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Blade Runner - O Caçador De Andróides (Blade Runner, 1982)

Sua nota para o filme:


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    42
Blade Runner não seria Blade Runner sem a trilha sonora do Vangelis. O som eletrônico, a melodia linda, encaixando perfeitamente com o clima de ficção científica apocalíptica do filme.

"Memories Of Green" me dá uma sensação diferente toda vez que a ouço. Achava que era nostálgico. Tenho certeza que é muito mais que isso.
 
eu já não curti a trilha... quer dizer... acho que em um ou dois momentos ela se encaixa no filme... e eu sempre durmo nesse filme por causa da trilha :disgusti:
 
O que mais me deixou vidrado no filme foi que ele prevê a influência que a cultura oriental vai exercer sobre nós, com a China se tornando a maior potência.
 
Presto disse:
Como é o final na versão do diretor?

SPOILER

O filme termina quando Deckard busca Rachel em seu apê e eles entram no elevador, não tem mais aquele final xarope deles miraculosamente fugindo para viver felizes (antes mesmo Deckard diz que fugir só atrairia mais blade runners) e que a Rachel era um tipo especial de replicante sem tempo pré-determinado de vida. A cena em que Deckard acha um unicórnio de origami deixado pelo outro blade runner ganha um novo significado com outra cena inédita colocada no meio do filme.

FIM DO SPOILER
 
A cena em que Deckard acha um unicórnio de origami deixado pelo outro blade runner ganha um novo significado com outra cena inédita colocada no meio do filme.
Que cena é essa?
Os origamis não eram deixados por aquele policial?

:o?:
 
SPOILER

Na cena nova, Deckard tinha um sonho recorrente: um unicórnio. Sim, o unicórnio de origami foi deixado pelo outro blade runner. Se Deckard provou a Rachel que ela era uma replicante porque sabia suas memórias, então o fato do sonho de Deckard ser conhecido prova que ele era outro replicante com memórias implantadas.

Assim Deckard entende o que o outro blade runner lhe diz após a morte de Roy; "pena que ela (Rachel) não vá viver, mas afinal quem vive?" Ambos seriam caçados até a morte por serem replicantes e ambos tinham pouco tempo de vida. Um final bem diferente do original.

Há várias teorias que explicam Deckard sendo replicante, mas é interessante notar que dos replicantes liderados por Roy que chegaram à Terra há um do qual nunca mais se ouviu falar. No início do filme fala-se que dois replicantes tentaram invadir a Tyrell Corporation e um morreu. Mas e ou outro? Pode ser Deckard, que foi submetido a um experimento. Isso explicaria porque em certa cena Roy sabia seu nome.

FIM DO SPOILER
 
Vi-o há pouco. Achei a direção de arte fantástica, assim como a forma com que retrataram os Replicantes no final, maaasas não achei o filme tão bom assim.

Esperava mais da história, sei lá :neutral:
 
O que mais me deixou vidrado no filme foi que ele prevê a influência que a cultura oriental vai exercer sobre nós, com a China se tornando a maior potência.
Mas na época eles achavam que essa potência seria o Japão né, pelo o que se vê no filme.
 
Aparecem alguns chineses sim, mas a maioria dos estabelecimentos orientais acho que são japoneses, uma mensagem subliminar querendo insinuar que no futuro eles que dominariam a economia e o comércio. Pelo menos foi assim que eu interpretei.
 
LoL.

Mas aí, esperava bem mais mesmo da trama, algo mais complexo/imprevisível/metafórico.
O filme se sustenta mesmo é na direção de arte fantástica e no carisma dos personagens.
 
Uma coisa que me marcou muito foi o merchandising da Coca, que sempre aparecia... porra, é o merchandising que mais combina com o clima do filme que eu já vi na minha vida!
Agora, sim... Blade Runner sem Vangelis não é Blade Runner, assim como Steven Spielberg sem John Williams não é o mesmo... o clima do Vangelis consegue transportar os filmes mais realistas e pés-no-chão para distante de nossa realidade, transforma tudo em lenda, que dirá com filmes como a ficção de Blade Runner e o épico 1492
 
Mas aí, esperava bem mais mesmo da trama, algo mais complexo/imprevisível/metafórico.

O problema é que hoje em dia as pessoas esperam uma complexidade auto-explicativa, tão óbvia que fica impossível não perceber. Blade Runner é complexo, é imprevisível e é metafórico, mas de forma densa e extramemente bem desenvolvida.

Para começar, Pris e Roy, desesperados por vida e liberdade. Toda a ironia construída sobre esses dois personagens, que rende momentos fodônicos como a conversa do Roy com o Deckard no fim, ou o Roy para o Chew "If only you could see what I've seen with your eyes"

Aí tem mais a idéia de que Deckard...

... pode ser um andróide também
.

Se você se prende a isso, momentos como o Roy dizendo "I thought you were supposed to be good. Aren't you the "good" man? C'mon, Deckard. Show me what you're made of." emprestam ainda mais genialidade ao todo.

Além de outros 'n' fatores que fazem de Blade Runner um dos filmes mais geniais dos anos 80 (e é tão legal que eu estou correndo atrás de "Do Androids Dream of Electric Sheep?" para ver se é tão bom quanto a adaptação :dente: ).

Sério, se você achou que o filme é simples, previsível e nada metafórico (usei o oposto do que você esperava que o filme seria, hehe), eu recomendo que assista mais uma vez, porque talvez você só tenha visto o filme (se é que você me entende).
 
Para começar, Pris e Roy, desesperados por vida e liberdade. Toda a ironia construída sobre esses dois personagens, que rende momentos fodônicos como a conversa do Roy com o Deckard no fim, ou o Roy para o Chew "If only you could see what I've seen with your eyes"
Adorei todas as cenas envolvendo esses dois, e quando mencionei "a forma como retrataram os replicantes no final", foi justamente a respeito disso; eles não eram "vilões", diria que, sim,vítimas. Como você disse, eles só queriam liberdade e a oportunidade de viver.

E as melhores cenas do filme na minha sempre envolviam os dois :clap:

Aí tem mais a idéia de que Deckard...

... pode ser um andróide também
.
E a forma sutil como isso é insinuado no filme é bem foda =P


Sério, se você achou que o filme é simples, previsível e nada metafórico (usei o oposto do que você esperava que o filme seria, hehe), eu recomendo que assista mais uma vez, porque talvez você só tenha visto o filme (se é que você me entende).
Ok. Farei isso =P
 
é tão legal que eu estou correndo atrás de "Do Androids Dream of Electric Sheep?" para ver se é tão bom quanto a adaptação

O livro é bem diferente. Além de ser mais aprofundado, como geralmente acontece na comparação filme x livro, a história em si toma rumos bastante distintos: tem um monte de conceitos sci-fi interessantíssimos que não existem no filme -- como por exemplo uma nova religião cujo "culto" é uma das coisas mais malucas que o Phillip K. Dick já inventou (imagine se os cristãos tivessem que passar por um processo onde eles compartilham o sofrimento de Jesus na cruz) --, dois protagonistas, o Deckard é casado, etc. Uma coisa que é só um detalhe no filme, o lance da maioria dos animais estarem extintos e a humanidade usar alternativas artificiais, é uma grande parte do livro, uma das mais interessantes e que acaba gerando um dos diálogos mais hilários que eu já li na minha vida, entre Deckard e um vendedor. Enfim, se eu estivesse sob a mira de uma arma, eu diria que o livro é melhor.
 
Detalhes do que promete ser um dos melhores lançamentos em DVD do ano:


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DISCO 1 - The Final Cut
Nova montagem: filme restaurado e remasterizado com cenas adicionais e estendidas, diálogos adicionais, novos efeitos especiais e nova trilha 5.1 Dolby Digital, além de conter 3 trilhas de comentários (Ridley Scott, produtores, roteiristas e responsáveis pelo visual do filme).

DISCO 2
Documentário de 3 horas e meia intitulado Dangerous Days: Making Blade Runner.



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Inclui o material da edição dupla e mais 3 versões do filme, além de outro disco bônus com 90 minutos de extras.

DISCO 3
- Versão do cinema (EUA) (1982)
- Versão internacional (1982)
- Director's Cut (1992)

DISCO 4 - "Enhancement Archive"
- Cenas Deletadas & Alternativas (mais de 45 minutos de material)
- Featurette The Electric Dreamer: Remembering Philip K. Dick
- Featurette Sacrificial Sheep: The Novel vs. The Film
- Entrevistas com Philip K. Dick (Áudio)
- Galeria de Capas de Do Androids Dream of Electric Sheep (Imagens)
- A Arte de Blade Runner (Galerias de Imagens)
- Featurette Signs of the Times: Graphic Design
- Featurette Fashion Forward: Wardrobe & Styling
- Screen Tests: Rachel & Pris
- Featurette The Light That Burns: Remembering Jordan Cronenweth
- Galeria da Unidade de Fotografia
- Featurettes Promotionais (1982)
- Trailers & Spots de Tv
- Featurette Promoting Dystopia: Rendering the Poster Art
- Galeria de Marketing & Merchandise (Imagens)
- Featurette Deck-A-Rep: The True Nature of Rick Deckard
- Featurette Nexus Generation: Fans & Filmmakers



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Inclui todo o material da edição quádupla e mais um disco com uma versão remasterizada do raríssimo Workprint do filme (ou seja, uma montagem preliminar de Blade Runner), além, é claro, de todos os badulaques.

DISCO 5 - Versão Workprint
Extras:
- Trilha de comentários de Paul M. Sammon, autor de Future Noir: The Making of Blade Runner
- Featurette All Our Variant Futures: From Workprint to Final Cut

fonte: http://www.thedigitalbits.com/articles/br2007/announce.html
 

Anexos

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