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Uma Terra-Média pós conquista de Sauron

Corsário de Umbar

Corsário de Umbar
Lendo todo contexto do mundo e das relações que envolvem a Terra media, deste tempos remotos até os dias finais da Terceira Era como é descrito no Senhor dos Anéis, gostaria de saber qual é a linha de raciocínio dos leitores.

Qual seria o destino da Terra media com uma vitória de Sauron e sua reconquista do Um Anel? Sauron teria carta branca para fazer o que quisesse?

Os valar lavariam as mãos e continuariam vivendo na sombra e água fresca enquanto as criaturas de Eru na Terra media sob escravidão e destruição de suas vidas/identidades?

Qual seria também o papel de Eru?
 
Creio que com a vitória de Sauron, este seria um "Deus" na qual todos deveriam seguir e adorar. Nas Cartas Tolkien faz uma indicação a isso se não me engano, que, tal qual em Númenor, onde foi constituído uma adoração à Melkor, Sauron faria questão de ser adorado.

E com certeza o tenente de Morgoth teria carta branca pra fazer o que quisesse. Com a vitória dele e com o Anel, não teria ninguém que pudesse lhe fazer oposição.

Creio que os Valar continuariam nos seus cantos, até o momento que Sauron tentasse estender sua garras em Valinor. Digo isso porque só houve intervenção "divina" em Númenor quando a armada de Ar-Pharazôn se dirigia às terras proibidas, enquanto os edain eram enganados, manipulados e usados pelo aprendiz de Morgoth, nada foi feito.

Talvez eles tentassem enviar novos emissários mais poderosos para ajudar os povos da TM, outros istari.

Eru não faria nada creio eu. Essas coisas não o afetam.
 
Algo que pode simplificar na hora de entender Sauron em seus últimos tempos foi a confecção do Um Anel. O anel representava o destino de Sauron no mundo.



Semelhante aos membros do seu povo Sauron teve os poderes e obras limitados aos círculos do mundo, o qual era legitimamente conduzido pela mente inspirada em Eru de Manwë.



Poderíamos perguntar se Sauron acreditava em milagres que mudassem o mundo e a resposta poderia ser sim, mas da parte do Maia apenas ele teria direito de exercer o livre-arbítrio em plenitude em prejuízo a todas as outras vontades e seu objetivo era esconder que pudessem haver milagres no mundo, elementos nos quais apenas Eru houvesse pensado e criado e que são citados no Silmarillion.



Sabia ele que para um milagre acontecer era preciso haver uma necessidade unida a uma escolha pois era na necessidade e na escolha aonde Eru unia seus poderes e seus filhos eram um reflexo disso (o destino dos filhos mais velhos versus a escolha dos mais novos num mundo aonde os dois coexistissem).



Sabia ele que milagres eram um bem a ser esperado mas que também devia ser escolhido para que os seres fossem testados. Mas exatamente nesse ponto seu raciocínio parava e não ia além pois acreditava que a escolha era sempre levada pelo desejo de poder e sua sabedoria da escolha era extremamente limitada por sua própria natureza.



De modo que Sauron não via os milagres como a benção que eram, mas apenas como uma ferramenta do egoísmo.



Quando um ser recebe um milagre e não vê que aquilo é uma benção é porque não estava preparado para abraçar o bem recebido e nesse momento a benção pode queimar os dedos do abençoado.



Foi exatamente o que ocorreu com Frodo (talvez devêssemos chamá-lo de "Frodo dos milagres"). Ele se questionou se seria capaz de carregar o fardo daquilo que na verdade representava a benção da libertação de todos os outros povos.



Para Sauron o anel era um fardo sensual e a sensualidade era a única benção. Mas para Frodo o anel poderia libertar a todos e era algo muito maior, algo novo e um milagre que deveria vir ao mundo.



Agora vamos imaginar que Sauron soubesse reconhecer aquele milagre da destruição do anel na montanha da perdição em específico (que numa perspectiva bíblica inspiradora da obra teria o mesmo significado).



Nesse caso o anel seria recuperado e ainda assim Sauron estaria a mercê dos milagres pois eles viriam sempre que o mal de Melkor estivesse em ação.



E poderia acontecer de até mesmo os poderes e o próprio Gandalf que falou que a vitória do mal não teria fim presenciar outra surpresa e os poderes fossem lembrados de algo que deviam fazer mas que estavam esquecidos. E isso seria algo como aquilo que ocorreu no episódio em que Manwe não prestou atenção às palavras de Yavanna. No mundo forças inesperadas podiam despertar de dentro de partes da música em que poucos houvesse prestado atenção.
 
nossa! Ia ser terrível mesmo. Sauron ia escravizar todos...

Mas Eru não ia mesmo se preocupar? puxa....
 
Nossa... seria o fim. Os que não lutassem iriam sucumbir à traição e etc... Resumindo seria um mundo de um único homem.
 
Sauron derrotaria Gondor, Rohan e os reinos élficos, sem dificuldade. Acredito que em certo ponto, ele mesmo sairia para guerrear, talvez num ataque a Lórien, ou Valfenda. Mas depois de ter toda a Terra-Média sobre seu poder, prepararia um exército enorme para conquistar Arda, e tentar chegar a Aman, apesar de não saber O Caminho Reto. Mas enfim, faria tudo para libertar Morgoth Bauglir, e devolver-lhe seu trono negro sobre a Terra.
 
Não acho que Sauron tentaria chegar a Aman, uma vez que conhecia o poder e a ira dos Valar e sabia que não teria poder para confrontá-los. Além da dificuldade, ou impossibilidade, de chegar a Aman.

Sauron sem dúvida seria soberano na Terra-média, mas acho pouco provável que ele conseguiria "revogar" o banimento de Melkor.
 
Acredito que se Sauron tivesse conquistado a vitoria, reinaria absoluto na Terra-média, duvido muito que os Valar entrassem em combate com ele. Na queda de Númenor temos um exemplo, não foi um ataque direto a ele e sim a propria ilha, o fato dele ter sido pego foi meio que um efeito colateral. Quando Melkor reinava eles não interviram, quanto mais se fosse apenas Sauron. Eu tenho uma visão bem peculiar sobre a forma como se da o equilibrio de poderes.

Os Valar em sua justiça, jamais entrariam em combate contra um Maia, desde o inicio de Arda sendo dito que eram de menor poder, tanto que os Istari foram enviados para fazer frente a Sauron.

E podemos supor o seguinte, seria culpa dos Homens. Isildur teria toda a responsabilidade, por deixar passar a oportunidade de destruir o Um.

Quanto a Eru, acho que o livre arbitrio serve para o bem ou para o mal. Ja que os Valar estão em Arda para o representar não haveria motivos para que ele interferisse diretamente nos destinos.



Não acho que Sauron tentaria chegar a Aman, uma vez que conhecia o poder e a ira dos Valar e sabia que não teria poder para confrontá-los. Além da dificuldade, ou impossibilidade, de chegar a Aman.

Concordo plenamente contigo, Acho que por mais poderoso que ele viesse a se tornar, o desacerto que ele levou em Numenor não seria esquecido. Subestimar a ira dos Valar é o tipo de erro que so se comete uma vez.
 
Sauron, possívelmente seguria como qualquer ditador: ser adorado, extender seus dominíos além da Terra-Média, mas não acredito que sabendo do destino de Melkor ele tentasse fazer o mesmo.
 
Quanto a uma possível interferência de Eru, acho pouco provável. Ele criou Arda e depois deu o livre arbítrio. Clichê, mas factível.

Já os Valar, creio que eles realmente só interviriam caso o sossego de Valinor fosse ameaçado. Porque mais uma vez a parte do livre arbítrio entraria em ação. E como esta vitória de Sauron possivelmente teria ligação com cada uma das escolhas feitas ao longo dos anos, desde que Isildur tomou o anel para si, acho que eles entenderiam como concequências escolhidas para si, pelos habitantes da Terra Média.

E então, temos Sauron: um ser ardiloso e megalomaníaco.
Além de ser adorado, creio que ele não veria limites para o que poderia fazer. Ou se os enxergasse, tentaria a todo custo ultrapassar essas barreiras.

Logo, acabo sendo forçada a concluir que ele possivelmente, mas não provavelmente, poderia tentar conquistar Valinor também. Contudo, isso certamente não sairia como o planejado.
 
Quanto a uma possível interferência de Eru, acho pouco provável. Ele criou Arda e depois deu o livre arbítrio. Clichê, mas factível.
Mas uma interferência direta não é tirar o livre-arbítrio. Livre-arbítrio é possibilidade que um ser tem de fazer suas escolhas (e aguentar as consequências). A intervenção de Eru não tira a possibilidade de ninguém escolher seus atos (pelo contrário, seria uma consequência desses atos).
 
A vitória de Sauron não decretaria o fim da T-m. Mesmo que Eru não intervisse, os Valar ainda eram os Poderes do Mundo e, muito provável, após uma looonga deliberação no Máhanaxar, alguém seria enviado para contestar o poder de Sauron. Seja ele um maia ou um predestinado como Ëarendil para lutar pelos povos livres.
 
Não acho que Sauron tentaria chegar a Aman, uma vez que conhecia o poder e a ira dos Valar e sabia que não teria poder para confrontá-los. Além da dificuldade, ou impossibilidade, de chegar a Aman.

Sauron sem dúvida seria soberano na Terra-média, mas acho pouco provável que ele conseguiria "revogar" o banimento de Melkor.
A cobiça de Sauron era grande demais para ele simplesmente se satisfazer com o que tem, seja o que ele tem Mordor, ou a Terra-Média. Eu acho que ele tentaria sim atacar Valinor, não de qualquer jeito, mas com estratégia e um grande exército. Quanto a libertar Melkor, acho que ele tentaria sim, mas não conseguiria (como dominar Valinor).

E então, temos Sauron: um ser ardiloso e megalomaníaco.
Além de ser adorado, creio que ele não veria limites para o que poderia fazer. Ou se os enxergasse, tentaria a todo custo ultrapassar essas barreiras.

Logo, acabo sendo forçada a concluir que ele possivelmente, mas não provavelmente, poderia tentar conquistar Valinor também. Contudo, isso certamente não sairia como o planejado.
Exatamente. Concordo.

A vitória de Sauron não decretaria o fim da T-m. Mesmo que Eru não intervisse, os Valar ainda eram os Poderes do Mundo e, muito provável, após uma looonga deliberação no Máhanaxar, alguém seria enviado para contestar o poder de Sauron. Seja ele um maia ou um predestinado como Ëarendil para lutar pelos povos livres.
Acho mais provável Eru intervir do que os valar, já que estes "abdicaram", por assim dizer, de seu posto.
 
A cobiça de Sauron era grande demais para ele simplesmente se satisfazer com o que tem, seja o que ele tem Mordor, ou a Terra-Média. Eu acho que ele tentaria sim atacar Valinor, não de qualquer jeito, mas com estratégia e um grande exército.

Sim, a cobiça dele era grande, mas atacar Valinor seria pura imprudência. Ainda mais depois de ter presenciado o poder dos Valar na destruição de Beleriand e de Númenor, das quais ele escapou por pouco. Sauron deveria saber que independente do tamanho e poder do exército que reunisse, não seria páreo pro poder de Valinor.

Considero ele astuto o suficiente pra considerar que o domínio somente da Terra-média é melhor que domínio nenhum.
 
Justamente por isso que achamos possível ele pensar em conquistar Valinor, mas não provável.

É algo como: se querer fosse poder, Denethor seria rei.

E quanto a interferência de Eru ir contra o livre arbítrio, Meneldur, continuo pensando que sim.
Dado o fato de que Sauron chegaria a vitória após escolhas desastrosas de várias pessoas, ao longo dos anos. Caso Eru fizesse uma intervenção, seria o mesmo que deixar minhas primas(que são crianças com menos de 7 anos) limparem minha casa e depois fazer novamente o serviço porque não está ao meu gosto. Se eu quero de um jeito, porque dar o direito de escolha a alguem?
 
Mas Sauron não é um problema de Eru.
É um problema dos povos da TM, como bem Gandalf disse.

Repetindo o que disse no 1º post, acho que os Valar enviariam outros istari, provavelmente mais poderosos.
 
Se eu quero de um jeito, porque dar o direito de escolha a alguem?

Má comparação. Você é um ser humano, você erra, faz merda, peca, injuria, calunia. Você não confia em suas primas, e acha, egoisticamente, que sua vontade não pode ser cumprida a não ser por você mesma. Somos humanos, todos somos assim.

Deus não. É completamente diferente. Porque Deus se encarnou como o Cristo? Porque não nos salvar por um simples toque?

Porque ele queria que, ainda que pelo seu poder, fôssemos nós os interessados em buscar livremente nossa salvação. Participação livre na graça de Deus. Santo Agostinho. Livre-arbítrio. Entende? Era isso que Tolkien tinha em mente.

Não que a interferência de Eru fira o livre-arbítrio, mas ela o limita se não se der em certas circunstâncias especiais. Se Sauron vencesse a Guerra do Anel, provavelmente, a Terra-média seria jogada no caos até a Providência arrumar algum jeito de conceder uma segunda chance, digamos, o Anel ser recuperado e outra Demanda ocorrer. Acho que seria isso ad infinitum, já que interferência dos Valar é algo fora de questão.
 
Última edição:
Dúvido muito que Sauron ficasse pela eternidade na Terra media governando e detonando com tudo!

Depois surgiria alguém entre os homens que pelo destino encontraria a rota plana e chegaria novamente a Aman e com certeza Ulmo iria intervir pois ele estava/está como Senhor das Águas mestre e conhecedor dos acontecimentos na Terra media.
 

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