Imaginem a maior fantasia sexual de qualquer homem adolescente, agora acrescentem umas pitadas de humor nonsense, Além da Imaginação, catástrofe apocalíptica, bata tudo no liquidificador até misturar bem e você terá a premissa de uma das mais bem sucedidas séries dos quadrinhos e também minha nova paixonite: Y - The Last Man.
A personagem principal da história, um ilusionista amador meio nerd e que sofre de agorafobia é o único homem sobrevivente no planeta, quando uma doença inexplicável eliminou em segundos todo ser portador do cromossomo Y (um trocadilho bem sacado com o nome do protagonista, Yorick) existente. Só não é o último macho no mundo, pois seu mico cujo nome é "Ampersand" também conseguiu escapar.
Então imagine também que 98% da frota de aviões caiu em pleno vôo, o sistema energético, telefônico e de abastecimento de água entram em colapso, 78% dos pedreiros, mecânicos, elitricistas e da mão-de-obra braçal bateu as botas, 84% dos líderes políticos mundiais influentes e a maioria seus acessores deixaram de existir, 52% dos produrores agropecuários viraram adubo, todas a religiões patriarcais simplesmente viraram fumaça, resumindo 48% da população mundial está morta e o fedor dos corpos na rua é só o menor dos problemas. A coisa não parece tão mais excitante agora, não é?
Além de tudo isso o cenário político se transforma completamente. Israel é um dos poucos países que mantém um exército efetivo e torna-se uma potência armamentista e em meio a toda tragédia que se segue ao holocausto masculino, seitas pró-fêmea pipocam pelo mundo destruindo os bancos de esperma que proveriam um futuro à humanidade. Em meio a essa balbúrdia se encontra Yorick, um tolo romântico, cujo desejo é ir encontrar uma namorada na Austrália, acaba se transformando no ser humano mais importante vivo, perseguido por governos, loucos e sua irmã que faz parte de uma seita radical que deseja a destruição do último macho dominador.
A série é recheada de piadas e tiradas inteligentes: durante o caminho os protagonistas cruzam com uma velhinha muito feliz com a morte de todos os homens do planeta, afinal metade dos ratos que infestavam sua casa morreu. Em outro episódio um grupo teatral vaga pelas cidade tentando levar um pouco de conforto às sobreviventes que no final só querem mesmo é saber como seria o final da novela.
Sendo um gibi da linha Vertigo, era de se esperar uma arte mais alternativa e não convencional, mas o trabalho de Pia Guerra é limpo e, poderia dizer, quase acadêmico. Brian Vaughan garantiu três indicações ao prêmio Eisner, incluindo "Melhor Gibi" e prometeu que a série terá seu fim no nº 60 em janeiro de 2008, onde em uma edição dupla explicará muitas coisas que ainda estão em aberto.
A New Line Cinema inclusive comprou os direitos de Y-The Last Man, que já está em pré-produção. A direção ficou ao encargo de D. J. Caruso e o roteiro nas mãos de Carl Ellsworth, que já trabalharam juntos em "Disturbia". Espero que pelo menos saia em terras canarinhas.
Obviamente a série não tem tradução brazuca, mas ... MAS... A Pixel parece ter adquirido os direitos de publicação. Cassius, um dos editores da Pixel declarou no orkut que "Y sai com certeza, só não sei como ainda. E do começo..."
Mas se vocês preferirem não esperar indefinidamente pela boa vontade deum editor, corram para os canais alternativos de distribuição de HQ's (adoro esse eufemismo para pirataria indiscriminada) em toda a internet e adquiram o material.
A personagem principal da história, um ilusionista amador meio nerd e que sofre de agorafobia é o único homem sobrevivente no planeta, quando uma doença inexplicável eliminou em segundos todo ser portador do cromossomo Y (um trocadilho bem sacado com o nome do protagonista, Yorick) existente. Só não é o último macho no mundo, pois seu mico cujo nome é "Ampersand" também conseguiu escapar.
Então imagine também que 98% da frota de aviões caiu em pleno vôo, o sistema energético, telefônico e de abastecimento de água entram em colapso, 78% dos pedreiros, mecânicos, elitricistas e da mão-de-obra braçal bateu as botas, 84% dos líderes políticos mundiais influentes e a maioria seus acessores deixaram de existir, 52% dos produrores agropecuários viraram adubo, todas a religiões patriarcais simplesmente viraram fumaça, resumindo 48% da população mundial está morta e o fedor dos corpos na rua é só o menor dos problemas. A coisa não parece tão mais excitante agora, não é?
Além de tudo isso o cenário político se transforma completamente. Israel é um dos poucos países que mantém um exército efetivo e torna-se uma potência armamentista e em meio a toda tragédia que se segue ao holocausto masculino, seitas pró-fêmea pipocam pelo mundo destruindo os bancos de esperma que proveriam um futuro à humanidade. Em meio a essa balbúrdia se encontra Yorick, um tolo romântico, cujo desejo é ir encontrar uma namorada na Austrália, acaba se transformando no ser humano mais importante vivo, perseguido por governos, loucos e sua irmã que faz parte de uma seita radical que deseja a destruição do último macho dominador.
A série é recheada de piadas e tiradas inteligentes: durante o caminho os protagonistas cruzam com uma velhinha muito feliz com a morte de todos os homens do planeta, afinal metade dos ratos que infestavam sua casa morreu. Em outro episódio um grupo teatral vaga pelas cidade tentando levar um pouco de conforto às sobreviventes que no final só querem mesmo é saber como seria o final da novela.
Sendo um gibi da linha Vertigo, era de se esperar uma arte mais alternativa e não convencional, mas o trabalho de Pia Guerra é limpo e, poderia dizer, quase acadêmico. Brian Vaughan garantiu três indicações ao prêmio Eisner, incluindo "Melhor Gibi" e prometeu que a série terá seu fim no nº 60 em janeiro de 2008, onde em uma edição dupla explicará muitas coisas que ainda estão em aberto.
A New Line Cinema inclusive comprou os direitos de Y-The Last Man, que já está em pré-produção. A direção ficou ao encargo de D. J. Caruso e o roteiro nas mãos de Carl Ellsworth, que já trabalharam juntos em "Disturbia". Espero que pelo menos saia em terras canarinhas.
Obviamente a série não tem tradução brazuca, mas ... MAS... A Pixel parece ter adquirido os direitos de publicação. Cassius, um dos editores da Pixel declarou no orkut que "Y sai com certeza, só não sei como ainda. E do começo..."
Mas se vocês preferirem não esperar indefinidamente pela boa vontade deum editor, corram para os canais alternativos de distribuição de HQ's (adoro esse eufemismo para pirataria indiscriminada) em toda a internet e adquiram o material.