ilegais.
O equívoco desta visão está em ignorar que 99% das armas de fogo no país são legalmente produzidas. No Rio de Janeiro, 30% das armas apreendidas na ilegalidade tinham sido vendidas originalmente para "cidadãos de bem", e depois desviadas para o mercado clandestino [Polícia Civil RJ, 2003].
Bandidos não compram arma em loja, mas vão tomá-las nas casas de quem comprou. No estado de São Paulo, segundo a Polícia Civil, das 77 mil armas apreendidas em 1998, 71.400 foram roubadas de seus donos originais e 5.500 extraviadas por eles. O desarmamento vai ajudar a secar esta fonte de armas para a criminalidade.
Quem é contra o desarmamento alega que a medida só vai desarmar a "população ordeira" e que os bandidos vão continuar armados. Na verdade, quem combate o estatuto é contra um maior controle sobre as armas de fogo no Brasil pois a maioria dos artigos do Estatuto do Desarmamento dá meios à policia para aprimorar o combate ao tráfico ilícito de armas e para desarmar os bandidos.
O estatuto estabelece a integração entre as bases de dados da Polícia Federal, sobre armas apreendidas, e do Exército, sobre o comércio. Agora, as armas encontradas nas mãos de bandidos podem ser rastreadas e as rotas do tráfico desmontadas.
Também pela nova lei, todas as novas armas serão marcadas na fábrica, o que vai ajudar a elucidar crimes e investigar as fontes do contrabando. Para evitar e reprimir desvios dos arsenais das forças de segurança pública, todas as munições vendidas para elas também vão ser marcadas.
Dizem que a venda clandestina de armas vai aumentar, mas abolir o comércio legal de armas também vai prejudicar o mercado ilegal.
Mais de 50 mil armas por ano são vendidas legalmente no Brasil. A redução da oferta no comércio legal vai levar a um aumento dos preços no mercado ilegal, tornando mais difícil a aquisição. Esta tendência já está comprovada, por exemplo, no estado de Santa Catarina onde, segundo fontes policiais, o preço do revólver calibre 38 quintuplicou no mercado ilegal.
Todo cidadão tem o direito à legítima defesa da sua família, casa e propriedade.
É um equívoco, no entanto, achar que ter uma arma de fogo em casa é uma proteção. Essas armas costumam ser usadas contra a própria família muito mais vezes do que ser usadas na sua defesa.
Segundo o governo norte-americano [FBI, 2001], "para cada sucesso no uso defensivo de arma de fogo em homicídio justificável, ocorrem 185 mortes com arma de fogo em homicídios, suicídios ou acidentes".
Grande parte dos homicídios com arma de fogo é cometida por pessoas sem antecedentes criminais que se conhecem em conflitos banais que acabam em tragédias como brigas entre cônjuges, entre vizinho, no trânsito. Ter uma arma aumenta o risco, não a proteção!
O movimento pró-armas copia os panfletos da Associação Nacional de Fuzis (NRA) dos EUA e argumenta que carros também matam.
Armas de fogo foram projetadas para matar, carros, não. Os automóveis matam por acidente e não de forma intencional. As armas de fogo matam com eficácia, à distância e sem dar chance à vítima.
No Brasil [Datasus, 2002], 63,9% dos homicídios são cometidos por arma de fogo, enquanto 19,8% são causados por arma branca. Facas, paus e pedras também podem ser usados em agressões, mas armas de fogo são muito mais letais: de cada quatro feridos nos casos de agressões por arma de fogo, três morrem.
Em relação aos suicídios, as tentativas com armas de fogo resultaram em morte em 85% dos casos [Annals of Emergency Medicine,1998]. Um conflito doméstico com arma de fogo tem 12 vezes mais chances de resultar em morte do que um conflito doméstico onde usou-se outro tipo de arma [J. of American Medicine]. Quando uma arma de fogo participa do conflito, a vítima raramente tem uma segunda chance!
O lobby das armas usa dados questionáveis sobre crimes e homicídios em países onde as armas são rigorosamente controladas.
Os dados verdadeiros são os seguintes:
Na Austrália, desde a provação da nova lei, em1996, o número total de mortes diminuiu 43% e a taxa de homicídios por arma de fogo caiu 50% [Australian Bureau of Statistics, 2003]. O movimento pró-armas fala de uma "onda de criminalidade" na Austrália, mas não revela que só houve aumento nos assaltos cometidos com armas brancas (20%).
Na Inglaterra, onde o acesso a armas de fogo é rigorosamente proibido, elas são usadas só em 8% dos assassinatos e essa é uma das razões porque a taxa de homicídios é tão baixa naquele país. O aumento do número de delitos com armas neste país deve-se ao uso de armas que a legislação não proibiu, como as armas de ar comprimido e as réplicas [UK Home Office].
No Japão, onde as armas são proibidas, as taxas de homicídio são as mais baixas do mundo: 0,03 em cada 100 mil habitantes [OMS, 2002] - 800 vezes menor que no Brasil. Os Estados Unidos, onde existe uma arma para cada adulto, têm a maior taxa de homicídio entre os países desenvolvidos.
O Brasil já tem armas demais. São 17,5 milhões, 90% nas mãos de civis. Mas os vendedores de armas querem continuar faturando com essa indústria mortal.
Sim, vemos notícias como essas:Bowser disse:Vira e mexe voce ve no jornal notícias sobre armas apreendidas de bandidos, armas estas que são de uso exclusivo das forças armadas ou ainda nem do nosso país. Os traficantes do rio trocam tiros com a polícia usando fuzis, e não acho que as pessoas tenham fuzis em casa pra defesa pessoal.
Agora, com desarmamento, cruzar os braços é o que vai restar a nós perante a ameaça do assaltante armado.
Bandidos não compram arma em loja, mas vão tomá-las nas casas de quem comprou. No estado de São Paulo, segundo a Polícia Civil, das 77 mil armas apreendidas em 1998, 71.400 foram roubadas de seus donos originais e 5.500 extraviadas por eles. O desarmamento vai ajudar a secar esta fonte de armas para a criminalidade.