Outros Sistemas Vampiro:A Mascara!

[Oromë]

A própria noção de geração é algo que a maioria desconhece. Quem tem dominção poderia ser ensinado que seu poder não funciona com pessoas de sangue mais poderoso. E quem tem taumaturgia do sangue deveria sim saber da divisão de poder e da teoria das gerações.

Se seu personagem não for um assamita, um tremere, ou um nodista, dificilmente ele saberá sobre os degraus e a geração. Os Ventrue e os Tremere podem traçar, às vezes, sua família até seu antediluviano. Se eles conhecerem a teoria da geração saberão onde estão. Os Tzimisce praticantes de magia Koldum também saberiam. Os Giovanni mais velhos conhecem o procedimento e os estudiosos da morte também (É nem todo Giovanni tem Necromancia). Da mesma forma os vizires assamitas, os Salubri, ou alguém que conheça mortis, necromancia ou taumaturgia poderia saber sobre o assunto. Mas sobre sua execução é algo bem mais complexo.

Se enganou nesse ponto, caro amigo. Praticamente todas as crias ensinadas por alguém, e não largadas no mundo, conhecem sobre a Geração. É uma pedra angular da sociedade vampírica, juntamente com a idade. Não existe sequer um motivo pelo qual não ensinar a um vampiro sobre a questão da geração, ao contrário da Diablerie. Não se trata de uma "teoria", se trata de passos bem reais de distância entre eles e Caim. O conceito de Geração é utilizado desde a Segunda Cidade, se não me engano, e é repassado aos vampiros mais jovens, durante o aprendizado.

Na história há um tremere que diablerizou um lupino e subiu de geração. Diablerizar é sugar o sangue e depois a alma. Em tese, é possível para magos, lobisomens, etc.

Ok, interpretei essa frase de diversas maneiras, então vou tentar expor todos os pontos que puder:

Primeiramente, essa história que você menciona, é uma história de jogo de vocês, ou algo oficial da WW? Se for a primeira, digo que é liberdade criativa, pois é impossível; se for a segunda, digo que a WW chutou o balde mais uma vez. Um vampiro diminui sua geração e adquire poder através da alma de outro por se tratarem de seres semelhantes, cujo poder deriva da mesma fonte. Quanto menor a geração de um vampiro, mais poderosa sua alma, e absorve-la garante uma parte desse mesmo poder. Lobisomens nem humanos são, e seus poderes não se identificam de maneira alguma com os dos vampiros. Nada neles se baseia na potência do sangue, e simplesmente não existe nada em um Lobisomem que faria a geração de um vampiro abaixar.

Com relação aos Magos...eles pouco seriam proveitosos, visto que um vampiro não pode usar Magika.

Com relação à esses outros seres absorverem almas, devorarem etc...bom, isso realmente é possível, mas a custos enormes.

Um Garou certamente seria fortemente maculado pela Wyrm, muito provavelmente sem volta...mesmo os Dançarinos seriam cautelosos com relação a isso, visto que de nenhum maneira isso se adequa a seu objetivo principal. É claro que aqueles que o usam apenas como desculpa para causar sofrimento não estariam acima disso.

Quanto aos magos, provavelmente muitos Nefandi poderosos em Espiritos devem se utilizar dessa pratica, mas isso é especulação.

Os únicos devoradores de almas que conhecemos com certeza no WoD são Vampiros, Earthbounds e Múmias Malditas.

Uma pergunta pra quem joga vampiro.

Vcs preferem jogar na epoca atual ow medieval?

Gosto de jogar nas duas. Entretanto, ao contrário do Lobisomem: Idade das Trevas, o V:IdT é tão mal feito e absurdo, que me desanima, me levando a usar o V:aM mesmo quando jogo na época medieval.

Vcs misturam outras coisas n jogo? Por exemplo, onde jogo, tem demonios, fantasmas, lobisomens, fadas, amazonas, etc.
Ja escreveram algum livro??

Por exemplo, onde jogo, tem um grupo de demonios muito poderoso, q nasceu de uma narração, onde teve uma aventura no inferno.

Sim pra primeira pergunta. Eu sou virado em colocar discretamente outras criaturas quando mestro, em especial Magos. Por que? Porque em aparência são iguais aos humanos normais, e daí quando um jogador dá uma de bundão e quer se pagar, é muito fácil você transforma-lo num Mago, e arranjar problemas pro mesmo pelo resto da campanha. Aconteceu isso numa aventura solo que mestrava uma vez. Infelizmente nunca continuei ela depois, então não tive como atentar o jogador

Mas usa-los dessa maneira zoada acontece raramente mesmo. Quando coloco outros seres, o faço premeditadamente, e pra cumprir um papel. Um exemplo é a minha campanha de Demon: The Fallen (a qual poderia inclusive mestrar pela internet....humm...), no momento parada, (terá de ser reiniciada, meus jogadores mudaram de cidade ), onde estou montando praticamente a cidade inteira, assim comos as forças sobrenaturais que nela influem, e seus servos. Mesmo que no momento não tenham relevância pra campanha, eles estarão lá, para preencher o papel que dei a eles na estrutura de poder do local de jogo.

Com relação ao escrever um livro, estou escrevendo a história de meu Baali ainda, mas no momento estou parado. Estou na 11ª página ainda, narrando a infância da personagem, e o começo de sua relação com os poderes infernais.

Outras histórias tem relações com o cenário em si, mas não com o jogo. No momento, por exemplo, estou escrevendo durante as aulas chatas um conto sobre um dos ultimos Salubri da linhagem guerreira. Mas nem ficha dele faço, por exemplo, pra não deixar tecnicidades atrapalharem minha licença criativa.

Seu personagem mais velho, tem qnts anos de jogo?
Jogam frequentemente com personagens epicos, enqnt tem outros jogadores com personagens iniciantes??

Acho q eh isso.

Meu personagem mais velho tem um ano de jogo

Nossas campanhas nunca foram muito pra frente, graças a imprevistos como tempo, faculdade, emprego, namorada etc.

Mas estão sempre equilibrados com os dos demais jogadores. Mesmo quando jogamos D&D, não usamos XP, apenas evoluimos direto, de acordo com o bom senso e numero de aventuras, pra não desequilibrar, e pra evitar cálculos.

O melhor jogo de Vampiro que eu joguei foi o Victorian, na época Vitoriana... A campanha durou quase 3 anos. Mas depois desse, minhas melhores campanhas foram nos dias atuais.

Então, é uma das melhores época pra se jogar mesmo...quando a ânsia pelo sobrenatural está em alta, na humanidade. Fora que é perfeito para todo o espírito aristocrático que gira em torno dos vampiros.

Acho válido misturar sim, mas com bom senso e sem saturar a campanha. Nos jogos que joguei havia lobisomens, fantasmas e alguns magos. Mas eles devem ser colocados com determinada lógica, sem transformar o jogo num espetáculo de seres míticos, né?

Nenhunzinho... Não tenho o dom da escrita, infelizmente.

Bom, mesmo hoje já não escrevo muito bem, e no passado era infinitamente pior. O segredo é a prática, assim como a leitura, que te ajudam a desenvolver um senso narrativo melhor. Localizar as idéia e coloca-las no lugar correto também é importante, para que as coisas tenham sentido.

Minha personagem vais velha chegou a cerca de 100 anos, mas eu curto mais fazer a personagem ainda humana e ser abraçada durante o jogo. Acredito que assim vc tem mais chance de conhecer a personagem, se envolver com o jogo e dar chance ao mestre de perceber durante o jogo qual Clã tem mais a ver contigo.

Temos um mestre em Cascavel que joga dessa maneira. É uma idéia realmente muito boa, mas adequada só quando você sabe que a campanha irá para frente.

Eu tenho uma aventura em construção ainda, na qual planejo não começar com as personagens como mortais, mas logo após o Abraço, e mestrar toda a tutelagem vampírica a eles. Vou utilizar a prática comum na Idade das Trevas (durante a qual se passará o jogo, ao menos o começo), de mandar as crias para aprenderem com outros Senhores de confiança, e planejo fazer com que as personagens aprendam com todos os 13 Clãs (os originais, os Capadócios ainda existem, e os Tremere não passam de projetos de vampiros bastardos, então só entrarão na campanha pra morrer de novo ).

Sempre que joguei com iniciantes, tentei pegar leve nos personagens... mas acho que isso vai de cada um, né?

Eu sou um mestre bonzinho por natureza.

Exceto quando mestro um jogo de horror mesmo...sou virado em fazer as personagens descobrirem que existem coisas piores do que a própria morte.

Mas vou pela índole do jogador, e não pela experiência: se ele for legal, e não zoar a campanha, a força suprema em jogo estará ao lado dele.

Caso contrário, se ele for um mala, que gosta de se pagar, zoar por aí por ser um ser sobrenatural etc, então ele vai sentar na buneca bonito.

Ai ai... saudade de jogar Vampiro...

Somos dois...minha ultima vez foi ano passado

 

[HBB]

AJUDA. Sou desenhista, gosto muito de vampiro a mascara, li bastante mas nunca joguei nem conheço quem joga. Vou fazer uma serie de desenhos, um para cada clã (incluindo caitiff, filhas da cacofonia, baali, samedi,...) Mas antes eu precisava de alguem que conhecesse a fundo as características fisicas, mentais, a insanidade de cada um, e os clãs menos conhecidos e que quase não se acha nada sobre eles.

Muito Obrigada