Allënheisch
Slavsia!
Um despacho de 2008 da Embaixada dos Estados Unidos em Brasília, revelado ontem pelo site Wikileaks, afirma que o governo do Brasil é "um parceiro cooperativo" contra atividades terroristas, apesar de não gostar de tornar o assunto público. Segundo o documento, o Brasil colabora e inclusive "prende com frequência indivíduos ligados ao terrorismo".
Por outro lado, o despacho afirma que o tema é tratado com cuidado no País, em parte, pelo "medo de estigmatizar a grande comunidade muçulmana no Brasil", ou de "prejudicar a imagem da área como um destino turístico". O texto afirma que a postura pública brasileira busca "evitar parecer com o que é visto como uma política agressiva dos EUA de guerra ao terrorismo".
O documento é assinado pelo então embaixador dos EUA no Brasil, Clifford Sobel, e tinha como destino o Departamento de Estado norte-americano. Ontem, o site Wikileaks divulgou dezenas de milhares de documentos secretos do governo dos EUA, com notas diplomáticas que incluem relatos sobre vários países.
O despacho relativo ao Brasil, de janeiro de 2008, afirma que os mais altos órgãos do governo brasileiro, "particularmente o Ministério das Relações Exteriores", são "extremamente sensíveis a quaisquer alegações de que terroristas tenham uma presença no País - seja para levantar fundos, arranjar logísticas ou mesmo transitar pelo território - e irão rejeitar vigorosamente quaisquer declarações" nesse sentido sobre o tema.
Apesar das prisões citadas, o documento assinado pelo embaixador lembra que, em geral, os suspeitos são acusados em vários quesitos, não relacionados ao terrorismo, para "evitar chamar a atenção da mídia e dos níveis mais altos do governo". O documento cita especificamente a Polícia Federal, afirmando que ela prendeu no ano anterior (2007) vários suspeitos de financiar o terror, mas estes foram acusados por vínculos com o narcotráfico, entre outros. O documento afirma que também a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) "monitora as atividades desses supostos extremistas".
O despacho ainda nota que a área que mais domina a cobertura jornalística nacional sobre a suposta presença de extremistas é a Tríplice Fronteira entre Brasil, Argentina e Uruguai. Apesar disso, o texto afirma que "a principal preocupação de contraterrorismo, tanto para funcionários brasileiros quanto para a missão dos EUA no Brasil, é a presença de atividades de indivíduos com vínculos com o terrorismo - particularmente vários suspeitos extremistas sunitas e alguns indivíduos ligados ao Hezbollah - em São Paulo e outras áreas do sul do Brasil".
Fonte: Reuters.
Sinceramente, não sei se alguém ainda leva o Wikileaks á sério, são tantas notícias descalpeladas de documentos secretos que me parecem um tanto equivocados, não dá pra confiar no que eles alegam.
De qualquer forma, isso parece um prato cheio pros crentes na Teoria do Conspiração.
Paulistas e sulistas, cuidado! Vocês podem topar por aí com militantes do Hezbollah á qualquer hora! Temam!
Por outro lado, o despacho afirma que o tema é tratado com cuidado no País, em parte, pelo "medo de estigmatizar a grande comunidade muçulmana no Brasil", ou de "prejudicar a imagem da área como um destino turístico". O texto afirma que a postura pública brasileira busca "evitar parecer com o que é visto como uma política agressiva dos EUA de guerra ao terrorismo".
O documento é assinado pelo então embaixador dos EUA no Brasil, Clifford Sobel, e tinha como destino o Departamento de Estado norte-americano. Ontem, o site Wikileaks divulgou dezenas de milhares de documentos secretos do governo dos EUA, com notas diplomáticas que incluem relatos sobre vários países.
O despacho relativo ao Brasil, de janeiro de 2008, afirma que os mais altos órgãos do governo brasileiro, "particularmente o Ministério das Relações Exteriores", são "extremamente sensíveis a quaisquer alegações de que terroristas tenham uma presença no País - seja para levantar fundos, arranjar logísticas ou mesmo transitar pelo território - e irão rejeitar vigorosamente quaisquer declarações" nesse sentido sobre o tema.
Apesar das prisões citadas, o documento assinado pelo embaixador lembra que, em geral, os suspeitos são acusados em vários quesitos, não relacionados ao terrorismo, para "evitar chamar a atenção da mídia e dos níveis mais altos do governo". O documento cita especificamente a Polícia Federal, afirmando que ela prendeu no ano anterior (2007) vários suspeitos de financiar o terror, mas estes foram acusados por vínculos com o narcotráfico, entre outros. O documento afirma que também a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) "monitora as atividades desses supostos extremistas".
O despacho ainda nota que a área que mais domina a cobertura jornalística nacional sobre a suposta presença de extremistas é a Tríplice Fronteira entre Brasil, Argentina e Uruguai. Apesar disso, o texto afirma que "a principal preocupação de contraterrorismo, tanto para funcionários brasileiros quanto para a missão dos EUA no Brasil, é a presença de atividades de indivíduos com vínculos com o terrorismo - particularmente vários suspeitos extremistas sunitas e alguns indivíduos ligados ao Hezbollah - em São Paulo e outras áreas do sul do Brasil".
Fonte: Reuters.
Sinceramente, não sei se alguém ainda leva o Wikileaks á sério, são tantas notícias descalpeladas de documentos secretos que me parecem um tanto equivocados, não dá pra confiar no que eles alegam.
De qualquer forma, isso parece um prato cheio pros crentes na Teoria do Conspiração.
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