• Caro Visitante, por que não gastar alguns segundos e criar uma Conta no Fórum Valinor? Desta forma, além de não ver este aviso novamente, poderá participar de nossa comunidade, inserir suas opiniões e sugestões, fazendo parte deste que é um maiores Fóruns de Discussão do Brasil! Aproveite e cadastre-se já!

Um milhão de reais para o novo do Paulo Coelho

Não... esse não é o custo do livro...
É só o gasto que a Planeta vai ter em marketing para o novo do Paulo Coelho que sai em 8 de agosto...

"Não importa o que você faça, sempre será administração empresarial"
- Um executivo anônimo, citado por Terry Eagleton, Teoria da Literatura: uma introdução
 
Ah! Pensei que o dinheiro era pra quem conseguisse ler.
 
Haha! Pois é! E sobre o que exatamente o Coelhão vai escrever?
 
Oh sim! :)

E nós, curiosos e fãs que somos mal podemos esperar! :dente:
 
entendo entendo
hauhauhahauhauauh

olha, eu realmente não sei: vi referência a esse valor numa matéria da Carta Capital da semana passada sobre a Flip. Se vc procurar nos arquivos da Folha talvez tenha alguma coisa...
 
É...o mago sabe fazer negócios, aliás eu se fosse ele parava com essa brincadeira de escrever, e ia trabalhar numa agência de publicidade e propaganda! x]
 
bom... não gosto do modo como ele escreve, já li alguns livros e não me chama atenção. Mas se alguém me desse um milhão (dá pra fazer muita pamonha) eu leria numa boa, e ainda ia escrever uma crítica sobre o livro. :)
 
Eu também já li alguns livros dela...mas gente sem chance!! è muito ruim!!E o pior é sempre tem alguem no onibus lendo Paulo Coelho... é de chorar!
 
nossa, to mto ansioso pra comprar o novo livro dele :rolleyes:

Será q os donos de editoras realmente leem so livros q eles lançam, até os do Paulo?
 
Acho que não.

Só isso explica essa fortuna de propaganda.
 
Sobre o livro e entrevista com o Rabbit:

O universo da moda, das celebridades, um serial killer em ação no Festival de Cinema de Cannes: esses são os ingredientes principais de "O vencedor está só", livro que Paulo Coelho acabou de lançar. Não parece exatamente a receita costumeira de uma obra sua, mas, para o escritor, "o que vale é uma boa história".



"O estilo é o mesmo. A trama é sempre uma boa história que serve como suporte para discutir assuntos que eu acho relevantes", afirma.

O protagonista de "O vencedor está só" (editora Agir, 397 págs.) é Igor Dalev, um russo que transforma sua obsessão pela ex-mulher em uma trilha de assassinatos. Com o ambiente luxuoso de estilistas e artistas ao fundo de sua trama, Paulo Coelho busca montar uma crítica ao materialismo e a permissividade.

Junto ao lançamento de seu mais novo trabalho, o escritor brasileiro também está empolgado com os projetos relacionados à internet. No próximo dia 24 de agosto (por sinal dia de seu aniversário) serão anunciados os selecionados para o projeto "Bruxa experimental" - que consiste na junção de trabalhos em vídeo feito por internautas e baseado nas narrativas de seu livro "A bruxa de Portobello".



Leia a seguir a entrevista concedida ao G1, em que Paulo Coelho comenta o processo de criação de sua obra, a repercussão de sua biografia "O mago", escrita por Fernando Morais, e a decisão de permitir o download gratuito de todos os seus livros pela internet - o que acontecerá com "O vencedor está só" em questão de tempo.

G1 - Qual foi o ponto de partida para o seu livro? O que em particular te instigou a escrever "O vencedor está só"?

Paulo Coelho - A minha surpresa diante de um mundo que eu vivo. Enquanto eu vejo uma série de questões que deveriam ter prioridade, no fundo o que interessa as pessoas é violência, moda e celebridade. Hoje mesmo no portal da [rede de TV] CNN, que é um lugar visitado por pessoas interessadas em notícias sérias, o que tem mais clique [audiência] são fatos relacionados às celebridades. Junto ao julgamento em Haia [do ex-líder sérvio-bósnio Radovan Karadizic] está a notícia do rapaz que esquartejou a namorada [em Goiás]. A nossa cultura está embebida nisso. Isso me instigou muito.

G1 - Então é um livro sobre sintomas dos tempos atuais?
Coelho - Poderia dizer isso sem medo de errar.

G1 - Você vivenciou algumas décadas de cultura de celebridade, mas é possível dizer que a época de hoje é exerce uma influência mais poderosa sobre o mundo se comparada às outras?
Coelho - Não. A cultura da celebridade exerceu influência quando, por exemplo, [o rei] Luís XIV disse que para governar a França você precisa ser uma celebridade e instituiu o absolutismo. O que eu vejo hoje em dia é que graças à internet todo mundo tem a possibilidade de expressar os seus pensamentos. Hoje em dia a coisa está muito mais democrática. O Andy Warhol dizia que todo mundo terá seus 15 minutos de fama... e daí? Todo mundo merece. Todo mundo tem algo a dizer e a mostrar.

G1 - E como foi a pesquisa de campo para escrever "O vencedor está só"?
Coelho - Esta foi a parte mais curiosa. Vamos dividir em duas coisas, uma é que eu convivo muito nesse mundo [de celebridade] e sempre me intrigou o universo da moda. Depois, tudo o que eu tive que fazer foi observar, procurar retratar bem o meu tempo. Poderia ter escolhido vários assuntos, mas eu acho que o justo retrato do meu tempo é esse. E comecei a entrar em certas áreas interessantíssimas que são, por exemplo, as butiques de tendência. Não tinha a menor idéia de que existiam. Então eu fui entrevistar essas pessoas.

Quando você é uma celebridade, certas portas se abrem, como foi o caso dos desfiles de moda. Nunca tinha ido, mas na medida que eu estava escrevendo sobre isso eu comecei a ir. Nunca comento que eu estou escrevendo um livro e a minha agente comentou "o Paulo não deve ter o que fazer. Toda revista de celebridade que eu abro tá lá ele vendo desfile de moda" [risos]. Mal sabia ela que eu estava fazendo um trabalho absolutamente rígido para não deixar informações equivocadas.

G1 - E no que você mais se fixava nesse trabalho?
Coelho - Ah, eu conversava com as pessoas do entorno. Com as modelos e sobretudo com os estilistas. Era um trabalho jornalístico. Nessa área e na patologia do criminoso. Amigos me levaram a pessoas que podiam me dar mais detalhes sobre como funciona a mente de um criminoso.

G1 - Você tem se mostrado um entusiasta da internet, chegando a disponibilizar todas suas obras traduzidas para download gratuito, dentro do projeto "Pirate Coelho". Quando você decidiu que iria abraçar a web a ponto de envolver sua própria carreira?
Coelho - Veio do prazer, a internet é uma coisa de que eu gosto. Aí depois veio o meu contato com os leitores. Hoje em dia eu passo cerca de três horas em contato com eles, acabo de fazer o projeto "Bruxa Experimental", que contou com a colaboração deles. O projeto deu certíssimo, para a minha surpresa. Eu acho que a internet, além de ser uma mudança de comportamento, é uma mudança de linguagem, ela é ativa, ela se transforma, e evidente que eu nunca vou usar a linguagem da internet para o livro e vice-versa. Mas é algo que me educa muito nas formas de linguagem.

G1 - E o seu novo livro vai entrar no "Pirate Coelho"?
Coelho - É bem possível. Mas vou pedir que aguardem no mínimo uns três meses.

G1 - Isso não causa uma certa tensão por parte da sua editora?
Coelho - Não creio. Essas pessoas não vêem dessa maneira. É muito mais barato ler um livro impresso e é muito chato ler um livro no computador. Acho que a ameaça está muito mais para o cinema e para a música. Não para a literatura.

G1 - E você presta atenção nos comentários no seu blog? Lá há tanto quem elogia quanto quem faz críticas ao seu trabalho.
Coelho - Acho que existe muita coisa positiva e acho que existe um certo mal da internet que a pessoa vai lá e se julga dona de um grande poder. E não deixa de ser verdade. Às vezes a coisa é repetitiva na crítica, tem gente que entra todo dia para criticar...

G1 - Mas de qualquer forma você acha saudável haver essa abertura...
Coelho - Sim, acho saudável. Só questiona mesmo essas pessoas que voltam para criticar. Por que então voltam? Mas, de resto, acho a participação do leitor fundamental.

G1 - O que você achou da repercussão da sua biografia? Esperava mais barulho?
Coelho - Acho que houve um barulho gigantesco. Eu esperava a forma como os meus leitores iriam reagir e eles reagiram muito positivamente.

G1 - Alguma coisa que você encontrou no livro te desagradou?
Coelho - Eu não julguei o livro nesse aspecto. Se eu soubesse o que tinha no meu diário, não abria aquele meu baú por nada. Mas já que abri... a responsabilidade é minha.

G1 - Mas houve quem manifestasse algum tipo de decepção por causa do que encontrou na biografia?
Coelho - De mil e-mails que eu recebo diariamente, apenas um diz algo como "não vou mais te ler". Os outros 999 acharam fantástico.

Lá do G1
 
G1 - Qual foi o ponto de partida para o seu livro? O que em particular te instigou a escrever "O vencedor está só"?

Paulo Coelho - A minha surpresa diante de um mundo que eu vivo. Enquanto eu vejo uma série de questões que deveriam ter prioridade, no fundo o que interessa as pessoas é violência, moda e celebridade. Hoje mesmo no portal da [rede de TV] CNN, que é um lugar visitado por pessoas interessadas em notícias sérias, o que tem mais clique [audiência] são fatos relacionados às celebridades. Junto ao julgamento em Haia [do ex-líder sérvio-bósnio Radovan Karadizic] está a notícia do rapaz que esquartejou a namorada [em Goiás]. A nossa cultura está embebida nisso. Isso me instigou muito.

G1 - Então é um livro sobre sintomas dos tempos atuais?
Coelho - Poderia dizer isso sem medo de errar.

Mal posso esperar pra ler o Paulo Coelho brincando de Sidney Sheldon. :uhu:
 

Valinor 2023

Total arrecadado
R$2.434,79
Termina em:
Back
Topo