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Você se sente mais seguro?

Você se sente mais seguro à noite?


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Ranza

Macaco
Segundo esta notícia da EXAME, os dados da pesquisa estão aqui, o maior crescimento da sensação de segurança nos períodos entre 2007 e 2012, foram aqui no Brasil, quando o assunto é andar a noite. Já adiante que isso não significa que está mais seguro, apenas que 57% das pessoas entrevistadas se sentem seguras. Apesar de todo o crescimento, como fala na reportagem estamos longe do primeiro lugar que é a Noruega com 86%.

Sinceramente, nunca me senti muito inseguro não, claro que fico sempre em alerta o que é um sinal de insegurança, mas isso é mais devido aos alardes das pessoas a volta to que um medo em si. Só fui assaltado uma vez na vida e apesar de já ter tido casos na família, foram muito poucos. Acho que existe mais um medo imposto pela mídia que acompanha os crime de perto do que a insegurança em si.

Vai a matéria na integra.

Brasil foi país que ganhou mais segurança para andar à noite
Estudo da OCDE, grupo das nações ricas. afirma que em nenhum outro país cresceu tanto a sensação de segurança para andar nas ruas à noite quanto no Brasil

São Paulo - Você se sente seguro ao andar pelas ruas das nossas cidades à noite? Pois se o Brasil ainda está longe de ser líder mundial neste quesito, em nenhum outro país do mundo a situação melhorou tanto entre 2007 e 2012. É o que diz relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), lançado hoje.

No Brasil, 57% das pessoas afirmaram que se sentem seguros ao caminhar à noite, um aumento de 21 pontos percentuais entre 2007 e 2012.

É o maior crescimento entre os 40 países avaliados pelo relatório "Society at a glance 2014".

O aumento na sensação de segurança, no entanto, ainda deixa o Brasil muito longe dos países que lideram o ranking.

Os dez primeiros colocados têm, todos, mais de 80% de sua população se sentindo confortável em andar pelas ruas à noite.

Em primeiro lugar, com 89%, ficou a Noruega, seguida de Eslovênia (86%) e Áustria (85%).

Em todos esses países, a percepção de segurança cresceu, mas em nenhum deles o crescimento foi tão grande quanto no Brasil.

Segundo a OCDE - grupo que reúne, em sua maioria, nações desenvolvidas - esse é um indicador importante porque mostra em que medida as pessoas sentem que a sua liberdade de movimento e propriedade são protegidas.
"Um alto nível de segurança pessoal pode promover a abertura, o contato e a coesão social", explica o relatório.

Os dados da OCDE mostram ainda que no período avaliado (entre 2007 e 2012) houve também um crescimento da confiança dos brasileiros em relação à polícia local.


 
Minha resposta para uma possível enquete é "não".

Tem noites que é insuportável. Do lado da janela do apê tenho um caderno e um lápis para anotar a placa de veículos suspeitos. Durante a noite só dá pra ver com binóculos.

Sabe a expressão "fazer movimento na casa pra afugentar ladrão"? Tem que fazer isso direto mesmo nos melhores bairros.

Teve uma vez que minha irmã me avisou de madrugada que tinha um cara apanhando na rua. Um grupo de 4 caras em um carro deixou um cara espancado deitado no meio do cruzamento. O carro da gangue saiu e o deixou o sujeito largado lá se mexendo com dificuldade. Então eu falei pra ela ligar pra polícia e fui pegar um carro emprestado para tirar da garagem e ir até a praça para procurar uma viatura da polícia.

Passei na praça e nada de polícia, então voltei com a caminhonete emprestada (4x4, preta e vidro fumê) e coloquei o veículo com motor ligado, portas e vidros fechados e farol alto na direção da rua, esperando atrás de um muro para ver melhor quem fosse passar de modo que ninguém enxergasse até que estivesse colado ao muro.

Então os malandros vieram descendo dirigindo devagar no carro deles. Quando eles passaram pela esquina aonde eu estava perpendicular ao carro deles a gangue deu meia volta num cavalo de pau e saiu em disparada. A polícia passou uma hora depois. O sujeito conseguiu ir embora a pé, mas não estava mais sendo seguido.

Outra noite foi premonição, quase um episódio de "além da imaginação"... Devia ser umas 3 e meia da manhã e estava no quarto com abajur lendo algum livro. Mas então a luz oscilou e me deu uma angústia de que algo ruim iria ocorrer. Eu fechei o livro e logo a energia elétrica inteira do prédio oscilou querendo faltar... Daí alguns segundos passaram e o interfone da sala tocou (as 3 e meia da manhã com as ruas desertas), então eu olhei na frente da casa e não havia ninguém. Então eu dei a volta na casa no vizinho e vi uma mulher sentada na frente de uma casa e um homem pulando um muro ("muito normal", hein...). Um deles devia ter apertado o botão. A polícia nesses casos demora meses pra chegar.
 
NUNCA que eu saio a pé e sozinha a noite. E mesmo de carro fico morrendo de medo de parar em semáforos, esquinas ou de ser seguida por algum bandido. Sempre que vou chegar em casa, ligo antes pros meus pais ficarem me esperando.
Quando saio procuro deixar o carro em estacionamento mais perto possível, porque de madrugada tem sempre aqueles nóias que ficam rodeando. Não existe segurança no Brasil.

Esses dias fui num barzinho com meu namorado, e imprudência minha, deixei o carro na rua e num lugar meio longe, porque quando cheguei a rua estava super movimentada e tal. Maas, ao sair do bar, tava meio deserto e por sorte chegou 2 policiais que ficaram na calçada. Nisso fomos em direção ao carro [q estava fora da vista dos policiais] e na nossa frente tinha um grupo de uns 5 meninos "nóia" e deu pra escutar eles falando "agora tá ficando puliça não da pra roubar"... imagine meu choque hehe
 
No Brasil, 57% das pessoas afirmaram que se sentem seguros ao caminhar à noite, um aumento de 21 pontos percentuais entre 2007 e 2012.

Um aumento de 21 pp! Em 2007 só 36% das pessoas se sentiam seguras ao caminhar a noite. Ridículo. É como dizer que antes vivíamos apavorados e agora vivemos apenas com medo. Quanto maior o nível atual de segurança, possivelmente mais lento é o crescimento desse indicador. Por outro lado, pra quem vive na selva, qualquer melhora faz parecer um grande salto na qualidade de vida.

A resposta é "não".
 
Nunca me sinto seguro, seja de dia ou de noite, e essa sensação não diminuiu nos últimos anos. A pé, de carro ou de ônibus, ando alerta o tempo inteiro. Talvez por isso nunca tenha sido assaltado, a mão armada, numa das capitais mais violentas do Brasil.
 
É como dizer que antes vivíamos apavorados e agora vivemos apenas com medo.

né.

respondendo a pergunta do tópico: não, não me sinto segura. quando tenho que pegar ônibus à noite, o trajeto do tubo até o prédio onde moro sempre faço apressada e com medo. e caramba, mal dá uma quadra. fico lembrando de quando era mais nova e saía do bar de madrugada com minhas amigas e íamos andando meio sem rumo até achar uma barraca de cachorro quente, ou de quando voltava do shopping com o último ônibus e tinha que passar por um terreno baldio perto de um hospital e tudo isso tranquilíssima, de boa e nuss, o tipo de coisa que eu não faria mais, nem a pau.
 
^^^^

Faz sentido. Alguns pesquisadores apontam que em países com altos índices de violência ou guerra civil (no Brasil as dezenas de milhares de mortes são disfarçadas) as pessoas desenvolvem o mesmo tipo de estresse pós traumático dos veteranos de guerra (igual o Vietnã, etc...). Por exemplo, medo de ir a lugares públicos que em países pacíficos seria natural. Eu fico estressado só de ir num caixa eletrônico e quando estou perto de um banco qualquer estouro ou explosão já fico pensando que vou ser assaltado. Essa agressão só dá para "saborear" em países de violência sem controle. Tanto que quando fui pra Inglaterra me senti como se tivesse voltado aos anos 80 com um ritmo tranqüilo de vida sem aqueles olhares criminosos ao redor de bandidos secando suas coisas ou de pessoas com um tom de voz venenoso louco pra tirar vantagem.

Viver no Brasil hoje é arriscar a vida. Alguns bolsões até podem ser menos visados, mas a sociedade está toda esmagada. Quando há policiamento eles passam na rua mas não abordam (as infrações e contravenções ficam soltas mesmo diante das viaturas). Quer dizer, além de ter pouco policiamento a qualidade é insuficiente.
 
Tanto que quando fui pra Inglaterra me senti como se tivesse voltado aos anos 80 com um ritmo tranqüilo de vida sem aqueles olhares criminosos ao redor de bandidos secando suas coisas ou de pessoas com um tom de voz venenoso louco pra tirar vantagem.

Idem. Tanto é que não entendiam quando eu perguntava se andar em tal lugar num determiado horário era perigoso lá. Ainda mais no verão, quando escurece bem mais tarde.
 
Se o meu parâmetro for de grandes centros urbanos é um NÃO sonoro.

Mas em alguns lugares do interior já passo a dizer sim. Esse é um dos principais fatores que sempre me motivou a sair da Grande SP, pois ter tranquilidade pra sair da noite é um item que considero importante na qualidade de vida.
 
Tanto que quando fui pra Inglaterra me senti como se tivesse voltado aos anos 80 com um ritmo tranqüilo de vida sem aqueles olhares criminosos ao redor de bandidos secando suas coisas ou de pessoas com um tom de voz venenoso louco pra tirar vantagem.

Idem. Tanto é que não entendiam quando eu perguntava se andar em tal lugar num determiado horário era perigoso lá. Ainda mais no verão, quando escurece bem mais tarde.

Eu cheguei a andar em um lugar meio suspeito à noite lá em Londres, entre 22h e meia-noite, que foi o terminal de ônibus que fica numa das saídas do metrô Vauxhall. Mas lá é metrô, trem e ônibus tudo pertinho, não vi nada residencial além do hotel recém-construído onde estava hospedada: https://www.google.com/maps/place/3+Bondway/@51.4855152,-0.1238,18z/

Anyway, esse "meio suspeito" de Londres nem se compara ao "meio suspeito" daqui. Até pq aqui no Brasil eu ando rápido e não pros lados até na hora do almoço ><

Mas em alguns lugares do interior já passo a dizer sim. Esse é um dos principais fatores que sempre me motivou a sair da Grande SP, pois ter tranquilidade pra sair da noite é um item que considero importante na qualidade de vida.
Olha, tem cidade do interior que é muito mais violenta que muita cidade grande. Em números absolutos de crimes, cidade grande sempre vai parecer mais violenta, mas se vc comparar com o número de habitantes, a história vai ficar diferente...
 
Esse carnaval 2014 já deixou "frutos terríveis".

Na empresa onde trabalho na segunda de manhã depois do dia de carnaval havia um rombo de 20cm a 1,80 de altura na porta de blindex de 1,5cm de espessura (quer dizer não foi só uma "encostadinha", foi pra arrebentar). Quando foram na vidraçaria para trocar a porta o dono da vidraçaria estava desesperado porque durante o feriado haviam espalhado essa "gentileza" nos vidros de várias empresas na cidade e estavam fazendo piada dizendo que a vidraçaria estava pagando alguém para vender mais vidros. Em contato com a empresa de segurança eles disseram que as câmeras não gravavam por mais de uma semana. Isso numa cidade de 200 mil (cidade média).

Tipo se na segurança especializada que conta com vigias de rua e guardas internos, alarmes, sensores de movimento, câmeras com portas e portões elétricos, iluminação de pontos escuros e interfones além de um plano de segurança isso ainda acontece, então do lado de fora é um inferno. E parece que a violência do crime organizado está migrando para o campo também, principalmente no "serviço de distribuição" de drogas e quadrilhas de roubo de carro e carga (piratas da estrada).
 
Caramba, vocês levam uma vida muito diferente da minha.
Volto da faculdade todo os dias por volta das 11 e poucos, tenho que andar 3 quarteirões e faço isso numa calma incrível, e ainda to com celular tocando musica (usando fone é claro). Como não tenho carro, grande parte das vezes saiu de ônibus, e volto de madrugada pra casa super de boa também, a unica coisa que realmente me irrita é ter que esperar uma hora, mas raramente fico assustado ou com medo. E olha que eu sei que BH não é uma cidade com índices baixos.
 
Alguns campus são bem afastados dos centros econômicos. Mas no interior de São Paulo um professor meu da faculdade foi atravessar a rua e a perna dele virou pizza com um carro em alta velocidade (ficamos sabendo quando fomos levar flores no hospital). Minha irmã, na faculdade dela teve um professor que foi baleado e morto perto do campus.
 
Barão Geraldo, o bairro em torno da Unicamp, em Campinas, já teve "surto" de estupros. E deixar o carro na rua à noite é pedir pra roubarem =X
 
Sei como é isso. Tinha uma república perto da nossa que as meninas nunca ficavam dormindo sozinhas quando as amigas viajavam e nós chegamos a hospedar algumas vezes num quarto da casa por causa do medo delas da bandidagem. Quando elas voltavam da facu andavam com um estilete e um bisturi dentro da bolsa porque a rua que elas passavam tinha uns caras barra pesada.

Já em São Carlos eu tinha outros problemas de segurança porque não eram os crimes mas o alojamento devia estar infestado com pelo menos uma aranha armadeira para cada fresta de telhado e dava um gelo de dormir pensando nelas subindo à noite ou em colocar o sapato e encontrar uma delas lá dentro (elas pulavam nas vassouras pra atacar as pessoas. Sério, todo dia eu matava uma com o tamanho de uma bola de tênis mas mais feroz que alguns cães de guarda.
 
  • Amei
Reactions: Bel
Olha, tem cidade do interior que é muito mais violenta que muita cidade grande. Em números absolutos de crimes, cidade grande sempre vai parecer mais violenta, mas se vc comparar com o número de habitantes, a história vai ficar diferente...

Por isso fiz questão de citar "algumas", pois sei que existem lugares bem ermos praticamente perdidos no mapa como no interior da Amazônia que proporcionalmente não ficariam devendo em nada as periferias mais violentas do RJ e Sampa.

Caramba, vocês levam uma vida muito diferente da minha.
Volto da faculdade todo os dias por volta das 11 e poucos, tenho que andar 3 quarteirões e faço isso numa calma incrível, e ainda to com celular tocando musica (usando fone é claro). Como não tenho carro, grande parte das vezes saiu de ônibus, e volto de madrugada pra casa super de boa também, a unica coisa que realmente me irrita é ter que esperar uma hora, mas raramente fico assustado ou com medo. E olha que eu sei que BH não é uma cidade com índices baixos.

Das capitais que morei sempre guardo boas lembranças do tempo que morei em BH entre 2000 e 2001. Lá andei a noite várias vezes sem me preocupar muito.
 
Eu só me sinto inseguro quando assisto ao Datena. Está ali um sujeito que te faz perder toda a fé no ser humano.

Não que seja uma coisa planeja. Não. Tirando os canais de Esportes e algumas séries que passam na Warner, dificilmente assisto TV.

Mas um dia estava num táxi, puta trânsito e o motorista, entre um palavrão e outro contra a lentidão, se entretinha com o Datena. Uma câmera de rua ou edifício havia filmado um assassinato, que agora a Band passava em rede nacional: o jovem ameaçava entregar o celular pro bandido, mas puxava de volta pra si. Nesse toma e não toma, o assaltante se enfezou e deu um tiro na cabeça do moço. Pá, assim, seco. Naquele dia, chegando em casa, já de madrugada, tive medo.

Não pego mais táxi com TV.
 
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