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*CONSENSOS REDUX* - Parte 2: ANOS 80

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Mullets, explique por que: Indiana Jones e O Templo da Perdição... :eek:
Que pelo menos para mim é de longe o pior dos três filmes.
 
Gandalf disse:
Mullets, explique por que: Indiana Jones e O Templo da Perdição... :eek:
Que pelo menos para mim é de longe o pior dos três filmes.

O mais sombrio de todos.

Não vejo porque é de longe o pior de todos. As cenas de ação são boas e a quimica entre Indy e Willie é foda.

E sempre foi o meu favorito da série :|
 
O problema do templo é a historia nula sem enredo algum.

Indy ta na China, ai pega um avião, cai na India numa aldeia, vai para um templo...uma zona so.
 
Olifante disse:
O problema do templo é a historia nula sem enredo algum.

Indy ta na China, ai pega um avião, cai na India numa aldeia, vai para um templo...uma zona so.

De fato, sem contar com uns lances puxados pro capitalismo, etc.
 
sem contar aquele japinha que enche o saco de forma nunca antes vista em um filme. "indy!! indy!!"
 
Olifante disse:
O problema do templo é a historia nula sem enredo algum.

Indy ta na China, ai pega um avião, cai na India numa aldeia, vai para um templo...uma zona so.

Sem contar que ele esta na China e pega um aviao errado que CAI e ele é obrigado a fugir caindo na India, ele não cai diretamente na aldeia ele é visto pelos aldeões.

O templo fica escondido em um palacio onde eles vão para encontrar ajuda.

Hum para mim não falta nexo, rola cena de perseguição e fuga, o que em um filme de aventura do estilo Indy é básico.
 
reviews feitos em Julho/Agosto. não cheguei a escrever de Caçadores da Arca Perdida.

Indiana Jones e O Templo da Perdição - [62]

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Depois de lutar pela Arca Perdida com os nazistas, Indiana Jones (Harrison Ford) vai até a Índia tentar recuperar pedras sagradas que dão enorme poder e glória a quem as possui. Elas estão nas mãos de um fanático ligado a magia negra, voodoo e ocultismo que tem uma verdadeira seita de seguidores e mantém crianças de uma tribo vizinha em regime de trabalhos forçados. Com Indy vão o chineizinho meia boca Shorty (Ke Huy Quan) e a cantora fracassada Willie (Kate Capshaw).

A direção de Spielberg continua bastante eficiente, principalmente nas tomadas de perseguição e nas cenas com algum suspense em questão. George Lucas, seu amigo, assina o roteiro e faz uma homenagem a sua trilogia, homenagem esta que pode ser vista pelo nome do bar da sequência inicial "Obi Wan". A trilha, ainda comandada pelo mestre John Williams continua poderosa e inesquecível.

Este é um filme bem mais sombrio que o primeiro - Indiana Jones e Os Caçadores da Arca Perdida, 1981 - até por que os temas são bem diferentes, sendo mais misteriosos neste segundo filme. O tema do fanatismo religioso, do voodoo e da magia negra até que são interessantes e explorados bem, mas a estrutura narrativa perde força ao se desenvolverem, ainda que superficialmente, tais temas.

O problema maior aqui foi que o filme simplesmente faz questão de repetir a fórmula de sucesso do primeiro. Porém, mesmo assim, o filme é bem inferior. O personagem de Indiana Jones é a personificação do anti-herói ganancioso e egocêntrico e toda a discussão sobre os trabalhos forçados das crianças indianas foi bem besta. Ele chegando na mina e libertando as crianças foi uma tentativa de enobrecer o homem. Tentativa falha e que ficou bem forçada e contratual. Apesar dos revezes, Indiana conserva seu carisma intocável e suas atitudes inusitadas, muitas vezes carregadas de humor.

O menininho Shorty foi algo totalmente desnecessário. Indiana Jones ajudando crianças órfãs da máfia japonesa? Conta outra. O anti-herói não tem tempo e nem paciência pra isso. E além disso, o indiana jones júnior é chato. Já a cantora, mesmo sendo o personagem mais plano dali, ainda consegue simpatizar, seja por suas curvas ou pelos seus gritos histéricos, bem caricaturais e irritantes.

Enquanto o primeiro filme tinha como pano de fundo a luta com os nazis, este aqui tem a relação dos civilizados com os colonizados. A estrutura comparativa entre os americanos - gananciosos - na figura de Indy e de Willie com os indianos, apegados em crenças, mitos e no potencial salvador da civilidade ocidental é um grande alegorismo ao imperialismo americano que está mais forte que nunca nos idos de 1984, ano do filme.

Mesmo assim, é um filme bem divertido. Indiana Jones diverte como nunca, e a ação aqui é maior que no primeiro filme. A exploração de novas armadilhas, complicações e perseguições na trama deixam o espectador desnorteado, mas elétrico com os acontecimentos. Algumas das mais clássicas sequências da trilogia estão neste filme como: A sequência de perseguição de carrinhos de mina à lá Donkey Kong; a sala com o teto esmagador, ou toda a sequência inicial, de tirar o fôlego.

Indiana Jones e O Templo da Perdição é bem mais fraco que o primeiro da série, mas vale pela diversão e pelo ritmo elétrico de um roteiro, ainda que não desenvolvido, mas bem leve, envolvente e com ótimas tiradas cômicas.

Indiana Jones e A Última Cruzada - [80]

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"Um Indiana Jones mais completo". Foi a primeira coisa que pensei quando acabou o filme. Aqui, Indiana vai libertar seu pai, Henry Jones (Sean Connery) de uma prisão nazista e tentar encontra o Santo Graal, relíquia milenar que, segundo a lenda, foi o cálice que Jesus usou na Última Ceia e onde seu sangue foi derramado no momento da crucificação. A quem se apoderasse da relíquia uma bênção: a vida eterna, além de glória e poder. Novamente como no primeiro filme, o maior inimigo dos Jones aqui são os nazistas. O Füherr deseja se apossar do Cálice Sagrado e conduzir seus exércitos para uma triunfante vitória na Segunda Guerra.

Aparentemente, Lucas e Spielberg viram que o segundo filme não foi lá tão bom, aí resolveram fazer algumas modificações. Neste caso, não temos indianos esfomeados e vilões fracos e alegóricos. Os vilões aqui são os nazistas, mostrados com profunda rejeição, maior até que no primeiro filme. Em certo momento, o personagem de Sean Connery diz que Hitler quer o Cálice para marchar com os seus "exércitos do mal e das sombras" e cobrir a humanidade de escuridão. Algo assim. Me lembrou até Gandalf falando de Sauron. Mas é isso mesmo, os nazistas aqui são uma espécie de Sauron disfarçado de gente. Pura propaganda ideológica, que apesar de não contemporânea, é constante em toda Trilogia.

O pai de Indiana, Henry Jones é um personagem interessantíssimo. Lucas preferiu aqui só desenvolver este e o próprio Indiana Jones, coisa que não foi feita em nenhum outro momento dos três filmes. Indiana Jones deixa de ser um personagem plano aqui, com isso a trilogia ganha uma nova perspectiva. Outra vantagem aqui foi a presença de uma personagem feminina (Alisson Doody, a mais linda da trilogia) mais ausente, o que não acontece no segundo filme. Isso a torna menos forçada e o roteiro flui melhor, dano pano de fundo para sequências inteligentes e reviravoltas envolvendo os personagens.

A sequência inicial. longa e cheia de ação mostra Indiana (River Phoenix) escoteiro e sua paixão precoce pela arqueologia. O legal desta cena é que descobrimos o porquê da aversão do professor e caçador de tesouros à cobras e como ele começou a usar o chicote, sua arma clássica e bem versátil. Afinal, serve como corda, como arma de ataque, de defesa, sendo menos refinada que uma PP7 de um James Bond, mas mais original que a mesma. O primeiro ato também mostra a tortuosa relação pai/filho e quais foram os motivos para estes terem ficado quase 20 anos sem se verem.

Isso foi um dos pontos mais fortes de toda a trilogia, e que reflete também a complicada relação que o diretor Steven Spielberg enfrentava com seu pai. Isso também pode ser visto, mas numa visão oposta, em Prenda-me Se For Capaz, seu último filme desde The Terminal, que estréia este ano nos cinemas do Brasil.

O engraçado em Indiana Jones, é que, desde o primeiro filme, a trilogia apela para cenas que lembram filmes de baixo orçamento, como a que os nazistas explodem em Caçadores da Arca Perdida ou a que o nazi fica velho em segundos em A Última Cruzada. Há a homenagem a alguns filmes de terror, principalmente nas longas sequências sombrias em que os personagens dividem espaço com os animais mais asquerosos e assustadores já vistos (a sequência dos ratos neste terceiro filme é genial) e claro, o humor propriamente dito, que marca toda a trilogia, sempre com tiradas leves e muito bem sacadas, sendo a maioria destas empenhadas pelo humor altamente irônico de Indiana.

Indiana Jones e A Última Cruzada é sempre considerado o segundo filme da trilogia, atrás de Caçadores da Arca Perdida, por muitos fãs, mas por sua energia, sequências altamente envolventes e cheias de ação salpicadas com um humor muito bem colocado e um roteiro muito bem escrito (o melhor da trilogia), eu considero-o o tabalho mais criativo e poderoso dos três. Na visão geral da trilogia, a considero excepcionalmente criativa e inovadora, além de muito divertida, o que remete a um dos sentidos básicos do Cinema, a diversão.
 
Vou fazer minha lista... ainda sem Blade Runner e Ran, depois eu mudo se for o caso.

1o - Império do Sol
2o - O Ultimo Imperador
3o - Cinema Paradiso
4o - Os Caçadores da Arca Perdida
5o - Rain Man
6o - De volta para o Futuro
7o - As Aventuras do Barão de Munchausen
8o - Os Intocáveis
9o - Sociedade dos Poetas Mortos
10o - Goonies (hehehe)
 
Dois filmes que quase entraram na minha lista:


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Dragão Vermelho (Manhunter, 1986) - Versão de Michael Mann. Filmaço policial de primeira. Me surpreendeu. Não pela qualidade, pq já sei que Mann é um diretor de boa mão, mas pq é a melhor adaptação de um livro de Thomas Harris já feita para o cinema; supera quaquer filme da chamada trilogia "Hannibal Lecter". Super-realista, fotografia belíssima, e um clima totalmente anos 80 (trilha sonora, costumes, linguajar) muito envolvente.

e

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A Missão (1986) - de Rolland Joffé. Alguns clichês prejudicaram um pouco o filme. Mas o poder das imagens que ele possui é incrível, aliado a cenas isoladas de uma beleza cinematográfica impar, como na crucificação de um padre logo no começo do filme e na redenção do caçador de índios interpretado por Robert DeNiro (foto). A trilha sonora de Ennio Morricone como sempre é perfeita.

Ambos valem muito uma conferida.
 
Minha lista, hm.

1. Era Uma Vez na América (Sergio Leone, 1984)
2. Fitzcarraldo (Werner Herzog, 1982)
3. O Sacrifício (Andrei Tarkovski, 1986)
4. Faça a Coisa Certa (Spike Lee, 1989)
5. Um Tiro na Noite (Brian De Palma, 1981)
6. Nascido para Matar (Stanley Kubrick, 1989)
7. Ran (Akira Kurosawa, 1985)
8. Pixote (Hector Babenco, 1980)
9. Onde fica a casa do meu amigo? (Abbas Kiarostami, 1987)
10. Gosto de Sangue (Joel Coen, 1984)

Acho que é isso. Um Tiro na Noite é melhor que Scarface, IMO. Tô com preguiça de fazer futuros comentários. Herzog detona, vejam Fitz. :D

Ficaram de fora, sei lá, ET, Brazil, Scorsese (Cristo, Rei da Comédia), Rosa do Cairo, etc, etc. Brian De Palma detonou, hein, Scarface, Dublê de Corpo, Um Tiro na Noite, entre outros.
 
Uh oh, 80's.

1. MEU TIO DA AMÉRICA (Alain Resnais, 1980)

2. O ILUMINADO (Stanley Kubrick, 1980)

3. FITZCARRALDO (Werner Herzog, 1982)

4. O SACRIFÍCIO (Andrei Tarkovsky, 1983)

5. NASCIDO PARA MATAR (Stanley Kubrick, 1987)

6. RAN (Akira Kurosawa, 1985)

7. E.T. - O EXTRATERRESTRE (Steven Spielberg, 1982)

8. FAÇA A COISA CERTA (Spike Lee, 1989)

9. BLADE RUNNER - O CAÇADOR DE ANDRÓIDES (Ridley Scott, 1982)

10. A ÚLTIMA TENTAÇÃO DE CRISTO (Martin Scorsese, 1988)


Infelizmente, eu não poderei rever alguns dos filmes dessa lista, nem assistir a outros da década de 80 enquanto, imagino eu, durar este Consenso. Provavelmente, ela mudaria bastante, mas... fazer o quê? CONSENSO ANOS 70 VAI DETONAR!!!!!
 
1. Alien II - O Resgate
2. Alien - O Oitavo Passageiro
3. Rambo III
4. Império do Sol
5. Exterminador do Futuro
6. Batman
7. Platoon
8. Indiana Jones e a Última Cruzada
9. Ghostbusters II
10. Robocop

Porra, essa lista tá a minha cara... coisa Sessão da Tarde mesmo...
O único filme que é bom pq é bom (um bom filme) é Império do Sol... e nem é o primeiro...
Ah, mas esse Alien é realmente o melhor de todos...
 
Platoon é bom porque é bom. :think:

E Alien - O Oitavo Passageiro é da década de 70, se não me engano, de 1979.
 
Editando a lista... Sai Conta Comigo e entra As Aventuras do Barão de Munchausen que eu revi ontem.

Goonies não é um grande filme, mas eu adooooooooooro ele e acho q é uma lista de gosto né.
 
Só eu e o Fosco colocamos Touro Indomável na lista! Tentem ver esse filme!!
É, eu queria muito assistir, só q não encontro.

Essa semana verei "Veludo Azul" e talvez mais alguma coisa, como "Amadeus" e "Fitzcarraldo".
Porém, é quase impossível de achar esses filmes aqui, etc.


Minha lista foi alterada.
Entra "Meu Vizinho Totoro".
Talvez meu filme infantil (em animação) preferido de todos os tempos.
 
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