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V de Vingança (V for Vendetta, 2005)

Ah sim e não foi de uma hora pra outra... teoricamente passou um ano daquele primeiro alerta que "acordou" as pessoas. Não ficou inverossímel pra mim...
 
Mas sei lá... não a esse ponto... uma coisa é o apoio outra é um ato como aquele

O pips disse q tinha gente morta até mas eu não vi assim. Por exemplo a garotinha q tomou um tiro e estava ali. Na minha opinião ela só tomou o tiro na imaginação do Finch, como um exemplo doq um pequeno ato faria e a presença dela no final foi real e não o contrário... mas eu posso ter interpretado errado tb.
 
Fingolfin disse:
Mas sei lá... não a esse ponto... uma coisa é o apoio outra é um ato como aquele

O pips disse q tinha gente morta até mas eu não vi assim. Por exemplo a garotinha q tomou um tiro e estava ali. Na minha opinião ela só tomou o tiro na imaginação do Finch, como um exemplo doq um pequeno ato faria e a presença dela no final foi real e não o contrário... mas eu posso ter interpretado errado tb.

Não faz sentido porque a Valerie e a Delia também estão lá.
 
Eu assisti ao filme ontem. Achei ele muito bom mesmo. Gostei bastante da história. As cenas de luta achei que ficaram muito boas.
 
O roteiro realmente é o melhor do filme. Todo conceito sobre o regime totalitário e controlador e a contra-resposta terrorista me agradarm bastante. Entretanto, não foi suficiente pra salvar a direção capenga. O filme simplesmente não tem ritmo, e a primeira parte passa d forma muita corrida. As informações são jogadas na nossa cara sem tempo para digerí-las e até mesmo os diálogos, q são muito bons, soam artificiais devido a essa falta de ritmo.

O filme só escapa do fracasso a partir da captura e tortura da Evey: todo esse processo, mais o relato da Valerie, a "revelação do V, o desespero crescente do ditador e a procissão final realmente marcam o longa e fazem prevalecar um pouco da sua força.

Além disso, as atuações de Hugo Weaving, como um V calmo, sábio mas ao mesmo tempo hesitante, e de John "Hitler" Hurt, de forma fanática mas não caricata, são outro grande trunfo. Natalie Portman, da mesma forma q o filme, só começa a brilhar depois da sua tortura (e cá entre nós, ela fica bem melhor careca do q com alquela peruca loira).

Enfim, a segunda metade é bem interessante, mas não consegue salvar a péssima impressão deixada pela primeira.

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P.S: Aquela silhueta do V saindo queimado do fogo é extremante irritante e sobreutiluzada durante todo o filme.
 
Sabe, uma cena que me icomodou muito, foi na cena da chuva ter aquela cena filamda de cima para baixo. Quebrou o clima, e foi quando vi que o filme estava tosco.
 
Seguindo a discussão que surgiu a partir do comentário do Fingol a respeito da mobilização do povo no final do filme (e por que diabos usar 'spoilers' num tópico de um filme que já estreiou? se alguém entrar aqui sem ter visto, problema...) --

não podemos esquecer o poder que uma máscara traz a alguém. ao vestí-la, ao vestir a 'pele' de uma personagem, de uma idéia, deixamos de ser nós mesmos. e se há milhares iguais a nós, a força é maior ainda.

a cena em que atravessam o exército é a melhor do filme, na minha opinião. é forte e, para mim, inesquecível. o problema é quando tiram as máscaras - aquilo é brega.
 
Ah sim, essa cena ficou foda mesmo. E eu também não achei inverossímel, exatamente por aquele comentário do detetive: as pessoas não aguentam a tirania por muito tempo; uma hora, alguém vai cometer um ato estúpido e as pessoas vão se levantar contra o regime. Aquele exemplo da garota foi apenas um, creio q devam ter ocorrido vários outros por toda a Inglaterra, levando às pessoas à acreditarem na mudança proposta por V.

SPOILERS

Mas uma coisa me deixou encucado: afinal d contas, atos de terrorismo como o do filme são justificáveis????? Até entendo aquela primeira destruição, afinal era necessário d alguma forma "acordar" as pessoas. Mas e depois, quando elas já estavam conscientes??? Era realmente preciso destruir o Parlamento???? Talvez fosse um último ato pra encerrar essa era d tirania, mas o problema é q as pessoas nunca sabem quando devem parar, portanto é bem provável q depois do parlamento outros monumentos e contruções também foram destruídos. As pessoas sentem um prazer mórbido pela destruição, isso nos agrada e nos atrai. Mas acontece q destruir é fácil, construir é q se torna a grande questão e desafio. Entendo a intenção de V de se livrar completamente do antigo sistema, mas é preciso muito mais do q simplesmente a destruição do antigo para poder se contruir o novo.
 
Última edição:
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O maior problema do filme é que ele se apoia demais em exposição. Você não sente aquele clima de opressão orwelliano, a vigilância constante, a falta de liberdade, etc. Isso se deve tanto à direção, que não tem um estilo muito interessante, quanto ao roteiro, que tenta desesperadamente espremer o máximo de informação no menor tempo possível, preocupando-se apenas em fazer a gente entender as coisas. Você vê as famílias vendo TV e as pessoas no pub vendo TV e tudo pareceria absolutamente normal se os personagens não explicassem que o governo é facista e blablabla.

É por isso que o filme só começa a funcionar realmente a partir do flashback mostrando os eventos em Larkhill, apesar de que mesmo isso ficou meio burocrático – eles cortam a parte mais interessante do diário da Delia, onde ela conta em detalhes o que o V estava fazendo dentro da sala; mais do que explicar como ele conseguiu explodir o lugar, aquelas passagens são importantes pra transmitir a singularidade da mente do personagem. O Moore faz você sentir que aquele cara se tornou de alguma forma mais que humano; no filme, eles simplesmente mencionam isso e esperam que você aceite.

Finch e Dominic até foram bem escritos e atuados, o problema é que eles só funcionaram isoladamente -- o fato do Finch ser o único cara honesto da Cabeça ficou totalmente perdido, porque o Dascomb e os outros só estão ali por estar. Claro que você sabe que o Finch está dividido entre "fazer a coisa certa" e "fazer o que os superiores estão mandando" (porque o filme te explica isso), mas você não sente a situação, já que o contraste gerado a partir da corrupção dos outros é quase inexistente. A epifania dele durante a visita a Larkill até funcionou em termos de impacto visceral (ficou bem montado e etc), mas ela fica meio sem sentido quando você tira o LSD da história (o herói do filme explodindo prédios é ok, mas usar drogas não seria politicamente correto o suficiente?).

Eu sinceramente não entendi porque a Evey do filme tem que ter uma vida decente, um emprego, etc. O fato dela estar totalmente perdida quando o V a encontra (na HQ) é extremamente importante para explorar a relação entre os dois personagens e transmitir (por meios não-expositórios) a opressão do Governo. Transformar ela numa pessoa bem-sucedida só complica as coisas, fazendo com que a relação dela com o V se torne um tanto inverossímil. Apesar disso, a parte onde ela é presa e encontra a carta e etc ainda é a melhor parte da história, de longe. Foi a única coisa realmente emocionante do filme, a única coisa que ficou quase perfeita – fora o V em si, sobre o qual não há muito o que reclamar além do fato dele ser um personagem extremamente excêntrico preso em um filme burocrático.

O momento “Eu sou Spartacus” foi arriscado, e eu não sei até que ponto ele se encaixa no esquema das coisas, mas pelo menos isso arrancou alguma reação de mim, então eu não vou reclamar. O filme devia ter terminado com um close-up no sorriso da Evey seguido de um corte seco pra tela preta, no entanto.
 
um bom filme para sessao da tarde... infelizmente....

oq me deixou mais chateado foi q a ideia da anarquia nao ficou bem evidente, o filme todo me lembrou uma ode a DEMOCRACIA. Tudo ficou meio sem sentido, as motivaçoes do V parecem pateticas, seu amor pela Evey eh caricato. ele eh tao HUMANO no filme q me entristeceu.

tb nao gostei do fato do filme sobre terrorismo ser "politicamente correto" pois eh isso q o filme eh, a evey nao esta saidno para se prostituir, o lsd nao eh nem comentado, o V eh HUMANO e tem consciencia. E todo terrorismo parece q eh para dar uma justiça democratica para o povo.... mais ou menos como depor o SAdam.

a sonoplastia das facas foi RIDICULA.
a trilha sonora nao teve impacto nenhum a nao ser nas horas das explosoes... onde foi mau explorada (vou falar melhor disso depois)
o V de avental ... bem eu nem sei oq dizer.....
o momento "eu sou espartacus" foi visualmente interessante mas so... e uma das melhores cenas foi o da massa de Vs passando pelas barricadas.
quando o parlamento explode... bem muitos fogos de artificio ... e pouca coisa emplolgante... a cena deveria mostrar a camara dos lordes queimando... deveria ser mais ritimada com a musica... e deveria ser mais longa... e o fim eu fico com oq o V aki da valinor falou.


acho q eh so.

Dwarf
 
Depois de pensar um pouco eu tô achando que vou abaixar a nota.

O fato da Evey ser uma mulher bem-sucedida é um problema ainda maior do que eu pensava. Na HQ ela é uma menina sem nada na vida, totalmente perdida. A primeira cena mostra ela tentando se prostituir sem nem saber direito o que tá fazendo. Quando ela é salva pelo V, ela fica fascinada, e ela vai com ele pra Galeria das Sombras por iniciativa própria. Chegando lá, ela fica fascinada pelas obras de arte porque ela nunca viu nada parecido com aquilo. Ela é ignorante. Ela não sabe nem pronunciar "jukebox". (Isso já transmite de forma bastante enfática a situação do país, sem ninguém precisar ficar dando uma aula de história.) Ela desenvolve uma relação de dependência com o V, vendo nele uma figura paterna. É por isso que ele precisa fazer ela "perder o medo", "acordar" e etc.

No filme a Evey não é mais uma menina. Ela é uma mulher, e ela tem um emprego, uma vida. Ela sai de casa depois do toque de recolher porque ela quis, não porque ela precisava. Quando é salva pelo V, ela acha que ele é louco, e só vai parar na Galeria das Sombras por causa de uma cadeia de eventos absurdamente conveniente. Chegando lá ela fica fascinada pelas obras de arte porque nunca viu tantas juntas num lugar só, mas ela mostra ter um certo conhecimento sobre elas. (Eles falam sobre a censura, mas a coisa não parece ser tão grave assim.) A relação com o V é indefinida, e certamente fica duvidoso se foi justificavel ela necessariamente ter que passar por tudo aquilo para "perder o medo", "acordar", "se libertar", etc. E é aí que está o problema: o V fica parecendo meio canalha, como se ele tivesse colocado um capricho pessoal acima das motivações sociais, quando na verdade todo o processo deveria parecer absolutamente necessário -- e não, eles não quiseram fazer ele parecer canalha, foi incompetência mesmo.

O que eles quiseram, no entanto, foi dar conflitos emocionais pra ele, e isso é um problema, porque o V é um psicopata frio e calculista. Ele não tem "dúvidas" e "conflitos", ele tem um plano, e é isso aí. Qualquer sentimento que ele possa ter pela Evey (ou por qualquer coisa) é ocultado pela máscara e esse é o ponto. O filme fez a opção de explorar o lado emocional do V, e isso foi um erro, porque acabou banalizando o aspecto moral/social da história.

Agora eu entendi porque o Moore odiou o roteiro. Desculpem Wachowskis, vocês não sabem escrever (não que houvesse dúvidas sobre isso).
 
V disse:
Quando é salva pelo V, ela acha que ele é louco, e só vai parar na Galeria das Sombras por causa de uma cadeia de eventos absurdamente conveniente. Chegando lá ela fica fascinada pelas obras de arte porque nunca viu tantas juntas num lugar só, mas ela mostra ter um certo conhecimento sobre elas. (Eles falam sobre a censura, mas a coisa não parece ser tão grave assim.)

Mas essa mudança não foi para tentar (tentar) mostrar que mesmo uma mulher formada, que vive nesse regime totalitarista, tem um emprego e uma formação pode ser seduzida por um terrorista? Mesmo que esse interesse seja uma paixão platônica dela com o passar do tempo?

Nesse caso a mudança é válida, pois é mais fácil levar alguém sem conhecimento nenhum para o lado idealista da revolução (de que tudo pode ser melhor), do que uma pessoa com "ideais" e uma formação se deixar levar.

Evey não tinha sentido o peso de todo o regime e apenas teve uma pequena amostra do que seria quando os agentes tentaram pegá-la. Mas para ela abrir os olhos rolou toda a tortura do V que apesar de canalha fez com que ela percebesse como seria se tivesse sido pega.


No resto eu concordo com você.
 
Nunca li os quadrinhos, nao sei quanto a quem leu, mas acho que a grande maioria das pessoas(quem nao leu) ira gostar do filme.

Os defeitos que eu vejo vcs apontarem sempre(na maioria das vezes pelo menos) esta relacionado com a fidelidade aos quadrinhos.

O filme me prendeu des de o comeco. Ele propoe algo interecante, desenvolve bem, e fecha com um final longe de ser descepcionante.
Alem do mais eh um filme bem divertido.

Se vc parar pra pensar da pra notar diversas coisas sem proposito. Mas no geral o filme possui poucos deslises realmente explicitos.

Como o filme tem muitas cenas que funcionam mesmo separadas ele se mantem bem acima da media,se comparado com os filmes da mesma catagoria (nada contra eles).
 
Denegriram o personagem V, deixaram seus pensamentos divididos pelo amor, fizeram ele choramingar como um garoto que levou um fora...

Desde o início, quem se apaixona é V, pois durante a apresentação do Vilão, ele pergunta à Evey o seu nome, e ao responder, ele já relaciona o nome dela com as palavras em sua mente: "E-vey". Taí, a partir desse momento ele se apaixona por ela...

Durante o decorrer do filme, sabemos que Evey é culta o suficiente e não precisa realmente que ninguém lhe ensine sobre a vida, sobre a opressão do povo e talz, porque ela já sabe disso tudo, ela já é mulher, e não uma garotinha! Isso é claro na cena em que ela confessa ao Lilliman que está sendo obrigada pelo terrorista V e foge desesperadamente (e na HQ ela cumpre o "pacto"). Salientando: ela o abandona DUAS vezes (sendo que no original ela pede falando "leve-me para casa" - Galeria das Sombras - e V a liberta).

Bom, o filme é V de Vingança, certo? E quando você se vinga usa os meios que mais fere a vítima, sendo físico e/ou psicológico. Isso não foi transmitido (exceto ao matar Delia e Lilliman), de resto, era apenas matar... e só! Prothero, tão vaidoso e galanteador, deveria ter o rosto todo zoado ou.. we, he, hee!

Ah, sim, claro! De uma cena para outra o Creedy sabia exatamente onde V estava...
 
Pontos interessantes:

-Valerie. A história da Valerie ficou boa, mesmo no meio de tanta merda
-A Máscara do V passa sentimentos. Incrivelmente. É quase como se desse pra ler a mente dele ou desse para perceber expressões na máscara. (Provavelmente impressão minha, mas... duvido que alguém irá querer rever o filme só para prestar atenção nisso)

Ah, e o V de avental foi de revirar o estômago...só faltou ele começar a cantar "I want to break free"!! :lol:
 
HAUHAUHAUHAUHAUH eu nao tinha pensado nesse clipe... eh verdade so faltou o começar a cantar..... HAUHAUAHu


bem concordo com oq o V falou... e tem mais uma coisa tb concordo com oq o dlind wizard falou....

se o nome do filme nao fosse V for Vendeta seria um filminho legalzinhu.... mas esse eh o problema... eles adaptaram uma oobra destruindo ser personagem principal... e todo seu conteudo... tudo oq ficou fim uma casca vazia de estetica....


Dwarf
 
Mullets Bundeta disse:
Mas essa mudança não foi para tentar (tentar) mostrar que mesmo uma mulher formada, que vive nesse regime totalitarista, tem um emprego e uma formação pode ser seduzida por um terrorista? Mesmo que esse interesse seja uma paixão platônica dela com o passar do tempo?

Foi? Não sei. Pode ser. Ainda deixa tudo mais banal.

Nesse caso a mudança é válida, pois é mais fácil levar alguém sem conhecimento nenhum para o lado idealista da revolução (de que tudo pode ser melhor), do que uma pessoa com "ideais" e uma formação se deixar levar.

Pode ser mais fácil levar, mas é muito mais difícil preparar, e é isso que justifica toda a situação que se segue e etc.

Evey não tinha sentido o peso de todo o regime e apenas teve uma pequena amostra do que seria quando os agentes tentaram pegá-la. Mas para ela abrir os olhos rolou toda a tortura do V que apesar de canalha fez com que ela percebesse como seria se tivesse sido pega.

Sim, foi a solução que eles encontraram pra incluir a melhor coisa da história, e foi uma solução capenga que, torno a repetir, banaliza a situação.
 
Eu prometi a mim mesmo que ia parar de ler as resenhas do V, depois de assistir a um filme que eu gostei. Sério, desanima qualquer cidadão. Porque eu ainda insisto? :|
 
Pois é, eu já ia diminuir um pouco a nota :rofl:

Ainda bem que eu não li a HQ, eu nem tinha percebido que o cara que deu abrigo à Evey era gay :tsc:
 

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