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Valinor

Não poderia falar sobre a Valinor sem antes contar a história de todas páginas sobre Tolkien surgidas no Brasil. Aqui se inicia o relato de um tempo do qual me orgulho ter presenciado:</P>


30 de Abril, 1999, Rio de Janeiro – Surgia neste abril chuvoso, início de um outono frio, a primeira lista de discussões naquele país onde as obras de um escritor famoso já falecido não possuíam muitos fãs. Naquele continente esta lista de discussões conseguiria sua própria página na internet e seria considerada a primeira, e reconhecida como a melhor. Talvez isto fosse suficiente, mas aquele povo rico em cultura que habitava aquele continente, fruto da união de povos diferentes, era muito ambicioso. Faltavam informações mais precisas sobre as obras daquele escritor, discuti-las não satisfazia a todos mais.</P>


            Então foi feita a vontade daquelas pessoas: no ano de 2000 surgiram os Calaquendi como um povo sábio para espalhar cultura e as informações tão desejadas sobre o escritor ainda desconhecido para muitos daquele povo. Seus distintos líderes ninguém nunca esqueceu, eram eles: Morgoth, conhecido por sua maldade, mesmo que ele não fosse lá muito mal, na verdade, incapaz de machucar um pintinho; Lórien, a famosa floresta que hoje vive desaparecida entre nós e só aparece raramente para dar conselhos sábios que levaremos para nossos túmulos; e finalmente Deriel, quem fundou este povo todo.</P>


            Como se não bastasse praticamente um ano humano depois da criação da primeira lista de discussões, que já havia neste momento abandonado o nome inicial o qual temo revelar neste relato, surgiu o povo do sul, vindo da terra chamada Dúvendor, e este povo iniciou um belo trabalho nesta área. Logo era mais uma grande fonte de informações sobre as obras daquele autor, contando com textos traduzidos de línguas desconhecidas exclusivos. </P>


            Uniram-se então os mais famosos estudiosos daquele povo em um belo dia de setembro daquele mesmo ano, e naquele dia surgiria uma associação para unir todos fãs independente de qual lista freqüentavam ou que página preferiam para recolher informações. Era uma associação sem visões capitalistas, tal como as outras criadas até então, e rapidamente se espalhou pelo continente com o nome de Conselho Branco.</P>


            Aquele povo determinado poderia ter se contentado com o que tinha em mãos, mas confesso que não se contentaram. Ainda faltavam notícias sobre a reprodução em filme que sairia no fim de 2001, muitos estavam ficando curiosos à medida que o tempo para que o filme estivesse pronto diminuísse. Surgia então em novembro para calar os descontentes o povo das terras de Pelennor, Elros, rei supremo de Númenor, era um de seus líderes; Príncipe Imrahil e Dunadan era os nomes dos outros dois. Eram três maravilhosos estudantes sendo um deles reconhecido como um dos estudiosos de maior prestígio daquele local.</P>


            Passaram-se então cerca de seis meses com um mundo dividido em três pólos. Os Calaquendi, povo sábio, eram os líderes em termo de informações; o povo de Pelennor, o povo mais bruto, se encarregava das notícias referentes ao filme; e finalmente os Hobbits da Toca do Hobbit, que possuíam a maior lista de discussão. Além destas três creio que havia somente no máximo cinco outros povos dedicados a estas obras, entre eles o famoso Barbado Tolkien’s Page, porém tal como este mesmo, os outros abandonaram este Hobbie solitário. Então creio que posso afirmar que o único destes que continuou firme daqueles tempos até hoje foi o valente povo de Dúvendor, liderado por somente um homem, o valente mago Mithrandir.</P>


            O tempo ia passando, o filme ia chegando, então um garoto de apenas doze anos de idade teve contato com tais magníficas obras da literatura e se encantou. Mas como fazer algo como as equipes de “gente grande” da Calaquendi, Pelennor e Toca do Hobbit? Esta pergunta intimidou este garoto até que em março, exatamente dia 17 como posso me lembrar, algo tomou conta de seu corpo e ele iniciou um trabalho que chamaria de Ilúvatar’s Sons. Aquilo era de dar arrepios, visual horrível, informações copiadas das outras páginas, enfim: não seria digno de ser citada aqui se não fossem algumas mudanças.</P>


            Mais tarde esta página seria chamada de Angmar Realms, com um visual um pouco melhor e informações mais originais, e isso bastou para aquela pobre criança. Até que pediu para o líder supremo dos Dúvendor para colocar Angmar Realms entre os povos aliados dele. A resposta foi dura para ele: isso só ocorreria se o visual daquela página melhorasse, pois era um tanto precário.</P>


            Foi o orgulho que moveu aquele menino a criar Melkor’s Helm, com um visual de tabelas muito superior ao antigo reino de Angmar no qual reinou por pouco tempo. Mais uma vez o nome foi mudado, agora se chamava Melkor’s book, nome que manteria até o fim dos tempos. Mais tarde outro garoto se uniu a este, criando mais um layout diferente e algumas seções, completando outras incompletas e passando muitas canções para o computador. Seu nome era Elfwine, mas sem motivos aparentes dos quais ambos não se lembram eles mais tarde se separaram e novamente aquele garoto fez sua página sozinho.</P>


            Foi para mim o marco do fim daqueles tempos. As mudanças dadas após as férias daquele ano seriam a entrada de uma nova era, então podemos afirmar que aquela foi a ultima das antigas páginas sobre Tolkien.</P>


            Surgiram devido à fama do filme muitos povos pequenos com suas páginas, alguns eram até feitos em diários virtuais. Não é possível afirmar que eram melhores ou piores que as antigas páginas, pois a maioria não teve nem sequer uma atualização. Destas muitas páginas podemos destacar algumas que obtiveram sucesso imediato, como a Ainuindale. </P>


            Algumas outras também obtiveram sucesso, porém devo mudar o relato para o que realmente interessa. Enquanto estas páginas surgiam surgia entre elas o titã que muitos admiraram, muitos odiaram, muitos invejaram.        </P>


            Demorou, mas Pelennor e Calaquendi perceberam que eram exatamente o igual e o oposto, e que juntas seriam finalmente a página que todos queriam, mas não ousavam mais pedir. A união ocorreu em Julho de 2001 e aquele povo resultante fundou as terras de Valinor, onde a luz da antiga era ainda vive, onde todos podem aprender tanto sobre as obras quanto sobre o filme daquele escritor que nem falecido dava descanso às mentes de todos os que viveram naquela época.</P>


            Hoje, início de agosto de 2002, Dúvendor ainda é uma grande fonte de informações sobre os livros; Melkor’s Book ainda é uma fonte boa de informações sobre os livros e o filme, Na Toca do Hobbit ainda possui a maior lista sobre o escritor e Valinor ainda é o projeto maior que aquele povo, que finalmente se calou e se contentou, já teve sobre o homem que chamam por aí de Tolkien.</P>


            Pediram-me para escrever com o tema: “Valinor”. Não vi modo melhor de descrever a Valinor senão contando a história sobre a evolução de Tolkien no Brasil pela internet do meu ponto de vista, do ponto de vista de um garoto que tinha apenas doze anos e que agora já cresceu.
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