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World War Z (Max Brooks)

esquece isso, seriously.

Porquê? Você acha que um não tem nada a ver com o outro?


Mas olha, acho muita gente levou a sério essas colocações e descrições políticas e culturais, Anica.

O que mais se lê por aí é aquele negócio de que o autor fez pesquisa e que tudo aquilo (tirando a parte dos zumbis, claro) é perfeitamente possível.

E, de certa maneira, acho que eles (e você também) estão certos já que depois que as tragédias ocorrem, a gente sempre fica sabendo daqueles que tentam (e muitas vezes conseguem) levar vantagem, os que se desesperam, os que fingem que não é tão grave assim (seja por ingenuidade ou esperteza) o que só pensam em si.

eu acho que aqui que minha leitura foi diferente da sua. eu segui total na linha de suspensão de credulidade, porque né, apocalipse zumbi. acho que automaticamente relevei os preconceitos típicos de um norte-americano e foquei mais no trabalho dele dos desdobramentos do evento.

Então, estava pensando nisso agora à pouco, que quando comecei a notar que o texto era mais voltado pra "seriedade" (não era bem essa palavra que eu queria usar, mas não lembro de outra) acho que comecei a ler a história mais como uma espécie de "alegoria" da humanidade em crise.
Algo como "Ensaio sobre a cegueira" com zumbis.
Ou coisa do tipo.
Entende? Zumbis são impossíveis, assim como a cegueira branca do Saramago, mas não é isso o que importa ao narrador mas sim as reações diversas dos seres humanos frente ao que ocorre.
Não sei se me expliquei direito. =/

mas confesso que estou bem curiosa para saber o que a rocco fez com a tradução, viu. pq parte do que me agradou (muito) no texto foi a diferença nas vozes em cada relato. se isso não foi mantido, muito do charme do livro se perde mesmo.

Ah, isso eu não sei responder, a tradutora se chama Ryta Vinagre e não vi muita diferença entre os narradores não.
A não ser o óbvio, países diferentes, etc.
Quer o meu exemplar pra você? =D

Só sei dizer que nunca mais compro livro da Rocco.
Essa edição é bem vagabunda (pelo preço que paguei) com encadernação frágil e aquele papel branco, tão fino que dá pra ver as letras da página seguinte.
Também tenho um volume do Harry Potter que veio sem o último capítulo e pra trocar era tão trabalhoso que preferi pedir de presente (no amigo secreto aqui do Meia) um exemplar novo. =(
 
Porquê? Você acha que um não tem nada a ver com o outro?

Porque leva a uma leitura errada, a de "é engraçado". Não é para ser engraçado (e vá lá, é bem fácil pintar histórias de zumbi no gênero "terrir", mesclando terror e comédia, certo?). E o fato de ele ter escrito o guia de sobrevivência (que é engraçado) e o pai dele ser um puta comediante acaba conduzindo o pessoa a uma ideia de que o livro tb é engraçado.

Então, estava pensando nisso agora à pouco, que quando comecei a notar que o texto era mais voltado pra "seriedade" (não era bem essa palavra que eu queria usar, mas não lembro de outra) acho que comecei a ler a história mais como uma espécie de "alegoria" da humanidade em crise.
Algo como "Ensaio sobre a cegueira" com zumbis.
Ou coisa do tipo.
Entende? Zumbis são impossíveis, assim como a cegueira branca do Saramago, mas não é isso o que importa ao narrador mas sim as reações diversas dos seres humanos frente ao que ocorre.
Não sei se me expliquei direito. =/

foi a leitura que fiz do livro, e por isso gostei tanto. para ser bem sincera, não considerei tanto as nacionalidades (pensava nelas mais geografica do que politicamente falando), mas mais como as pessoas reagiram ao evento. tem um capítulo em especial de um cara falando em explorar o medo criado a partir daquilo que nossa, achei arrepiante. lembro sempre dele quando pessoal começa a surtar de novo por causa de h1n1 e coisas do gênero.


Ah, isso eu não sei responder, a tradutora se chama Ryta Vinagre e não vi muita diferença entre os narradores não.
A não ser o óbvio, países diferentes, etc.
Quer o meu exemplar pra você? =D

Só sei dizer que nunca mais compro livro da Rocco.
Essa edição é bem vagabunda (pelo preço que paguei) com encadernação frágil e aquele papel branco, tão fino que dá pra ver as letras da página seguinte.
Também tenho um volume do Harry Potter que veio sem o último capítulo e pra trocar era tão trabalhoso que preferi pedir de presente (no amigo secreto aqui do Meia) um exemplar novo. =(

é uma pena isso, pq a rocco tem um catálogo bem bom. =/ e se vc quiser mandar o seu pra mim eu aceito, sim :lol: estou realmente curiosa sobre a tradução.
 
Sempre peguei esse livro na mão e nunca comprei, uma por conta do preço que acho caro e outra por não ter curtido muito o "Guia de sobrevivência a Zumbis", até curti, porém achei umas descrições meio nonsenses, outras eu concordei. Aliás se acontecer um apocalispe Zumbi, creio que não será esse inferno todo que mostram nos filmes e aqui no Brasil mesmo que as casas tem muros seria fácil se proteger e se locomover de um quarteirão para o outro, o pior seria os alimentos mesmo, mas isso é divagações minhas, quando questiono e me preparo para os apocalipses zumbis, Ah e fiquei surpreso quando descobri que o primeiro livro do Brooks é artigo raro para encontrar, talvez venderei o meu antes que lancem uma reedição.
Mas ainda quero dar uma olhada nesse Guerra Mundial Z
 
Vi que estava rolando uma discussão por aqui e acabei começando a ler também o livro... Muito empolgan-te!! Concordo com a Anica, acho que ficou um modelo bem bacana esse de apresentar a Guerra Mundial Z como se fosse um documentário retrospectivo. Quando estava ali pelos 10% do livro já tinha terminado de fazer quase todos os esquemas para montar umas barricadas aqui no prédio, etc.

Mas vamos ser sinceros: seria difícil sobreviver em São Paulo. :no:

Acho que o livro tem alguns bons pontos fortes. Ao dar uma visão global da catástrofe, ele consegue trazer aquele sentimento dos filmes heroicos, de união, sacrifício, etc. Quando as coisas começam a virar a favor dos seres humanos, chegava a dar arrepio uma cena como:

My battle budy, Sister Montoya, fifty-two years old, she'd been a nun, still was I guess. Five three and a buck even, she'd protected her whole Sunday school class for ninve days and nothing but a six-foot iron candlestick.

Ok, lendo assim parece meio besta, mas dentro do clima do livro faz sentido... Outra coisa, também comentada pela Anica, é que o Max Brooks é bem criativo em explorar aspectos auxiliares da invasão zumbi, como o cara que lucra vendendo um placebo contra a infecção ou como a invasão do Japão é relatada por um hikikomori (pessoas que vivem reclusas).

Por outro lado, entendo os comentários da Clara. Também achei que o Brooks às vezes é meio simplista nos aspectos políticos. Lembro de uma hora em que um general comenta, como se fosse alguma coisa trivial, que os EUA deveriam ter jogado uma bomba nuclear no Vietnã... Tipo, ninguém comenta esse tipo de coisa. A maioria dos entrevistados de alto escalão - políticos, militares, etc - é muito pouco sutil, eles caem muito facilmente nos argumentos do entrevistador/escritor.

Enfim, vocês viram que vai sair o filme ano que vem? O heroi será o Brad Pitt... Mas não sei não, pela sinopse não dá para botar muita fé: "um funcionário da ONU corre contra o tempo e o destino, enquanto cruza o mundo tentando impedir a disseminação de uma letal pandemia zumbi". :rolleyes:
 
Enfim, vocês viram que vai sair o filme ano que vem? O heroi será o Brad Pitt... Mas não sei não, pela sinopse não dá para botar muita fé: "um funcionário da ONU corre contra o tempo e o destino, enquanto cruza o mundo tentando impedir a disseminação de uma letal pandemia zumbi". :rolleyes:

né. não sei naonde que isso tem a ver com o q tem no livro. ainda q o plot colocasse o pitt como um entrevistador ou algo que o valha, sei lá.
 
Olha, lí o livro já tem uns meses e fiquei espantado com a qualidade dele. OS relatos são bem feitos e se você conseguir superar a licensa poética dos locais, você se surpreende, por ser composto de vários relatos diferentes e curtos, ajuda bastante para quem lê em intervalos curtos de tempo. No mais acho que minha história favorita foi a do sujeito preso no prédio e que precisa sair do local infestado.

Vendo os comentários aqui deu vontade de ler novamente!
 
Li esse livro faz uns seis meses, e gostei bastante! Sou suspeito porque gosto do tema, mas achei o livro muito bem escrito. A escolha do escritor em fazer uma narrativa não linear, separada por tópicos, foi acertadíssima, na minha opnião. Essa estrutura deu ao livro uma cara de 'relatório de guerra' e não simplesmente de um romance. Acho que esse era mesmo o objetivo.

Recomendo esse e o Guia de Sobrevivência a Zumbis, do mesmo autor. Mas não leve muito a sério, afinal são zumbis!
 
Comecei ontem e um terço do livro já foi. Tô aqui num caso de amor e ódio.

Sacada muito boa essa de fazer em tom retrospectivo e colhendo relatos curtos de vários partes do mundo. Não são um nem dois relatos que empolgam MUITO e dão uma boa ideia da crise em que o mundo se meteu. Mas tem isso aí que a Clara comentou, tem horas que cai no esteriótipo e dá uma freada violenta no ritmo da narrativa.
Por enquanto a balança ainda tá pendendo positivamente, vamos ver no que dá daí em diante.
 

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