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Watchmen

Breno C. disse:
Fica ai minha dúvida: será que foi muito barulho por nada?

E tu ainda tem dúvida? Desde o início isso tava na cara com a escalação do Zack "Só-sei-usar-câmera-lenta" Snyder pra diretor, depois confirmado pela mudança do final, a ênfase no aspecto videoclíptico em detrimento do enredo (que, dã, é o forte da série), etc. Nada salva o filme de ser uma imensa tosquice.

Mais uma obra do Moore estragada nas telas. :winner:
 
Quando as primeiras críticas saíram, tinha umas 20 positivas e umas 3 negativas, eu ainda tinha esperanças...


Enfim, pelo menos serviu pra relançar a HQ. :g:
 
Tilion disse:
E tu ainda tem dúvida? Desde o início isso tava na cara com a escalação do Zack "Só-sei-usar-câmera-lenta" Snyder pra diretor, depois confirmado pela mudança do final, a ênfase no aspecto videoclíptico em detrimento do enredo (que, dã, é o forte da série), etc. Nada salva o filme de ser uma imensa tosquice.

Mais uma obra do Moore estragada nas telas. :winner:

Eu dei uma olhada no soundtrack e MEU DEUS WHATAHELL IT'S GOING ON HERE?!?!?!
 
SPOILERS!




Assisti hoje. Tenho certeza que tem gente que vai querer me apedrejar, me banir do fórum, ou me matar no melhor estilo Rorschach... mas eu gostei do filme! Não sei se é o efeito de eu ter visto hoje, mas poderia ter ficado tão ruim, mas TÃO ruim, que fiquei até feliz com o resultado.
Jackie Earle Haley ficou excelente. Muitas das falas do Rorschach estão no filme exatamente como lemos na HQ, e não somente as dele. Achei a cena do psicólogo muito curta(minha parte favorita da HQ), mas enfim... gostei da origem do Manhattan também.
Agora, é uma pena o filme ser curto... porque o final ficou muito apressado, quem foi comigo ao cinema e não leu ficou meio que boiando... a cena de Laurie e Manhattan em marte também poderia ter sido maior se o filme tivesse mais tempo de duração, mas enfim. Esperemos a versão do DVD.


Ah, os créditos de abertura ficaram fantásticos!


edit: esqueci de comentar, na cena do "Vocês não entenderam, não sou eu quem estou preso aqui com vocês..." os nerds do cinema quase tiveram um ataque do coração de emoção... o cinema inteiro ficou meio "oooohh" e falando empolgado por vários segundos, hehehe.

edit de novo: nossa, que porcaria de post. Cheguei em casa com sono e agora então estou quase caindo em cima do computador, depois eu edito e posto algo mais detalhado...[ou posto de novo se alguem postar]
 
Fiquei empolgadinha com o post da Trillian/Aline, apesar dos pesares verei amanhã. E logo mais, um artigo para o blog!
 
Trillian disse:
Pelo menos não vi nada dizendo que Snyder deturpou completamente a história, pelo contrário, as críticas negativas que li dizem que o filme tem problemas porque ele tentou seguir os quadrinhos até demais,(com exceção do final) e não funcionou totalmente na tela...

Acabei de ver.

É exatamente isso. O Snyder faz uma cópia quase exata dos quadrinhos, mas isso não é o suficiente para fazer um bom filme.

O que ele esquece é que adaptações podem fazer sentido, mas a transposição de uma mídia para a outra requer mais do que uma cópia, que é, como não poderia deixar de ser, uma redução da obra original e do potencial da nova obra.

Em uma das últimas entrevistas, o Alan Moore explica o que pensa das adaptações de suas obras de forma bastante cuidadosa.

[quote='Alan Moore]A lot of the effects in The League, the things that everybody remembers, they're kind of peculiar to the comic book. If you make The League into a film, even if you continue to, say, "remain faithful to my story or my dialog"—I mean, that is so unlikely as to be absolutely impossible, but say that that was to happen. What about Kevin's artwork? Kevin's artwork is so integral to the whole feel of The League that it couldn't be done with anyone other than Kevin. I think that he is probably one of the greatest and most individual artists working in the medium at the moment because his influences, his styles, come more from British illustration, British comics, than they come from the other side of the Atlantic. I'm not saying that's a bad thing, but an awful lot of the people over here, myself included, were probably more influenced by the American material when we were growing up than we were by what was, in retrospect, brilliant British material. Kevin has always had an absurdist, grotesque British undercurrent to his work.

I think the material he's doing on this new volume—I know I say this with every new volume of The League—but I think it's Kevin's best work yet. But it always is. I really can't say anything different. It's extraordinary. He's surpassed himself again.

In a film, it's not a Kevin O'Neill drawing. I don't care how much CGI there is in it. It's not a Kevin O'Neill drawing. When I am thinking about The League of Extraordinary Gentlemen, it's Kevin's drawings that I want to see, Kevin's storytelling, or the storytelling that is the combination of both of our efforts. These are the things that are important to me about The League.

It's like the idea about the Spirit film that's being done. I mean, I would have thought that it was fairly obvious that The Spirit is not about a guy who wears a blue mask and who fights crime from his supposed grave in a cemetery. What The Spirit is actually about is the panels on the page, the way that the eye moves from one panel to another. It's from the innovative shapes and layouts and designs that Will Eisner brought to the medium. You can't translate that into a film. Much as Eisner loved the film medium and tried to get as many techniques to comics as possible, there are things about the Will Eisner page you simply cannot translate back into cinema. I think Will would have certainly been intelligent enough to know that.

I think that adaptation is largely a waste of time in almost any circumstances. There probably are the odd things that would prove me wrong. But I think they'd be very much the exception. If a thing works well in one medium, in the medium that it has been designed to work in, then the only possible point for wanting to realize it on "multiple platforms," as they say these days, is to make a lot of money out of it. There is no consideration for the integrity of the work, which is rather the only thing as far as I'm concerned.[/quote]
http://www.wired.com/entertainment/hollywood/magazine/17-03/ff_moore_qa?currentPage=all

As pessoas tendem a descartar essas opiniões do Moore como as rabugices de um velho louco (o que ele é, não há dúvidas), mas ele tem um ponto, e é um bom ponto.

O filme teria muito mais potencial se fosse uma "livre adaptação" da obra. Faça um filme sobre o Dr. Manhattan em Marte, com breves referências à história de Watchmen e você tem mais potencial para fazer um grande filme do que tomar como objetivo uma cópia exata da HQ. É evidente que a primeira sugestão dá muito mais trabalho, requer criatividade: pessoas criando novos diálogos, novos cenários, novos enquadramentos, não dá para seguir o "manual".

Para além disso, o filme ainda é falho em outros quesitos: a ironia é perdida em vários momentos. Parece que o Snyder não entendeu que aquela fala (ou aquela cena) era uma piada, uma paródia. Em parte isso é decorrente da falta de contexto, uma vez que a Guerra Fria em 2009 soa (para a maior parte da audiência do filme) como algo quase onírico, o que não acontecia no final da década de 80; e em parte da falta de habilidade do Snyder como diretor.

No final das contas, vale como curiosidade e para dar o gosto da HQ, mas é, muito provavelmente, um filme inferior àquele que está passando na sessão ao lado.
 
Paulo disse:
O filme teria muito mais potencial se fosse uma "livre adaptação" da obra. Faça um filme sobre o Dr. Manhattan em Marte, com breves referências à história de Watchmen e você tem mais potencial para fazer um grande filme do que tomar como objetivo uma cópia exata da HQ. É evidente que a primeira sugestão dá muito mais trabalho, requer criatividade: pessoas criando novos diálogos, novos cenários, novos enquadramentos, não dá para seguir o "manual".

Concordo, mas o problema é que o estúdio nunca permitiria uma coisa dessas. A adaptação era inevitável. O Snyder dirigiu o filme claramente como um verdadeiro fã da obra, enquadramentos e falas idênticas aos quadrinhos, e isso realmente gerou alguns problemas.
No fim eu posso ter gostado do filme porque esperava uma porcaria. Não me lembro se comentei aqui, mas a Warner tinha um roteiro com o Coruja como herói matando o vilão no final, de censura 13 anos e bem mais curto. Mas enfim.

Aproveitando pra comentar mais sobre o filme...

A trilha é bem legal, mas achei que algumas músicas não se encaixaram bem. Hallelujah na transa causou um efeito cômico, eu não sei qual foi o objetivo disso mas achei tosco... em compensação, além da abertura ao som de Dylan, gostei muito também do All Along the Watchtower e Unforgettable.
Achei algumas cenas violentas até demais... não me incomodou, mas não vi tanta necessidade daquilo.
Atores. A atriz que faz a Laurie é horrível, sério. Adrian...(alguém viu uma pasta chamanda "Boys" no computador dele?) o personagem é muito mais marcante na HQ. Achei muito sem graça a atuação dele. Em compensação Rorschach focou ótimo e o Comediante também, tão fdp quanto na HQ. Manhattan ficou legal, Coruja também, mas nada muito marcante.
O final. Funcionou no cinema, sério. A platéia realmente poderia achar tosca essa história de alienígena. Maaas, não gostei muito do fato de ser extremamente curto e corrido. Ok, o filme já é longo, mas o pessoal que sair do cinema sem ter lido vai ficar meio "hã? o que houve?".
Ah, e como já disse lá em cima, gostei muito da origem do Manhattan, ficou realmente interessante.
 
Eu adorei. Tem suas falhas, mas não chega a estragar o todo. Saí do cinema morrendo de vontade de reler Watchmen ^^
 
A adaptação é boa, levando em consideração que eles não contaram subtramas, isto é, poderia ter mais falhas. Não gostei da trilha sonora.

E quem ficou melhor adaptado? Comediante.
 
pra mim ficou uma boa adaptação, apesar de mastigada demais (mtas coisas subntendidas na hq são reveladas escrachadamente na telona) oq me deixou com um ar de "puxa, será q sou tão burro assim q não entenderia se mostrassem como na hq?"

senti falta do cara do gibi, q aparece só numa cena, mas q na hq é interessante. mas acho q foi mais por causa do corte da estória do pirata.

os créditos iniciais, pra quem não leu a hq, ficou boiando. eu tive q explicar pra garota q tava comigo tudo, e convenhamos, explicar créditos iniciais é f***.

oq menos convenceu foi o ozymandias. muito emo pro meu gosto.
 
É a reclamação que mais escuto sobre o filme, sobre o Ozymandias. Também não gostei dele, para falar bem a verdade. A personagem que deveria ser fria ficou como afetada, acho.
 
Antes ficasse afetado, ele está mais pra blasé. Nem ele acreditava no que dizia.
 
Vi esse fim de semana o filme. Gostei bastante, mais do que eu achava que ia gostar. O final ficou a desejar, nao ficou tao impactante qto era na hq (mesmo considerando q eu ja sabia no q ia dar). No mais, acho que ficou mto ao pe da letra a adaptacao. Era quase como ver o filme pela segunda vez.
 
JovemNerd disse:
A adaptação da graphic novel Watchmen, de Alan Moore e Dave Gibbons, levou uma eternidade para chegar aos cinemas, principalmente devido ao seu longo processo de produção, que praticamente inundou de rumores e fatos os sites destinados ao entretenimento por cerca de mais de dois anos, além de uma longa batalha legal pelos seus direitos, e como sempre, teve a ignorância declarada de seu próprio criador.

Enfim, após a sua tão aguardada chegada nos cinemas sob um mar de ansiedades que há muito se estendia, teve um rendimento nas bilheterias surpreendentemente baixo, ainda auxiliada pela pesada censura que a acometeu. E este foi o fato que provavelmente levou os estúdios da Warner, ao lado do diretor do longa, Zack Snyder, a empregarem uma nova tática comercial.

A versão do diretor, cujas declarações de Snyder revelaram que fariam parte do futuro lançamento de mídias DVD e Blue Ray ao lado de muito mais material extra, pode chegar prematuramente durante novas exibições de Watchmen também nos cinemas.

Como já anunciado tempos atrás, o grande destaque de parte deste conteúdo extra, estaria relacionado ao personagem Hollis Mason (Coruja Original interpretado por Stephen McHattie), cuja participação foi em grande parte limada da versão que chegou às telonas, limitando-se apenas a uma breve aparição. Isto hipoteticamente acrescentaria algum peso para a história segundo alguns fãs.

Segundo as declarações de Zack Snyder durante a ShoWest (convenção dedicada à cineastas e a indústria deste segmento em geral), a versão do diretor de Watchmen, a princípio, estariam sendo exibidas no mês de julho em salas de cinemas em Los Angeles e Nova York.

Nada foi dito sobre outros lugares fora dos EUA.
Fonte: JovemNerd

Não sei o que dizer, me recusei a ir nos cinemas ver o filme, de tanto medo que fiquei com certas declarações (e também pela falta de grana).
Seria legal ver a versão do direto. Acho que a maioria aqui lembra dos dois Blade Runner, a versão comercial, que é destruída pela narração em off e a versão do diretor, que é linda, justamente por não ter essa narração e por ter outro final; talvez com Watchmen aconteça a mesma coisa.
 

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