Re: Vai ficar mais fácil para os outros casais protegerem seus filhos, diz homossexua
Negros, pessoas de renda inferior, tem filhos sim, mas o filho tem um pai e uma mãe, não é esta a questão, mas sim o de a criança ter dois pais ou duas mães, eu acho que há grande probabilidade dessa criança ter problemas na escola, nas sociedade, podendo até cometer algumas loucuras, falo isso por que conheci uma pessoa que viveu um caso desses, um jovem que fugiu de casa, por "pressão" de colegas de escola, e hoje vai semanalmente ao psicólogo.
E uma adoção de mulher que aparentava todos os tramites de normalidade, boas posses, emprego respeitável, aposentada (respeite os idosos)?
Ou os casos de casais "normais" heterossexuais, onde o pai acaba se engraçando com a filha adotiva/enteada? Ou pai natural que mata e esquarteja seus filhos?
E os escandalos de pedofilia na Igreja Católica?
Se o certo é duvidoso então em quem confiar?
Se formos pensar em crimes NÃO cometidos, todas os órfãos devem permanecer em orfanatos, privadas da chance de encontrar uma família equilibrada e afetuosa. Sabe como é, na dúvida melhor não arriscar, ainda mais que o "normal" e mais aceito também não é confiável.
Mas o preceito é que a chance de dar uma vida melhor em família (qualquer tipo de familia, homo, hetero, bissexual, panssexual, contanto que não agridam, abusem ou coloquem a criança em perigo) é preferível do que a incerteza de não ter sequer uma estrutura familiar, de aceitação afetiva.
Claro que sempre pode acontecer de aparecer um psicopata encantador, que engane facilmente até psiquiatra consciente e responsável, e acabe-se fornecendo vítimas a granel.
Mas por conta de 10 casos de arrepiar os cabelos, vamos deixar mil crianças sem família? Por conta de 100 vítimas inocentes, vamos vitimar milhares "por precaução"?
Temos uma estrutura extremamente burocrática - muitas etapas para "proteger" a criança - e por isso mesmo facilmente corrompíveis. Quando o processo é moroso e cheio de etapas, os corruptos facilmente escondem-se nas brechas, resultando nesses absurdos, e impedindo famílias equilibradas (algumas até mais que as "normais") de ter a felicidade de ter um filho e dar a felicidade para crianças de ser parte de uma família.
Se o ADOLESCENTE vai ficar encucado com isso, então me desculpe, mas ele e a família não se esforçaram o suficiente para lidar com o mundo cruel. Se for por exemplos, de meu lado conheço um jovem que é negão tinto e que sofria preconceito porque sua mãe adotiva é branca cara-pálida. Ele tinha orgulho de ter sido adotado, e defendia sua família como poucos filhos defenderiam pais naturais responsáveis. "Sim, sou adotado. Vocês zoam que eu fui rejeitado por uma pessoa, mas eu valorizo a pessoa que escolheu me amar"
Retorica nada mal para um adolescente.
Mas isso só foi possível porque quando CRIANÇA ele recebeu o apoio, afeto, disciplina e educação que o fortaleceram para se tornar um jovem maduro e preparado com qualquer porcaria que o mundo jogasse contra ele.
Se ele continuasse jogado no orfanato, recendo apenas orientação de monitores e professores, mesmo que atenciosos e carinhosos, ele teria esse tipo de fortaleza emocional para lidar com o mundo?
O que eu concordo é que devemos manter sempre uma eterna vigilância para proteger as crianças. Todas as crianças. Independente se é casal "normal" ou "anormal".