• Caro Visitante, por que não gastar alguns segundos e criar uma Conta no Fórum Valinor? Desta forma, além de não ver este aviso novamente, poderá participar de nossa comunidade, inserir suas opiniões e sugestões, fazendo parte deste que é um maiores Fóruns de Discussão do Brasil! Aproveite e cadastre-se já!

Um Ano Depois - Resenha da 4e

Há que se levar em consideração uma coisa importante neste exemplo do skill challenge. Digamos que seja um advogado (daqueles de juri mesmo), cheio de lábia e traquejo, interpretando um Anão com skills sociais baixos.

É óbvio que o advogado vai empolgar no roleplay e destruir a interpretação do NPC do Mestre. Exigir que o advogado, jogador, interprete da maneira correta o personagem foge um pouco o escopo do jogo (não somos atores, somos jogadores).

Pra isso serve o skill challenge - pra ver se o personagem tem a capacidade de vencer a disputa, não o jogador. Mesmo pq é muito mais comum o jogador não conseguir fazer um debate adequado, roleplay, do que destruir o mestre.

Mas também me parece óbvio que o objetivo rincipal é a diversão - se o jogador fez um debate divertido, um roleplay interessante muito possivelmente eu deixaria passar, se isso fosse útil para a diversão do grupo e não apenas um "rouba de holofotes". Possivelmente eu não deixaria passar se o jogador nem tentasse um roleplayzinho e quisesse partir direto pros dados.

Esse equilíbrio é delicado de se obter e é o mesmo problema do "conhecimento do jogador" x "conhecimento do personagem".
 
Sim, Deriel, eu entendi o conceito do skill challenge. A minha reclamação é em relação ao roleplay, que não tem influência nenhuma em uma situação que deveria ter influência suprema, que é o do debate, da discussão, do convencimento, enfim, das interações entre PCs e NPCs.

Não estou dizendo que não tem roleplay. Roleplay podemos fazer em qualquer tipo de jogo (ei, eu jogava WAR II fazendo sotaque árabe ou alemão, dependendo da minha situação no jogo), mas no WAR II o roleplay não é parte do jogo, portanto é absolutamente irrelevante.

Já no D&D não, no D&D o roleplay é a parte que diferencia ele dos outros jogos, só que, com os skill challenges, eles ficaram relegados à irrelevância.
 
... ficam relegados à irrelevância se o grupo quiser. Se o Mestre não quiser usar skill challenges ele não usa. Pra mim é um "non-issue" como falam.
 
No fundo no fundo, a minha impressao e' que eles inventaram o conceito dos skill challanges pra aqueles grupos so' de advogados de regras. Se antes XP por roleplay e situacoes sociais era meio que decisao do mestre, agora e' oficialmente regra core. Assim o mestre advogado de regras pode (se quiser) criar sessoes sem combate e ainda ter a oportunidade de dar XP aos jogadores sem ter que "infrigir" as regras.

Parece bobagem, mas e' so' ver nos foruns americanos quantos jogadores comecam discussoes porque so' aceitam respostas "dentro das regras". Se nao ta no livro, nao vale.

Mas todo mundo sabe que o estilo de jogo do publico brasileiro e' diferente do americano. Tem mais roleplay, o jogo e' mais leve e bem-humorado... No fim das contas, o skill challange nao precisa mudar nada.
 
Nunca pensei que eu fosse ver isso, mas o argumento que o Sky acabou de usar contra a 4E foi o mesmo que o Armitage já usou uma vez contra o D&D como um todo.

Eu não vejo absolutamente nenhuma diferença para o roleplay entre um Skill Challenge e um Skill Check. Você sempre pôde decidir a situação no roleplay, sem teste nenhum - mas no D&D, você rolava sempre que precisava decidir uma situação social duvidosa (claro que existem casos em que o jogador fala algo que o NPC com certeza concordaria, ou algo que ele não concordaria nunca, e nesses casos nem se rola um teste). Agora, para as cenas longas você conta quantas vezes os jogadores rolaram os dados e após eles terem conseguido ir bem o bastante a situação se resolve. Se os jogadores disserem muita besteira, mentiras mal contadas ou gafes imperdoáveis, acaba do mesmo jeito...

Quanto ao que o Deriel falou, é um fato. Se você não exige que o jogador do ranger atire suas próprias flechas, também não há porque exigir que o jogador do ladino tenha a lábia infalível de seu personagem. Invertendo o exemplo, da mesma forma que o faixa-preta da sua mesa não precisa jogar de monge, o jogador que interpreta melhor não precisa ser o personagem com melhores perícias sociais.
 
Última edição:
Nunca pensei que eu fosse ver isso, mas o argumento que o Sky acabou de usar contra a 4E foi o mesmo que o Armitage já usou uma vez contra o D&D como um todo.

Nessas horas eu passo a acreditar em 2012. Será sinal do fim dos tempos? Já aconteceu até de ambos concordarem em alguma coisa, agora isso!

RUN TO THE HILLS!!!!!!!!!!!!



XD


______________________________________________


E no assunto, eu realmente não vejo tanta diferença do apresentado no D&D 4 sobre os Skills C do que no Storyteller com suas jogadas prolongadas. Em ambos os exemplos mostram claramente o RolePlay envolvido, nos exemplos.

Não é só jogar dados, se não, os exemplos citados no livro seria meio... deslocado. Lá mostra claramente que não apenas eles interpretam a cena como suas decisões podem afetar os resultados. A jogada de dados serve como "mediador" nos casos, como já foi apontado, para diferenciar habilidade do jogador da habilidade do personagem.
 
No fundo no fundo, a minha impressao e' que eles inventaram o conceito dos skill challanges pra aqueles grupos so' de advogados de regras. Se antes XP por roleplay e situacoes sociais era meio que decisao do mestre, agora e' oficialmente regra core. Assim o mestre advogado de regras pode (se quiser) criar sessoes sem combate e ainda ter a oportunidade de dar XP aos jogadores sem ter que "infrigir" as regras.

Parece bobagem, mas e' so' ver nos foruns americanos quantos jogadores comecam discussoes porque so' aceitam respostas "dentro das regras". Se nao ta no livro, nao vale.

Mas todo mundo sabe que o estilo de jogo do publico brasileiro e' diferente do americano. Tem mais roleplay, o jogo e' mais leve e bem-humorado... No fim das contas, o skill challange nao precisa mudar nada.

Concordo 100%, skill challenges são apenas maneiras de dar xp por interpretação. Se alguem não quer interpretar e simplesmente fazer um teste para conseguir algo, tanto no 3.5 quanto no 4.0 isso é possivel. na minha opinião isso varia de grupo para grupo de narrador para narrador, mais ainda vejo os skill challenges como uma coisa boa que ajuda muito o desenrolar do grupo, testes sempre vão estar relacionados com os personagens e a interpretação sempre estará relacionada com os jogadores.
 

Valinor 2023

Total arrecadado
R$2.434,79
Termina em:
Back
Topo