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Xógum / Shōgun (1975, James Clavell)

estou lendo o volume único da nova edição do Xógum, e fazia tempo não tinha tanto prazer com uma leitura quanto agora. Faço anotações a cada página sobre nomes, termos e costumes, e não me canso de aprender sobre a cultura do japão feudal, é simplesmente única, não consigo tracar paralelo contundente com nenhuma cultura ocidental. James Clavell nos dá uma oportunidade única de ingressar no idioma, política e nos costumes desse povo.

Quanto à analogia de Toranaga com Tokugawa Leyasu, é correta, e pelo que sei, amplamente divulgada. Assim como há a analogia do personagem principal Blackthorn com o famoso navegador ingles William Adams

Eu estou no fim do tomo 1 gostei muito desse livro só to meio perdi do nas patentes se puderem explicar?Xógum,Imperador e Kwampaku qual adiferença?
Bom, pelo que entendi lendo o livro, e depois ao ver alguma bibliografia, é o seguinte:
1 - As atribuições desses títulos variaram de importância ao longo da história do japão, assim considerando a época em questão

- o Shógun, (ou Comandante do Exército, ou Generalíssimo dentre outros nomes) era nomeado diretamente pelo imperador vigente, e estava exercendo o poder de fato, possuia toda a renda(ainda que não o solo em si) produzida pelos camponeses, tinha(ou deveria ter) a lealdade de todos os daimyos(senhores menores) e de todos os samurais(a ''casta'' guerreira). No período de Toranaga, o Seii Shõgun gozava de poderes absolutos, que não foram originalmente imaginados à época da criação deste título.

- O imperador, segundo informa Clavell, deveria ser obrigatoriamente descendente de uma das três famílias com origens "divinas". E, supreendentemente, essas linhagens permaneceram intactas, mesmo durante as intermináveis disputas de poder e guerras civis.

-O Kanpaku, ao menos em teoria, era o título do tutor de um príncipe ou futuro imperador, até que o mesmo atingisse a maioridade. Mas também foi usado para delegar poderes de "primeiro ministro" ou "primeiro secretário de governo", nesses casos atuando como um conselheiro imediato de um imperador adulto.

Espero ter sido útil. Sei que a política japonesa é extremamente sutil e volátil, essa foi apenas uma tentativa de recorte cultural para o período tratado, e considerando o modo como o autor tratou os títulos no livro.

 
Última edição:
Comprei Xógum na última feira do livro da minha cidade. Tive a sorte de achar o único da feira toda e lacrado ainda ! Ainda não o li, mas vontade não falta.
 
- O imperador, segundo informa Clavell, deveria ser obrigatoriamente descendente de uma das três famílias com origens "divinas". E, supreendentemente, essas linhagens permaneceram intactas, mesmo durante as intermináveis disputas de poder e guerras civis.

Se não me engano, o imperador era descendente da familia real, que seguia uma linhagem initerrupta.
O Xogum e que deveria ser obrigatoriamente descendente da tres familias semi reais, no livro, se nao me engano Minowara, Fujimoto e Takasima, por as mesmas teram sangue imperial.
Mas o imperador nunca era delas, e sim de uma linhagem propria.
 
Para os Fãs de Shogun desavisados: James Clavell escreveu muitos outros livros.
Em termos de cronologia seria assim: Shogun/1600, Tai-Pan/1841, Gai-Jin/1862, King Rat/1945, Casa Nobre/1960, Turbilhão/1979... Assim como Shogun é sobre o Japão, Tai-Pan e Casa Nobre se trata sobre o intercâmbio comercial e cultural entre chineses e ingleses. Gaijin trata de Descendentes de alguns personagens de Shogun e Taipan e novamente, a estranheza entre ocidentais e orientais na rígida e xenofóbica Sociedade Japonesa de 1840. Essas são as minhas preferidas....
 
Como o @Jacques Austerlitz avisou lá no tópico de lançamentos, estão para lançar uma nova edição da obra.

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O Japão feudal do século XVII, uma terra até então desconhecida pelo Ocidente, é palco de um intenso choque de culturas e de uma sangrenta batalha pelo poder. A trama apresenta Toranaga, um dos chefes das cinco famílias que passam a disputar o poder supremo do Japão após a morte do então regente do país. Estrategista e voraz, ele está disposto a tudo para se tornar o novo Shōgun. Em meio a essa disputa, chega à costa japonesa o inglês John Blackthorne. Nessa terra onde a linha entre a vida e a morte é tênue como o fio de uma navalha, ele se torna peça-chave nos planos de Toranaga. Blackthorne é obrigado a lutar pela sua vida ao mesmo tempo que tem seu caráter testado por uma paixão proibida. Poderoso e cativante, Shōgun captura tanto o esplendor quanto a crua realidade da vida no Japão feudal.

Dados do Volume​

  • Volume: Volume único
  • Número de páginas: 1120
  • Classificação etária: 18 anos

Edição Impressa​

  • Formato: 15,8 x 23,0 cm
  • Preço: R$ 184,90
  • ISBN: 9786555947618

Shōgun – A História​

Escrito em 1975, Shōgun é uma fascinante saga sobre o universo mítico dos samurais e das gueixas, numa trama ágil que une política, religião, guerra, romance e choque entre culturas. Ambientado nos anos 1600, época das grandes navegações mercantis e das conquistas de novos mundos, o livro narra a trajetória do navegador inglês John Blackthorne, que, depois de quase dois anos a bordo do navio Erasmus, chega na costa do Japão. O arquipélago estava dividido por conta da disputa pela posição de Shōgun, a mais importante autoridade militar do país. Em meio a intrigas e traições, Blackthorne se aproxima do poderoso senhor feudal Toranaga, passando a fazer parte de um intrincado jogo de poder entre as forças conflitantes da época: daimios, samurais, jesuítas portugueses e comerciantes espanhois. Com o tempo, uma estranha relação de confiança se estabelece entre os dois homens e uma paixão proibida nasce entre o inglês e sua intérprete, Mariko. Casada com um dos mais crueis capitães do feudo, ela se vê dividida entre suas obrigações, suas crenças e seus sentimentos. Tentando manter-se vivo, Blackthorne vai pouco a pouco se envolvendo com as tradições locais, enquanto o próprio Japão começa a perder sua identidade com a abertura ao mundo ocidental de seus portos.

Fonte: JBC
 
Baixei a versão digital desse livro logo no inicio da pandemia. Tá ali na minha fila de espera, mas no máximo do ano que vem não passa.
 
R$184,90...
Acho que vou pegar meu velho exemplar, e reformar.
Shogun é ótimo. Tem tudo ali. Tem espaço até para comédia. Uma grande aventura.
Seria legal abrir um tópico sobre as tretas que ocorreram entre espadachins japoneses e portugueses. Pelas informações que tenho, 1 X 0 para os lusitanos.
 

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