Re: Tropa de Elite (Brasil, 2007)
Echtelion disse:
Meu ponto é o seguinte: os voice-overs não são necessários pra mostrar o "lado negro" do Capitão Nascimento; as cenas de tortura já fazem isso muito bem.
........
Shazan disse:
Você acha ele fascista. E foi uma comparação mal colocada e historicamente pobre. =O
Semântica. Você me entendeu.
Ele não é "fascista" do mesmo jeito que ele não está no meio de uma "guerra". O ponto é: ele tem uma visão preconceituosa e totalitária.
Shazan disse:
Incorporei e portanto dei mais atenção ao personagem do que a aspectos que pra mim são fúteis como "OMG VOICE-OVER TOSCO ME LEMBRA UM FILME TOSCO DE 1947, FILME NOTA 25-"
Isso foi desnecessário, sinceramente.
Shazan disse:
Nunca serão.
Shazan disse:
Aspas furtivas. Até porque não tem a ver com ajuda. Não deixaríamos de entender o filme sem os voice-overs, mas não entenderíamos os sentimentos do protagonista tão bem quanto com suposições. É um presente, um reforço e isso é bem diferente de "ajuda".
E trocando "precisava" por "gostou"... sim, eu gostei do voice-over. Foi uma adição e escolha bacanas.
Não seriam suposições... tudo que ele explica através dos voice-overs fica claro de outras formas. Exemplo: a cena-chave pra definição da personalidade dele é quando a pressão se torna insuportável e ele desconta na esposa. Não teve voice-over ali, e foi totalmente compreensível.
Shazan disse:
É por isso que filmes tem música e diálogos. E filmes preguiçosos e mal escritos têm voice-overs incessantes.
Economia.
Shazan disse:
O RLY!? (>^_^)>
Sabia que drama também envolve uma narrativa?
Sim, e a narrativa estaria lá,
intacta, sem os voice-overs.
Narrativa e narração: coisas completamente diferentes.
Shazan disse:
Sei como é. Chama-se EGOCENTRISMO =)
Sorry, o filme não foi feito pensando na sua inteligência fora de série, champz =(
Eu diria que a minha inteligência fora de série está mais ou menos de acordo com a média mundial (ou seja, quando eu vejo uma maçã, eu não preciso de alguém dizendo "isto é uma maçã").
Se o filme almeja algo abaixo disso sou eu que tenho que me adequar a ele?
Ok, vou ali bater a cabeça na parede algumas vezes pra ver se eu diminuo o meu "egocentrismo".
Shazan disse:
Perto de quem encontra problema onde não tem, só posso ser pró-simplista. Antes de vir ao tópico eu nem teria um nome pra definir a voz do Capitão, onisciente, narrando tudo ao fundo, pra se ter uma idéia. E olha que eu nem sou TÃO ignorante assim.
Então esse tópico foi útil, você até aprendeu uma palavra nova.
Agora, ter ou não ter um problema é questão de opinião. Se na sua o problema não existe, parabéns.
Shazan disse:
Então pra você simplesmente inexiste uma formação técnico-profissional em cinema e meios audio-visuais que envolve inclusive roteiro e direção?
Hã? O que eu estou dizendo é que ninguém aqui está analisando "partes técnicas". Nós só estamos explicando o que nós gostamos ou deixamos de gostar no filme.
Ou seja, eu estou fazendo o mesmo que você. Exatamente o mesmo. Você que ficou na defensiva e resolveu fugir da argumentação com esse negócio de "parte técnica".
Shazan disse:
Eu deixei o negrito pra te ajudar a ver a sua contradição. Sei que você não gosta de ajuda, mas como escreveu bastante acho que não vai se importar.
Cadê a contradição? Não entendi. Talvez eu precise de um voice-over.
Shazan disse:
Quando eu TOQUEI em responsabilidade moral? Eu nem cheguei perto de chamar o protagonista de fascista.
Não, não. Responsabilidade moral é o que faz a comparação entre Tropa de Elite e Sin City/Max Payne (lol) não fazer sentido. Você que não entendeu.
Shazan disse:
Oh, really? Tinha um troço que ia contra isso... esqueci como chama.
Ah, liberdade artística.
Achei que não tinha ninguém mais fundamentalista que o Bin Laden =(
Então eu posso fazer um filme pró-Hitler e ele não vai poder ser considerado moralmente duvidoso por NINGUÉM, incluindo sobreviventes do Holocausto, porque eu vou estar protegido pela "liberdade artística"?
Artistas têm liberdades E responsabilidades, como qualquer outro profissional.
Shazan disse:
Look at that! Temos um novo recorde. Foram dois reviews em talvez 40 palavras.
Pelo jeito você não sabe muito bem o que significou Max Payne na cronologia história dos videogames (). Mas tudo bem, acho que aí cai mais na minha área de interesse =X
Hilário. Interessante a quantidade de quotes que você respondeu com piadinhas inúteis e internetismos monossilábicos. Por que não juntou tudo num quote só e respondeu "COCÔ"?
Seria mais engraçado.
Shazan disse:
Devo ter cochilado. Perdi a parte em que disse que eles eram necessários. Necessário em um filme é uma câmera, preferencialmente ligada e com fita.
Ou seja, você acabou de admitir que os voice-overs são inúteis, o que é boa parte do meu ponto desde o começo. Obrigado.
Shazan disse:
Você gosta de falar de necessidades. Nem produzir filmes é necessário. Tem gente que nem TV tem em casa. Utilize melhor a palavra, você tá muito cinema-está-acima-de-tudo.
Inclusive vive esquecendo de lembrar que o filme foi feito no Brasil, pro Brasil e que não foi feito pra críticos. Isso responde o quote acima.
Que estúpido (não você, a sua argumentação).
Cinema-está-acima-de-tudo? Estamos falando de
um (1) filme aqui. O filme já está feito. A "necessidade da existência do Cinema" não entra na discussão. Estamos falando sobre o filme, e quando eu falo sobre necessidade eu quero dizer "o que era (ou não) necessário para que este filme (que já foi feito) fosse um bom filme (na minha opinião)."
O filme foi feito no Brasil, pro Brasil, e não pra críticos? Que tipo de argumento é esse? Não existem críticos no Brasil? Se o filme foi feito pra brasileiros ele pode ser didático e redundante? Brasileiros são burros, então? Acho que essa sua visão tá meio preconceituosa.
Shazan disse:
Por favor, você está soando como membro da Encyclopedia Dramatica.
Shazan disse:
Mas então. Se ele atingiu o objetivo, qual o problema?
¬¬
Para ufanistas com pensamentos do tipo qualquer-coisa-brasileira-um-pouquinho-acima-da-média-é-automaticamente-ULTRA-FODA, aparentemente nenhum.
Pra mim o objetivo em si (i.e. a ênfase no "isso é uma história
real!!!!1111) é um problema por si só.
Shazan disse:
Então, Champs, você arrancou o MAS e tudo o mais que eu escrevi. Passou um vento aí?
Não, eu continuei em seguida.
Shazan disse:
Ou ele tinha dito também que ele não queria dar bobeira porque ia ter um filho e eu não lembro? A coisa mais próxima disso da qual me lembro é a mulher dele RECOMENDANDO a ele que dissesse isso aos superiores dele.
Putz, ela RECOMENDA, ainda por cima? Eu achei que o filme só estabelecia que ela estava grávida, mas ela RECOMENDA? Através de DIÁLOGOS?
E você ainda acha que é necessário o voice-over lembrar a gente disso
no meio de uma cena de ação? Putz.
Shazan disse:
Então você acha que um diretor confiar na capacidade dos brasileiros de lembrar de alguma coisa é algo digno de risadas? Esse seu preconceito tá ficando embaraçoso, já.
Btw, e o resto do meu parágrafo? Bateu um vento?
Shazan disse:
Os voice-overs não foram redundantes. Deram diversas informações novas e/ou CONCLUSIVAS pro espectador.
Incorreto. Ver: acima; posts anteriores; o filme.
Shazan disse:
Lulz, eu não assisti, não tenho como concordar.
Como se assiste um livro? Eu estou assistindo os livros aqui na minha estante, mas eles não estão fazendo nada.