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20 coisas que só quem ouvia música em fita K7 vai entender

Fúria da cidade

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Imagem: Reprodução/Twitter @hashtagstarwars

Selena Gomez, Kanye West e Metallica são alguns dos artistas que lançaram álbuns em fita K7 recentemente. Ouvir música assim agora é cool, mas nem sempre foi assim: já foi uma necessidade.
Entre as décadas de 1980 e 1990, todo mundo tinha um mini-estúdio em casa --ou seja, um toca-fitas com gravador. Todo mundo já fazia playlists antes mesmo de saber o que é isso. E todo mundo que cresceu naquela época vai lembrar desses pequenos detalhes e rituais:

1. Rebobinar fita usando caneta Bic

Estes dois objetos foram feitos um para o outro

2. Colar as fitas com durex para poder gravar
As fitas K7 vendidas pelas gravadoras vinham com uma trava que impedia a regravação, mas para destravar era muito fácil: bastava colar as extremidades com fita durex

3. Esperar a música tocar no rádio para apertar REC

4. Usar máquina de escrever para caprichar nas etiquetas de identificação

5. Ou então esses decalques de letras que faziam sucesso na época

6. Usar cotonete no toca-fitas
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Quando começava a dar muito chiado no som ou até enrolar a fita, era só pegar um algodão com álcool e fazer a faxina no cabeçote

7. Apertar REC sem querer e desgravar as músicas da fita preferida
Às vezes, o próprio aparelho destruía a fita sozinho...

8. Gravar recadinhos entre as músicas
Este aparelho que já vinha com microfone era ideal para isso

9. Usar walkman amarelo na cintura

10. Ouvir música em rotação lenta por causa da pilha fraca do walkman
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11. Reaproveitar fitas
Quando enjoar das músicas, é só gravar outras por cima e mudar a etiqueta

12. Depois de gravar por cima, ouvir o "fantasma" da musica anterior
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É por isso que é melhor usar fita virgem - ou, antes de reaproveitar uma fita, desgravar todas as músicas antes de gravar outras

13. Abrir a fita para tentar emendar com durex
Às vezes elas arrebentam... alguns aparelhos "mastigam" a fita, e só assim pra consertar

14. Quebrar os botões "rewind" e "fast forward" para ouvir a música preferida
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Na falta de uma caneta...

15. Personalizar as caixas e capinhas

16. Admirar os mosaicos de fita K7 nas vitrines das lojas de disco
Quando tinha lojas de disco

17. Sofrer com o som do carro que enrolava todas as suas fitas
Melhor evitar buracos

18. "Fazer rolo" com suas fitas depois que enjoar

19. Ou então pular corda mesmo

20. So não pode fazer chá

fonte
 
Lembro que do rádio dava para gravar música com aparelho de deck único mas o melhor era ter um com dois decks (A e B) que dava para colocar as músicas com os tempos de intervalo certinho. Por vezes fitas originais podiam custar quase tanto quanto um CD, especialmente se fossem importadas como alguns de música clássica.

K7 era muito útil para gravar programas de comédia para ouvir no toca fitas em estradas durante longas viagens, era praticamente como escutar o que os moderninhos chamam de podcast e acham que é algo novo.

Para trabalho (aprendizado de idiomas) usava um national pequeno parecido com aqueles do FBI. Era muito resistente, tinha uma construção muito boa, o tanto de "MP3 player porcaria" que não agüentaram o ritmo e estouraram botões comparados com os gravadores fazem até vergonha. Os botões dele podiam até descolorir se o uso fosse intenso tipo todo dia várias vezes ao dia com apertar de todas as teclas mas a pressão era como apertar uma máquina de datilografar, bem robusto.
 
Uma das coisas que fita K7 me foi útil e que não está nessa lista foi nos anos 80 poder "maquear" o bilhete do Metrô de SP para poder usa-lo de graça, pois a largura da trilha magnética era exatamente a mesma da fita.

Naquela década, antes de ser usar disquete de computador, as fitas K7 eram usadas também para armazenamento de dados digitais e aí fazendo uma gravação codificada especial dava pra andar de graça no Metrô quase que infinitamente, até ocorrer o desgaste natural da fita e aí era só colar outra novamente com Super Bonder :lol: Bons tempos!
 
Colar as fitas com durex para poder gravar

Ou colocar pedaços de papel também.

Amo fitas K7, escuto e tenho várias até hoje.

Vez ou outra gravo uma nova. No entanto, o mais legal é personalizar; fazer a capa, a etiqueta e as vinhetas de transição (Oi, oi, e agora na rádio da Bunita, Beyoncé com seu mais novo single "já fui boa".)

Good times
 
Colar as fitas com durex para poder gravar

Ou colocar pedaços de papel também.

Amo fitas K7, escuto e tenho várias até hoje.

Vez ou outra gravo uma nova. No entanto, o mais legal é personalizar; fazer a capa, a etiqueta e as vinhetas de transição (Oi, oi, e agora na rádio da Bunita, Beyoncé com seu mais novo single "já fui boa".)

Good times

Ainda tenho umas 57 K7´s para digitalizar (a preguiça pra encerrar esse trabalho é enorme :lol:) e pensar que já cheguei ter mais de 500.

As que ainda tenho são todas de 60 minutos, pois as de 90 embora eu sempre tinha uma tentação enorme de compra-las por causa dessa meia hora a mais, mas a facilidade pra enroscar quando você só ouve e rebobina pequenos trechos sem ouvi-la até o final é enorme. Só são boas se você pegar pra ouvir de ponta a ponta sem nenhuma interrupção e ainda assim sempre ficava um certo risco.

Sempre gostei mais das fitas da BASF. A maioria eram as clássicas marronzinhas de Óxido de Ferro, mas eu tinha várias de Dióxido de Cromo que eram melhores pra graves e agudos e só umas três de Metal que eram as mais caras, mas bem mais resistentes ao desgaste e que eu usava pra situações que eu gravava e regravava várias vezes usando aquele sistema de deck duplo (A + B).

Para trabalho (aprendizado de idiomas) usava um national pequeno parecido com aqueles do FBI. Era muito resistente, tinha uma construção muito boa, o tanto de "MP3 player porcaria" que não agüentaram o ritmo e estouraram botões comparados com os gravadores fazem até vergonha..

Eu tive como primeiro gravador um National (Hoje Panasonic) antigo mono que eram bem robustão e com uma parte mecânica bem resistente a uso prolongado e repetitivo. Realmente essa marca produziu excelentes aparelhos.

Já para reprodução, o meu toca-fitas preferido era um automotivo da Roadstar com função auto-reverse que era excelente. Pra um fita enroscar nele só mesmo estando numa condição de desgaste muito elevada.
 
Eu ainda acho o auto reverse a invenção do século. Meu walkman é A.R. e eu não troco ele por nada.

Haha. Teve um dia que eu tava na rua e tava com o walkman no bolso e umas duas fitas reserva. A fita que tava dentro do aparelho tocou umas trinta vezes porque eu tava com vergonha de trocar. Haha. Auto reverse 1, Adriel 0.

Hoje eu não tenho mais vergonha não, apesar de usar mais o discman.
 
Pedir a música na rádio pra poder gravar na fita k7

Ficar esperando horas pra música tocar e quando ela finalmente tocava, o locutor falava no meio ou cortava a música.
Tinha que ter dedicação e ela nem sempre era recompensada :lol:
 
Pedir a música na rádio pra poder gravar na fita k7

Ficar esperando horas pra música tocar e quando ela finalmente tocava, o locutor falava no meio ou cortava a música.
Tinha que ter dedicação e ela nem sempre era recompensada :lol:

Pra isso eu recorria a algumas emissoras como Alpha FM e Antena 1 que tem por tradição sequências musicais bem longas e mínima participação do locutor no anúncio das músicas.
 
Você falou dos tipos de fitas e lembrei desse vídeo. Os BoomBoxes eram provavelmente um dos bens mais valiosos e cobiçados da época pelos jovens. Coisas como potência do som, faixas de rádio (alguns pegavam faixa da Tv e aumentavam a chance de gravar alguma coisa) eram escolhidas pelo pessoal. O cara queria ter um veículo e um aparelho de som em casa:


...e esse de comédia...

 
Você falou dos tipos de fitas e lembrei desse vídeo. Os BoomBoxes eram provavelmente um dos bens mais valiosos e cobiçados da época pelos jovens. Coisas como potência do som, faixas de rádio (alguns pegavam faixa da Tv e aumentavam a chance de gravar alguma coisa) eram escolhidas pelo pessoal. O cara queria ter um veículo e um aparelho de som em casa:


Muito obrigado, não sabia da existência desse cara, passei a noite toda assistindo ele. Canal massa.
 
Até meados dos 90 esse aparelhos eram realmente o sonho de consumo e mesmo com a lenta ascensão dos CD´s ainda na primeira metade dos anos 90 vendiam bem.
 
Puxa não sabia que existia mais de um tipo dessas fitas k7s, e que também teria que ter aparelhos diferentes para lê-las, eu lembrava que os Lps tinham vários tipos e por serem caros, muita gente comprava as k7s piratas com as musicas.
 
Eu até já tive uma K7 de metal e algumas dióxido de cromo, mas o problema mesmo era ter o aparelho que era muito caro.

Esse último artigo até tenta enobrecer a qualidade das fitas, mas o problema era toda a complexidade mecânica que havia na fabricação e manutenção desses aparelhos e aí bastava dar um probleminha, a fita enroscava e tudo ia por água abaixo.
 
Vida longa às mídias físicas de todas as naturezas! Lembrando, que há tecnologia atual para fazerem fitas K7 HIFI e de alta capacidade de armazenamento se assim os fabricantes quisessem e o mercado também desejasse.
 
Por mais que esses aparelhos tiveram seu charme, um certo reinado no passado e até já ganhei um bom $$ dando manutenção em vários aparelhos, não é uma tecnologia que defendo longa preservação pela forma nada prática pra acessarmos o conteúdo, sendo literalmente "muito enrolada" pra chegarmos no ponto que desejamos :).
 

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