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Vergonha (Salman Rushdie)

Luciano R. M.

vira-latas
Omar Khayam Shakil é um medico gordo e pervertido, filho de três mães e um pai desconhecido. Quando criança suas mães disseram que ele nunca deveria sentir vergonha, e assim ele fez, por toda sua vida. Por muito tempo foi o melhor amigo de Iskander Harappa, um playboy milionário. Harappa, no entanto, depois de quase morrer, torna-se um homem correto e o severo líder da nação, botando Shakil para correr. Shakil acaba tornando-se amigo e genro de Raza Hyder, um homem extremamente religioso que sofreu humilhação atrás de humilhação, e nutre um amargo rancor por Iskander. A filha mais velha de Hyder, Sufiya Zinobia, chamada de 'Vergonha' por sua mãe, a orgulhosa Bilquis, é a esposa de Omar. Ela é deficiente mental, devido a uma encefalite na infância, e, no que tange a vergonha, está no extremo oposto de seu marido: ela assumiu o papel de encarnação da vergonha que lhe foi legado pela mãe, corando de modo quase inacreditável com o mínimo olhar que recebe, e, acabando por ser possuída por esse sentimento, como se fosse possúida por um demônio.

Juntam-se esses personagens aos primórdios da história do Paquistão e notícias sobre jovens paquistanesas mortas na Inglaterra pelo próprio pai; o resultado é o conto de fadas político e moral do escritor indiano Salman Rushidie: 'Vergonha', recém-lançado pela Companhia das Letras.

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Os vários atos que definem a palavra “vergonha” estão presentes no livro que leva esse sentimento como nome. Desonra, humilhação, afronta, timidez, vexame. Tudo isso ligado a um jovem país, que poderia ser o Paquistão, mas não, é um lugar fictício, fruto de uma mente fantasiosa. A mente de Salman Rushdie, que publicou em 1983 o livro Vergonha, o sentimento que faz as pessoas corarem e abaixarem a cabeça perante leis, crenças e comportamentos rechaçados pela cultura ocidental. Em nova edição lançada ano passado pela Companhia das Letras, o romance que mistura política à fantasia esmiúça a vergonha de seus personagens, mostrando que dela surge uma fúria impossível de ser controlada.

O romance engloba a história das famílias de Iskander Harappa e Raza Hyder, que nos primórdios desse país fictício disputam o seu comando. Mas os verdadeiros protagonistas são Sufiya Zinobia Hyder, uma jovem rejeitada pelos pais por nascer mulher e com retardamento mental, que carrega dentro de seu corpo toda a vergonha da família, e seu marido, Omar Khayyam, médico criado por três mães sem religião, posição política e acanhamento. Uma relação estranha que envolve pessoas tão diferentes uma da outra, onde a mocinha encarna a fera e um pervertido assume o papel de heroi.

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