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Valsa com Bashir (Vals Im Bashir, 2008)

Ana Lovejoy

Administrador
Direção: Ari Folman
Roteiro: Ari Folman
Elenco: Ari Folman, Ron Ben-Yishai, Ronny Dayag, Dror Harazi ( ), Yehezkel Lazarov, Mickey Leon
Estréia no Brasil: 10/4/2009
Sinopse: Em uma conversa de bar, um velho amigo conta ao diretor Ari Folman sobre um pesadelo que tem todas as noites, no qual ele é perseguido por 26 cachorros. Eles concluem que o sonho pode ter uma conexão com a época de quando faziam parte do exército israelense na primeira Guerra do Líbano, no começo dos anos oitenta. Folman fica surpreendido por não lembrar de nada deste período de sua vida. Intrigado, resolve encontrar e entrevistar antigos amigos e companheiros pelo mundo, para descobrir a verdade sobre a guerra e sobre ele mesmo.

Trailer:


***

Eu nunca tinha ouvido falar da animação até ela levar o Globo de Ouro e desbancar o Gomorra (que estava entre os favoritos do pessoal, pelo menos do que eu lia). Aí fiquei curiosa e fui conferir. Eu confesso que sou uma ignorante completa nas questões dos conflitos políticos narrados na história, mas talvez um ponto interessante do filme seja esse: eu fiquei curiosa e quero aprender mais sobre isso.

Mas mais além, a forma como Ari vai resgatando as memórias através dos depoimentos de quem esteve lá com ele desperta sua curiosidade, você quer tanto quanto ele saber pq diabos ele esqueceu de tudo aquilo e, o principal, o que foi "tudo aquilo".

Olha, eu sei que sou meio manteiga derretida, mas eu chorei nos minutos finais, especialmente quando deixa de ser uma animação e passam a ser utilizadas imagens do que acredito ser um documentário da época. Muito, muito bonito. Inclusive o momento da "valsa" que dá o título.
 
Última edição por um moderador:
Ei Ana... também achei que os dois melhores momentos foram o final e a parte da Valsa. Mas toda a história é interessante. E, assim como você, sou um ignorante nas guerras daquela região, então boiei em alguns sentidos/significados que parecem que deveriam ser de conhecimento prévio do espectador.

Mas gostei muitão do filme e tava ansioso por ele desde o ano passado.
 
Eu acho que dá para gostar do filme independente de saber da História por trás do filme porque cada relato que o Ari recolhe ali são relatos de horrores de guerra, que poderiam acontecer em qualquer lugar. A história de eles serem super jovens quando começaram a guerrear, por exemplo, é bem chocante.

Aquela história do carequinha no tanque que foi deixado para trás e depois foi nadando até o regimento que o abandonou, por exemplo.

E é rotoscopia que ele usa, tipo do Scanner Darkly? Esses dias perguntei no twitter porque ele não estava entre os indicados para animação no Oscar e um cara respondeu que é por causa da rotoscopia. :eh:
 
Eu não acho que seja rotoscopia. Não entendo muito de técnicas de animação, mas parece ser bem diferente.
 
Preciso ver esse filme logo.

E é rotoscopia que ele usa, tipo do Scanner Darkly? Esses dias perguntei no twitter porque ele não estava entre os indicados para animação no Oscar e um cara respondeu que é por causa da rotoscopia. :eh:

Olhando o trailer eu até achei que fosse rotoscopia, mas tem uns momentos que realmente não parecem ser.

Dei uma pesquisada, e encontrei isso no artigo do filme na Wikipédia:

The animation, unique with its dark colors representing the tone of the film, utilizes a unique style invented by Yoni Goodman at the Bridgit Folman Film Gang studio in Israel. The technique is often confused with rotoscoping, an animation style that uses drawings over live footage, but is actually a combination of Flash cutouts and classic animation. Each drawing was sliced into hundreds of pieces which were moved in relation to one another, thus creating the illusion of movement. The film was first shot in a sound studio as a 90-minute video and then transferred to a storyboard. From there 2,300 original illustrations were drawn based on the storyboard, which together formed the actual film scenes using Flash animation, classic animation, and 3D technologies.
 
Bom, então não é rotoscopia, mas parecia mesmo.

Só sei que foi o filme que mais gostei lançado em 2008, até agora, pelo menos. Como a Ana e o Dirhil já falaram, fiquei com vontade de saber mais sobre essa esse massacre dos palestinos em Sabra e Shatila... e qdo um filme proporciona isso já merece respeito.

E o que dizer da técnica usada? Coisa linda mesmo. E é um documentário! Poderiam existir mais documentários desse tipo. É inovador e instigante.

Dos relatos feitos ao diretor Ari Folman, o que mais me chamou a atenção foi esse que a Ana mencionou. O soldado que tem que tentar sobreviver sozinho atrás das linhas inimigas. Fantástico.

O final com cenas reais funciona como um choque de realidade mesmo. Apesar da animação já ser forte, intensa, essas últimas cenas te deixam mais abalado ainda. Como eu li num review ai, Valsa com Bashir definitivamente não é um feel-good movie.
 
é que o esquemão é que se trata de um documentário, mas sem a verdade absoluta... vai ser difícil pra eu explicar, mas mais ou menos assim: por ser "animação", o Ari Folman completa o que a própria memória (supostamente realista) não tem tanta certeza e aí que entra a fantasia.

Pra falar a verdade eu fiquei meio confuso ao ver o filme, mais ou menos como um amigo meu comentou, uma coisa meio Kafka com Fellini :eh: Nem sei se ainda tenho opinião formada, etc... mas vale a pena.
 

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