Clara
Perplecta
Moderadores, por favor, não transfiram esse post para a seção de anime. Obrigada. ![Sorriso =] =]](/forum/styles/default/xenforo/smilies/happy.gif)
Dito isso, venho falar sobre o caso da youtuber brasileira Satty, do canal PenseGeek (cujo conteúdo foi todo removido) cosplayer que, em seu canal, falava sobre animes e tinha mais de 600 mil seguidores.
Tudo bacana não fosse alguém descobrir que muitos dos seus vídeos continham conteúdo que ela simplesmente roubava de canais gringos, em vários casos as frases, as fotos e até as piadas eram traduzidos palavra por palavra e transmitidos no seu canal como se fossem de sua autoria.
O youtuber mais roubado era o americano do canal Mother's Basement, que foi avisado da pilantragem da brasileira por um seguidor que traduziu os vídeos, e aí o barraco tava armado.
Até achei que o americano pegou leve no vídeo que fez sobre o assunto, já que a garota é de um descaramento inacreditável pois ela não só não admitiu o plágio como arranjou as desculpas mais fuleiras e absurdas pra justificar a "semelhança" dos textos (leia aqui no twiter da moça) e o mais escroto foi saber que ela monetizou o vídeo em que dava as justificativas pelo plágio e que ela é estudante de Direito!
Aqui o vídeo do youtuber americano:
A razão de eu não querer que esse post vá pra área de anime é porque gostaria de mencionar que esse caso chamou a atenção por duas coisas muito tristes.
A primeira é a mediocridade e falta de originalidade dos youtubers (e falo disso no geral e dos mais famosos, não só os brasileiros) com seus conteúdos imbecis como destruir coisas com marreta ou faca quente; fazer pegadinhas do tipo dizer pros pais que é gay (sendo hétero) ou simulando um suicídio; dando comida estragada pra mendigos; filmando um cadáver pendurado em árvore, etc.
E é tudo copiado, gringos fazem essas merdas, outros gringos copiam, brasileiros tentam fazer também e, o que é pior, ganham milhares de seguidores e likes fazendo com que muitos consigam inclusive viver disso.
Mas isso é o de menos, acho. Afinal, é aquela história, assiste quem quer.
O outro problema neste caso, e o mais grave na minha opinião, é o do plágio, visto pela maioria dos brasileiros (principalmente os mais jovens) como uma coisa perfeitamente aceitável e até normal.
Sem querer ser a pentelha que fica com papo de "no meu tempo não era assim" mas lembro de como achei perturbador quando, na faculdade, nos trabalhos em grupo, os alunos mais jovens simplesmente copiavam os textos da internet e não se davam nem ao trabalho de disfarçar, reescrevendo as frases com outras palavras ou algo assim. E quando levantei essa questão (a de que plágio era roubo) uma aluna do grupo (na faixa dos 26, 27 anos) disse que então o primeiro diploma de nível superior dela era roubado, porque ela sempre fez trabalhos assim.
E um professor, de uma outra classe, pegou um trabalho plagiado e, no chat da faculdade, dizia estar em dúvida se dava zero pro aluno que plagiou ou se mandava todo mundo refazer o trabalho pra "dar uma lição na turma"!
Isso tudo aconteceu na USP, gente!
Então, eu me pergunto, essas coisas não têm limite?
Essa moça youtuber tem um monte de gente defendendo ela, alguns inclusive dizendo que era pra ela admitir que plagiou sim o cara e seguir com o canal, porque isso "não tem nada demais"!
Como assim?!
Ela roubou! Ela fez seus seguidores de trouxas, pra dizer o mínimo!
E como bem diz o americano no vídeo, e o trabalho que ele teve pesquisando, assistindo, lendo sobre os animes? As horas de esforço que ele gastou pra chegar uma preguiçosa e simplesmente traduzir e decorar o que os outros falam e repetir, e ainda ganhar dinheiro em cima do trabalho alheio?
Ai cara, é difícil.
![Sorriso =] =]](/forum/styles/default/xenforo/smilies/happy.gif)
Dito isso, venho falar sobre o caso da youtuber brasileira Satty, do canal PenseGeek (cujo conteúdo foi todo removido) cosplayer que, em seu canal, falava sobre animes e tinha mais de 600 mil seguidores.
Tudo bacana não fosse alguém descobrir que muitos dos seus vídeos continham conteúdo que ela simplesmente roubava de canais gringos, em vários casos as frases, as fotos e até as piadas eram traduzidos palavra por palavra e transmitidos no seu canal como se fossem de sua autoria.
O youtuber mais roubado era o americano do canal Mother's Basement, que foi avisado da pilantragem da brasileira por um seguidor que traduziu os vídeos, e aí o barraco tava armado.
Até achei que o americano pegou leve no vídeo que fez sobre o assunto, já que a garota é de um descaramento inacreditável pois ela não só não admitiu o plágio como arranjou as desculpas mais fuleiras e absurdas pra justificar a "semelhança" dos textos (leia aqui no twiter da moça) e o mais escroto foi saber que ela monetizou o vídeo em que dava as justificativas pelo plágio e que ela é estudante de Direito!

Aqui o vídeo do youtuber americano:
A razão de eu não querer que esse post vá pra área de anime é porque gostaria de mencionar que esse caso chamou a atenção por duas coisas muito tristes.
A primeira é a mediocridade e falta de originalidade dos youtubers (e falo disso no geral e dos mais famosos, não só os brasileiros) com seus conteúdos imbecis como destruir coisas com marreta ou faca quente; fazer pegadinhas do tipo dizer pros pais que é gay (sendo hétero) ou simulando um suicídio; dando comida estragada pra mendigos; filmando um cadáver pendurado em árvore, etc.
E é tudo copiado, gringos fazem essas merdas, outros gringos copiam, brasileiros tentam fazer também e, o que é pior, ganham milhares de seguidores e likes fazendo com que muitos consigam inclusive viver disso.
Mas isso é o de menos, acho. Afinal, é aquela história, assiste quem quer.
O outro problema neste caso, e o mais grave na minha opinião, é o do plágio, visto pela maioria dos brasileiros (principalmente os mais jovens) como uma coisa perfeitamente aceitável e até normal.
Sem querer ser a pentelha que fica com papo de "no meu tempo não era assim" mas lembro de como achei perturbador quando, na faculdade, nos trabalhos em grupo, os alunos mais jovens simplesmente copiavam os textos da internet e não se davam nem ao trabalho de disfarçar, reescrevendo as frases com outras palavras ou algo assim. E quando levantei essa questão (a de que plágio era roubo) uma aluna do grupo (na faixa dos 26, 27 anos) disse que então o primeiro diploma de nível superior dela era roubado, porque ela sempre fez trabalhos assim.
E um professor, de uma outra classe, pegou um trabalho plagiado e, no chat da faculdade, dizia estar em dúvida se dava zero pro aluno que plagiou ou se mandava todo mundo refazer o trabalho pra "dar uma lição na turma"!
Isso tudo aconteceu na USP, gente!

Então, eu me pergunto, essas coisas não têm limite?
Essa moça youtuber tem um monte de gente defendendo ela, alguns inclusive dizendo que era pra ela admitir que plagiou sim o cara e seguir com o canal, porque isso "não tem nada demais"!
Como assim?!
Ela roubou! Ela fez seus seguidores de trouxas, pra dizer o mínimo!
E como bem diz o americano no vídeo, e o trabalho que ele teve pesquisando, assistindo, lendo sobre os animes? As horas de esforço que ele gastou pra chegar uma preguiçosa e simplesmente traduzir e decorar o que os outros falam e repetir, e ainda ganhar dinheiro em cima do trabalho alheio?
Ai cara, é difícil.
Última edição: