Elda King
Senhor do passado e do futuro
Ah, tá, Gary Gigax, design de wargames, que criou D&D usando as regras de Chainmail - um wargame, vejam só - ia achar muito ruim se por acaso os designers atuais criassem um mundo novo, cheio de idéias interessantes, e o combate se tornasse mais divertido.
Eu tenho que discordar no que diz respeito a D&D4E não incentivar o roleplay. Se você pensar bem, todo o design de um novo cenário, reformulação de conceitos chaves (a roda dos planos, os demônios e diabos, os alinhamentos dos dragões) não é bem o que se chama estimular o hack-n-slash, ou é? E simplificar a mecânica para o jogo correr de forma mais fluida (por exemplo, o novo sistema de perícias, que simplifica muito a criação de personagens; a redução do número de subsistemas; simplificação das fichas dos monstros; etc) torna o jogo mais dependente da mecânica?
As manobras dos guerreiros não são do estilo dragon ball z. Eu tive medo que ficasse assim, mais parecido com o Tome of Battle, mas na verdade os poderes são mais realistas: trespassar, empurre o alvo para trás com o escudo, preste atenção em um inimigo para ele não atacar seus amigos...
Ah, claro, se você acha jogar um dado o modo mais interessante possível de resolver qualquer situação, tudo bem. E se você não consegue interpretar um combate, acho que qualquer sistema que você jogue é que não incentiva o roleplay. Para mim, não existe nenhuma divisão entre situações onde há e onde não há roleplay.
Eu tenho que discordar no que diz respeito a D&D4E não incentivar o roleplay. Se você pensar bem, todo o design de um novo cenário, reformulação de conceitos chaves (a roda dos planos, os demônios e diabos, os alinhamentos dos dragões) não é bem o que se chama estimular o hack-n-slash, ou é? E simplificar a mecânica para o jogo correr de forma mais fluida (por exemplo, o novo sistema de perícias, que simplifica muito a criação de personagens; a redução do número de subsistemas; simplificação das fichas dos monstros; etc) torna o jogo mais dependente da mecânica?
As manobras dos guerreiros não são do estilo dragon ball z. Eu tive medo que ficasse assim, mais parecido com o Tome of Battle, mas na verdade os poderes são mais realistas: trespassar, empurre o alvo para trás com o escudo, preste atenção em um inimigo para ele não atacar seus amigos...
Ah, claro, se você acha jogar um dado o modo mais interessante possível de resolver qualquer situação, tudo bem. E se você não consegue interpretar um combate, acho que qualquer sistema que você jogue é que não incentiva o roleplay. Para mim, não existe nenhuma divisão entre situações onde há e onde não há roleplay.