V de Vingança (V for Vendetta, 2005)

[Mithrellas]

V, não é uma questão de me conformar. Simplesmente não há o que fazer. O apocalipse já é um fato, e eu as vezes não ligo para o que 99% da população acha dos meus ídolos, afinal, são todos idiotas e cada vez mais eu quero que os idiotas se explodam.

Ps.: Não seria bacana se o apocalipse envolvesse todas as pessoas idiotas virarem zumbis? Aí nós poderiamos metralharos babacas sem peso na consciencia. Hm... ou simplesmente sem implicações legais.

 

[Tauraherion]

vc tá vendo shaun of the dead demais , mith

 

[Holygriever]

Eu não me preocupo tanto com os inomináveis....
Putz, eles fizeram Matrix, não?
Meu medo é com o Joel Silver e com o diretor.

 

[Knolex]

tipo, se vc não tem medo dos Wachowsky pq eles fizeram Matrix, não faz sentido vc ter medo do Joel Silver. Ele tb fez Matrix.

 

[Mithrellas]

vc tá vendo shaun of the dead demais , mith

actually é uma questão mais do madrugada dos mortos.

 

[Tauraherion]

nhé, you got the picture

 

[Holygriever]

tipo, se vc não tem medo dos Wachowsky pq eles fizeram Matrix, não faz sentido vc ter medo do Joel Silver. Ele tb fez Matrix.

Os inomináveis não deixaram ele pô a mão no filme (pelo menos no primeiro), mas com V não trnho certeza que isso vá acontecer.
Com execeção de Matrix, há tempos ele ñao produz algo que preste.

 

[Knolex]

E já temos um V:

James Purefoy

Eu sei que é um pouco difícil, já que é um trunfo da divulgação e tal, mas considerando que é um desconhecido, custava deixarem em sigilo a pessoa por trás da máscara? SPOILER a gente nunca vai ver mesmo quem é, oras FIM DO SPOILER

 

[Boreli]

O site oficial foi atualizado:

http://vforvendetta.warnerbros.com/

 

[Joseph Slater]

Bom, a mascara tem um buraco no olho mesmo, não gosto disso...

 

[Vëon]

Warner Bros anuncia oficialmente V de Vingança

Aconteceu na última sexta-feira uma coletiva de imprensa na cidade de Berlim para anunciar oficialmente o início de produção de V de Vingança, a adaptação para as telas da intensa história em quadrinhos de Alan Moore e David Lloyd.

Segundo o produtor Joel Silver, as filmagens começam hoje, dia 7 de março, na capital Alemã pelas vantagens econômicas que a cidade oferece. No entanto, a produção mudará depois para Londres - onde se passa a história - para gravar cenas externas.

Silver também explicou aos fãs que o enigmático "Codinome V", o anti-herói do drama, não mostrará o rosto nas telonas, respeitando a obra em quadrinhos. Essa dúvida surgiu quando foi anunciado o nome do ator inglês James Purefoy para o papel. Mas o próprio ator explicou que seu personagem será "infinitamente misterioso" e que sua máscara será "melancólica, solitária e reflexiva". Para vivê-lo, o inglês (sim, contrataram um inglês para o papel, aleluia!), está passando horas em frente ao espelho com a máscara no rosto treinando seus gestos e falas. E também está até dormindo com o rosto falso!

Natalie Portman (Perto demais) viverá Evey Hammond, uma garota que é salva por essa misteriosa figura mascarada e que embarca numa dura jornada de aprendizado. "Ela não é uma donzela em perigo... ela encara seus problemas", explicou a atriz. A artista israelense também revelou que não é fã de quadrinhos, mas que ficou bastante perturbada depois de ler a consagrada graphic novel e que até agora não conseguiu decidir se V é um guerrilheiro da liberdade ou um terrorista, o que pode causar certa polêmica no atual cenário mundial. "Essa é a grande questão, mas de qualquer maneira o filme celebra o poder do povo e o direito que ele tem de se revoltar contra o governo", explicou. Além disso, ela afirmou que está preparada para passar pelas transformações físicas que a personagem requer e que vai raspar sua cabeça e perder peso para o papel.

Já o diretor, o estreante James McTeigue (diretor assistente de Matrix e Star Wars Episódio III) comentou que os fãs podem ficar despreocupados quanto ao visual do filme e que ele irá utilizar as ilustrações de David Lloyd como um guia visual para a produção. Além disso, revelou que "os temas do álbum gráfico serão preservados, bem como a mensagem de Alan Moore". McTeigue informou ainda que a "herança britânica" da obra original também estará totalmente presente e que até mesmo o pôster do filme está sendo redesenhado para que o logotipo seja o mesmo dos quadrinhos.

Outra declaração interessante foi a de que o produtor Larry Wachowski (Matrix) conversou com Alan Moore e espera que o recluso criador ajude no filme, algo que até hoje ele não fez, preferindo manter distância de filmes como Do inferno e A liga extraordinária, também baseados em suas obras.

Pra completar, Joel Silver disse que o filme não tem qualquer intenção de gerar continuações e que Stephen Rea (Medopontocombr) também foi contratado para o elenco.

O lançamento do filme está previsto para o dia 4 de novembro de 2005, data em que os ingleses comemoram o Dia de Guy Fawkes. 2005 marca o 400º aniversário da tentativa de Fawkes e um grupo de conspiradores em explodir o parlamento inglês e destituir o rei James I do trono. Porém, eles foram descobertos, torturados e executados. O Codinome V se veste como Guy Fawkes e segue seus passos na história.

Fonte:Omelete

 

[Primula]

Sobre o que os atores disseram tudo bem... tenho esperanças. (com excessão sobre o negócio do "melancólico")

Warner Bros anuncia oficialmente V de Vingança

Já o diretor, o estreante James McTeigue (diretor assistente de Matrix e Star Wars Episódio III) comentou que os fãs podem ficar despreocupados quanto ao visual do filme e que ele irá utilizar as ilustrações de David Lloyd como um guia visual para a produção. Além disso, revelou que "os temas do álbum gráfico serão preservados, bem como a mensagem de Alan Moore". McTeigue informou ainda que a "herança britânica" da obra original também estará totalmente presente e que até mesmo o pôster do filme está sendo redesenhado para que o logotipo seja o mesmo dos quadrinhos.

Outra declaração interessante foi a de que o produtor Larry Wachowski (Matrix) conversou com Alan Moore e espera que o recluso criador ajude no filme, algo que até hoje ele não fez, preferindo manter distância de filmes como Do inferno e A liga extraordinária, também baseados em suas obras.

Como o V disse na despedida da Find, "uma coisa é funcionar no teatro, outra coisa é ter o mesmo impacto em um filme" (a respeito do Fantasma Da Ópera). O mesmo medo permeia Sin City, e claro com esta declaração, V de Vingança...

O lançamento do filme está previsto para o dia 4 de novembro de 2005, data em que os ingleses comemoram o Dia de Guy Fawkes. 2005 marca o 400º aniversário da tentativa de Fawkes e um grupo de conspiradores em explodir o parlamento inglês e destituir o rei James I do trono. Porém, eles foram descobertos, torturados e executados. O Codinome V se veste como Guy Fawkes e segue seus passos na história.

Fonte:Omelete

Bem, a parte boa é que vão estrear no dia 4 de novembro. A parte ruim da entrevista é dizer que V segue a trajetória de Fawkes...

Mas se conseguirem filmar V de Vingança decentemente, vai ser algo muito foda considerando-se o cenário atual contra o terrorismo.

 

[Cain]

oh não!
o mundo está acabando!

 

[Olifante]

Alguem podia dar uma ajudinha, fazendo um "V for dummies"?

Alemanha ganhou a Segunda Guerra, conquistou a Europa toda (ou o mundo todo?) exterminou os Judeus, e nessa realidade paralela surgiu esse terrorista que quer tirar os Alemães do poder e voltar ao que era antes? Mas a alemanha conquistou os paises e os oprime ou anexou a seu territorio?

Alguem da uma explicadinha

 

[Knolex]

Alguem podia dar uma ajudinha, fazendo um "V for dummies"?

Alemanha ganhou a Segunda Guerra, conquistou a Europa toda (ou o mundo todo?) exterminou os Judeus, e nessa realidade paralela surgiu esse terrorista que quer tirar os Alemães do poder e voltar ao que era antes? Mas a alemanha conquistou os paises e os oprime ou anexou a seu territorio?

Alguem da uma explicadinha

Ignore por completo esse parágrafo daí. NADA é assim.


Eu não chamaria de V for Dummies, e sim um "leve contexto histórico de alguém que tá com preguiça de esticar o braço e pegar V para explicar melhor". Enfim, não tem Spoilers, mas pros frescos, recomendo que não leiam o resto do meu post (tá em preto, só lê quem quer ou quem usa template claro, mas c'est la vie).


O lance é o seguinte:

na década de 80 teria ocorrido a guerra nuclear que era naquela época o grnade assunto, etc. Com direito até aos impactos ambientais e tal..

a história se passa na Inglaterra (que não sofreu com os bombardeios) onde, depois de anos de caos após a guera, um grupo fascista chamado "Nórdica Chama". Enfim, esse grupo perseguiu e enviou para campos de "reabilitação" os negros, paquistaneses, radicais, homossexuais, enfim, aquela galera toda que costuma fazer fascista torcer o nariz.

Não vou falar nada do V pra vc poder ler ou ver no filme. é melhor assim. Ah, e pelo que eu me lembre, a Alemanha sequer é mencionada da HQ.

 

[Boreli]

Meu Deus! Toda semana leio a HQ!
É foda demais!
E quanto ao filme, vou esperar para avaliar depois de ter visto.
Até lá, posso até não gostar de alguma coisa, mas quero ver o resultado final.
Pensamento positivo que ficará uma das maiores adaptações de todos os tempos!
E não me canso de ouvir a voz do James no audio da Press Conference!
Contando os dias já...

 

[Olifante]

E a revista V é o que? Uma hq? Uma mini serie de hq? Ou uma serie ininterrupta?

 

[Boreli]

Oifante, leia mais aqui:

http://www.rpg.com.br/index.php?categoria=3&id=77
e
http://www.universohq.com/quadrinhos/2004/review_v_vinganca.cfm

Agora, pera que vou ler de novo.
Ainda não o fiz essa semana.

 

[Boreli]

Os reviews dos possíveis roteiros para o filme.



Spoilers



O do Wachowski´s:

However out of date this script may be, it does provide us with a clear understanding of the direction the Wachowski's were/are taking their adaptation. The fact that The Matrix wore its comicbook influences on its celluloid sleeve caused many fans of the comic to presume the Wachowski's would be extremely "faithful" to the source text. At first glance the fans would be right. In fact, much of the dialogue is lifted from the comic directly. Most of the classic scenes are in the script: V's Macbeth-quoting introduction, V's talk with Lilliman about transubstantiation and his confrontation with Deliah, Evey's torture, her discovery of Valerie's letter and her own transformation, V's NTV broadcast; the script is extremely close to the comic. It even finds a way for Susan's fascism monologue to be used, and the creates a prologue to explain the Guy Fawkes connection.

On the surface, it's the script comicbook fans are praying for. It treats the source material reverently, stealing almost all the good bits straight from the comic. It's chock full of action-sequence-goodness. It tries to extol the ideas of anarchy and individualism. So why, then, does it all go wrong?

The problem is that, while on the surface the script appears to be a faithful adaptation of the story, the truth is it veers away from the story in very critical areas. Though the main plot is identical, many important character arcs are sacrificed, while other minor characters are given more prominence without adding anything of value to the story.

Though the script runs a hefty 146 pages, it is little more than a collection of scenes that are very flashy and stylish and memorable, but of very little substance. Characters become caricatures of themselves: Yes, Rose Almond is around, but she does not assassinate Susan. Without her downward spiral, she serves no point to the story other than to show what a mean, nasty man Derek is, though this is clearly shown elsewhere. Susan becomes a bombastic blowhard who has none of the authority or imposing stature to give him credibility as Leader. Finch, for all his pangs of conscious, simply runs like a rat in a maze; his empathy with V, his struggle to come to terms with himself, has the consistency of milksop.

Meanwhile, relatively minor characters like Derek Almond and Helen Heyer get a tremendous amount of screen time. But the script does nothing with them. Almond is a sadistic bastard, Helen is a conniving, manipulative woman. They're stock characters and they repeat themselves in every scene they're in. Why devote so much time to them? Are the Wachowski's afraid the Nazi-like government and the cruel Leader aren't enough reason to root for V? Did they feel the story needed to have gratuitous sex scenes to keep people interested?

Unlike the Henkin script, which went out of its way to show how the people of Vendetta lived, the populace is almost invisible in the Wachowski script, a strange irony given that V's mission to is free the people from tyranny. This is a critical error. Like the comic, the V of this script is a non-entity; he is more of a MacGuffin than a character, which puts the burden of audience identification on the rest of the cast. But as I said before, most of the characters lack the depth to pull that off. If the main characters lack any weight, and the audience doesn't even get to see the very people V is fighting for, then what is there for anyone to care about?

Worst of all, the ideological struggle that provides the comic's spine, is shoehorned into place and comes across as shallow. V rambles about freedom, Susan preaches fascism, but the dialogue sounds trite and forced, a dumbed-down version of the sincerity these themes are given in the comic. The one exception is Valerie's letter. Quoting Moore's dialogue verbatim, it remains a powerful story and will be quite an effective piece of film. Unfortunately, in context of the rest of the movie, it still doesn't work. Because you aren't emotionally connected to the characters or the cast, Valerie's letter, however poignant, seems horribly out of place and loses much of its impact. Without any serious presentation of the philosophical arguments of Vendetta all that remains is pretension, hardly a quality that would endear audiences to the story.

There is a scathing review of this script at Screenwriter's Utopia. Towards the end of the review, the reviewer makes the assumption that the faults of the Wachowski script are the result of the source material. But the truth is it's just the opposite. Where the Wachowski's deviate from the comic is where the script is weakest. The Wachowski's had already gone half the distance in putting the best of Vendetta into their script. Had they committed themselves to completing that task, their script would have been immensely stronger--though, admittedly, probably twice as long and hardly suitable for a major Hollywood picture. As is, the script is adequate for a standard Hollywood action movie, and if you like V for Vendetta for its violence then you'll be quite satisfied. But if you're looking for an adaptation that successfully translates the themes and philosophies of the comic onto the silver screen, I'm afraid you'll only be disappointed.



O de Hilary Henkin:

The premise of this screenplay is the same as comic. In the near future, Britain is ruled by a fascist regime called Norsefire. A mysterious figure, known only as V, challenges the government, espousing the ideas of Freedom and Liberty. V simultaneously avenges himself on the people responsible for forcibly experimenting on him, and topples down the regime that allowed it to happen. Though the majority of the characters from the comic appear here (Conrad and Helen Heyer are the only significant characters not to appear in this screenplay), and several plot elements are duplicated (Evey's near rape, Storm Saxon, etc.), the tone of the adaptation is radically different.

For one thing, the script is that it can't decide if its straight drama or satire. In the very first scene, we are treated to tongue-in-cheek radio commercials for genetic engineering and news regarding "IBM-Chrysler" (capitalism existing in a fascist state is just one of the script's incongruities). The headquarters of Norsefire's government are in the shape of their namesakes: The Nose's building is a huge nose, The Ear's building is indeed an ear, etc. Bishop Lilliman presides over an surreal religion that is literally one part Catholicism and one part airplane safety-demonstration. And, in the most striking visual, Norsfire's Fingermen are genetically engineered half-man/half-goat creatures.

Things become in more incongruous given that so much of the story is played straight: V dispatches Prothero much the same way as the comic. Finch undergoes his epiphanies, Evey is captured and tortured (though in this version it truly is Norsefire who is responsible), V confronts Deliah, Rosemary is driven to assassination. It is a weighty script. But it fails to balance the absurd elements with the dramatic ones because the absurdities are never given any context. Why there are Goatmen? Why is The Finger's headquarters is shaped like a finger? If the absurdity came from the characters, we could see the individual personalities balance themselves between the absurd and the dramatic; instead the absurd becomes window dressing, and juxtaposes poorly with the dramatic personalities that are surrounded by it.

This said, in some ways the screenplay tries to correct shortcomings of the comic. Much more attention is given to the "everyman" of Vendetta's world. In the comic, the faceless masses very much remain faceless masses, save for an occasional glimpse. Though in some ways their lives are presented in absurdist extremes--the script describes their living conditions as if society reverted to the 1860's--we do see, in detail, the way the populace lives, and, perhaps more importantly, how much they are inspired by V's crusade. There s a more active Resistance army and we repeatedly see their own struggle against Norsefire.

Furthermore, the relationship between Susan and Fate is given greater attention. Fate is given an actual, feminine, voice, and the relationship between the two becomes surprisingly intimate. On paper it reads rather silly, but if handled with the right touch, it could actually work.

V's character is also handled differently. In the comic, as appealing and admirable as V is, he is a non-entity. Beyond his purpose to the plot, he has no feelings, no thoughts. He is the physical embodiment of his ideals, which are admirable, and his struggle is identifiable, but ideals do not make a character three-dimensional. The script addresses this problem by trying to humanize V. He is shown to be a far more eccentric personality, more personable, and more emotional. He actually breaks down and cries when he confronts Deliah, and later on when he recounts his torture at Larkhill. He is shown hesitating at the end, experiencing a moment of doubt at the end when he needs to go to his confrontation with Finch. At the end of the script, V is revealed to indeed be Evey's father, giving a true face behind his mask.

These are radical changes and I can understand why they are made. The audience needs to connect with V; this is a movie meant to play across the nation and not in a few art-house cinemas here and there. For this to happen V, as the protagonist, has to be a character. But, ultimately, the script is not successful in its attempt. V's relationship with Evey comes across forced and clichéd. (Though this could also be due to the poor characterization of Evey herself.) What's more, V's philosophical doctrine is a watered-down version of what appears in the comic. He espouses the ideas of happiness and liberty but they are only paid lip-service because no serious discourse on the concepts takes place. In the end, V becomes just another vigilante "fighting against The System." Though eccentric, he is ultimately generic.

It's an interesting adaptation that certainly tries to put its own spin on the story. Though hardcore Vendetta fans may dislike it for its difference to the comic, the script does remain true to the comics spirit, even if it collapses under the weight of too many ideas and not enough exploration of them.



http://www.shadowgalaxy.net/Vendetta/

 

[Boreli]

Um artigo no Joblo:

http://www.joblo.com/index.php?id=7151

Eles deram nota 6 para a HQ?
É isso mesmo?!