Pescaldo
Penso, logo hesito.
Satirizando Shakespeare, o poeta moderno Oswald de Andrade fez o qüestionamento de até onde a influência estrangeira deveria ser levada em conta aqui no Brasil.
Pra falar a verdade, é um diálogo que achamos que é atual, mas é bem antigo: quando uma cultura como a brasileira é subjulgada por uma outra, como a americana e tantas outras.
Esse tópico não tem o propósito de discutir se isso é imoral ou amoral, mas sim o impacto que isso causa, os possíveis problemas, os possíveis benefícios e as possíveis conseqüências disso.
E essa "invasão" ocorre de forma pacífica, ou seja, sem uma guerra apoiando (como eu já vi em outros tópicos essa abordagem que até eu utilizei). Minha opinião sobre o assunto é praticamente a mesma de Oswald (sem ofensas, amigos lusitanos, aliás, abordem também como são as coisas por aí):
Erro de português
Quando o português chegou
Debaixo de uma bruta chuva
Vestiu o índio
Que pena!
Fosse uma manhã de sol
O índio tinha despido
O português.
Somos um país de "segunda mão", não tivemos um império e nem uma raiz gloriosa, fomos criados para depósito e exploração e, se for pensar bem, tudo o que faz de nós brasileiros é importado (a começar pelo nosso maior patrimônio: a língua).
Em vista de tudo isso, como lidar com esse problema? Como podemos não virar uma colônia novamente? Somos lixo? Somos resto?
Ou somos grandes? Temos capacidade para ser uma metrópole?
Enfim, é um tema que eu costumo pensar muito e me incomoda em certo grau.
Pra falar a verdade, é um diálogo que achamos que é atual, mas é bem antigo: quando uma cultura como a brasileira é subjulgada por uma outra, como a americana e tantas outras.
Esse tópico não tem o propósito de discutir se isso é imoral ou amoral, mas sim o impacto que isso causa, os possíveis problemas, os possíveis benefícios e as possíveis conseqüências disso.
E essa "invasão" ocorre de forma pacífica, ou seja, sem uma guerra apoiando (como eu já vi em outros tópicos essa abordagem que até eu utilizei). Minha opinião sobre o assunto é praticamente a mesma de Oswald (sem ofensas, amigos lusitanos, aliás, abordem também como são as coisas por aí):
Erro de português
Quando o português chegou
Debaixo de uma bruta chuva
Vestiu o índio
Que pena!
Fosse uma manhã de sol
O índio tinha despido
O português.
Somos um país de "segunda mão", não tivemos um império e nem uma raiz gloriosa, fomos criados para depósito e exploração e, se for pensar bem, tudo o que faz de nós brasileiros é importado (a começar pelo nosso maior patrimônio: a língua).
Em vista de tudo isso, como lidar com esse problema? Como podemos não virar uma colônia novamente? Somos lixo? Somos resto?
Ou somos grandes? Temos capacidade para ser uma metrópole?
Enfim, é um tema que eu costumo pensar muito e me incomoda em certo grau.