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D&D 3.5 Um Cavaleiro Sombrio e Tempestuoso - [ON]

Al Dimeneira

Dungeon Master
Um Cavaleiro Sombrio e Tempestuoso


Prólogo

Há vários anos, um pequeno, mas poderoso reino de humanóides existiu no que agora é uma região selvagem. Guerreiros bugbears e ogros lutaram guerras brutais de expansão, ganhando grande fama e acumulando fortunas consideráveis de suas presas. Aqueles que morreram na batalha foram enterrados em grandes complexos de tumbas escavados em encostas e honrados como patronos da vida. Entre esses túmulos existe um conhecido como Grande-Torre.

Embora nem fosse o maior nem o mais famoso dos túmulos do reino, A Grande-Torre representou um exemplo típico deste tipo de estrutura.

Como acontece com todas as tais nações, o cruel reino humanóide caiu eventualmente contra um inimigo mais poderoso que destruiu todas as suas cidades e fortificações distantes. Dos túmulos, somente a Grande-Torre escapou da grande destruição — principalmente porque era um monumento sem importância em uma posição remota.

Umas poucas tribos de humanóides que sobreviveram à devastação tentaram usá-la como uma fortaleza, mas os humanos, com os quais eles guerreavam, os derrotaram cabalmente e selaram a entrada com uma enorme pedra redonda, para assegurar-se de que a gruta não pudesse mais ser usada como uma base.

Desde então, a Grande-Torre serviu como um marco para viajantes que a conheciam, mas de alguma maneira a maior parte das pessoas se esqueceu da sua história.

Recentemente as tempestades elétricas que assolaram a área nos dias recentes foram completamente severas na região, e há algumas semanas, um relâmpago quebrou o selo de pedra. Hoje à noite, uma outra tempestade terrível assola a região selvagem, fazendo todas as criaturas buscar abrigo onde encontrarem.

A Grande-Torre aparece no horizonte, e sua porta não esta mais obstruída. Ousarão nossos heróis entrar em
seus salões silenciosos?



A PAZ DA TEMPESTADE

O costume da Paz da Tempestade desenvolveu-se há muito tempo em resposta às tempestades repentinas e severas que flagelam esta área. Todas as criaturas nativos da região estão já cientes dela.

O conceito básico é que uma trégua automática existe entre todos os indivíduos e grupos que procuram o abrigo no território neutro durante uma tempestade de relâmpagos. Tal tempo é simplesmente muito perigoso para lutar, independente dos sentimentos que a pessoa sente em relação ao outro. Assume-se que a Paz da Tempestade está efetiva a menos que alguém especificamente a rejeite. Mesmo assim, sempre que dois desconhecidos se encontram durante uma tempestade de
relâmpagos, cumprimentam-se freqüentemente pela pergunta "Paz da Tempestade?", simplesmente para assegurar-se de que o outro sabe e respeite a tradição.

A Paz da Tempestade aplica-se a todo o humanóide pensante, embora não necessariamente a outras criaturas. Muitos povos assumem, entretanto, que se aplica a toda a criatura capaz de perguntar por ela, e muitas lendas falam sobre bardos que cantam canções aos dragões ou a outros monstros perigosos durante uma Paz da Tempestade.



INÍCIO DA AVENTURA


A caravana de Fateirim já estava viajando junta há quase dez dias e todos estavam muito anciosos para chegar ao seu destino, a grande cidade de Chirraz. Entretanto entre eles e a cidade ainda havia pelo menos um dia de caminhada.

O desentendimento começou quando o grupo chegou ao poço de Jafaz, última aldeia antes da grande planície de cinzas. Fateirim, líder da caravana informou aos demais que não seguiria em frente, pois nuvens negras começavam a se aproximar vindas do norte e ele não arriscaria suas carroças em campo aberto. O problema é que as famosas tempestades de raios, costumavam duravam vários dias, tempo no qual eles premaneceriam presos no poço de Jafaz.

Descontentes com a situação três aventureiros abandonaram a caravana e decidiram seguir caminho por conta própria, eram eles:

Dimgory Berem - um gnomo muito simpático que dizia conhecer o caminho através da planície.

Kothar Ufgand - um anão de cabelos castanhos e profundos olhos negros.

Feniceu Loktarson - um jovem humano de feições simpáticas.


Orientados por Dimgory, eles partiram do Poço de Jafaz logo depois do almoço. O céu foi escurecendo durante toda a tarde , e o cheiro da chuva foi ficando forte no ar. Assim que anoiteceu a chuva começou a cair, acompanhada pelos repiques altos dos trovões que pareciam rolar através da paisagem. A lua estava escondida atrás de maciças nuvens de tempestade, e um vento frio como a morte soprava do norte. Enquanto os raios e relâmpagos aumentavam em quantidade e intensidade grandes pedras de granizo começaram a golpear os viajantes, a necessidade de abrigo tornou-se óbvia.

A planície descampada oferecia poucas opções de abrigo, mas o gnomo se recordava bem de um local onde poderiam se esconder, um marco conhecido por todos os viajantes dessa região: A Grande Torre.

Em pouco tempo o grupo vê a silhueta de uma alta colina coroada com as ruínas de uma torre sendo iluminada a todo momento pelos relâmpagos. Ao se aproximarem os viajantes percebem que algumas bordas estreitas oferecem uma proteção limitada contra os elementos, mas uma inspeção mais próxima revela uma entrada formada por um arco de pedra sólida de pelo menos 6 metros de altura e 3 metros de largura, localizada no lado do monte. O solo do lado exterior se inclina para o lado oposto da entrada, direcionando a água que cai para longe.

Dado este fato e a natureza resistente do monte, qualquer espaço que se encontra além da porta deve estar ambos seco e protegido dos relâmpagos e da chuva. A construção parece completamente resistente, de forma que a probabilidade do colapso, mesmo em condições severas como estas, é remota.

Lá dentro reinam a escuridão e o silêncio.

Os jogadores que quiserem podem rolar um teste de observar ou procurar.

O que vocês farão em seguida?
 
Última edição:
- Que inferno de tempestade! Começo a me arrepender de não ter permanecido com a caravana do velho Fateirim. Vamos, alguem me ajude a achar algumas boas pedras para fazermos uma fogueira decente, pois eu não enxergo nada.

Diálogos podem ser feitos a qualquer instante não?
E pericias destreinadas podem ser usadas em situações desfavoráveis como essa, de escuro e sem visão (No caso procurar)? Preferi não arriscar até ter certeza.

Esperem por perguntas bestas assim ao longo da aventura. :lol:
 
Última edição:
Solitario e bem adentrado ja algum tempo na caverna, Darksol decide parar um pouco e se encostar em uma das paredes dela no intuito de descansar, a escuridão não era problema para ele que enxergava perfeitamente até pelo menos dezoito passos humanos afrente, o que lhe garantia uma ótima margem de visão na escuridão total. Logo após analisar o ambiente o pequenino largato decide sentar e se encostar numa das paredes para tomar um pouco de agua de seu cantil em segurança e descansar um pouco.

Observar
[roll0]

Procurar
[roll1]>>+2 da raça

Ouvir
[roll2]
 
A silhueta atarracada de Kothar surge à entrada do local, a expressão em seu rosto não era das mais amigáveis, já que suas costas largas foram intensamente alvejadas por pedras de gelo. Viu-se com a visão ofuscada por um breve momento devido a todo o tempo que viajou a céu aberto, mas logo se acostumou com a total falta de iluminação do lugar. Depois de um tempo já conseguia ver muito bem com seus olhos de anão, e ficou um tanto contente por estar, depois de tanto tempo, no interior de uma caverna.

Observar
[roll0]
 
Feniceu estava procurando algumas pedras próximas à entrada da caverna enquanto Kothar prosseguiu alguns passos adiante adentrando a esuridão da caverna.

Assim que seus olhos se habituaram à escuridão o anão se viu em um enorme salão onde as paredes, o chão e o teto eram de pedras trabalhadas, e não uma caverna natural. Imediatamente Kothar, que possuia profunda ligação com a terra, percebeu que aquele era um trabalho muito bem feito e que a estrutura da construção era sólida e segura, sendo portanto um bom lugar para se abrigar da tempestade.

Próximo à entrada haviam centenas de fragmentos de rocha que o anão reconheceu como sendo os restos de uma gigantesca porta de pedra que fechava a entrada da caverna. Alguem ou alguma coisa muito poderosa havia pulverizado a gigantesca porta de pedra.

Olhando em volta o anão viu as paredes do salão, que ficavam distantes dele cerca de 12 metros para leste e oeste, mas não conseguia ver o fim do salão pois este era muito comprido.

Encostado em uma da paredes próximas à entrada havia um Kobold, um único kobold vestido com uma espécie de armadura feita de tecido e peles de animais completamente encharcada.

Ele não estava armado.
 
Dimgory pega sua lanterna furta fogo e acende, ele examina o local.

Observar
[roll0]

Ouvir
[roll1]

Procurar
[roll2]
 
O facho de luz da lanterna do gnomo rompe as trevas e atravessa o grande salão, porém tão grande ele era, que a luz chegava fraca à parede oposta a entrada.

Apesar disso foi possivel ver que existiam 3 grandes portas no salão, uma na parede oeste, uma na parede norte e uma na parede leste. Todas pareciam fechadas.

Com o auxílio da lanterna, também foi possível para Dimgory perceber a presença do solitário Kobold.
 
Última edição:
Relâmpagos iluminavam brevemente a entrada da caverna. Feniceu pode pegar algumas pedras e logo guardou em sua mochila. Notou luminosidade adentro da caverna: alguem acendera fogo. Foi em direção da luz.

Observar
[roll0]

Ouvir
[roll1]

No caso, agora as pedras fazem parte de meu inventário?
 
Feniceu adentra a caverna mas não consegue ter uma idéia geral do salão, posto que o facho de luz da lanterna de Dimgory estava voltado para o Kobold.

Sim, as pedras fazem parte do seu inventário. Se você pretende usá-las apenas na interpretação do seu personajem está tudo bem. Se pretende usá-las para arremessar contra seus inimigos, é preciso informar quantas são e qual seu peso ou tamanho.
 
Darksol se assuta com o repentino facho que luz que de repente iluminara o salão, o pequenino vira-se para a direção da iluminação e consegue distinguir um humano, um anão e um gnomo, possivelmente outros como ele procurando abrigo, ele lentamente se aproxima e em uma distância segura pergunta para todos em voz alta:

-A paz da tempestade?
 
Dimgory já estava se preparando para ataca o kobold. Quando ouvi a pergunta.
Então ele responde:

_ Paz da Tempestade.

Ele grita para avisar ao outros:

_ O pessoa !!
_ Isso aqui é toca de calango!!!!


Ele procura madeira e faz uma fogueira para iluminar o maximo o salão.
 
Feniceu concorda com Dimgory acenando com a cabeça, mas não diz uma só palavra. Estava temeroso e ao mesmo tempo curioso com a criatura. Temeroso pois já ouvira muitas histórias de atrocidades praticadas por esta raça e curioso pois bem, foram só histórias, nunca tinha visto um de perto. Ele afrochou a espada na bainha.
 
Última edição:
Darksol percebe que os demais mesmo respondendo a famosa frase ainda permaneciam desconfiados e tentando ganhara confiança dos demais e garantir uma maior segurança num local como aquele ele se aproxima mais um pouco e fala mais apressado que o normal:

-Não se assustem comigo, não sou um kobold selvagem da floresta como normalmente ouvem falar, nunca conheci outro da minha raça e nunca adentrei uma floresta na minha vida. Meu nome é Darksol o bruxo.

O kobold comprimenta os demais fazendo um movimento rapido com a cabeça e se aproxima mais dessa vez rapidamente, era perceptivel aos olhos que o pequenino que mau chegava a cintura do anão em altura era bem apressado como uma criança chegia de energia.
 
Os viajantes procuraram um canto para melhor se abrigar enquanto observavam atentamente o Kobold linguarudo que parecia tentar contar uma estória, mas antes que pudessem responder qualquer coisa, mais uma pessoa adentrou a caverna.

Era uma garota, vestindo um camisão de cota de malha e carregando consigo duas espadas. Estava encharcada e esbaforida como todos os demais, porém, apesar das circunstâncias, sua beleza não passou desapercebida.
 
Alikhan responde: Paz da Tempestade!
Depois se aproxima, calada, da fogueira. Permanece ali parada por alguns minutos, pensando em como conseguiu chegar até a caverna.

Ainda posso comprar alguns itens mesmo ja tendo entrado na história?
E mais uma coisinha: perícias como "procurar","observar" podem ser usadas a qualquer momento por qualquer jogador?
 
O kobold se aproxima da garota e mesmo não sendo da sua raça ele a acha muito bonita, pouco ele viu algumas mulheres assim quando estava nas ruas da cidade. Ele se aproxima e observa as vestes e a arma dela, ele anda de um lado para o outro circula a mulher parecia curioso, pouco depois ele indaga desconfiado:

-Você é uma guerreira? não parece ser muito forte, sou Darksol, O bruxo prazer emconhecê-la!


O pequenino estica sua miuda mão, parecia animado. Então cumprimenta a moça.
 
Feniceu percebe a simpatia do Kobold e até começa a gostar dele. Mas não deixa transparecer isso:

-Veja bem lagarto, se tentar qualquer coisa, eu decepo sua cabeça mais rápido que qualquer possibilidade de você conjurar algo, entendeu?

Se dirigiu para a fogueira e voltou a ficar queto. Não deixou de notar a garota, mas não levava jeito com as palavras, era até bem criativo, mas apenas para resmungar. A beleza era intimidante.
 
O kobold Responde assutado num salto para trás e agitando as mãos em sinal negativo:

-Não, não, não...não tentarei nada, nadinha com a moça bonita, só achei os braços dela finos para uma guerreira.


Dito isso ele abaixa a cabeça se aproxima da fogueira e senta-se, mas estava inquieto, o tempo todo olhando de um lado para o outro e as faces de cada um dos que ali estavam com ele.
O ambiente da caverna naquela situação sem duvida poderia ser perigoso, mas ao mesmo tempo ele se sentia valorizado com nunca se sentiu, pessoas sentadas e conversando com ele como se ele fosse "normal". O que pouco aconteceu em sua vida até aquele momento.
 
Alikhan finalmente sai do seu silêncio pertubador e se dirige ao kobold:
_ Muito gentil de sua parte, mas não precisa achar nada a meu respeito. Já passei por situações que você morreria apenas por cogitar a ideia.

Alikhan, na verdade, se sentia estranhamente sufocada por aquela estranha criatura tentando ser simpática. Não estava acostumada com essa repção por onde passava.
 

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