Fernando Giacon
[[[ ÚLTIMO CAPÍTULO ]]]
Vida de Menina
Baseado numa história real, o filme "Vida de Menina" é a adaptação de num clássico da literatura brasileira chamado "Minha Vida de Menina", pela escritora protagonista Alice Brant (pseudo Helena Morley), onde contém seus diários escritos por quase meio século no interior de Minas Gerais, mas só publicados em 1942 quando ela tinha 62 anos. A diretora do filme Helena Solberg e sua roteirista Elena Soárez tiveram uma difícil missão ao tentar adaptar a obra, pois o diário não tem propriamente uma trama específica, ficando mais a cargo dos personagens fazerem a história toda dar certo. Outra dificuldade foi fazer com que o filme tivesse toda aquela veia poética que o livro tem, para atrair toda a atenção do público na imagem de uma menina forte e concisa, então o enfoque teria que ser todo nela e em sua família, caso contrário, ficaria uma história muito fragmentada num cotidiano chato e banal.
Com um retrato de época para tratar juntamente com a ternura de uma menina de treze anos, o filme erra num ponto no elenco, na qual não poderia ter errado; a personagem principal que foi feito por Ludmila Dayer já estava muito grande e adulta para fazer a adolescente Helena nessa época difícil, por isso não passou então toda aquela inocência ou complexidade que era essêncial transpor. No mais, o longa no final das contas, consegue passar tudo o que almejava, ganhando então o Festival de Gramado de 2004 nas categorias de melhor filme, fotografia, direção de arte, e roteiro.
Por Fernando Giacon
Baseado numa história real, o filme "Vida de Menina" é a adaptação de num clássico da literatura brasileira chamado "Minha Vida de Menina", pela escritora protagonista Alice Brant (pseudo Helena Morley), onde contém seus diários escritos por quase meio século no interior de Minas Gerais, mas só publicados em 1942 quando ela tinha 62 anos. A diretora do filme Helena Solberg e sua roteirista Elena Soárez tiveram uma difícil missão ao tentar adaptar a obra, pois o diário não tem propriamente uma trama específica, ficando mais a cargo dos personagens fazerem a história toda dar certo. Outra dificuldade foi fazer com que o filme tivesse toda aquela veia poética que o livro tem, para atrair toda a atenção do público na imagem de uma menina forte e concisa, então o enfoque teria que ser todo nela e em sua família, caso contrário, ficaria uma história muito fragmentada num cotidiano chato e banal.
Com um retrato de época para tratar juntamente com a ternura de uma menina de treze anos, o filme erra num ponto no elenco, na qual não poderia ter errado; a personagem principal que foi feito por Ludmila Dayer já estava muito grande e adulta para fazer a adolescente Helena nessa época difícil, por isso não passou então toda aquela inocência ou complexidade que era essêncial transpor. No mais, o longa no final das contas, consegue passar tudo o que almejava, ganhando então o Festival de Gramado de 2004 nas categorias de melhor filme, fotografia, direção de arte, e roteiro.
Por Fernando Giacon