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Viagens de Gulliver (Jonathan Swift)

Meia Palavra

Usuário
Assim como muitas das grandes publicações literárias, Viagens de Gulliver1, de Jonathan Swift, é uma obra que passou por diferentes trabalhos de tradução e edição, (além de ganhar até mesmo uma versão cinematográfica) e atingiu diferentes tipos de público ao longo da historia. Debates acerca dessas mudanças não faltam, mas o fato aqui é que, seja em uma publicação mais light ou uma mais agressiva, o livro não deixa de ser memorável.

Se, por um lado, as aventuras do quase-médico-aventureiro e seu contato com diferentes povos desconhecidos da nossa civilização, podem ser vistos de forma infantil e fantasiosa, por outro, a narrativa pode ser tida com uma visão pessimista do universo e do ser humano, uma crítica fortíssima à sociedade, política e religião da época em que o autor o escreveu. O livro transita entre o gêneros das histórias de viagem e da sátira, podendo muito lembrar também, relatos antropológicos.

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Boa resenha!

Realmente, essas edições da Cia das Letras com a Penguin parecem estar muito boas.

Eu já li esse livro há algum tempo e gostei muito. Uma das maiores críticas à nossa sociedade que eu já li. É de fazer se sentir mal. O final, então, deixa com vergonha de ser humano...

Por isso eu fico puto com quem vê o livro "de forma infantil e fantasiosa" e com essa adaptação pro cinema (que eu vou me manter longe).
 
Li esse livro duas vezes na minha infância e é um dos que tenho melhores recordações.

Trata-se de uma sátira ao povo inglês do século XVIII, principalmente em cima da mediocridade da sociedade inglesa diante da "grandeza" dos habitantes e da crítica ao pensamento científico da época...:sim:
 
Peraí... Eu li direito? Por acaso eu li direito?!

Análise do George Orwell WITH LASERS???????? o___O
 
[align=justify]É o que diz meu bloquinho, que veio junto com o livro da Cia. das Letras: o prefácio é do George Orwell sim.[/align]
 
O Swift influenciou o Orwell, é um dos autores favoritos dele. :sim:

Tem quem considere esse livro a primeira distopia...
 
Esse é um daqueles clássicos que praticamente todo mundo já ouviu falar pelo menos uma vez, mas poucos leram.
Eu nunca li. =(
Mas acho que não vou perder a oportunidade de comprar (e ler) essa edição da Penguin.

E que capa liiinda!! :amor:

Dindi disse:
Talvez pelo fato do livro ter sido escrito no século XVIII e contar não com o básico da História registrada da época, mas muitas vezes com trechos mais específicos da corte inglesa e francesa, eu não me sinta aqui totalmente apta para falar sobre aspectos detalhados. Inclusive, a edição da Companhia das Letras conta com inúmeras notas de rodapé que pretendem auxiliar os leitores curiosos sobre esse ponto.

Que bacana, adoro essas notas!

Dindi disse:
No entanto, quando eu estou lendo um livro pela primeira vez, chega um certo momento que não consigo interromper a narrativa ( principalmente no clímax) para dar atenção devida a essas notas. (...)ao meu ver, interromper a narrativa e dar atenção exclusiva aos fatos, nos força a adquirir “quebras” no ritmo da leitura e deixar de ver o livro como uma história, passando então a ser só um objeto a ser analisado, sem qualquer tipo de proximidade e conexão.

Dindi disse:
Se eu pudesse dar um conselho a alguém que vai ler o livro, diria que fosse de encontro apenas com o primordial da História da Inglaterra no século XVIII e que se sentisse mais curiosidade e interesse, lesse a obra mais uma vez, com calma e aproveitando as ricas informações das notas.

Foi exatamente nisso que pensei enquanto lia a resenha.
E bem, um livro desses merece uma segunda (e terceira, e quarta) lida. :sim:
 
Li na edição da LPM Pocket. Achei as notas muito boas, pois sem elas seria impossível entender as críticas que Swift fazia às instituições do Reino Unido na época em que escrito o livro. Quanto ao livro ser uma distopia, acho que algumas utopias, dependendo de quem as lê, já contêm em si uma distopia :rofl:
 
Li esse livro ainda criança quando morava no Paraná.
De todas as viagens e povos que Gulliver visitou creio que o que mais mexeu comigo foi o povo cavalo. Pois naquele pais os humanoides eram tratados como animais irracionais e essa crítica ficou tão clara e acessível que atém mesmo uma criança pode perceber o quanto o ser humano é mesquinho.
Interessante notar que um livro de 1700 e qualquer coisa, continua atual e válido para refletirmos sobre nós e as nossas sociedades.
:squid::squid::squid:
 
Esse é um clássico que lê-lo na infância tinha um significado e na vida adulta outro muito mais amplo e profundo. Falar que é um livro apenas pra crianças, não é por aí.
 
Mas esse livro nunca foi infantil. Não sei quem teve a brilhante ideia de vendê-lo como tal. :lol: É pura crítica social à Inglaterra de seu tempo. Eu gosto sobretudo de um trecho em que o narrador descreve a Justiça inglesa de maneira muito debochada.

Quero ver se encontro nos meus backups porque não vou transcrever tudo de novo (uma vez me dei ao trabalho de fazer isso no FB)...
 

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