• Caro Visitante, por que não gastar alguns segundos e criar uma Conta no Fórum Valinor? Desta forma, além de não ver este aviso novamente, poderá participar de nossa comunidade, inserir suas opiniões e sugestões, fazendo parte deste que é um maiores Fóruns de Discussão do Brasil! Aproveite e cadastre-se já!

Universidade / Faculdade Pública x Particular

Ai, Deus. Outro tópico pra discutir o sexo dos anjos - e que provavelmente não vai chegar a lugar algum.

Mas, né? A gente não tá aqui pra convencer ninguém, mas pra discutir (civilizadamente, sempre que possível). Donc, voilà.



Concordo em gênero, número e grau. Só acho que não presenciei ninguém fazendo isso aqui (ainda). A qualidade das PUC's da vida, por exemplo, é inegável - isso pra me prender num exemplo só e não ficar aqui listando qualidades de universidade por curso. O problema é que quando a gente fala "públicas" e "particulares" é inevitável dar uma generalizada. Por exemplo? A Estácio de Sá, aqui no RJ, há um tempo aprovou um analfabeto no seu "vestibular", deu uma puta repercussão. E, no entanto, o cara mais foda e inteligente e que eu mais pago pau pra inteligência que eu conheço (e isso não é pouco, porque conheço vários) se formou pela Estácio. Perceba que, financeiramente, o interesse da instituição é de colocar quanto mais gente for possível pra dentro, porque é assim que o cash entra. Não há uma seleção rígida, genericamente falando - de novo, sempre haverá as PUC's da vida pra contradizer quem afirma estupidamente que não há particulares que prestem.



Na UFRJ também. Aliás, acho um absurdo não ter busão na UFF, quase morri quando tive que ir lá buscar um certificado numa tarde de sol escaldante... Deveria ter, ou pelo menos uns carrinhos, sei lá. :D



Sim, não à toa estamos em greve há uns três meses. Não só pelos salários, mas pelas condições também. No caso das exatas e biológicas nem tanto, porque há incentivo externo de empresas e tal, mas as humanas e, principalmente, as Artes se fodem de verde e amarelo.



Discordo.

Algumas das pessoas mais focadas e responsáveis que conheci são da Dança e da História. Os piores exemplos que já tive são da Medicina e da Engenharia. É claro que eu conheço muito mais gente dos dois primeiros, mas tenho certeza de que área de atuação não é sinônimo de dedicação ou falta dela - afinal, quantas pessoas responsáveis e dedicadas você conhece em Medicina e Engenharia? Pois é.



Muita gente por pressão da família. Outras por questão de status. Ainda há os que se desiludem com o curso e ficam perdidos até encontrar um rumo.



E, pra protestar contra isso, eu vou me recusar a fazer uma universidade pública pra provar que eles estão errados. Sei lá, mas isso não faz muito sentido pra mim. Um professor meu disse pra minha turma, no primeiro período, que se você quer mudar o sistema você tem que estar dentro dele. Quer um setor de RH menos preconceituoso? Faça administração, especialize-se na área e vá trabalhar nela. AÍ SIM, você vai poder COMEÇAR a mudar as coisas. E talvez só assim. E talvez nem assim.



Aqui no RJ elas fazem um vestibular "de fachada". Vide o caso que citei acima, do analfabeto que foi aprovado e tal.



Sair de uma pública também não é fácil não... Quer dizer, a menos que você abandone o curso...



Aqui eu também repito o que disse:

A questão particulares / públicas é basicamente a seguinte: quem dá aula em particular em geral é quem está no começo da carreira. Quem está tentando aumentar o Lattes ou está se preparando pra concurso público. Ou então são professores já renomados (ou aposentados), que não querem a encheção de saco das milhares de cobranças (acreditem, vocês não fazem ideia da pressão que essa gente tem) que um federal/estadual tem.

Em tempo: Quem recém se titulou doutor também pode ser considerado "começo de carreira". Pelo menos academicamente falando.



A posição que vou adotar aqui pode ser polêmica, mas eu concordo com a demissão. Se quer dar aula "por amor", abra um curso. Vai fazer o que ama, vai ter o retorno financeiro que espera e não vai ter o compromisso acadêmico. Eu vejo isso no caso da Dança; grandes nomes da dança contemporânea como Paulo Caldas já fez concurso pra UFRJ. Quando ele - entre outros - ficou reprovado na primeira prova, alguns alunos acharam um absurdo. Porque ele é um grande nome da Dança, porque ele é do mercado, porque ele já fez trozilhões de espetáculos internacionais, blá, blá, blá. A questão é a seguinte: Universidade é pesquisa. Universidade tem um padrão de exigência, de formação que deve ser cumprido. O fato dele não ter passado o faz um professor de Dança, um Coreógrafo ou um Bailarino pior? Longe disso. Ele continua sendo foda. Mas o ensino de uma graduação não deve ser nivelado pelo ensino que se é dado em um curso. Você tá formando profissionais, e a responsabilidade é muito grande.

Cara falou tudo, excelente post. Palmas, vivas, tapete vermelho. A citação gigantesca ficou meio tosco, mas achei injustiça não citar tudo. Poxa eu fico triste quando falam mal de humanas, cursos como historia e ciencias socias são totalmente opostos ao não querer nada. A minha turma, pelo menos, dela eu posso falar; era fantastica. Tinha grandes professores tambem como o professor de medieval, metodologia, antiguidade, brasil e assim vai.

Só acrescentando a questão não é do prenconceito as faculdades particulares. A questão é faculdade com nome no mercado x faculdades de boa qualidade sem nome no mercado. Tem faculdades particulares com grande fama e prestigio no mercado; faculdades publicas que tem nome fraco no mercado.
 
Última edição:
Não Loth... eu criei o tópico porque o assunto estava se espalhando por outros tópicos que não tinham nada a ver e não ia demorar até a própria moderação transferir os posts para um tópico à parte para não desviar o assunto dos demais.

Aranel, leve as coisas menos ao pé da letra. E desarme-se um pouco. Eu não estava te criticando por abrir o tópico, só quis dizer que é apenas mais um - de tantos na Valinor - que não vai levar a lugar algum. Eu estudo numa federal, tenho um puta orgulho disso. Você estuda numa particular e tem um puta orgulho disso. Alguém vai convencer o outro de que está errado? Não. Então vamos andar em círculos. Mas, né, isto é um fórum, e é o que fazemos de melhor, caso contrário não estaríamos aqui.

EM TEMPO: NÃO, eu NÃO DISSE que você está tentando convencer alguém.


O seu exemplo é justamente o motivo pelo qual NÃO SE DEVE generalizar.

E como tratamos de um tema deste sem um mínimo de generalização? Fazendo um levantamento de todas as instituições públicas e privadas?

Ô BEEEEEELLLLL!! Chama o IBGE aí!


Sinceramente... eu fiquei horrorizada com o que vi estudando em uma faculdade estadual. O pior exemplo - pra citar só um - foi a professora de Antropologia que não falava coisa com coisa, era uma bicho-grilo doida e mais parecia Sibila Trelawney. A maioria dos outros profs também eram muito ruins.

Isso é uma generalização (já que falamos nisso). De todos que conheço que estudam numa pública - e eu conheço é gente -, no máximo uns cinco não estão satisfeitos. Mas insatisfeitos DE VERDADE. Reclamar dos problemas todos reclamamos, afinal, são nossos impostos que pagam aquilo. Mas a enorme maioria não tem a menor intenção de sair de lá sem o diploma. Conheci professores fdp, mas conheço alguns que coloco no altar do templo acadêmico, de tão fodásticos são. Então, prefiro ignorar os ruins e sugar o máximo que posso dos bons.

Já os professores de História Antiga, Média, História Econômica e Psicologia eram :grinlove:, mas devido à falta de estrutura eles não conseguiam dar aulas que valessem à pena e que permitissem 100% de absorção da matéria.

Já fiz aula de dança no corredor, por falta de "estrutura". Mas ainda assim não troco meu curso pelos dois particulares de Dança que tem aqui no Rio não.

Meus vizinhos, que estavam prestes a se formar em História, eram um bando de loucos, bêbados e drogados contra os quais 2x fui obrigada a abir B.O.
Um deles chegou a invadir meu quarto.
Quando souberam do BO me imploraram para retirar a queixa pois isso impediria que eles participassem de concurso público e a única coisa que consegui pensar é que eu teria HORROR se um deles um dia pudesse se tornar professor de um filho meu!

Exemplares de boçais encontra-se em todo lugar. Independente de cor, sexo, religião, time de futebol, universidade ou curso. Tenho absoluta certeza de que eles também existem nas particulares.

Logo... se formar na pública também não é garantia de ser um excelente profissional, assim como se formar na particular não é garantia de ser mal profissional. Existem, sim, faculdades públicas PÉSSIMAS! (e, infelizmente, eu caí em uma delas) Até porque, se fossem assim TÃO boas quanto gostam de alardear estariam entre as top 100 internacionais.

Argumento complicado o seu. Se as públicas não são boas por não estarem entre as 'top 100 internacionais' - tomando isso por parâmetro -, as privadas muito menos. No rank das 200 melhores do mundo, a única latino-americana que aparece é brasileira - e pública. (Fonte)


A maioria é: "OBA! Estou longe de casa, posso fazer o que quiser e não devo satisfação a ninguém" Até que um dia a conta da vida bate na porta: as consequências!

Isso também. Mas né, cada um escolhe seu caminho e, como você bem disse, arca com as consequências. Isso não entra aqui no debate, acho.


Onde eu disse que estava na particular por protesto??? :ahn?: :eh:

De novo: Menos interpretação ao pé da letra. Você falou que diplomas de universidades públicas valem mais nas empresas porque os RH's são preconceituosos. E eu quis dizer que reclamar pura e simplesmente não vai mudar isso nunca.

Aliás, tive e tenho professores realmente fantásticos!!!

Idem. Quase todo mundo que faz o que gosta, eu acho.

Então, sim, eu defendo e exijo respeito com veemência e paixão à minha faculdade (o que frequento e o que estagiei no passado), ao meu curso, aos meus professores e colegas por conhecer de perto o valor que eles tem e não só por mim!

E o mesmo fazem os que estudaram feito cornos pra passar num vestibular, sofreram com a falta de estrutura, mas conseguiram se formar em universidades públicas. Isso não deveria incomodar tanto.

Mas isso não me impede de "lutar em outros fronts". Eu acredito, sim, no poder da conscientização. Quanto mais consciente for a sociedade, menor será o preconceito!

Só acho que você está escolhendo armas erradas pra isso. Você tá escolhendo atacar aqueles de quem você discorda e que, sob seu ponto de vista, são os causadores do preconceito. Só que fazendo isso você não está angariando simpatia pra sua causa, pelo contrário.


O problema é que temos um país com um ciclo vicioso - e venenoso - na educação: má educação de base -> alunos despreparados para a faculdade -> maus profissionais, maus professores e também maus pais que vão enviar para a escola alunos cada vez mais mal educados e que vão ter cada vez menos estrutura (seja em casa ou na escola).

Com isso eu concordo.


Não posso afirmar que não tenha, mas eu não tive contato com esse tipo de faculdade.

Nem eu com o tipo de faculdade pública que você descreve. :)

Ele disse sair formado!

Com essa frase ele quis dizer que o curso seria puxado... e é de fato bastante puxado, até porque o mercado é muito exigente!

Bel respondeu por mim.


Você precisa conhecer meus professores... É aquilo que eu falei lá em cima, não se pode fazer esse tipo de afirmação sem conhecimento de causa.

E talvez você os meus. Brincamos de Lattes? :)


Não sei como é no mundo da dança, mas sei como anda o mundo fotográfico!

Quando cursos novos surgem é preciso, sim, gente do mercado E acadêmicos para dar aula, dependendo da disciplina.
Em História da Arte é fácil achar mestres e doutores.
Em Fotografia, não. Quem tem que dar aula são os fotógrafos da velha guarda como meu pai e o professor citado. Na época deles não existiam faculdade para a área e nem sequer cursos de fundo de quintal. Eles aprenderam na raça, no sistema de mestre (profissional da área mais velho) e aprendiz, comprando livros e mais livros sobre fotografia, arte e um pouco de física. Em suma, foram pioneiros, autodidatas. Estes precisam ser respeitados e valorizados!
De que adianta para ele - na profissão que exerce - um doutorado em História da Arte ou Publicidade? São áreas parecidas e interligadas, mas que para um fotógrafo não tem efeito prático, apenas de status.

Se não me engano, não há mestrado em Dança no Brasil - mas certamente não há doutorado na área. E nem por isso se deixa de exigir titulação dos professores. Os últimos professores sem mestrado (pelo menos na UFRJ) já corrigiram isso há alguns anos. A maioria agora está se doutorando, e a quantidade de doutores no quadro está aumentando. Isso é norma, isso é exigência pra qualidade do curso e da universidade.

O fato de não haver stricto sensu na área não os impede de se titular. Eu estou fazendo Mestrado em História, e pretendo seguir por aí no doc. Há mestres em Ciência da Arte, Antropologia, Filosofia, inclusive um dos professores de DANÇA está se doutorando em BIOQUÍMICA. Nada a ver? Não é bem assim. É claro que não vou me arriscar a falar de uma área que eu não domino, que é a Fotografia. Mas a importância da titulação não é pura e simplesmente se formar doutor na área X. A importância da titulação é de formar acadêmicos e pesquisadores com didática específica pra universidade. Sabe, a fundamentação pedagógica do curso de Dança da UFRJ foi criada por uma professora de Ginástica Ritmica da Ed. Física. O curso em si foi criado pela filha dela - que, por sinal, dá aula até hoje. Ela só tem a graduação - em Ed. Física -, mas é um monstro de conhecimento (ela é filha de quem criou aquela bagaça que todo mundo estuda, ou seja). E é também uma das professoras mais problemáticas do quadro, porque simplesmente se recusa terminantemente a se enquadrar nas regras da Academia. Ela tem altos embates com professores e alunos, porque o método de ensino dela já tá totalmente defasado.

Conversando não sei com quem esta semana, sobre a proposta de tema de doc que meu orientador comentou comigo, essa pessoa disse "mas esse tema vai ser útil pra você depois?" Friamente falando, provavelmente não. Assim como o meu atual de mestrado muito provavelmente eu JAMAIS darei aula na Dança. Mas eu absorvi metodologia de pesquisa. Didática de ensino. Política acadêmica. Posso nunca na vida falar sobre Salomé numa aula de História da Dança, mas vou saber analisar um texto/vídeo e apontar os dados históricos que podem ser depreendidos deles, como esses dados influenciaram na criação da obra e organizar isso numa aula, ou num artigo, ou num livro. É pra isso que serve o stricto sensu, não pra formar mega-ultra-hiper-blaster especialistas num tema ou numa área. É pra ampliar o leque de possibilidades de diálogos com seus alunos. Então, sob esse aspecto, eu sou terminantemente a favor da titulação. O cara pode ser mega foda em Fotografia - como minha professora é em Fundamentos da Dança - mas se não ampliar a visão da coisa, vai ficar sempre limitado àquele conhecimento mega foda, e ele acaba sendo enquadrado numa caixinha que é repassada ano após ano.


Portanto, sou plenamente contra a frase "então vá dar um curso", pois sou a favor da regulamentação da profissão! Por que? Porque cansei de ver trabalho mal feito, picareta estragando o mercado e afundando quem trabalha correta e honestamente!
Uma coisa é arte de museu - aí não precisa mesmo de regulamentação - outra bem diferente é trabalho remunerado!!!

Pensando assim eu deveria ser contra as academias de dança da tia teteca que tem por aí. Cuidado com isso, Aranel. Você trabalha numa área que também é artística. O fato de que pessoas que não têm a menor noção do que estão fazendo com uma câmera na mão se auto-denominem fotógrafos te irrita tanto quanto chamar as 'bailarinas do Faustão' de bailarinas irrita a mim. Mas sejamos racionais; um cara pode se dizer fotógrafo mas NUNCA vai fazer um trabalho de profissional - e vai embarcar no papo dele quem quer. Assim como aquelas mulheres de corpo bonito que ficam pra lá e pra cá reproduzindo movimentos sem sentido jamais vão conceitualizar um espetáculo. Nem todo mundo que ama fotografia encara uma graduação, assim como muita gente apaixonada por dança abandona o curso porque não encara toda a carga conceitual que há por trás daqueles "dois pra lá, dois pra cá". O cara que ama fotografia mas não quer a apurrinhação de um mestrado/doutorado pode, sim, dar cursos e se realizar profissionalmente, por que não? Eu mesma gostaria de fazer um curso, porque gosto de fotografar. Tenho uma camerazinha meia boca, que tá além da maioria de bolso, mas muito aquém das profissionais - mas ela me faz feliz, e tem vários botõezinhos pra mexer. As fotos que vou fazer do aniversário da minha amiga são uma coisa; as fotos que você faz pra um casamento são outra completamente diferente. Há mercado pros dois profissionais de ensino, cada um no seu quadrado.

Soube que ele foi despedido quando voltei ao curso 2 anos depois quando perguntei aos novos colegas de turma se eles tiveram aula com esse prof. Então perguntei se o professor novo era bom e me disseram que era uma bela merda!
Tinha curso superior, mestrado, doutorado (em alguma área relacionada ao curso), mas não tinha experiência, vivência em fotografia... Não era da velha guarda, não trabalhava na área, enfim... só achava que entendia do assunto. O que me disseram foi que ele COPIOU as apostilas do antigo professor e mandava os alunos lerem, mas não sabia responder NENHUMA dúvida mais profunda...

Então. Não vou defender um cara que não conheço. Mas sempre que um professor foda é afastado, não importa quão bom é o que vem a seguir, a turma SEMPRE rejeita. É uma má vontade natural. Esse poderia ser, de fato, uma merda. Mas ainda que não fosse, quase 90% de chance de ser rejeitado por outro motivo qualquer.
 
Amon, vou te responder de forma bem resumida: seu problema é que você joga tudo numa maçaroca só e julga sem ter vivido a experiência, sem conhecimento de causa.
É como você falar sobre como é a vida, sei lá, na Nigéria (estou assumindo que vc nunca foi lá, mas se já foi pense em outro país que não conhece :lol:). Você pode falar sobre a vida de um nigeriano a partir do que a mídia te diz, do que algum conhecido que lá foi te contou, do que se houve falar de forma geral, mas você não pode assumir essa visão de terceiros distorcida como verdade absoluta sem ver com os próprios olhos.
então, mas é complicado assumir que só posso falar de algo que vivi. sendo assim, teria que me graduar em todas as faculdades de sp antes de ter uma opinião sobre o assunto. acho q n tenho tempo de vida suficiente pra isso :lol:

Em suma, é isso que quero dizer... Além disso dizer que nenhuma faculdade particular é boa é sim, um tremendo preconceito!
avatar_dd6b0763c5df_128.png
 
  • Haha
Reactions: Pim
seu problema é que você joga tudo numa maçaroca só e julga sem ter vivido a experiência, sem conhecimento de causa.
É como você falar sobre como é a vida, sei lá, na Nigéria (estou assumindo que vc nunca foi lá, mas se já foi pense em outro país que não conhece :lol:). Você pode falar sobre a vida de um nigeriano a partir do que a mídia te diz, do que algum conhecido que lá foi te contou, do que se houve falar de forma geral, mas você não pode assumir essa visão de terceiros distorcida como verdade absoluta sem ver com os próprios olhos.
então, mas é complicado assumir que só posso falar de algo que vivi.

Meio off-topic, mas esse argumento de "julgar sem conhecimento de causa" eu considero uma falácia, a experiência pessoal que cada um de nós pode adquirir em determinadas áreas e assuntos não perde seu valor ao compartilharmos com outras pessoas, a opinião que formamos ouvindo as experiências de amigos não é inferior a opiniões que tomamos tendo por base uma vivência pessoal na questão, ela obviamente pode ser diferente, mas nunca será inválida ou inferior por causa disso.
Da mesma forma, uma pessoa ter passado por uma determinada situação não torna seus argumentos automaticamente válidos por ela ter vivenciado tal situação.
 
Meio off-topic, mas esse argumento de "julgar sem conhecimento de causa" eu considero uma falácia, a experiência pessoal que cada um de nós pode adquirir em determinadas áreas e assuntos não perde seu valor ao compartilharmos com outras pessoas, a opinião que formamos ouvindo as experiências de amigos não é inferior a opiniões que tomamos tendo por base uma vivência pessoal na questão, ela obviamente pode ser diferente, mas nunca será inválida ou inferior por causa disso.
Da mesma forma, uma pessoa ter passado por uma determinada situação não torna seus argumentos automaticamente válidos por ela ter vivenciado tal situação.
de acordo, mas isso é meio perigoso, né?

assim, estamos num fórum aberto. podemos livremente sair falando sobre qualquer coisa. eu acabo falando sobre absolutamente qualquer merda que me dê vontade, independente do assunto estar ou não na minha área de especialização (que na verdade nunca está, nunca participei de uma discussão "da minha área" aqui no fórum).

o mais coerente para compensar a falta do conhecimento de causa é a fundamentação teórica. mas né, um pouco de contexto faz bem. como não estamos num fucking congresso, temos mais liberdade para ignorar certas formalidades, que são indispensáveis em outros contextos.
 
assim, estamos num fórum aberto. podemos livremente sair falando sobre qualquer coisa. eu acabo falando sobre absolutamente qualquer merda que me dê vontade, independente do assunto estar ou não na minha área de especialização (que na verdade nunca está, nunca participei de uma discussão "da minha área" aqui no fórum).
Esse é um bom exemplo, você estar comentando algo fora da sua área não torna sua opinião automaticamente inválida, e comentar sobre algo dentro da sua especialidade não torna sua opinião automaticamente certa, os argumentos devem focar no que está sendo dito, não em quem está dizendo. Só quis alertar para esse tipo de argumento que não serve para defender uma posição, apenas tenta invalidar o locutor.

Agora voltem com o on-topic. :D
 
E como tratamos de um tema deste sem um mínimo de generalização? Fazendo um levantamento de todas as instituições públicas e privadas?

Ô BEEEEEELLLLL!! Chama o IBGE aí!

Se esse tipo de dado deveria ser mais divulgado pela mídia? EU acredito que sim... isso ajudaria mais na conscientização.



Isso é uma generalização (já que falamos nisso).

Teria sido generalização se eu tivesse falado que são todos assim... mas eu apenas comentei o que eu vivi, com os MEUS professores (que por sua vez explica porque EU me decepcionei).



Exemplares de boçais encontra-se em todo lugar. Independente de cor, sexo, religião, time de futebol, universidade ou curso. Tenho absoluta certeza de que eles também existem nas particulares.

Sim...


Argumento complicado o seu. Se as públicas não são boas por não estarem entre as 'top 100 internacionais' - tomando isso por parâmetro -, as privadas muito menos. No rank das 200 melhores do mundo, a única latino-americana que aparece é brasileira - e pública. (Fonte)

Por isso que to dizendo que enfiar o olho naqueles que se formam em outra faculdade não vai ajudar em nada. Portanto, professores e alunos, ao invés de alimentarem o próprio ego e contratantes ao invés de desprezarem candidatos com falsos argumentos ("essa faculdade é melhor que aquela"... mas você não está selecionando indivíduos?) deveriam aceitar a realidade que todo o ensino no Brasil está muito aquém do que deveria ser o eterno "país do futuro" e se esforçar, colaborar, pra melhorar o GERAL (seja público ou particular).

(Sim, eu estou ciente que a greve tem essa intenção... mas estou falando em relação a exemplos como o que o Morfs mostrou: um professor não deixa que outro mexa no material para não descobrir o que ELE não conseguiu! Não seria melhor trabalhar nisso em conjunto?)


De novo: Menos interpretação ao pé da letra. Você falou que diplomas de universidades públicas valem mais nas empresas porque os RH's são preconceituosos. E eu quis dizer que reclamar pura e simplesmente não vai mudar isso nunca.

O problema é que no Brasil ninguém nunca reclama de nada e tudo continua como era antes, com uma ou outra pequena mudança aqui e ali.


E o mesmo fazem os que estudaram feito cornos pra passar num vestibular, sofreram com a falta de estrutura, mas conseguiram se formar em universidades públicas. Isso não deveria incomodar tanto.

Não incomoda a pessoa se formar na pública... o que é incômodo e errado é a postura de "sou melhor que você porque tenho diploma da faculdade A" é a postura de "chupa, sou federal".

Não estou dizendo que você tenha essa postura! Estou dizendo que é uma postura socialmente aceita - ouço isso desde que eu era criança e ao entrar na faculdade vi que as coisas não eram BEM assim - e que prejudica o aluno da faculdade particular que se dedicou tanto ou mais no curso quanto o aluno da pública!
Agora eu consegui me explicar melhor sobre isso?

não, saco, não estou sendo agressiva, blá blá blá, mimimi, whiskas sachê... estou fazendo uma pergunta sincera!!! Porque aparentemente fui mal interpretada, só isso!!!



Só acho que você está escolhendo armas erradas pra isso. Você tá escolhendo atacar aqueles de quem você discorda e que, sob seu ponto de vista, são os causadores do preconceito. Só que fazendo isso você não está angariando simpatia pra sua causa, pelo contrário.

Viu o que eu disse... estou sendo mal interpretada.

Eu disse que essa é uma postura socialmente aceita e muito usada pelos profissionais de ADM e de RH na hora de contratar!
Eu não te ataquei - nem nenhum outro usuário - e nem muito menos disse que seria você (ou outro usuário qualquer) o causador do preconceito. A não ser que vocês realmente tenham essa postura de "sou melhor" ou que alguém que seja da área de RH tenha se sentido ofendido.

Eu posto com veemência, sim e até de forma sarcástica (o que aqui neste fórum muita gente faz com frequência), mas não usei de nenhuma ofensa pessoal.




Quando EU vou escolher um curso pra fazer - qualquer que seja ele - eu procuro saber mais sobre a instituição em si, como ela se sai nas avaliações do governo, converso com alunos e professores pra ver a opinião deles. Mas tá CHEIO de gente que só escolhe pelo suposto "prestígio" que a instituição tem, sem analisar prós e contras... O mesmo vale para contratantes que vão em certos candidatos SÓ pelo "prestígio". Não, eu não acho isso certo!



E talvez você os meus. Brincamos de Lattes? :)

É exatamente esse meu ponto. O intercâmbio é essencial para melhorar a qualidade de ***todas*** as faculdades.



Pensando assim eu deveria ser contra as academias de dança da tia teteca que tem por aí. Cuidado com isso, Aranel. Você trabalha numa área que também é artística. O fato de que pessoas que não têm a menor noção do que estão fazendo com uma câmera na mão se auto-denominem fotógrafos te irrita tanto quanto chamar as 'bailarinas do Faustão' de bailarinas irrita a mim. Mas sejamos racionais; um cara pode se dizer fotógrafo mas NUNCA vai fazer um trabalho de profissional - e vai embarcar no papo dele quem quer. Assim como aquelas mulheres de corpo bonito que ficam pra lá e pra cá reproduzindo movimentos sem sentido jamais vão conceitualizar um espetáculo. Nem todo mundo que ama fotografia encara uma graduação, assim como muita gente apaixonada por dança abandona o curso porque não encara toda a carga conceitual que há por trás daqueles "dois pra lá, dois pra cá". O cara que ama fotografia mas não quer a apurrinhação de um mestrado/doutorado pode, sim, dar cursos e se realizar profissionalmente, por que não? Eu mesma gostaria de fazer um curso, porque gosto de fotografar. Tenho uma camerazinha meia boca, que tá além da maioria de bolso, mas muito aquém das profissionais - mas ela me faz feliz, e tem vários botõezinhos pra mexer. As fotos que vou fazer do aniversário da minha amiga são uma coisa; as fotos que você faz pra um casamento são outra completamente diferente. Há mercado pros dois profissionais de ensino, cada um no seu quadrado.

Por isso eu disse que para fazer uma exposição de fotos em museu, não tem a menor necessidade de regulamentação.
Mas para cobrar pelo serviço, sim! Se um especialista na área não pode dar aula porque alguém que não entende nada do assunto deveria ter o direito de prestar serviço pago? :sacou:

O que eu estou falando é de ENGANAR o cliente. Estou falando de processos no Procon e etc...
E por regulamentação nem estou falando de necessariamente de diploma universitário. Pode até ser curso técnico... e os cursinhos de garagem podem até continuar existindo para aquelas pessoas que, como você, quer fazer um curso para melhorar as próprias fotos! Mas não para se passar por profissional!

As fotos que você fez do aniversário da sua amiga são suas, pessoais... As fotos de um casamento, de uma campanha publicitária, etc... exigem responsabilidade!!!
Tenho mil histórias de picaretas pra contar, mas não cabe ao tópico!

E não... não tem mercado pra todo mundo não! A revista de mercado fotográfico que assino veio esse mês justamente com uma reportagem mostrando que os profissionais sérios e antigos estão quebrando, fechando as portas, mudando de área... porque tá cheio de picareta cobrando 10% do preço. E com isso não dá pra concorrer. Só que o picareta não estudou, não tem equipamento da melhor qualidade, não faz um trabalho minucioso de edição e na maioria das vezes encara esse trabalho como um bico de fim-de-semana, porque ele tem um trabalho assalariado de qualquer tipo durante a semana, enquanto que o verdadeiro profissional dedicou toda a sua vida àquilo.
O que está acontecendo é que conforme os verdadeiros profissionais quebram ou saem da área antes de afundar a qualidade geral da profissão cai, porque vão sobrando só os picaretas, o que é péssimo para o cliente fica sem boas opções, sem um trabalho de qualidade!

Então, eu sou a favor da regulamentação por isso... fotografe o como e o quanto você quiser, exponha seu trabalho e etc... mas se quiser trabalhar como profissional, cobrar pelo serviço, então o cliente tem o direito, sim, a uma garantia de que é um profissional de verdade! (regulamentado)

Nem vou citar uma por uma, mas não me parece justo que algumas profissões sejam regulamentadas e outras não! E antes que me falem de responsabilidade... fotografia envolve responsabilidade sim! Que também não vou entrar em detalhes pq é assunto pra outro tipo de tópico.



Então. Não vou defender um cara que não conheço. Mas sempre que um professor foda é afastado, não importa quão bom é o que vem a seguir, a turma SEMPRE rejeita. É uma má vontade natural. Esse poderia ser, de fato, uma merda. Mas ainda que não fosse, quase 90% de chance de ser rejeitado por outro motivo qualquer.

Mas não era a mesma turma... Essa turma que reclamou do professor novo era uma turma nova, nem conhecia o professor antigo. Só que nas apostilas havia o nome do professor antigo (já que o outro copiou, tipo... xerox mesmo).
 
Última edição:
Notei aqui que quem faz faculdade particular, defende as particulares, quem faz federal, defende as federais.(Bom, notei isso na maioria, mas tem os imparciais também)
Ou seja, cada um tá puxando pro seu lado. A questão é que boas universidades podem ser tanto federais quanto particulares. Isso não deveria tirar o mérito de ninguém, não é desmérito se estudar em uma particular boa (com certeza existem particulares boas) assim como não é se estudar em uma federal boa (que com certeza, também existem).
 
Última edição:
não, saco, não estou sendo agressiva, blá blá blá, mimimi, whiskas sachê... estou fazendo uma pergunta sincera!!! Porque aparentemente fui mal interpretada, só isso!!!

Mais uma vez você lê as postagens com todas as armas erguidas e interpreta o que se diz de forma literal. Em nenhum momento eu vesti a carapuça de que você estava se referindo a mim quando fala das pessoas que esnobam quem não faz uma universidade pública. Também não vi - ainda - ninguém ficar de mimimi, ou dizendo que você está sendo agressiva. O que nos leva a outro ponto:

Eu disse que essa é uma postura socialmente aceita e muito usada pelos profissionais de ADM e de RH na hora de contratar!
Eu não te ataquei - nem nenhum outro usuário - e nem muito menos disse que seria você (ou outro usuário qualquer) o causador do preconceito. A não ser que vocês realmente tenham essa postura de "sou melhor" ou que alguém que seja da área de RH tenha se sentido ofendido.

Eu posto com veemência, sim e até de forma sarcástica (o que aqui neste fórum muita gente faz com frequência), mas não usei de nenhuma ofensa pessoal.

Eu deveria ter usado o método que usei no começo do outro post. NÃO, eu NÃO DISSE que você ofendeu alguém. "Atacar" NÃO NECESSARIAMENTE quer dizer ofender - pelo menos não uma pessoa específica. "Atacar" é se valer de argumentos "enfáticos" - pra usar um termo que você usou - em demasia pra ir de encontro a quem discorda de você, e algumas vezes menosprezar o ponto de discordância - repito, não necessariamente a pessoa que discorda. Pra usar um exemplo off topic, a sua gana contra Game of Thrones. Você não se limita a dizer que não gostou e listar as razões do porque disso; você tem a necessidade de ridicularizar a série. De discutir com quem gosta. De apontar todos os diversos e absurdos erros e plágios que você vê. Veja bem, isso é UM EXEMPLO. Eu até concordo com algumas críticas que você faz, mas ainda assim gosto da série (de TV, os livros ainda não li). Voltando ao ponto e amarrando a analogia, você teve uma experiência ruim com UMA universidade pública. Posso afirmar, sem medo de ser leviana, que muitos lá discordariam de você, ainda que tenham passado pelas mesmas coisas, porque enxergam essas experiências de forma diversa. Isso não desabona a universidade, foi uma má experiência pela qual você passou, e que causou uma impressão ruim em você, e que te dá todo o direito do mundo de não querer pisar lá nunca mais na vida. Mas não o dever de fecharem aquela universidade, entende?

Deixando claro: NÃO, eu NÃO DISSE que você quer que fechem a universidade onde você estudou e que você acha uma porcaria.

Esqueci de realçar mais alguma coisa que eu NÃO DISSE? :D
 
Notei aqui que quem faz faculdade particular, defende as particulares, quem faz federal, defende as federais.(Bom, notei isso na maioria, mas tem os imparciais também)
Ou seja, cada um tá puxando pro seu lado. A questão é que boas universidades podem ser tanto federais quanto particulares. Isso não deveria tirar o mérito de ninguém, não é desmérito se estudar em uma particular boa (com certeza existem particulares boas) assim como não é se estudar em uma federal boa (que com certeza, também existem).

Traduziu tudo que eu penso =)
 
Todo mundo fala isso,que é melhor estudar e prestar vestibular para entrar numa faculdade pública do que ir para a particular,mas o que tem de tão especial e universidades públicas(tirando o fato das pesquisas acadêmicas e científicas),meu professor falou que as universidades públicas carecem de infraestrutura, sofrem com greves, os professores são acomodados não querem ensinar e não dão atenção aos alunos(os alunos tem que se virar sozinhos - o que significa que o ensino deve ser uma porcaria).

E que história é essa de que as famílias de maior poder aquisitivo estudam e fazem cursinho para passar em uma universidade pública?Não é mais inteligente você ir pra faculdade particular se você tem condições pra isso?Se a sua família tem condições financeiras para pagar uma faculdade particular porque você vai perder anos da sua vida tentando entrar numa faculdade pública?Isso não é burrice?
 
Sim,mas por que, é isso que quero saber?O ensino pago devia ser melhor já que é pago,não?

Essa sua dúvida é um claro exemplo do péssimo hábito reforçado pelo nosso sistema capitalista, em que acredita-se que tudo que é público é ruim e tudo que é caro tem que ser bom. Fico feliz que grande parte das universidades públicas contradigam esse pensamento.
 
Acredito quer tenha algo a ver com gasto por aluno. A universidade pública tem muita flexibilidade neste quesito com pouca cobrança, a particular não deixa de ser uma empresa onde minimizar os custos e otimizar o lucro são necessários.

Pesquisei alguns rankings (internacionais, pra não ter tanto viés), e das 50 primeiras brasileiras tem uma meia dúzia de PUC, o resto é tudo federal/estadual
 

Valinor 2023

Total arrecadado
R$2.404,79
Termina em:
Back
Topo