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Vida sintética criada pela primeira vez

Roderick

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SÃO PAULO - Pesquisadores do J. Craig Venter Institute (JCVI) anunciaram a criação do primeiro ser vivo feito 100% de DNA sintético – produzido em laboratório.


A organização de pesquisa genômica sem fins lucrativos publicou hoje os resultados que descrevem a construção da primeira célula de bactéria sintética auto-replicante – ou seja, que consegue se reproduzir.
Este feito é de enorme impacto para a ciência, uma vez que o genoma foi inteiramente projetado em um computador e trazido à vida por meio de uma síntese química sem nenhum pedaço de DNA natural.


A célula sintética criada foi projetada em um computador a partir do gene da bactéria Mycoplasma mycoides. Analisando a sequência de DNA original dela, os cientistas fabricaram em laboratório uma molécula de DNA com uma sequência de bases nitrogenadas (os elementos que constituem o DNA) que corresponde à sequência original, e transplantaram toda a molécula para uma célula recipiente. Esta célula servia só como local para que esta nova molécula sintética pudesse se reproduzir.


É possível fazer uma analogia com um computador. Criar um DNA artificial é como criar um software para um sistema operacional. Transferi-lo para uma célula é como carregá-lo no hardware e rodar um programa.



Passo a passo
Por 15 anos, a equipe de mais de 26 pesquisadores liderados pelo Dr. J. Craig Venter trabalhou no projeto.


Primeiro o genoma da M. mycoides teve que ser digitalizado. Com ele em mãos, a equipe projetou 1.078 sequências específicas de DNA, cada uma com 1.080 pares de bases nitrogenadas. Elas foram projetadas de tal forma que cada um desses trechos se sobrepunha a seu vizinho com 80 pares de bases.


O passo seguinte possuía três etapas. A primeira consistia em pegar 10 desses trechos de DNA por vez para construir 110 segmentos com 10 mil bases. Num segundo estágio, esses segmentos de 10 mil bases são colocados em grupos de dez para produzir segmentos de 100 mil bases. A união desses segmentos sintéticos foi feita em células de levedura.
Depois, o genoma sintético completo da M. mycoides foi isolado da célula de levedura e transplantado para células de outra bactéria, a Mycoplasma capricolum, que teve os genes de suas enzimas de restrição removidos. Isso é necessário porque as enzimas de restrição reconhecem genes ou genomas estranhos e destroem eles - são defesas contra infecções, por exemplo. O genoma sintético "funcionou" na célula nova e produziu proteínas, dentre elas novas enzimas de restrição específicas que destruíram o DNA da bactéria "hospedeira".


O genoma da hospedeira M. capricolum foi destruído ou perdido durante a replicação celular. Depois de dois dias, células de M. mycoides contendo apenas o DNA sintético eram visíveis na placa de petri.


Para garantir que o DNA da nova célula era mesmo o sintético, e não o original da célula, os cientistas inseriram nele pequenas marcas, chamadas de marcas d’água. Essas marcas são segmentos específicos de DNA que identificam o laboratório fabricante.


A pesquisa, embora feita com um organismo muito simples, abre caminho para uma série de outras possibilidades – como a criação de outros organismos mais complexos que, quem sabe, possam ter alguma utilidade para o homem. As possibilidades variam da criação de vacinas à produção de organismos que capturem o dióxido de carbono.


A pesquisa também abre espaço para a clássica discussão que acompanha este tipo de trabalho genético: seria ético? E estaria o homem brincando de Deus?






http://info.abril.com.br/noticias/ciencia/vida-sintetica-criada-pela-1a-vez-20052010-42.shl
 
Foi exatamente o que veio à minha mente quando começei a ler, o homem brincando de Deus.

Sinceramente tenho medo de como será o futuro para as crianças que estão nascendo. A realidade dia a dia se aproxima mais da ficção dos filmes.

By Raphael Silvério
Paranoic Leadership
 
Foi exatamente o que veio à minha mente quando começei a ler, o homem brincando de Deus.

Sinceramente tenho medo de como será o futuro para as crianças que estão nascendo. A realidade dia a dia se aproxima mais da ficção dos filmes.

By Raphael Silvério
Paranoic Leadership

Verdade, é o que retrata naquele filme: "Uma prova de amor" onde uma criança é progetada no laboratório para ser doadora a outra sua irmã que tem câncer.
 
Não acho errado e nem tenho medo do futuro, pois acho que nossa tecnologia está crescendo cada vez mais, e isso é importante pára que a raça humana se desenvolva evolua cada dia mais.
 
Não acho errado e nem tenho medo do futuro, pois acho que nossa tecnologia está crescendo cada vez mais, e isso é importante pára que a raça humana se desenvolva evolua cada dia mais.

O problema é em que mãos isso irá parar. Não seria a primeira vez que seres humanos pegam uma tecnologia que deveria ser para o bem da humanidade e a usam para propósitos vís ou idiotas.

Um bom exemplo é o Raio X para celulares. O_O

By Raphael Silvério
_Prophets-
 
Está bem.


Não há por que temer o avanço natural dessas tecnologias, é algo inevitável - para o bem ou para o mal. Quase sempre a implantação de novas metodologias causa um receio exagerado.

Exagerado mais cabível, a bomba de hiroshima, o avião e tantas outras invenções que não me recordo agora fazem parte da história, usados para a guerra.

By Raphael Silvério
Icon Wars
 
De fato, a chance de isso ser usado para guerra é grande.
Imaginem como isso facilitaria a produção de armas biologicas.
Só não quer dizer que deve ser parado por medo de virar arma. Se usssemos essa logica para tudo, não teriamos aviões.

Se bem que eu não estou muito confortavel com a ideia de o ser humano fazendo o trabalho que deveria ser da natureza. Mas aí já é uma questão mais teologica e filosofica.
 
Exagerado mais cabível, a bomba de hiroshima, o avião e tantas outras invenções que não me recordo agora fazem parte da história, usados para a guerra.

By Raphael Silvério
Icon Wars

Praticamente toda inveção desse tipo hoje em dia não servirá apenas para uma função, por causa que o homem faz tudo por dinheiro, que isso pode ser prejudicial mais para frente para a humanidade pode sim, pois o mundo vive ao redor do dinheiro, poder etc... e não da ciência.
 

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