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Warcraft (idem, 2016)

Pois é, @Ranza , porque cai naquela crítica que fizemos ao Batman v Superman - de tão hermético que o Snyder quis tornar o filme, alienou o público que a) não conseguia "entrar" no filme, ou b) lia aquilo como uma demonstração fracassada de metáfora para questões filosóficas. Considerando que os críticos geralmente antecipam o que o público pode vir a achar - e sim, tenho ciência de que há o descompasso quando se trata de falar sobre critérios de arte, etc. -, as críticas negativas não me parecem sem motivo. Ao mesmo tempo, um crítico precisar conhecer o material - ok, o cara do UOL não conhecia - antes do filme é algo elitista.
 
Pois é, @Ranza , porque cai naquela crítica que fizemos ao Batman v Superman - de tão hermético que o Snyder quis tornar o filme, alienou o público que a) não conseguia "entrar" no filme, ou b) lia aquilo como uma demonstração fracassada de metáfora para questões filosóficas. Considerando que os críticos geralmente antecipam o que o público pode vir a achar - e sim, tenho ciência de que há o descompasso quando se trata de falar sobre critérios de arte, etc. -, as críticas negativas não me parecem sem motivo. Ao mesmo tempo, um crítico precisar conhecer o material - ok, o cara do UOL não conhecia - antes do filme é algo elitista.
Nâo vejo como elitista, e sim necessário. Um médico não pode fazer uma operação antes de conhecer o procedimento, um advogado não pode defender um caso sem antes estuda-lo a fundo e assim vai em várias carreiras. Um crítico de cinema, quando for fazer uma crítica, ele deve ter conhecimento prévio sim do conteúdo, e um bom conhecimento, para simplesmente não cometer gafes na hora de avaliar, o caso contrário me soa elitista.

Veja bem, hoje não é muito difícil adquirir conhecimento prévio de determinado assunto, e é claro que ele não precisa ser um expert no assunto, mas deve pelo menos ter o trabalho de procurar saber. No caso do Warcraft, a resposta de "Por que os Orcs invadiram Azeroth pela primeira vez", só foi realmente respondida no warcraft 3 e ainda depois de um determinado tempo de jogo, no mundo de warcraft não tem um bem e mal definido também, os Orcs não são maus igual no senhor dos anéis, eles são apenas um povo, assim como os humanos não são puramente bons. é difícil tratar mais do assunto sem spoiler.

O grande problema que eu vejo é que no mundo do cinema as tramas não funcionam como no mundo dos jogos, não que eu conheça do mundo dos cinemas, mas tenho visto muita crítica a filmes que deixam muitas respostas em aberto, que deixa de alguma maneira a trama inacabada, porem no mundo dos jogos tem feito isso com frequência, pois isso garante franquias de jogos, o que faz vender gerações de consoles. Nesse ponto, eu vejo uma grande dificuldade em unir jogos e cinema.

Assassins Creed vem ai e acho que a discussão voltará a tona.
 
Nâo vejo como elitista, e sim necessário. Um médico não pode fazer uma operação antes de conhecer o procedimento, um advogado não pode defender um caso sem antes estuda-lo a fundo e assim vai em várias carreiras. Um crítico de cinema, quando for fazer uma crítica, ele deve ter conhecimento prévio sim do conteúdo, e um bom conhecimento, para simplesmente não cometer gafes na hora de avaliar, o caso contrário me soa elitista.

O paralelo com o caso médico não funciona bem - seria melhor equivaler pacientes = filmes, já que o procedimento seria a abordagem, e assim como na literatura, filmes também carregam consigo a forma como você deve abordá-los, expondo e exibindo aquilo que seja pertinente para o espectador aproveitá-lo. Se você comete um erro factual de material original, é um erro factual apenas, porque a qualidade do filme só pode ser avaliada pelo próprio filme, e não no que ele se baseou - se você precisa disso como "muleta" pro seu filme, talvez devesse reconsiderar o meio e a forma de distribuição.

O grande problema que eu vejo é que no mundo do cinema as tramas não funcionam como no mundo dos jogos, não que eu conheça do mundo dos cinemas, mas tenho visto muita crítica a filmes que deixam muitas respostas em aberto, que deixa de alguma maneira a trama inacabada, porem no mundo dos jogos tem feito isso com frequência, pois isso garante franquias de jogos, o que faz vender gerações de consoles. Nesse ponto, eu vejo uma grande dificuldade em unir jogos e cinema.

Alguns espectadores não gostam de pontas soltas, mas há filmes que fazem isso e você nem se importa se haverá uma continuação ou não (vide A Origem ou Amnésia, por exemplo). Outros já estabelecem uma história "redondinha" que ganha um plus se houver sequência, mas que estão bem como estão (A Identidade Bourne, Duro de Matar), e aqueles que já sabemos que são de uma nova franquia (O Império Contra-Ataca - só de Star Wars ser relançado como Uma Nova Esperança pouco antes do lançamento daquele filme já dava pra ver pra onde isso ia caminhar. Até então, podia ter acabado com a Estrela da Morte explodindo e todo mundo feliz em Yavin). Talvez fosse o caso de pensar numa trama menor para ir crescendo aos poucos, mas a dimensão desse filme pediu uma avalanche de worldbuilding que, pelo visto, não satisfez muito.
 
Última edição:
Não sei se isto carateriza o filme uma droga, é um filme com público bem definido, mas é um problema sério também. Se tenta agrada ao público não gamer corre o risco de desagradar o gamer, se agradar o gamer do jeito que o gamer quer (como no caso) não agrada o resto. O meio termo é algo difícil.


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Eu sou o público do jogo.

Joguei Warcraft 2 quando era criança, cansei de jogar Warcraft 3, e jogo Dota até hoje - MMR Solo 3,500. (Obs.: Detesto World of Warcraft). E achei o filme um lixo. Mal feito mesmo.


Tem outro filme, voltado para fã, que é o Final Fantasy VII: Advent Children. Pra quem nunca zerou o Final Fantasy VII, o cara não entende nada do filme. Mas eu achei muito bem feito. Completa bem a história. Mas é isso... Pra você aproveitar a história, é um pré-requisito ter zerado o game.

Então... Sim, achei que o Warcraft foi voltado pro público gamer; mas também achei o filme um lixo.
 
Ainda não decidi sobre o filme. Visualmente é atraente mas me deixou morno porque a edição do trailer no cinema perdia chances importantes. Para fazer uma comparação com outro título contendo elementos de fantasia recente a aparência do filme de WarCraft realmente tem melhor cuidado nas imagens que produções como, por exemplo, o novo episódio (2016) do animê Berserk (que sofre de movimentos duros e cores chapadas esperando compensar com a história num reflexo da quantidade de dinheiro também, mas não só isso), o que não é muito difícil de se fazer em se tratando de orçamento para cinema.

Pessoalmente, da primeira vez que tive contato com a franquia do jogo foi nos anos 90s com os cds para PC. Nós tínhamos um tipo de clube de computação ou algo assim, tínhamos até uma mascote que ficava num aquário aonde criávamos aranhas grandes de jardim (simbolicamente, aranhas=>redes/teias=>PCs) :P

De lá para cá conheci outros jogos e só voltei a comprar algo da franquia com os quadrinhos estilo mangá lançados nas bancas (que não curti porque achei rasa).

A mim pareceu que o filme mirava estabelecer universo próprio, nos passos de Avatar.

Creio que nesse caso se for analisar sob a ótica de obras com conexão de identidade forte ao nosso mundo tipo Tolkien, CS Lewis, escritores derivados como Marion Zimmer Bradley, desenhos populares como He-Man/She-Ra, ou animês tipo Hack//Sign há essa preocupação no roteiro que precisa prever que só o produto/campanha pode não ser suficiente para a audiência curtir.

No caso de Avatar, por exemplo, a penetração alcançou outros círculos que não o da animação por computador como as pessoas que curtem Ecologia. Então em Warcraft o caminho poderia ter sido o mesmo.

Se a obra fosse gravada nos anos 80s haveria diferenças importantes além da pouca presença de efeitos de computadores. E poderia sair algo mais variado e mais próximo de um "Conan" ou talvez um híbrido (dois universos em choque) de Sci-Fi com fantasia para criar conexão com as pessoas. Porque o meio de RPG tem histórias pessoais de jogadores que podem valer ir para a tela também e sairia algo alucinado tipo o jogador em lan house numa Ásia ou Eua da vida sendo lançado diretamente no conflito de outro mundo ou algo assim.

De certo aproveitar a força do nicho para lançar um universo próprio para o público geral tem desse tipo de risco. Espero me decidir se o filme é um experimento do diretor, se é um divertimento apenas para iniciados ou se é um filme para todos quando for possível. No momento não tenho pressa.
 
Eu gostei.

Tem aquele climão de filme "sessão da tarde", mas é bem divertido. Só a atuação que é tosca de ruim... achei que aquele maluco do Vikings só soube interpretar bem as cenas de lutas, nos diálogos ele parecia ator de filme-B dos anos 80.
 
Eu gostei.

Tem aquele climão de filme "sessão da tarde", mas é bem divertido. Só a atuação que é tosca de ruim... achei que aquele maluco do Vikings só soube interpretar bem as cenas de lutas, nos diálogos ele parecia ator de filme-B dos anos 80.
Em vikings é a mesma coisa.


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Nem precisou de esforço ne?

Discordo, né?

Warcraft (2016)
Budget: U$ 160 milhões
Domestic: U$ 41 milhões / Worldwide: U$ 381 milhões

Mortal Kombat (1995)
Budget: U$ 18 milhões
Domestic: U$ 70 milhões / Worldwide: U$ 122 milhões​

Ou seja, enquanto o Warcraft apenas fez 2 vezes mais dinheiro do que gastou, o Mortal Kombat fez 7 vezes mais. Sem contar que fez quase o dobro de bilheteria dentro dos EUA (isso sem corrigir com a inflação).
 
Not Even China Could Save the Warcraft Movie
Katharine Trendacosta
Today 10:50am

The Warcraft movie may have tanked in the United States, but it did much better abroad. Although it never even cracked $50 million in the U.S., the film’s massive success in China accounted for more than half of Warcraft’s $430 million total box office—and yet, Warcraft is still poised to lose money.

Even with a Chinese premiere that was the largest foreign debut in that county’s history and $430 million made, Warcraft is still not going to make a profit. Last month, The Hollywood Reporter estimated that the movie would need $450 million to break even. Its theatrical run has already begun slowing down, leaving it about $20 million short or breaking even right now.

According to The Hollywood Reporter’s sources close to the film, the final deficit will end up being about $15 million. (Others, not including the Chinese digital deal and merchandising, put the loss at between $30 and $40 million.) $15 million is a low loss for a movie that cost $160 million to make, butHollywood math is not like regular math.


This puts a damper on the idea that success in China paved the way for aWarcraft sequel. Warcraft 2: The Search for More Money isn’t looking nearly as likely as did when the movie started taking China by storm. If there is one, it’s going to have be a whole lot cheaper than the first movie was.

[The Hollywood Reporter]
 
Sobre o que eu havia dito antes...

Speaking to The Wrap, Sky Moore, a partner at a company called Stroock & Stroock & Lavan that’s worked on multiple U.S.-China co-production deals, speculated on that possibility.

“Who says it needs to have American actors?” Moor asked. “I would suspect that the sequel would be more China-centric. It’s very possible it wouldn’t be released here.”

If that happened (and there isn’t any actual evidence to suggest it will happen just yet) it raises the question of whether the sequel would be filmed in America or even in English—as well as the question of whether a major U.S. studio like Legendary would make a film purely for foreign markets. Even ifWarcraft 2 doesn’t get made in this manner, this is still a possibility that’s becoming increasingly likely for other films as the importance of international box office rises exponentially.

“I’d expect more remakes in China of movies that did well there and not-so-well here,” Moore added. “It’s a big enough market.”

Fonte: http://io9.gizmodo.com/could-the-warcraft-sequel-not-open-in-the-u-s-1785944266
 

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