Neithan
Ele não sabe brincar. Ele é joselito
Primeiro, a notícia:
Fonte: http://blogdoodir.com.br/
Ele (Odir Cunha) esteve no Bate-Bola de ontem, na ESPN, e explicou um pouco mais sobre as competições.
Sobre o Robertão, é óbvio que foi um Campeonato Brasileiro. Alguns alegam que o nome é diferente, e por isso a CBF não aceitou. Mas a alcunha de "Campeonato Brasileiro" só vale desde 89. Antes, eram outros nomes (como Copa União). E mesmo que a CBF só queira validar títulos a partir de sua fundação, isso data de 1979, não de 1971. Então não faz sentido valer apenas de 71 em diante.
Já na questão da Taça Brasil, existe uma briga pelo fato de alguns times serem campeões com apenas 4, 5 jogos. Mas aí a explicação também é boa: Naquela época, não existia a possibilidade de fazer um torneio muito longo. Não existia ponte-aérea para todo o Brasil. Para o Santor ir jogar no Nordeste, era um sofrimento. Por isso um torneio mais rápido.
Outro ponto a favor é: O Campeonato Nacional foi criado em 59, para dar a vaga dos Brasileiros a Libertadores. Essa foi a origem do Primeiro Campeonato Brasileiro, vencido pelo Bahia em cima do Santos de Pelé.
Com a unificação, o Ranking de Campeões mudaria bastante:
___________
Sempre fui a favor. Mesmo que seja apenas o Robertão. E vocês?
“É factível”, diz Ricardo Teixeira sobre a Unificação dos Títulos Brasileiros
Hoje, finalmente, o “Dossiê pela Unificação dos Títulos Brasileiros” pôde ser entregue a Ricardo Teixeira, presidente da Confederação Brasileira de Futebol. E pós recebê-lo, assim como a um vídeo onde se destaca um pronunciamento de João Havelange, ex-presidente da CBD, reafirmando que Taça Brasil e Torneio Roberto Gomes Pedrosa eram competições oficiais e definiam o campeão brasileiro, Teixeira disse que o pedido dos clubes é FACTÍVEL (que pode ser feito, exequível).
Do encontro, realizado na sede da CBF, participaram José Carlos Peres, gerente executivo do G4 – Aliança Paulista; o presidente do Santos Futebol Clube, Luis Álvaro Ribeiro; o vice-presidente do Botafogo, Antonio Carlos Mantuano; o diretor de futebol do Cruzeiro, Dimas Fonseca, além do diretor de comunicações do clube mineiro, Guilherme Mendes. Eles representaram também Palmeiras, Fluminense e Bahia, os outros clubes que foram campeões nacionais de 1959 a 1970.
Na entrevista que deu após a reunião – e que pode ser vista no vídeo abaixo – ao se referir aos campeões da Taça Brasil e do Torneio Roberto Gomes Pedrosa, Teixeira disse “… que, no conceito deles, foram campeões brasileiros”. Aí devo fazer uma pequena correção.
Não foi no conceito dos próprios clubes que eles ganharam o título de campeão brasileiro. Foi no campo, referendado pela Confederação Brasileira de Desportos e pela imprensa de todo o país.
Que é oficial todo mundo que, mesmo superficialmente, estudou a questão, está careca de saber. O que se pede não é a oficialização, mas a ratificação, ou a homologação dos títulos pela CBF. Particularmente, considero essa atitude uma obrigação da entidade que dirige o futebol brasileiro, já que ela foi criada em setembro de 1979, quando estas competições já tinham sido realizadas e já estavam consagradas como definidoras dos campeões brasileiros de 1959 a 1970.
Outro descuido do presidente da CBF é referir-se aos títulos em questão como “antes do Campeonato Brasileiro”. Na verdade, a designação oficial de Campeonato Brasileiro” só começou a ser utilizada a partir de 1989. Antes, a competição teve diversas denominações, tais como Taça Brasil, Torneio Roberto Gomes Pedrosa, Taça de Prata, Campeonato Nacional,Copa de Ouro, Taça de Ouro, Copa União etc. Ou seja, a Taça Brasil é o primeiro elo da competição que desembocou hoje no Campeonato Brasileiro.
Finalmente, Teixeira disse que o pedido “em princípio é factível” e deve ser analisado pelos setores envolvidos. Ótimo, mas a CBF, que eu saiba, não tem um departamento de estudos da história do futebol brasileiro. Não há profissionais especializados em pesquisa histórica trabalhando nisso, criteriosamente, por lá. Coloco-me desde já à disposição da CBF para ajudar nessa análise com todos os recursos que tiver e com os documentos que já colecionei.
Não esperemos que esta decisão venha antes de dois meses. Se a CBF realmente tivesse um departamento de história e estatística, já teria homologado esses títulos.Talvez a decisão seja mesmo política, e aí exigirá novos esforços da comissão executiva do Dossiê, que jamais descansará enquanto este período do futebol brasileiro não for devidamente valorizado.
Em vídeo, João Havelange diz que CBF tem obrigação de reconhecer os títulos
Além do Dossiê – um livro capa dura com 204 páginas que traz fatos, provas e argumentos que justificam a reivindicação dos clubes –, hoje o presidente Ricardo Teixeira recebeu um vídeo com depoimentos de dirigentes, ex-jogadores campeões brasileiros (como Pelé, Ademir da Guia, Raul Plasmann, Marito, Paulo César Caju, Mickey) e, especialmente, de João Havelange, presidente da CBD responsável pela criação da Taça Brasil e do Torneio Roberto Gomes Pedrosa, além de ex-sogro de Ricardo Teixeira.
Na sua fala, Havelange foi incisivo e disse que o reconhecimento desses títulos pela CBF “é uma obrigação”. Leia agora, na íntegra, o que diz Havelange no vídeo entregue a Ricardo Teixeira:
Quanto eu cheguei à CBD nós tínhamos um campeonato que era importante e valioso: o Rio-São Paulo. Mas o Brasil foi se desenvolvendo. O senhor não poderia se esquecer dos outros estados, dos outros clubes, dos outros jogadores, e assim criamos a Taça Brasil.
Reconhecer o que foi feito não é desdouro. É uma obrigação. Se os títulos existiram, é porque as competições foram oficiais. Se eles são oficiais, me perdoe, são para serem respeitados.
E se a CBF puder levar adiante e reconhecer os títulos daqueles que já foram campeões também nas condições de hoje, eu acho que fazemos justiça, e fazemos mais do que isso: fazemos uma homenagem ao futebol do passado, que é o responsável do futebol que temos hoje. Obrigado.
Hoje, finalmente, o “Dossiê pela Unificação dos Títulos Brasileiros” pôde ser entregue a Ricardo Teixeira, presidente da Confederação Brasileira de Futebol. E pós recebê-lo, assim como a um vídeo onde se destaca um pronunciamento de João Havelange, ex-presidente da CBD, reafirmando que Taça Brasil e Torneio Roberto Gomes Pedrosa eram competições oficiais e definiam o campeão brasileiro, Teixeira disse que o pedido dos clubes é FACTÍVEL (que pode ser feito, exequível).
Do encontro, realizado na sede da CBF, participaram José Carlos Peres, gerente executivo do G4 – Aliança Paulista; o presidente do Santos Futebol Clube, Luis Álvaro Ribeiro; o vice-presidente do Botafogo, Antonio Carlos Mantuano; o diretor de futebol do Cruzeiro, Dimas Fonseca, além do diretor de comunicações do clube mineiro, Guilherme Mendes. Eles representaram também Palmeiras, Fluminense e Bahia, os outros clubes que foram campeões nacionais de 1959 a 1970.
Na entrevista que deu após a reunião – e que pode ser vista no vídeo abaixo – ao se referir aos campeões da Taça Brasil e do Torneio Roberto Gomes Pedrosa, Teixeira disse “… que, no conceito deles, foram campeões brasileiros”. Aí devo fazer uma pequena correção.
Não foi no conceito dos próprios clubes que eles ganharam o título de campeão brasileiro. Foi no campo, referendado pela Confederação Brasileira de Desportos e pela imprensa de todo o país.
Que é oficial todo mundo que, mesmo superficialmente, estudou a questão, está careca de saber. O que se pede não é a oficialização, mas a ratificação, ou a homologação dos títulos pela CBF. Particularmente, considero essa atitude uma obrigação da entidade que dirige o futebol brasileiro, já que ela foi criada em setembro de 1979, quando estas competições já tinham sido realizadas e já estavam consagradas como definidoras dos campeões brasileiros de 1959 a 1970.
Outro descuido do presidente da CBF é referir-se aos títulos em questão como “antes do Campeonato Brasileiro”. Na verdade, a designação oficial de Campeonato Brasileiro” só começou a ser utilizada a partir de 1989. Antes, a competição teve diversas denominações, tais como Taça Brasil, Torneio Roberto Gomes Pedrosa, Taça de Prata, Campeonato Nacional,Copa de Ouro, Taça de Ouro, Copa União etc. Ou seja, a Taça Brasil é o primeiro elo da competição que desembocou hoje no Campeonato Brasileiro.
Finalmente, Teixeira disse que o pedido “em princípio é factível” e deve ser analisado pelos setores envolvidos. Ótimo, mas a CBF, que eu saiba, não tem um departamento de estudos da história do futebol brasileiro. Não há profissionais especializados em pesquisa histórica trabalhando nisso, criteriosamente, por lá. Coloco-me desde já à disposição da CBF para ajudar nessa análise com todos os recursos que tiver e com os documentos que já colecionei.
Não esperemos que esta decisão venha antes de dois meses. Se a CBF realmente tivesse um departamento de história e estatística, já teria homologado esses títulos.Talvez a decisão seja mesmo política, e aí exigirá novos esforços da comissão executiva do Dossiê, que jamais descansará enquanto este período do futebol brasileiro não for devidamente valorizado.
Em vídeo, João Havelange diz que CBF tem obrigação de reconhecer os títulos
Além do Dossiê – um livro capa dura com 204 páginas que traz fatos, provas e argumentos que justificam a reivindicação dos clubes –, hoje o presidente Ricardo Teixeira recebeu um vídeo com depoimentos de dirigentes, ex-jogadores campeões brasileiros (como Pelé, Ademir da Guia, Raul Plasmann, Marito, Paulo César Caju, Mickey) e, especialmente, de João Havelange, presidente da CBD responsável pela criação da Taça Brasil e do Torneio Roberto Gomes Pedrosa, além de ex-sogro de Ricardo Teixeira.
Na sua fala, Havelange foi incisivo e disse que o reconhecimento desses títulos pela CBF “é uma obrigação”. Leia agora, na íntegra, o que diz Havelange no vídeo entregue a Ricardo Teixeira:
Quanto eu cheguei à CBD nós tínhamos um campeonato que era importante e valioso: o Rio-São Paulo. Mas o Brasil foi se desenvolvendo. O senhor não poderia se esquecer dos outros estados, dos outros clubes, dos outros jogadores, e assim criamos a Taça Brasil.
Reconhecer o que foi feito não é desdouro. É uma obrigação. Se os títulos existiram, é porque as competições foram oficiais. Se eles são oficiais, me perdoe, são para serem respeitados.
E se a CBF puder levar adiante e reconhecer os títulos daqueles que já foram campeões também nas condições de hoje, eu acho que fazemos justiça, e fazemos mais do que isso: fazemos uma homenagem ao futebol do passado, que é o responsável do futebol que temos hoje. Obrigado.
Fonte: http://blogdoodir.com.br/
Ele (Odir Cunha) esteve no Bate-Bola de ontem, na ESPN, e explicou um pouco mais sobre as competições.
Sobre o Robertão, é óbvio que foi um Campeonato Brasileiro. Alguns alegam que o nome é diferente, e por isso a CBF não aceitou. Mas a alcunha de "Campeonato Brasileiro" só vale desde 89. Antes, eram outros nomes (como Copa União). E mesmo que a CBF só queira validar títulos a partir de sua fundação, isso data de 1979, não de 1971. Então não faz sentido valer apenas de 71 em diante.
Já na questão da Taça Brasil, existe uma briga pelo fato de alguns times serem campeões com apenas 4, 5 jogos. Mas aí a explicação também é boa: Naquela época, não existia a possibilidade de fazer um torneio muito longo. Não existia ponte-aérea para todo o Brasil. Para o Santor ir jogar no Nordeste, era um sofrimento. Por isso um torneio mais rápido.
Outro ponto a favor é: O Campeonato Nacional foi criado em 59, para dar a vaga dos Brasileiros a Libertadores. Essa foi a origem do Primeiro Campeonato Brasileiro, vencido pelo Bahia em cima do Santos de Pelé.
Com a unificação, o Ranking de Campeões mudaria bastante:
1º Palmeiras - 8
(1960, 1967, 1967*, 1969, 1972, 1973, 1993 e 1994)
1º Santos - 8
(1961, 1962, 1963, 1964, 1965, 1968, 2002 e 2004)
3º São Paulo - 6
(1977, 1986, 1991, 2006, 2007 e 2008)
4º Flamengo ** - 5
(1980, 1982, 1983, 1992 e 2009)
5º Corinthians - 4
(1990, 1998, 1999 e 2005)
5º Vasco - 4
(1974, 1989, 1997 e 2000)
7º Internacional - 3
(1975, 1976 e 1979)
8º Bahia - 2
(1959 e 1988)
8º Botafogo - 2
(1968 e 1995)
8º Cruzeiro - 2
(1966 e 2003)
8º Fluminense - 2
(1970 e 1984)
8º Grêmio - 2
(1981 e 1996)
13º Atlético-MG - 1
(1971)
13º Atlético-PR - 1
(2001)
13º Coritiba - 1
(1985)
13º Guarani - 1
(1978)
13º Sport ** - 1
(1987)
(*) em 67, houve uma Taça Brasil e um 'Robertão'
(**) - segundo a CBF
(1960, 1967, 1967*, 1969, 1972, 1973, 1993 e 1994)
1º Santos - 8
(1961, 1962, 1963, 1964, 1965, 1968, 2002 e 2004)
3º São Paulo - 6
(1977, 1986, 1991, 2006, 2007 e 2008)
4º Flamengo ** - 5
(1980, 1982, 1983, 1992 e 2009)
5º Corinthians - 4
(1990, 1998, 1999 e 2005)
5º Vasco - 4
(1974, 1989, 1997 e 2000)
7º Internacional - 3
(1975, 1976 e 1979)
8º Bahia - 2
(1959 e 1988)
8º Botafogo - 2
(1968 e 1995)
8º Cruzeiro - 2
(1966 e 2003)
8º Fluminense - 2
(1970 e 1984)
8º Grêmio - 2
(1981 e 1996)
13º Atlético-MG - 1
(1971)
13º Atlético-PR - 1
(2001)
13º Coritiba - 1
(1985)
13º Guarani - 1
(1978)
13º Sport ** - 1
(1987)
(*) em 67, houve uma Taça Brasil e um 'Robertão'
(**) - segundo a CBF
___________
Sempre fui a favor. Mesmo que seja apenas o Robertão. E vocês?