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Vacina Covid-19

Você tomará qual vacina?

  • Somente pfizer/moderna

    Votos: 0 0,0%
  • Somente coronavac

    Votos: 0 0,0%
  • Não tomarei vacina

    Votos: 0 0,0%

  • Total de votantes
    37
ele não pode defender a vacina enquanto não puder trazer vacina para as pessoas. ele conseguiu só 2 milhões de doses com a índia. "comprou" as do butantan, mas butantan não tem capacidade (nem insumo) pra garantir vacinação de todos os grupos na fila da vacina. enfim. ele está em uma situação que é mais fácil convencer os 26% que a vacina é do mal e que ele só está preocupado com a saúde deles. mas, como você disse, uma hora a conta chega.

E aí você junta isso com a Nota cretina que o governo soltou, dizendo que recusou a oferta de 70 milhões de doses da vacina da Pfizer porque isso causaria frustração nos brasileiros, já que não teria vacina pra todo mundo e eles teriam que escolher quem tomaria e quem não. É um escárnio.
 
Voltando ao Fórum depois de uns anos longe, fico pensando em o que falar dessas atualidades monstruosas que vivemos.

Enquanto farmacêutico, que trabalha já por 12 anos em um Laboratório Público, ver o que Jair está fazendo com a Saúde, em especial o PNI, é desesperador.

A recusa em comprar as doses da Pfizer é crime PONTO

Permitir que empresas privadas comprem doses é assina lr atestado de incapacidade plena do Eduardo, e razão objetiva para processo de retirada dele do ministério pelo Congresso.

A gestão da pandemia é nula desde o início, mas tudo que o governo federal tem feito com as decisões sobre vacinas/vacinação é, além de criminoso, burro e desumano.

Tá phoda!!!!!!
 
A produção está atrasada. Não estão conseguindo entregar a quantidade de doses no tempo que foi contratado. Tá dando um bafafá lá na Europa por conta disso. Estão até querendo vetar exportação de qualquer vacina fabricado dentro da UE até que as quantidades que foram contratadas sejam entregues.

É aquela coisa, farinha pouca, meu pirão primeiro.

Mas isso seria pra parte da produção da Pfizer/Biotech que tem fábricas na Alemanha e Bélgica. A AstraZeneka não. De qualquer forma, parece que eles também estão levantando barreiras para os não europeus, apesar de mais discretas.
Na hora de testar o Brasil, Turquia e Indonésia são ótimos parceiros, mas pra vender , mete a faca nessa gentinha.

Ainda não entendi o que aconteceu com aquele contrato de 100 milhões de doses com Oxford que tinha sido divulgado lá no meio do ano passado. Nunca mais vi notícia sobre.
 
Você se refere a este acordo de transferência de tecnologia pra produção de 100 milhões de doses no Brasil, @Finarfin? Se for, é justamente o atraso na entrega do IFA que tá emperrando a produção: hoje, por exemplo, a Fiocruz afirmou que, devido ao atraso, só começará a entregar vacinas produzidas no Brasil em abril.
O que eu vi, lá pelo meio do ano passado, tinha além do IFA, a aquisição de doses prontas. Isso é coisa antiga, não é o que está sendo comprado da Índia agora.
Já até postei por aqui no fórum, vou caçar e editar aqui.

EDIT:
Não da Pfizer, essa eu ô ligado que o governo ignorou.

Tô falando da Oxford/AstraZeneca:



Eram 30 milhões compradas, e os 70 restantes mediante comprovação da eficácia da vacina.
 

Vacina contra o coronavírus 100% brasileira entra em testes com humanos neste ano, dizem cientistas​


RIO E SÃO PAULO — Até agora amargando falta de recursos, os projetos de vacinas brasileiras começam a ser vistos como estratégicos. Com o país sem doses suficientes de vacinas estrangeiras para proteger a população, cientistas brasileiros esperam que, finalmente, o governo invista no desenvolvimento de imunizantes 100% nacionais.

Entre 15 projetos de vacina contra Covid-19 propostos no Brasil em 2020, quatro veem agora chances reais de seguir adiante. Os projetos do Instituto do Coração, do Instituto de Ciências Biológicas da USP, da start-up paulista Farmacore e da UFMG buscam iniciar testes em humanos ainda este ano.

Lançados em iniciativas dispersas, estes projetos dividiram em 2020 um bolo de verbas modesto (R$ 9 milhões) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações — que, alinhado ao Ministério da Saúde, apostou em medicamentos sem eficiência comprovada contra o coronavírus.

O governo começou a fazer acenos a alguns dos cientistas. Mas ainda não há valor concreto anunciado nem se sabe de onde sairia a verba a ser investida.

Parceria público-privada​

O ministro Marcos Pontes já se arriscou a prever que teríamos uma vacina 100% brasileira até o final de 2021. Na quinta-feira, o presidente Jair Bolsonaro disse: “Covid, pessoal, vai ficar a vida toda. (...) Vamos ter que aprender a conviver com isso aí. E nada melhor do que termos a nossa própria vacina para tal.” Na sexta, ele defendeu a vacina brasileira (“não pode ficar comprando se pode produzir aqui”) e disse que Pontes “está quase acertando aí 300 milhões” para a produção de imunizantes nacionais, também sem dizer de onde viria o dinheiro.

Jorge Kalil, diretor do laboratório de imunologia do Instituto do Coração, ligado à USP, conta que já recebeu promessa de apoio do governo federal, caso avance até a fase 3 de ensaios clínicos, após provar segurança e capacidade de resposta imune.

— Semana passada falei com o presidente, que se mostrou bastante interessado — diz Kalil, que criou uma vacina cujo antígeno (o elemento que instiga o sistema imune a identificar e combater o vírus) é uma proteína sintética. — O presidente disse que iria fazer todo o esforço para conseguir recursos, caso a gente consiga avançar nas etapas clínicas.

Para chegar só à “prova de conceito” (a demonstração de que a fórmula consegue proteger um organismo) uma vacina precisa de R$ 1,5 milhão. Depois disso, não menos que R$ 10 milhões até o ensaio clínico. Os testes em humanos são a etapa mais cara. A título de comparação, a vacina da Moderna recebeu do governo americano US$ 1 bilhão, sem garantia de retorno.

Dominar todo o ciclo de desenvolvimento da vacina contra a Covid-19 é fundamental para o Brasil mesmo que os imunizantes nacionais não sejam usados para deter o pico da pandemia nesse momento. Cientistas estão convencidos que a doença deve persistir e, no caso de surtos futuros, elas serão fundamentais e nos livrarão da dependência de importação.

— Desenvolver um produto nacional pode parecer caro, mas é estratégico, nos dá segurança e coloca o país num mercado bilionário — diz Célio Lopes, do Laboratório de Vacinas Gênicas da USP de Ribeirão Preto, parceiro da Farmacore, incubada na universidade.


Cientistas também buscam parcerias com empresas privadas nacionais. Alguns já fecharam acordos. Porém, por uma questão de sigilo dos contratos, não podem revelar quem são os seus parceiros.

A vacina do grupo de Lopes, que usa como antígeno um fragmento da proteína S do vírus cuidadosamente escolhido, obteve bons resultados iniciais. Agora, ele estima que serão necessários R$ 30 milhões para as fases 1 e 2 em seres humanos. Para a fase 3, mais R$ 300 milhões — justamente a cifra citada por Bolsonaro.

— O modelo de produção de vacina no Brasil é de licenciamento — diz Luiz Carlos Ferreira, do Instituto de Ciências Biológicas da USP. — Se desenvolve tudo lá fora e, quando a coisa está quase pronta, vem o IFA, que na verdade é a vacina. Ele chega aqui, é colocado nas ampolas, que recebem um rótulo, e ele passa a ser a vacina “brasileira”.

Ferreira estava desenvolvendo no início da pandemia uma vacina de coronavírus junto com o Butantan, que desistiu do projeto para firmar parceria com a chinesa Sinovac. Agora, o cientista trabalha no desenvolvimento de vacinas para Covid-19 feitas de material genético (DNA e RNA).


Testes da fase 1 em maio​

O grupo de pesquisa que relata estar mais avançado com sua vacina é o da Farmacore: em maio, espera iniciar as fases 1 e 2 do ensaio clínico, num grupo limitado de pessoas.

O único projeto não paulista no pelotão de frente da busca pela vacina brasileira é o da UFMG. Líder do trabalho, Ricardo Gazzinelli busca fazer uma vacina com base no vírus influenza geneticamente modificado para não se replicar e alterado para expressar o gene da proteína S, que o coronavírus usa para invadir células humanas. A ideia é criar uma vacina “bivalente” para proteger contra gripe e Covid-19.

— Os testes da fase pré-clínica revelaram que a vacina induz não apenas a produção de anticorpos mas uma resposta de células T extremamente forte — diz Gazzinelli. — São essas células de defesa que bloqueiam a evolução da doença.

Outra meta é criar produtos fáceis de conservar e aplicar. Gazzinelli e Kalil, por exemplo, buscam uma fórmula para aplicação nasal, dispensando injeções. Mas ainda falta trabalho e, especialmente dinheiro, para tudo isso se tornar realidade.





Seria ótimo se tivéssemos mesmo uma vacina até o final de 2021.
 
O ministro Marcos Pontes já se arriscou a prever que teríamos uma vacina 100% brasileira até o final de 2021.
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O único projeto não paulista no pelotão de frente da busca pela vacina brasileira é o da UFMG. Líder do trabalho, Ricardo Gazzinelli busca fazer uma vacina com base no vírus influenza geneticamente modificado para não se replicar e alterado para expressar o gene da proteína S, que o coronavírus usa para invadir células humanas. A ideia é criar uma vacina “bivalente” para proteger contra gripe e Covid-19.
Fiquei muito interessada nisso; o que significa que ficarei levemente obcecada, lendo tudo o que encontrar pela frente, sobre o assunto. :rofl:
 
pois é, até final de 2021 serão quantas mortes? vão se fiar nessa previsão para não comprar mais vacina?
 
Geeeente! Eu quero ouvir um sonoro: VAI PRA CUBA! porque soube que lá até os turistas serão vacinados. Trem bão demais da conta, sô! Seria uma pena se eu não tivesse como ir para Cuba e morasse num estado em que o governador é pau mandado do Bolsonaro. Oh, wait...
Juntando os trocados aqui pra comprar a passagem.
 
Geeeente! Eu quero ouvir um sonoro: VAI PRA CUBA! porque soube que lá até os turistas serão vacinados. Trem bão demais da conta, sô! Seria uma pena se eu não tivesse como ir para Cuba e morasse num estado em que o governador é pau mandado do Bolsonaro. Oh, wait...


Pior é que é verdade. Ouvi no xadrez verbal. E fui ver e realmente tem sites dizendo isso. O nome da vacina, aliás, é significativo: Soberana.

Mas parece que é de 3 doses, então não vejo como um turista conseguiria vacinar até ter a imunidade mesmo em uma viagem razoavelmente curta.

Se fosse de uma dose só, aí era negócio, viu...
 

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