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Notícias Violência - Testemunha da Batalha em SP conta o que viu

Essas "torcidas" organizadas são verdadeiras máfias. Só tem bandido e marginal. E o pior é que esses malditos sufocam o torcedor de bem, que só quer se divertir, assistir ao jogo, levar o filho ao estádio.

Esses caras nem torcem pro time de verdade. Eles torcem é pra eles. A "Gaviões" não torce pro Corinthians... eles torcem é pra eles mesmo. Querem mostrar que são os fodões, mas estão pouco se lixando para o time, para os outros torcedores, para o futebol brasileiro ou para a sociedade.

Na minha opinião, os membros dessas torcidas têm que ser todos cadastrados. Quem for pego fazendo parte dessas quadrilhas, e não estiver cadastrado na Polícia Federal, vai em cana na hora! Aí eu quero ver se esses retardados vão ter metade da cara-de-pau que têm hoje.

Eu discordo de sua fala quanto a dizer que torcidas organizadas são máfias. Muitos membros dessas torcidas podem até ser, mas é fato que existem muita gente boa que fazem parte das torcidas e que são vítimas desses bandidos. Infelizmente acho que hoje a maioria não presta, infelizmente mesmo.

Agora, se a justiça, ou o poder público entender que para o bem da sociedade é acabar com essas instituições, aí a história é outra. Mas nada vai impedir que esses vermes se reúnam e façam merda novamente.

O certo é pegar esses bandidos, colocar num navio, levar para o meio do Pacífico perto da Austrália, bombardeá-lo para afundar naquele mar cheio de tubarão. Isso sim seria legal.

Ou então botar num avião e dizer: "Vamo lá moçada! Vão passear de avião" e fuzilar pra cair em alto mar. kkkkkkkkkkkkk

Brincadeira a parte , a situação seria bem simples se: PRISÃO! O pior castigo é a privação da liberdade, é sofrer na pele o crime que cometeu. Se aqui tivesse isso com certeza não haveria essas guerras. Se tivesse, seria algo isolado, mais como caráter de briga entre dois camaradas ou uma discussão mais acalorada que a polícia resolveria.
 
OSanders, TO dá muito benefício pra membro, na questão de compra de ingresso e viagens pra acompanhar o clube. Eles gritam Mancha, mas também gritam Palmeiras.
Tipo chegar na fila com pessoas que estão dormindo na há 2 dias, ameaçar e se enfiar na frente e pegar quase todos os ingressos?
 
E o circulo vicioso continua.

Agem contra as TO´s achando que estão cortando o mal pela raiz, mas de nada adianta punir o CPNJ inteiro quando existem alguns CPF´s inválidos que deveriam ser punidos.
 
Só sei que, quando da criação da Premier League, uma das primeiras medidas foi a punição de TORCEDORES arruaceiros com prisão, banimento, etc. Não punição das TORCIDAS. Fikdik.
 
Sem dúvida. A solução é prender e manter preso o vândalo, e ponto.

Até porque daqui seis meses, eles voltam pro estádio
 
Só pra colocar mais uma opinião sobre o assunto, publico aqui um post primoroso da blogueira corintiana do Globoesporte.com, Yule Bisetto:


Yule Bisetto disse:
Eu não sou Gaviões da Fiel

sáb, 31/03/12
por Yule Bisetto |
categoria Corinthians
| tags briga, Corinthians, Gaviões da Fiel, Mancha Verde, PM

Eu não sou Gaviões da Fiel, nem Pavilhão 9, nem Camisa 12, nem Estopim, nem Fiel Macabra, nem Coringão Chopp.

Não estou cadastrada em nenhuma torcida organizada e tampouco visto seus mantos ou símbolos e canto seus gritos de guerra. Nunca entrei em um ônibus de caravana ou frequentei qualquer sede de qualquer destas entidades que são bastante conhecidas pela torcida do Corinthians.

Opção.

Eu não sou Gaviões da Fiel mas conheço tantos outros que são: gente que eu não gosto, conhecidos, colegas e melhores amigos. Eu não defino ou divido as pessoas por SÃO DE ORGANIZADA, VÃO DE NUMERADA ou NÃO PAGAM INGRESSO PORQUE SÃO DIRETORIA. Eu tenho amigos nos quais não coloco rótulos e de quem eu gosto independentemente da camisa que vestem no dia de jogo – até mesmo aquela coisa com uma cruz roxa no meio!

Eu não sou Gaviões da Fiel e nem estava no meio de nenhuma das brigas que aconteceram no domingo de clássico no Pacaembu.

Mas já vi tantas outras brigas, seja em festas da faculdade – nas melhores do país, dizem por aí – seja dentro de shows internacionais – e caros, vamos combinar! – seja em rodeio no interior, micareta na praia, em plenário do Congresso ou em barzinho aqui no meu bairro, por causa de mulher, acredite.

Brigas existem e, uma vez constatadas, merecem o devido tratamento pelas autoridades responsáveis. A lavratura de um Boletim de Ocorrência, a abertura de um Inquérito Policial, investigações e prisões, se for o caso. Adoção de medidas cautelares, denúncia criminal e processo contra os acusados que, ao final, com sentença transitada em julgado, cumprirão a pena que a Lei lhes atribuir.

Eu já assisti alguns confrontos de torcida organizada, também. Quando eu era mais nova, em meados dos anos noventa, confesso que a situação me assustava muito mais: eram verdadeiras batalhas transmitidas via satélite pela TV, com pancadarias e mortes e agressões e críticas e é tudo bandido.

Se o que ocorreu no domingo fosse novidade para alguém, eu ficaria mais surpresa.

Mas não foi.

Todo mundo sabe que o local é palco de confronto. Todo mundo leu em algum lugar da internet que a briga estava marcada HÁ MESES, em decorrência da morte de algum torcedor em confronto anterior. Todo mundo sabe que essa história de vandalismo é um toma-lá-dá-cá generalizado. E não precisa nem fazer parte de nenhuma torcida para saber disso – eu não sou Gaviões da Fiel, afinal.

Já extinguiram Mancha Verde, não deu em nada.

Já proibiram entrar bandeiras no estádio, só gerou revolta.

Não pode levar sinalizador para a arquibancada, que piada.

Só esqueceram que membros das “facções” organizadas são, também, indivíduos e, como tal, merecem tratamento individual e igual ao tratamento dado aos demais cidadãos brasileiros. Para os bandidos, as punições; para os não-bandidos, a liberdade de ir e vir e de livremente se expressarem.

Se morreram dois ou cinquenta na Avenida Inajar de Souza no domingo, pouco teve a ver com o jogo de futebol que estava marcado para aquela tarde. Se pessoas se enfrentaram e se agrediram, é um fato jurídico e social que deve ser estudado e tratado como tal, independentemente da cor de camisa que se estava vestindo na ocasião.

Eu posso falar com propriedade de quem conhece um pouco das polícias, dos promotores, dos juízes e dos torcedores: o Estado e o seu “poder de polícia” jamais serão levados a sério enquanto não se portarem seriamente.

Há anos desenvolvem-se trabalhos e mais trabalhos em prol da paz no futebol. Todos eles com a participação ativa de torcedores organizados. Com o mínimo de interesse, qualquer um pode jogar no google e descobrir o que cada um faz e como faz. E, de fato, eu me sinto segura no estádio e nos arredores, onde está a minha torcida. Até de transporte público eu ando no dia de clássico.

Qualquer um sabe que o que aconteceu domingo não foi um encontro de torcidas corriqueiro e casual. Qualquer um sabe que foi um movimento orquestrado por quem queria confusão – e conseguiu. Qualquer um menos quem poderia evitar, que tem uma chamada “inteligência” especializada nesse tipo de coisa. Menos os senhores que requereram à Federação Paulista de Futebol a proibição da entrada da torcida no estádio e que, aposto, pouco sabem sobre torcidas organizadas – nada mais do clichê que se vê na mídia, eu apostaria.

Uma decisão que me deixa extremamente revoltada – eu, que não sou Gaviões da Fiel.

Nenhum ser humano, em qualquer caso, pode ser condenado sem antes ser ouvido. A brilhante decisão da Federação Paulista de Futebol atingiu não só os milhares de associados da agremiação punida, mas todos os outros que participam da festa Corinthiana na arquibancada. E todas as outras organizadas, incluindo as dos times rivais, que verificaram que podem ter tolhidas as suas liberdades – inquisitória e injustificadamente.

E, assim, sofrem as equipes profissionais de futebol e os jogadores que contam com o apoio da torcida. E quem sustenta o futebol. E quem transmite. E quem fala sobre ele.

Perde o futebol, perde o Brasil.

Milhões de brasileiros atingidos pela decisão LIMINAR e PUNITIVA de quem não teve competência para prevenir o confronto anunciado e, tampouco, terá para punir trezentas pessoas. Por isso, a punição a quem não tem nada a ver com a história – os milhões.

Eu não sou Gaviões da Fiel, mas nesse momento me sinto lesada como se fosse, com direitos violados como se fossem meus, com vergonha e raiva de uma punição arbitrária, inquisitória, ineficiente e ineficaz. Eu não sou Gaviões da Fiel, mas sei que sem os Gaviões a alegria de torcer não é a mesma. Nem a empolgação da arquibancada, nem o brio do time em campo.

Todos que perdemos.

Eu não sou Gaviões da Fiel, mas sou Fiel como eles e fica aqui meu protesto contra uma punição desproporcional e totalmete inconstitucional, que viola os mais básicos dos direitos e liberdades dos seres humanos, uma condenação sem processo, um atestado de ineficiência da máquina estatal na apuração de crimes.

Uma vergonha para o estado de São Paulo e para o futebol paulista, infelizmente.

Fonte
 
Bom, oh no que deu:

Presidente da Gaviões da Fiel é procurado pela Justiça

Agência Estado

São Paulo - O presidente da torcida organizada Gaviões da Fiel, Antônio Alan Souza Silva, conhecido como Donizete, continua foragido da polícia após ter o mandado de prisão decretado na última quinta-feira.

Ele é procurado pelo confronto entre as torcidas do Corinthians e a Mancha Verde, do Palmeiras, que aconteceu no dia 25 de março. Durante a confusão, que envolveu cerca de 500 torcedores, André Alves Lezo, de 21 anos, e Guilherme Vinicius Jovanelli Moreira, de 19 anos, morreram em função de ferimentos na cabeça. Ambos eram torcedores do Palmeiras.

De acordo com o delegado titular da Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), Arlindo José Negrão Faz, as duas torcidas são investigadas por formação de quadrilha, mas apenas a Gaviões da Fiel tem mandados de prisão pelos homicídios.

O presidente da Gaviões, segundo Faz, está foragido desde que voltou da Colômbia, na madrugada da última sexta-feira, onde teria acompanhado o jogo do Conrinthians contra o Emelec.

"O mandado, decretado pela 2ª Vara do Júri do Fórum de Santana, estava sendo mantido em sigilo até que repercutiu na imprensa na tarde de ontem (segunda-feira)", disse o delegado titular do Decradi.

"Fomos atrás do presidente da Gaviões assim que ele teria voltado de viagem, na casa dele, em Pirituba, e na sede da Gaviões, no bairro Bom Retiro, e já não o encontramos", explicou o delegado.

Segundo Faz, assim que o mandado de prisão é decretado a pessoa já é tida como foragida. "Neste caso, acreditamos que alguém o tenha alertado porque ele - Antônio Alan Souza Silva - sumiu assim que chegou ao País", revelou o delegado responsável pelas investigações.

De acordo com o delegado, cerca de seis agentes da Polícia Civil estão empenhados na busca pelo presidente da Gaviões da Fiel e que ele será autuado pelos crimes de homicídio, agressão e formação de quadrilha. "Ele estava sabendo da briga na Avenida Inajar de Souza, porque foram comprados rojões e barras ferro", informou.

O caso

As investigações sobre o confronto entre palmeirenses e corinthianos na Avenida Inajar de Souza em 25 de março apontaram culpados de ambas as torcidas e foram cumpridos, de acordo com o delegado titular do Decradi, 12 mandados de prisão.

Seis integrantes da torcida palmeirense Mancha Verde foram presos por formação de quadrilha, mas respondem em liberdade após decisão da Justiça. Três membros da Gaviões da Fiel continuam detidos. Há ainda, conforme informações de Faz, seis mandados de prisão sendo cumpridos contra membros da Gaviões. Entre os seis foragidos está o presidente da organizada.

As investigações, segundo a Polícia Civil, continuam até que seja encontrada a autoria dos assassinatos, ou nos mandantes do confronto.

Fonte
 
A questão das TO's é muito complicada porque é dificílimo, legalmente, proibi-las sem que esta cisão do direito de se reunir para apoiar sistematicamente uma equipe esportiva fira liberdades de ordem mais profunda, até constitucionais, como o direito de livre associação.

Penso que a natureza do esporte, e sobretudo daquele praticado coletivamente, já é de certa forma marcial (troca-se o confronto direto mortífero por um outro tipo de "guerra", com regras estritas para determinar qual o grupo superior). Os torcedores são aqueles que, através dos berros, por supostamente não serem um dos "bons", tentam competir de maneira mais indireta.

Esse empunhamento de bandeiras e sentimento de grupo funciona como um contexto perfeito para a canalização deste instinto agressivo, de competição violenta. Organizadas provocam distúrbios numa grande parte do mundo, e não é só pelo fanatismo pelo time, para descarregar a dor de uma derrota, por exemplo. A dicotomia no futebol - normalmente há dois times que dominam uma região - costuma ter uma força semelhante à daquela na política, e aí sociedades mais fervorosas mapeiam este tipo de divisão levam a desavença de um meio para outro. Assim são as torcidas de Roma e Lazio, de Estrela Vermelha e Partizan, dentre outras. Mas, quando não, é sempre uma boa desculpa para dar vazão ao espírito de briga.

Torcedores botaram fogo em metade de Constantinopla por causa de corrida de carruagens.

Dada as imensas complicações legais, culturais e antropológicas dos eventos, acho difícil perseguir as TO's, e prefiro uma abordagem mais convencional. Aqueles que infringirem leis vigentes naquela área serão presos, e pronto.
 

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