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Ungoliant, Dualismo e Livre-Arbítrio nos Mitos de Tolkien

Gildor

Usuário
Ungoliant, Dualismo e Livre-Arbítrio nos Mitos de Tolkien, Parte I, por Paulo Eduardo Lages

"Alguns temas e personagens abordados por Tolkien em sua obra são enigmas intrigantes por constituírem o que o autor denominava “vistas inatingíveis”. Tais mistérios compõem aquilo que Tolkien preferia deixar a cargo da imaginação de seus leitores e, para esses elementos, ele se limitou a dar explicações lacônicas que , muitas vezes, apenas acrescentam mais incógnitas a matérias já bastante controversas."
Texto completo disponível em http://www.valinor.com.br/artigos/artigo.asp?id=237
 
ë uma pena ninguém ter respondido por que esse texto é muito bom, muito profundo e acho que enterra a questão do o que é Ungoliant e elucida muito da dinâmica interna do universo Tolkieniano
 
De fato, é um dos textos de que eu mais gosto dentre os disponíveis na Valinor. Eu aprecio no texto especialmente a a sequência lógica da argumentação e a preocupação que o autor teve em fundamentar cada uma de suas afirmações em textos do próprio Tolkien.
 
Quando a gente se pergunta até onde Tolkien foi com suas especulações filosóficas e teológicas e lê um texto desses, surge a dúvida: será que ele realmente foi tão longe quanto às vezes parece, ou esses desdobramentos só foram investigados depois, pelos fãns?
Todos os mistérios são "vistas inatingíveis" verdadeiras? Ou boa parte do que é polemizado hoje não preocupava Tolkien?
Certamente alguma parte é fruto exclusivamente do trabalho dos fãns.
Nesse sentido, parece-me que somos, às vezes, mais tolkienanos do que o próprio Tolkien... :lol:
Ele repensava, mudava de idéia... refundava argumentos, etc.
No final das contas deixou um emaranhado de proposições nem sempre coerentes, no meio do qual o fã se desdobra em exegeta para tentar entender coisas que, penso eu, talvez pudessem parecer desprezíveis para o autor... :?
 
Certamente há pessoas que gostam de discutir pontos obscuros dos livros de Tolkien, considerando ou não se ele mesmo se importou com eles, mas mesmo assim querendo entender... certamente ha aqueles que consideram os livros apenas "bonitos"... cada um, cada um.

No caso desse texto do Paulo Lages, para quem se preocupa se a discussão é baseada em material deixado por Tolkien ou se é especulação de fã, como o P. L. fundamenta bem as afirmações dele, sempre citando referências, acho que não há problema em saber onde começa uma coisa e termina a outra.

Quanto a o que o Tolkien diria do que dizem hoje em dia dos livros dele, eu não sei. O que eu sei é que aparentemente ele não tinha o menor bloqueio em se desdobrar para explicar as suas histórias, muitas das quais surgiram justamente da tentativa dele mesmo em explicar coisas que ele havia escrito antes...
 

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