Quickbeam
Rock & Roll
Postem resenhas, comentários, enfim... O que vocês acharam dessa versão estendida?
Gostei do trecho extra no prólogo mostrando a inimizade entre os anões de Erebor e os elfos de Thranduil. Faz a atitude deste último, durante o ataque de Smaug, mais compreensível (Thrór exibe as jóias, mas as retém; Thranduil chega com o exército, mas se retira).
Curiosamente, uma tomada que apareceu no terceiro trailer de A Desolação de Smaug, também surge por aqui:
Deve ser o Girion mesmo (e desconfio que A Desolação de Smaug vai mostrar mais dessa cena).
Mantenho a opinião de que todo esse começo do filme, até a saída de Bilbo de Hobbiton, é longo demais. Por outro lado, uma cena como a da cantoria dos anões em Valfenda funciona tão bem por ter sido estabelecido anteriormente o modus operandi deles (na cena do jantar com Bilbo). Como a gente já sabe como os anões se portam à mesa, toda a graça se concentra na reação dos elfos a isso. Na minha opinião, PJ deveria ter mantido as duas cenas ou cortado ambas.
Aliás, gostei bastante das cenas adicionadas em Valfenda. PJ deveria ter colocado mais dessas pequenas cenas envolvendo anões, cenas não-ligadas à trama, mas que exploram mais os personagens (como o interesse de Kili pelas elfas, que rende outra cena impagável).
Outra coisa que ficou mais clara, é o quanto essa primeira parte de O Hobbit foi construída espelhando momentos de Senhor dos Anéis. Por exemplo, não bastasse a entrada em Valfenda ocorrer exatamente no meio do filme (como em A Sociedade do Anel), a discussão entre Elrond e Gandalf sobre a "doença" de Thorin ecoa o dilema de Aragorn ("the same blood runs in my veins, the same weakness"). Essas semelhanças temáticas, visuais (como o momento em que Elrond e cia. circundam os anões, da mesma forma que os cavaleiros de Rohan fizeram com Aragorn, Legolas e Gimli em As Duas Torres) e até de soluções para a trama (Gandalf pedindo ajuda das águias via aquela borboleta) me deixaram dividido. Por um lado, admiro o trabalho que os roteiristas tiveram em criar todas essas conexões; por outro, sinto que O Hobbit por vezes parece sucumbir com todo esse peso, como se a trama original não fosse boa o suficiente para render um filme à altura de Senhor dos Anéis (e eu acho que ela é, embora totalmente diferente em tom).
Enfim, o final continua sendo uma longa sucessão de cenas de ação que não me agradam (como o Tilion, prefiro jogar videogames a assistí-los). Ah, e a pior alteração, de longe, foi a cena com o Goblin King cantando e dançando balé.
Curiosamente, uma tomada que apareceu no terceiro trailer de A Desolação de Smaug, também surge por aqui:
Especulação:
Talvez seja o Girion. Como neste filme aparece o Bard, faz sentido outro flashback do ataque a Dale, desta vez mostrando como o antepassado dele morreu, estabelecendo um motivo pessoal para o ajuste de contas que virá.
Deve ser o Girion mesmo (e desconfio que A Desolação de Smaug vai mostrar mais dessa cena).
Mantenho a opinião de que todo esse começo do filme, até a saída de Bilbo de Hobbiton, é longo demais. Por outro lado, uma cena como a da cantoria dos anões em Valfenda funciona tão bem por ter sido estabelecido anteriormente o modus operandi deles (na cena do jantar com Bilbo). Como a gente já sabe como os anões se portam à mesa, toda a graça se concentra na reação dos elfos a isso. Na minha opinião, PJ deveria ter mantido as duas cenas ou cortado ambas.
Aliás, gostei bastante das cenas adicionadas em Valfenda. PJ deveria ter colocado mais dessas pequenas cenas envolvendo anões, cenas não-ligadas à trama, mas que exploram mais os personagens (como o interesse de Kili pelas elfas, que rende outra cena impagável).
Outra coisa que ficou mais clara, é o quanto essa primeira parte de O Hobbit foi construída espelhando momentos de Senhor dos Anéis. Por exemplo, não bastasse a entrada em Valfenda ocorrer exatamente no meio do filme (como em A Sociedade do Anel), a discussão entre Elrond e Gandalf sobre a "doença" de Thorin ecoa o dilema de Aragorn ("the same blood runs in my veins, the same weakness"). Essas semelhanças temáticas, visuais (como o momento em que Elrond e cia. circundam os anões, da mesma forma que os cavaleiros de Rohan fizeram com Aragorn, Legolas e Gimli em As Duas Torres) e até de soluções para a trama (Gandalf pedindo ajuda das águias via aquela borboleta) me deixaram dividido. Por um lado, admiro o trabalho que os roteiristas tiveram em criar todas essas conexões; por outro, sinto que O Hobbit por vezes parece sucumbir com todo esse peso, como se a trama original não fosse boa o suficiente para render um filme à altura de Senhor dos Anéis (e eu acho que ela é, embora totalmente diferente em tom).
Enfim, o final continua sendo uma longa sucessão de cenas de ação que não me agradam (como o Tilion, prefiro jogar videogames a assistí-los). Ah, e a pior alteração, de longe, foi a cena com o Goblin King cantando e dançando balé.