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Um irmão-problema

Um irmão-problema

Vavá, irmão mais velho do presidente Lula,
abre escritório para "ajudar" empresários
a negociar com órgãos do governo.
Lula, como sempre, nada sabia

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Camila Pereira e Marcelo Carneiro


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GASTANDO A SOLA
Vavá: três viagens por mês a Brasília pagas por empresários

Dos seis irmãos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Genival Inácio da Silva é o mais extrovertido e falante. Vavá, como é conhecido, já foi operário, metalúrgico e funcionário público. Hoje, aos 64 anos e aposentado, decidiu investir em nova atividade. Desde o início do ano, ele mantém um escritório no 3º andar de um prédio comercial em São Bernardo do Campo, no ABC paulista. Lá –com a ajuda de três funcionários, três linhas telefônicas fixas e quatro computadores –dedica-se a intermediar pedidos de empresários junto a prefeituras petistas, empresas estatais e órgãos do governo federal, como a Caixa Econômica Federal e a Secretaria-Geral da Presidência da República. Vavá confirmou a VEJA que recebe e encaminha pedidos de empresários interessados em "trabalhar com o governo", mas disse que, "por enquanto", não recebeu nenhum pagamento pelo serviço. "Até agora ninguém pagou nada ainda. Espero ganhar um dia."



O presidente Lula, por meio da Secretaria de Imprensa do Palácio do Planalto, disse o que, a essa altura, já não configura mais novidade: "Nunca teve conhecimento das supostas atividades" desenvolvidas por seu irmão. Segundo o artigo 332 do Código Penal Brasileiro, "solicitar, exigir, cobrar ou obter, para si ou para outrem, vantagem ou promessa de vantagem, a pretexto de influir em ato praticado por funcionário público no exercício da função" configura crime de tráfico de influência. A pena prevista para esses crimes –claro, se eles forem provados e advir condenação –varia de dois a cinco anos de prisão.


Marcos Fernandes
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PROPAGANDA NO ORKUT
O trabalho de Cristina Caçapava (à esq.), assessora de Vavá, segundo relato da própria na internet: "consultoria de recursos em órgãos públicos estaduais e federais"

Em menos de um ano de funcionamento, o escritório do irmão do presidente prosperou bastante. Tanto assim que Vavá já planejava ampliá-lo: procurava uma sala maior para alugar e havia acabado de contratar uma nova funcionária, cuja chegada estava prevista para os próximos dias. Atualmente, trabalham com ele uma secretária, Gisely Sant'Ana, um advogado, Emmanuel Quirino dos Santos, e a ex-agente de viagens Cristina Caçapava, amiga do ex-metalúrgico há 23 anos. Nos contatos com órgãos públicos, Cristina se identifica como "assessora de Vavá". Uma foto dela e do chefe –com o presidente Lula no meio –decora a sala de entrada do escritório.

Na entrevista a VEJA, Vavá começou por negar que sua "assessoria" –sem placa na porta ou sinal algum que indique a natureza de suas atividades –se prestasse a intermediar negócios de empresários com o governo. Segundo Vavá, o escritório teria como finalidade prestar "assessoria social para pessoas que precisam". "Conseguimos cestas básicas, remédios e vagas em hospital para elas", disse. Mais tarde, confrontado com informações apresentadas pela reportagem, admitiu que "ajuda" também empresários. "Se o presidente (Lula) tem empresários que procuram ele para fazer negócio, nada melhor do que você ajudar", afirmou. Entre os membros do governo federal que Vavá admite ter procurado a pedido de donos de empresas estão o assessor especial do presidente Lula, César Alvarez, e o diretor de operações e logística da Petrobras Distribuidora (BR), Edimilson Antonio Dato Sant'Anna.


Fotos Marcos Fernandes
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A SEDE DA "CONSULTORIA"
O escritório de Vavá e de sua assessora, Cristina, em São Bernardo do Campo; no detalhe, quadro que decora a parede da sala principal: Lula lá

O ex-metalúrgico disse a VEJA ter solicitado, e obtido, uma audiência com o assessor da Presidência por encomenda da Federação Brasileira de Hospitais. A federação –entidade que representa 6.895 hospitais do país, a maior parte deles da rede privada –é credora de uma dívida de 580 milhões de reais com a União, contraída por meio de serviços prestados por hospitais particulares ao Sistema Único de Saúde (SUS). Em abril deste ano, a entidade saiu vitoriosa de um processo na Justiça que obrigou o governo a quitar a dívida –só que em um prazo de dez anos. O presidente da federação, Eduardo de Oliveira, não ficou satisfeito com a decisão –queria propor ao governo a redução da dívida em troca de sua quitação imediata. Foi para tratar dessa questão que ele pediu a Vavá que marcasse a audiência com o assessor de Lula. A audiência ocorreu no dia 14 de setembro, no Palácio do Planalto. Eduardo de Oliveira, presidente da entidade, confirma ter pedido, por intermédio de um assessor, a reunião a Vavá. "Hoje em dia, se você não tem bons relacionamentos, não consegue fazer nada", justificou. Ele afirma, porém, que o encontro foi breve, não produziu resultado algum e não lhe custou nem um tostão. "Lógico que a gente agradece, porque se trata do irmão do presidente, mas não houve nenhuma conversa comercial entre nós." César Alvarez disse, por meio de assessores, que, no dia da audiência marcada com Vavá, se encontrou com membros da Federação de Hospitais "no mezanino do Palácio do Planalto", mas que se recusou a falar com eles. Já Vavá afirmou à reportagem que Alvarez, embora "irritado" com o fato de ele comparecer à audiência na companhia de membros da federação, se comprometeu a "encaminhar o assunto".

Vavá disse ter sido apresentado ao presidente da Federação de Hospitais pelo advogado da entidade, Daniel Freire Garcia. O advogado, por sua vez, teria se aproximado do ex-metalúrgico para pedir-lhe que o ajudasse a representar o governo brasileiro em um processo de repatriação de recursos desviados pelo tesoureiro do ex-presidente Fernando Collor de Mello, PC Farias. O projeto previa uma comissão, para o escritório do advogado, de 10% do total repatriado. Vavá diz que não chegou a encaminhar a proposta do advogado ao ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, conforme sugere anotação, obtida pela reportagem, feita por sua assessora Cristina Caçapava (veja quadro). Outros documentos aos quais os repórteres tiveram acesso indicam que Vavá e seus assessores fizeram, ou tentaram fazer, gestões também junto à Caixa Econômica Federal (CEF). Uma das secretárias da presidência da CEF em São Paulo, Maria Sopko, confirmou que o irmão do presidente circula "eventualmente" pela casa. "Ele vem aqui resolver coisas simples, como o atraso na liberação de um termo de quitação de imóvel", diz. A secretária afirmou que Vavá costuma ser recebido por um dos vice-presidentes do órgão, mas não quis revelar seu nome.

Luludi/Ag. Luz
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FILIAL
Outra "consultoria", a da assistente social Solange Silva, em Diadema: parceria com Vavá


Na última quinta-feira, quando falou a VEJA, Vavá confirmou também ter "acompanhado" um empresário paulista do ramo da construção, identificado apenas como José Ernesto, a uma reunião com o diretor de operações e logística da Petrobras Distribuidora, Edimilson Sant'Anna. A audiência, marcada a pedido do ex-metalúrgico, ocorreu no último dia 29 de setembro, na sede da empresa no Rio. Segundo o irmão do presidente, o objetivo do empresário paulista era "apresentar alguns projetos" para a subsidiária da Petrobras. Além de viagens ao Rio, Vavá afirmou que vai freqüentemente a Brasília. Só no mês passado, esteve na capital federal três vezes. E o que foi fazer lá? "Passear", responde. As passagens, segundo ele, foram pagas por empresários. Um deles, ainda de acordo com Vavá, seria Silvio Assis, do Distrito Federal. O ex-metalúrgico não revela o motivo pelo qual empresários teriam financiado seus "passeios" pela capital.

Outra frente de atuação de Vavá e seus assessores está relacionada ao terceiro setor. O escritório do irmão do presidente recebe pedidos para interceder por ONGs e institutos sociais em processos de liberação de verbas e patrocínios comandados por diferentes órgãos do governo. Os pedidos são encaminhados à assistente social Solange Silva, amiga de Cristina Caçapava. Solange é ex-funcionária da prefeitura de Diadema e dona de um escritório de "consultoria" naquela cidade, especializado, segundo diz, em "prestar assessoria a pessoas e entidades interessadas em apresentar projetos que dependam de financiamento público". Ela confirma que o escritório de Vavá lhe envia "projetos sociais" para ser "formatados", mas disse que seu trabalho se encerra aí e que não é dela a responsabilidade pelo encaminhamento dos projetos aos seus potenciais financiadores no governo. "Eu só escrevo e desenvolvo os trabalhos."

Vavá não é o primeiro-irmão com potencial para causar embaraços a um presidente. Em 1984, quando o americano Bill Clinton era governador do estado de Arkansas, seu meio-irmão Roger chegou a passar um ano na prisão, por porte de cocaína. Outro presidente americano que não escapou de problemas semelhantes foi Jimmy Carter. Em 1978, seu irmão Billy, simpático e bom de copo, fez uso de um discurso anti-semita para defender os países islâmicos. Em 1980 foi acusado de receber um "empréstimo" de 220.000 dólares, a título de vendas de petróleo que teria realizado na condição de "agente do governo da Líbia no exterior". Na ocasião, Carter declarou em entrevista à televisão: "Eu espero que as pessoas compreendam que eu não tenho nenhum controle sobre meu irmão". O presidente Lula pode dizer, com razão, a mesma coisa. O problema é que, no seu caso, há uma lista de precedentes que o desabonam. Lula não sabia dos métodos utilizados no governo pelo seu ex-ministro da Casa Civil e "capitão do time", José Dirceu. Não sabia que o partido que ajudou a fundar e que o elegeu tinha se transformado numa ratoeira. E também não sabia que seu filho, Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, andava envolvido em negócios milionários com uma empresa que tem 25% do seu capital composto de dinheiro público. O ministro, o partido, o filho e, agora, o irmão –e Lula não sabe de nada.

Fonte: Veja
 
Só mesmo a Santa Veja pra trazer a verdade pra esse pais de mentes corruptas e pequenas.

Obrigado Veja, obrigado por contribuir pra purificação desse pais imundo.
 
:blabla: Deixa eu ver se entendi. :think:

Existe alguem usando um parente do alto-escalão pra ganhar dinheiro, um jornal/revista descobre e publica, e esta revista está errada?!?!?! :ahn?: :eek:

Desculpe, mas está na hora de vcs reverem os seus conceitos... Junto com suas convicções políticas... :blah:


:cool: :obiggraz:
 
Ecthelion disse:
:blabla: Deixa eu ver se entendi. :think:

Existe alguem usando um parente do alto-escalão pra ganhar dinheiro, um jornal/revista descobre e publica, e esta revista está errada?!?!?! :ahn?: :eek:

Desculpe, mas está na hora de vcs reverem os seus conceitos... Junto com suas convicções políticas... :blah:


:cool: :obiggraz:
Não, você não entendeu, etc.
 
Lordpas disse:
Não, você não entendeu, etc.
Ué. Explique então.

Pq pra mim é uma situação simples. A notícia pode estar certa ou errada. Se estiver certa, vale como matéria, o povo tem o direito de saber disso. Agora se estiver errada, basta provar. Mas simples do que isso, só Mensalão mesmo...
 
Ecthelion disse:
Mas simples do que isso, só Mensalão mesmo...

Então trata-se de algo deveras complexo, porque o "mensalão" é uma hipótese mirabolante, desprovida de algo concreto que a sustentem. Para mim, só se compara com os esquemas de extraterrestres que supostamente já invadiram nosso planeta, estão por aí, etc.
 
Então trata-se de algo deveras complexo, porque o "mensalão" é uma hipótese mirabolante, desprovida de algo concreto que a sustentem. Para mim, só se compara com os esquemas de extraterrestres que supostamente já invadiram nosso planeta, estão por aí, etc.
Leia mais.
 
Ecthelion disse:

Impossível.

edit:
Aliás, já que veio a baila, o que o faz crer na existência de mensalão? A lista do Valério? Desta tem pro PSDB também. Acho que eles que fizeram mensalão, então.
A existência de Papai Noel tem mais evidências a seu favor do que as acusações contra o PT e a base governista (esta última não me agrada em nada por sinal, mas o compromisso com a verdade e qualquer um que se vê sob o jugo da mesma, obrigam a não culpar previamente, ainda mais sem provas).
 
Última edição por um moderador:
Eu acho que seria mais produtivo se vocês dissesem porque o Ecthelion está errado, ao invés de simplesmente dizer que ele está.
 
Regente Cósmico disse:
Eu acho que seria mais produtivo se vocês dissesem porque o Ecthelion está errado, ao invés de simplesmente dizer que ele está.

Eu não vou fazer isso, simplesmente porque não li a reportagem e nem vou ler. Minha experiência me obriga a jamais colocar os olhos em qualquer escrito proveniente da revista Veja, pois jamais encontrei na mesma um pingo de veracidade. Quando quero ver o que os ultra-conservadores golpistas têm a dizer leio a Primeira Leitura , que pelo menos é mais intelectualizada.
 
Eu acho que tem pessoas dogmáticas demais por aqui, erguendo muros nos axônios. :jornal:

Ninguém vai debater o assunto só por veio da Veja, right? :roll:


Boa noite
 
Ecthelion disse:

Veja? :lol:


Sério, qual o crédito que uma revista que omite fatos para transmitir o seu recado tem? Ou a Veja não tinha exemplos claros que poderiam fazer sua reportagem ficar menos "sensacional" como o fato de Vavá ter ido a Petrobras, etc? Claro que não né. :roll:

Enfim, eu não vou dissecar a reportagem porque simplesmente não vale a pena.

Feanor disse:
Eu acho que tem pessoas dogmáticas demais por aqui, erguendo muros nos axônios. :jornal:

Ninguém vai debater o assunto só por veio da Veja, right? :roll:


Boa noite

Não é a questão.

A questão é que existem meios com credibilidade e outros sem credibilidade.

Existem meios que publicam algo na íntegra, existem meios que publicam algo às avessas.

Existem meios que manipulam com o intuito de manter um denuncismo barato e outros que formam a opinião ao mesmo tempo que fornecem subsídios aos dois lados da moeda.

Existem meios que são antiquados, conservadores, repugnantes (como Mainardi e sua cruzada contra Lula, aliás, há três semanas ele prometeu tirar Lula do governo, :lol:, acho que não teve competência... porque será?) e outros que prezam por conquistar o eleitor com coerência e ética.

Depois vem pupilas de Freire dizer que o PT quiz amordaçar a liberdade de expressão.

Bang Bang.
 
Última edição:
Vcs ainda não disseram ONDE a Veja forjou a matéria. Ou pelo menos, onde algo está errado ou incompleto.

E nem podem né? Pq sabem que é verdade e só estão questionando por birra contra a Veja mesmo... Coisa de "contra burguês, vote 16..." Decepcionante ¬¬
 
Acho que seguindo o raciocínio exposto por alguns, um meio de comunicação de credibilidade é aquele que só fale bem do governo e apoie o desarmamento :eek:
 
Arnostalion ¥ disse:
Acho que seguindo o raciocínio exposto por alguns, um meio de comunicação de credibilidade é aquele que só fale bem do governo e apoie o desarmamento :eek:
Na verdade ninguém falou isso... acho que você não entendeu e tal. ;)

Ecthelion disse:
Vcs ainda não disseram ONDE a Veja forjou a matéria. Ou pelo menos, onde algo está errado ou incompleto.

Eu citei o exemplo mais lógico.

O da Petrobras.

E é simples.

Um grupo de empresários foi acompanhado de Vavá para fechar negócio com a empresa Estatal, ou melhor, para propor negócio. Vavá como conhecia membros da direção da Petrobras acompanhou. Interesse meramente econômico entre grupos que fazem ofertas um para o outro.

Como a proposta não servia ao interesse da Estatal, nada ficou fechado (o que prova que não existe indicativo de que existia algum tipo de pressão com a alegação do parentesco de Lula com o dito cujo).

Ou seja, não existiu nada de ilícito na ação, nem existiria se o negócio tivesse sido fechado caso fosse rentável. Não é porque o irmão do presidente intermediou ou acompanhou de alguma forma a negociação que ela vai fugir de algum parâmetro legal.

Agora ficar dizendo que ele usava do nome de Lula e da máquina pública para adquirir benesse própria é temerário perante os exemplos mais cabais que foram descobertos por Veja, mas não publicados. Enfim. Precisava tudo isso, etc?

Isso tudo para dizer que Lula sabia? :roll:
 
Ninguém vai debater o assunto só por veio da Veja, right?

Eu não.
Podem falar o que quiser, é uma postura imbecil minha, eu sei, mas eu não vou discutir sobre a Veja. Não vale a pena.
 
O temerário é o interesse de empresas privadas na vida (leia-se empresas) dos parentes do Lula. Curioso isso acontecer (ou pelo menos ter aumentado sinificativamente) logo após a tomada do poder, né? :think: :obiggraz:
 
Ecthelion disse:
O temerário é o interesse de empresas privadas na vida (leia-se empresas) dos parentes do Lula. Curioso isso acontecer (ou pelo menos ter aumentado sinificativamente) logo após a tomada do poder, né? :think: :obiggraz:
Nossa você notou que a crítica ao governo segue uma lógica tacanha?

Você argumenta acerca de um assunto e depois foge para o outro, esperando que sempre o próximo justifique a sua posição em relação a fatos que não passam de conjecturas.

É algo que só faz dar voltas... e cansa um pouco a medida que nada de muito novo nos é apresentado.

Eu sou a favor da punição de Petistas ou não petistas... de direita ou de esquerda. Desde que existam mais do que convicções. O Brasil já teve casos em que se presou pela convicção política e pelo que revistas como a Veja publicaram para cassar parlamentares que incomodavam na época por uma razão ou outra de maneira injusta.
 
Ué. O assunto é esse. A questão de empresas privadas estarem ligadas à parentes do Lula. Eu achei que isso tinha ficado claro. :ahn?:
 

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