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V de Vingança (V for Vendetta, 2005)

acho q a questao aki eh diferente... nao sei se os direitos da Obra sao do More nao.... e portanto nego pode fazer oq quizer com ela... desde q a editora q detem os direitos dela deixe.... como aconteceu no caso do constantine e da liga estraordinaria...

ja o caso do tolkien foi diferente... pq o Chistopher tolkien possuia os direitos (eu acho q ele possuia sim) mas posso estar enganado...



Dwarf

ps. nao falei q iria ser uma porcaria?
 
Logan Mcloud disse:
acho q a questao aki eh diferente... nao sei se os direitos da Obra sao do More nao.... e portanto nego pode fazer oq quizer com ela... desde q a editora q detem os direitos dela deixe.... como aconteceu no caso do constantine e da liga estraordinaria...

ja o caso do tolkien foi diferente... pq o Chistopher tolkien possuia os direitos (eu acho q ele possuia sim) mas posso estar enganado...



Dwarf

ps. nao falei q iria ser uma porcaria?
Lance de direitos sobre quadrinhos é um caso muito complicado desde sempre.
Hj em dia que isso ta mudando graças às famílias de Jerry Siegel e Joe Shuster (criadores do SH), que brigam até hj com a DC pelos direitos e participações nos lucros do personagem, pois os criadores nunca ganharam nada sobre a criação em vida.
Se não me engano o rolo atual é que a DC tem até 2010 (ou 2030, não me recordo ao certo) p/ tentar algum acordo p/ renovar o contrato da franquia, senão o personagem cai em domínio público.
Outro caso envolvendo direitos sobre personagens é Neil Gaiman x Todd McFarlane sobre os direitos de Miracleman, mas nessa o Toddinho já tomou nos cornos.

Mas com o Moore o buraco é mais embaixo.
Por causa de um rolo judicial envolvendo o filme da Liga Extraordinária, em que o filme foi tido como plágio e por ter o nome do Moore vinculado ao mesmo, ele teve que passar cerca de 10 horas dando depoimento num tribunal p/ limpar a sua barra e provar que não tinha nada a ver com a produção e roteiro do filme. A partir daí ele pediu p/ que não colocassem o nome dele nas produções e repassassem a parte dele nos lucros p/ os desenhistas das séries.

O que aconteceu com V de Vingança foi que nego mostrou o roteiro p/ ele e perguntou se ele aprovava. Ele falou que era p/ fazerem o que quiserem pq ele não queria ter nada a ver com aquilo.
Mas daí o anormal do produtor foi inventar de falar p/ imprensa que o Moore tinha aprovado e tava entusiasmado com o roteiro.
O Moore pediu uma retratação pública tanto do produtor, quanto da DC, o que não aconteceu, fazendo com que o Moore rompesse mais uma vez qq tipo de laço com a editora e levado o 3º volume de Liga Extraordinária p/ outra editora.

Bom, ele ta mais que certo de ficar puto e não querer seu nome vinculado a nenhuma dessas porcarias de produções depois dessas sacanagens que fazem com ele.
 
Eu não sei exatamente como é essa questão dos direitos, mas pelo que entendo o quadrinista não é o dono da obra nem dos personagens, nem tem o poder de decisão sobre ela, isso tudo cabe à editora. O artista tem direito a royalties e ao crédito pela criação do personagem/ história. Mas são as editoras que decidem como, quando e a quem vender os direitos de filmagem, além do merchandising etc, cabendo ao autor apenas uma pequena porcentagem. Mesmo com o processo dos ultimos anos de valorização de graphic novels e HQs mais autorais, as editoras ainda detêm muito poder. Para elas, o roteirista/artista ainda é uma peça de engrenagem facilmente substituivel.

Esse caso dos criadores do Superman foi um acordo numa época distante, em que as editoras tinham toda a força. Pelo que li, eles venderam todos os direitos à editora, mas era um acordo que, pela lei (justamente para proteger os autores) poderia ser revisto dentro de umas décadas, que é a base dessa disputa judicial. Já o Stan Lee, por exemplo, numa época posterior, teve um contrato bastante vantajoso. E, se achar que não recebeu o que devia pelos direitos de merchandising, ele processa (como fez com a Sony/Columbia pelo merchandising do Homem-Aranha).

Já no caso de livros, creio que são os próprios autores que detêm os direitos de filmagem (pelo menos nos casos dos autores famosos, mas talvez se aplique a todos). Stephen King, Michael Crichton, o cara do Código de Da Vinci e, nas devidas proporções, mesmo os nacionais como Paulo Coelho e Jô Soares são autores que embolsam uma bolada pela venda dos direitos de cinema. Tolkien tinha vendido esses direitos, o Christopher falou como uma mãezona ultra-protetora.
 
Engethor disse:
Eu não sei exatamente como é essa questão dos direitos, mas pelo que entendo o quadrinista não é o dono da obra nem dos personagens, nem tem o poder de decisão sobre ela, isso tudo cabe à editora. O artista tem direito a royalties e ao crédito pela criação do personagem/ história. Mas são as editoras que decidem como, quando e a quem vender os direitos de filmagem, além do merchandising etc, cabendo ao autor apenas uma pequena porcentagem. Mesmo com o processo dos ultimos anos de valorização de graphic novels e HQs mais autorais, as editoras ainda detêm muito poder. Para elas, o roteirista/artista ainda é uma peça de engrenagem facilmente substituivel.
Isso tem mudado ultimamente com personagens e histórias novas que vem surgindo por aí, já que os criadores vinham saindo em desvantagem.
Mas com os personagens mais antigos, não tem jeito mesmo.
Mas o caso do Moore é mais o lance do desrespeito com ele e o nome dele, já que ele não ta nem aí p/ os filmes e só pede p/ não colocar o nome de sem ele ta envolvido, simplesmente p/ vender.
Juntando isso com o desrespeito que as editoras tem quando ele ta trabalhando nas próprias revistas, ele acaba tendo que tomar uma atitude mais drástica, como foi o caso de levar Liga Extraordinária p/ outra editora.

O que rolou nesse caso, além do lance de V de Vingança, foi que, quando o seu selo (ABC) foi p/ a DC Comics, ele tinha um acordo em que os editores da DC não poderia se meter de forma alguma nas revistas escritas por ele, mas parece que a DC tirou páginas e editou alguns trabalhos.
O lace dos filmes foi só o ponto final nesse caso.

Esse caso dos criadores do Superman foi um acordo numa época distante, em que as editoras tinham toda a força. Pelo que li, eles venderam todos os direitos à editora, mas era um acordo que, pela lei (justamente para proteger os autores) poderia ser revisto dentro de umas décadas, que é a base dessa disputa judicial. Já o Stan Lee, por exemplo, numa época posterior, teve um contrato bastante vantajoso. E, se achar que não recebeu o que devia pelos direitos de merchandising, ele processa (como fez com a Sony/Columbia pelo merchandising do Homem-Aranha).
O caso do Superman foi isso mesmo.
Os criadores venderam os direito do personagem p/ a DC e uns anos atrás as famílias decidiram entrar numa briga judicial p/ que a DC pagasse os royalties pelas histórias feitas pelos criadores, que era republicadas de vez em quando.
Como o contrato da DC em cima do personagem acaba em tanto tempo, parece que as famílias entraram na briga p/ conseguir os direitos de volta e tão tentando um acordo com a DC p/ repassar os direitos outra vez p/ ela antes que eles caiam em domínio público, mas dessa vez, com participação nos lucros que a franquia trouxer.

O caso do Stan Lee é bem diferente. Ele já havia entrado num pocesso de cifras bem altas com a Marvel p/ ter os direitos sobre os personagens que ele criou e entrou num acordo em que teria participação no lucro que as franquias proporcionassem seja na mídia que for.
Mas parece que a Marvel não pagava a totalidade dos lucros determinada e começou outra briga judicial, que se não me engano tb já acabou.
 
Beleza Ash. Pelo visto o Moore tinha muitos motivos para ficar irado, mas não sei se ele consegue tirar o nome dos créditos. Afinal, mesmo que não tenha nada a ver com a produção do filme, ele escreveu a obra em que este se baseia.


==
Imagens das gravações de V de Vingança em Londres:

Gravaram externas para o filme no centro de Londres, diante do Parlamento (err... ele não explode logo no começo?). A reportagem fala como foi difícil conseguir autorização e preparar tudo para gravar e desmanchar o circo antes do amanhecer e tal (a data da reportagem é de sexta passada, então a gravação foi durante a semana).
Reportagem

Acho que deveria dar um alerta de spoiler para a foto abaixo (a última da galeria linkada na reportagem), pois é da gravação do clímax e é uma alteração quanto à HQ.

Mas como ela é a foto mais polêmica, aqui vai o link pra ela: =]
Guys Fawkeses
Vão transformar o clímax em um momento "Eu sou Spartacus?" Acho que no filme a Evey entendeu errado quando descobriu quem deveria ser V.
Falta ver isso no contexto do filme, mas... :roll:
 
eu já estou ficando cansada de ter de pensar "não é a HQ/livro/etc é uma adaptação..."

Se continuar assim (espero que Batman begins mude isso) vou ter de me enforcar!

(Guy Fawkes não morreu linchado? não sobrou muita coisa para ser enforcado...)
 
1.jpg


:(



Omelete
 
Gildor disse:
http://www.cinemaemcena.com.br/cinemacena/figuras/cartaz/vforvendetta_02.jpg

Hiper-ultra-mega-fodônico :clap:

Eu até fiquei com alguma esperança, até a frase "from the creators of The Matrix" me trazer de volta à realidade.
 
Será que vai ser tão assustador assim?
Claro, não vejo os Irmãos W. à altura de fazer filme pra V, mas o primeiro Matrix não foi apelativo (ou até ridículo) como os dois últimos.

É esperar pra ver.
 
Não vejo razão pra tanta preocupaão assim.
Os irmãos W. nem são tão ruins assim.
O primeiro Matrix foi foda, o Reload teve uma conclusão grandiosa e o Revolutions... err... bem, o Revolution é exceção. Acho que pode sair boa coisa.
 
Última edição:
O que me anima é que a estória é boa demais, esse diretor e os Wachowski têm que ser bons demais em ter mau gosto pra estragar tudo. Talvez fique aquele sentimento de que poderia ser melhor em comparação com a HQ, mas feder acho que não...
 

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