Segundo nossos conhecimentos, o vampirismo é uma lenda presente desde tempos antiquíssimos e em diversas regiões, no entanto, no século XVIII assistimos a uma verdadeira avalanche de casos e histórias, quase todas oriundas da Europa Oriental, oque colocou em polvorosa a opinião pública e despertou a curiosidade e o espanto de filósofos, religiosos e autoridades governamentais.
Conhecido como o século das luzes, foi uma época em que o saber e a ciência davam passos consideráveis. Pensava-se que a razão tudo explicaria, e que crenças e supertições seriam coisas do passado. Por outro lado, as seitas místicas e esotéricas também aumentavam, o que fazia desta época, um tempo de contradições. Jornais franceses chegaram a estampar reportagens sobre impressionantes histórias, que fazia do vampirismo um assunto dos mais destacados.
Conta-se que neste tempo, em muitas regiões da Europa Oriental o vampirismo tornou-se uma verdadeira praga, atingindo dezenas de jovens, velhos, crianças e até mesmo animais. Segundo as narrativas, hordas de mortos-vivos assombravam de forma horripilante vilas e aldeias, fala-se que a volúpia destes espectros era tamanha que seus cadáveres eram encontrados nadando em sangue em suas sepulturas. Diante de tal realidade, as autoridades passaram a encarar o vampirismo, como uma epidemia incontrolável, segundo muitos relatos. Para se ter uma idéia, conta-se que soberanos húngaros, formaram comissões para estudar o fenômeno, considerado uma praga que colocava em risco o poder do estado e das autoridades constituídas. Neste tempo, chegou-se a determinar a incineração, decapitação e perfuração dos corações de todos os cadáveres de cemitérios, onde por ventura habitassem um ou mais vampiros, na medida em que se supunha que o vírus do vampir poderia inclusive atingir os mortos que ali jaziam. As fogueiras ardiam por muito tempo incinerando diversos cadáveres suspeitos de vampirismo, e que durante estes grandes rituais de incineração, todos os animais que se encontrassem nas proximidades também eram queimados, pois acreditava-se que os vampiros poderiam encarnar em alguns deles, escapando assim da destruição definitiva.
"Se há no mundo uma história provada, é a dos Vampiros..." Jean Jacques Rousseau, Carta ao Arcebispo de Paris "Não falta nada: autos, certificados de homens notáveis, de cirurgiões, de magistrados. A prova jurídica é a mais completa. Com tudo isto, quem acredita nos Vampiros ?..." Jean Jacques Rosseau, Carta ao Arcebispo de Paris "Em certas regiões da Morávia, era muito comum homens mortos aparecerem na companhia dos vivos." D. Calmet, Dissertation sur les Revenants, Vampiros, de Hongrie, Bohême et Moravie, III "As almas, possuídas por uma força estagia, voltam às vezes para cadáveres que tinham abandonado, e então, como se estivessem ressuscitadas, cumprem ações horríveis..."
Conhecido como o século das luzes, foi uma época em que o saber e a ciência davam passos consideráveis. Pensava-se que a razão tudo explicaria, e que crenças e supertições seriam coisas do passado. Por outro lado, as seitas místicas e esotéricas também aumentavam, o que fazia desta época, um tempo de contradições. Jornais franceses chegaram a estampar reportagens sobre impressionantes histórias, que fazia do vampirismo um assunto dos mais destacados.
Conta-se que neste tempo, em muitas regiões da Europa Oriental o vampirismo tornou-se uma verdadeira praga, atingindo dezenas de jovens, velhos, crianças e até mesmo animais. Segundo as narrativas, hordas de mortos-vivos assombravam de forma horripilante vilas e aldeias, fala-se que a volúpia destes espectros era tamanha que seus cadáveres eram encontrados nadando em sangue em suas sepulturas. Diante de tal realidade, as autoridades passaram a encarar o vampirismo, como uma epidemia incontrolável, segundo muitos relatos. Para se ter uma idéia, conta-se que soberanos húngaros, formaram comissões para estudar o fenômeno, considerado uma praga que colocava em risco o poder do estado e das autoridades constituídas. Neste tempo, chegou-se a determinar a incineração, decapitação e perfuração dos corações de todos os cadáveres de cemitérios, onde por ventura habitassem um ou mais vampiros, na medida em que se supunha que o vírus do vampir poderia inclusive atingir os mortos que ali jaziam. As fogueiras ardiam por muito tempo incinerando diversos cadáveres suspeitos de vampirismo, e que durante estes grandes rituais de incineração, todos os animais que se encontrassem nas proximidades também eram queimados, pois acreditava-se que os vampiros poderiam encarnar em alguns deles, escapando assim da destruição definitiva.
"Se há no mundo uma história provada, é a dos Vampiros..." Jean Jacques Rousseau, Carta ao Arcebispo de Paris "Não falta nada: autos, certificados de homens notáveis, de cirurgiões, de magistrados. A prova jurídica é a mais completa. Com tudo isto, quem acredita nos Vampiros ?..." Jean Jacques Rosseau, Carta ao Arcebispo de Paris "Em certas regiões da Morávia, era muito comum homens mortos aparecerem na companhia dos vivos." D. Calmet, Dissertation sur les Revenants, Vampiros, de Hongrie, Bohême et Moravie, III "As almas, possuídas por uma força estagia, voltam às vezes para cadáveres que tinham abandonado, e então, como se estivessem ressuscitadas, cumprem ações horríveis..."