Sentinela
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Descrição
Vinte e cinco anos atrás, durante a primeira expedição a Marte, todos os tripulantes da nave terrestre morreram. Agora uma segunda expedição traz Valentine Michael Smith, criado por marcianos, filho dos primeiros astronautas. Mas Smith, além de ter os direitos à exploração do planeta Marte, tem o direito a uma das mais poderosas empresas do mundo que, por sua vez, explora um motor espacial inventado por sua mãe, uma das tripulantes da primeira expedição, o que faz com que o governo o mantenha sequestrado até decidir a sua situação. Jil, uma enfermeira, ajuda-o a fugir até Jubal Hershaw, um advogado que toma Smith por seu protegido. Mas o governo mundial quer recuperar Smith e não há de poupar os meios para o fazer.
Um livro que critica toda a sociedade, principalmente os poderes instituídos à Igreja e ao Governo. Tem toda uma série de personagens bem construídas - principalmente Jubal Hershaw, o cínico bon vivant. Esse livro chocou os leitores na década em que foi lançado, 1961, principalmente pela maneira que Heinlein tratava a sexualidade e a religião (hoje, esse aspecto é completamente irrelevante).
Orelha
Robert Anson Heinlein - o mestre visionário da ficção científica - prova que continua despertando furor e paixão entre os leitores quando põe em xeque os valores da cultura Ocidental, discutindo religião, fé e sexo, e satirizando a política e o materialismo.
Desafiante, denunciador, pleno de uma sátira de humor, 'Um Estranho Numa Terra Estranha' leva o leitor a pensar por si mesmo e a encontrar as suas próprias respostas, revelando o grande estilo e a mordaz abordagem de um autor que ainda hoje é considerado pelos milhares de fãs e admiradores um dos grandes símbolos da Ficção Científica.
Fonte: http://www.cienciamao.usp.br/tudo/exibir.php?midia=fic&cod=_umestranhonumaterraestranha
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Tive a sorte de pegar esse livro numa lista de livros de ficção científica enquanto fuçava o imgur. Gostei muito do estilo de escrita do autor, descrições curtas e muitos acontecimentos e diálogos, dá um texto bem dinâmico.
Quanto à história em si, a parte dos valores dos marcianos é que que achei mais interessante. O próprio autor se deu a liberdade de inventar uma palavra ("grok") para expressar o conceito de sociedade deles, uma espécie de unidade coletiva. Quando você "grok" algo ou alguém, você se une àquilo e aquilo se une a você, uma coisa que a nossa sociedade está a milênios de alcançar. Também a reação deles diante da morte espelha bem isso: eles não consideram a morte algo lamentável ou triste, uma vez que aquela pessoa continuará viva através de todos os outros, eternamente uma parte do todo.
Vinte e cinco anos atrás, durante a primeira expedição a Marte, todos os tripulantes da nave terrestre morreram. Agora uma segunda expedição traz Valentine Michael Smith, criado por marcianos, filho dos primeiros astronautas. Mas Smith, além de ter os direitos à exploração do planeta Marte, tem o direito a uma das mais poderosas empresas do mundo que, por sua vez, explora um motor espacial inventado por sua mãe, uma das tripulantes da primeira expedição, o que faz com que o governo o mantenha sequestrado até decidir a sua situação. Jil, uma enfermeira, ajuda-o a fugir até Jubal Hershaw, um advogado que toma Smith por seu protegido. Mas o governo mundial quer recuperar Smith e não há de poupar os meios para o fazer.
Um livro que critica toda a sociedade, principalmente os poderes instituídos à Igreja e ao Governo. Tem toda uma série de personagens bem construídas - principalmente Jubal Hershaw, o cínico bon vivant. Esse livro chocou os leitores na década em que foi lançado, 1961, principalmente pela maneira que Heinlein tratava a sexualidade e a religião (hoje, esse aspecto é completamente irrelevante).
Orelha
Robert Anson Heinlein - o mestre visionário da ficção científica - prova que continua despertando furor e paixão entre os leitores quando põe em xeque os valores da cultura Ocidental, discutindo religião, fé e sexo, e satirizando a política e o materialismo.
Desafiante, denunciador, pleno de uma sátira de humor, 'Um Estranho Numa Terra Estranha' leva o leitor a pensar por si mesmo e a encontrar as suas próprias respostas, revelando o grande estilo e a mordaz abordagem de um autor que ainda hoje é considerado pelos milhares de fãs e admiradores um dos grandes símbolos da Ficção Científica.
Fonte: http://www.cienciamao.usp.br/tudo/exibir.php?midia=fic&cod=_umestranhonumaterraestranha
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Tive a sorte de pegar esse livro numa lista de livros de ficção científica enquanto fuçava o imgur. Gostei muito do estilo de escrita do autor, descrições curtas e muitos acontecimentos e diálogos, dá um texto bem dinâmico.
Quanto à história em si, a parte dos valores dos marcianos é que que achei mais interessante. O próprio autor se deu a liberdade de inventar uma palavra ("grok") para expressar o conceito de sociedade deles, uma espécie de unidade coletiva. Quando você "grok" algo ou alguém, você se une àquilo e aquilo se une a você, uma coisa que a nossa sociedade está a milênios de alcançar. Também a reação deles diante da morte espelha bem isso: eles não consideram a morte algo lamentável ou triste, uma vez que aquela pessoa continuará viva através de todos os outros, eternamente uma parte do todo.